The 100 6x03 – The Children of Gabriel
“Don’t
worry. Hell is big enough for both of us”
CLARKE TENTA
CONVENCER OS LÍDERES DE “SANCTUM” A DEIXÁ-LOS FICAR NA LUA. Depois de
conhecermos Sanctum, a lua que serve como último
santuário conhecido da raça humana, precisávamos conhecer as pessoas que habitam esse lugar.
Passado o perigo por causa do eclipse solar, a vida volta a fluir sobre a lua,
e é sempre MUITO INTERESSANTE perceber o quanto temos novas possibilidades deixando a Terra para trás e nos aventurando
por um novo mundo. Rostos novos em
cenários completamente distintos, com toda uma nova Mitologia. Murphy, por
exemplo, foi envenenado e morre, mas, aparentemente, a morte não é o fim – “He’s already dead. Fortunately, for him,
death’s not the end…” Então, um cara chamado Cillian usa uma cobra medonha para sugar o veneno do corpo de
Murphy e, mesmo estando morto, ele
retorna à vida.
Essa cena,
por si só, demonstra as infinitas possibilidades de Sanctum.
Temos tanto a
explorar e a descobrir!
Depois de
Murphy ser salvo, Russell Lightbourne, um dos Líderes do lugar, manda que eles
sejam presos e, enquanto presos, Clarke e os demais pensam nos seus planos de
ações – agora, eles estão invadindo a casa de outras pessoas, e eles não querem
se apresentar como os inimigos, pela primeira vez. Afinal de contas, eles
precisam do conhecimento dos nativos para aprender a sobreviver naquela lua. Naturalmente, de ambos os lados, temos
algumas pessoas mais abertas à comunhão do que outras, mas a relação ainda deve
apresentar conflitos. Além disso, existe
muita coisa não dita a ser explorada nesse novo universo. Como isso de
Murphy morrer e voltar à vida. Ele SABE que chegou ao morrer, quando acorda de
sobressalto, e ele diz que viu algo… algo que lhe fez pensar que ele vai para o Inferno. Agora, Murphy
está atordoado, cético, bebendo.
Aos poucos,
começamos a entender como as coisas funcionam em Sanctum. O Poder, por exemplo,
vem de uma Linhagem Real, das quatro famílias que originalmente colonizaram a
lua – e eles são chamados de “The Primes”. O mais poderoso de todos, até onde
pudemos observar, é Russell Lightbourne, que quer saber quem é a/o Líder do novo grupo, para que possa ter uma reunião com
essa pessoa e decidir se eles vão poder ficar em Sanctum ou não. Por algum
motivo, Russell gosta de Clarke, e é
importante que ele mantenha essa opinião, para que eles possam ficar, mas ele
ainda não tomou essa decisão. Mesmo assim, ele apresenta um pouco do lugar a
Clarke, como o seu cachorro de estimação, e o lugar cheio de cores e paz que
está ao seu redor. Tudo é muito bonito, aparentemente pacífico, mas tanta
“utopia” nos faz ficar com um pé atrás.
Há algo
suspeito nisso tudo.
E o episódio
lentamente começa a explorar esse outro
lado.
Naquela
noite, Clarke coloca um vestido emprestado de Delilah, a nova crush de Jordan, e se prepara para o
jantar com Russell e sua esposa, Simone, e Abby lhe dá alguns conselhos para o
encontro. Clarke está tensa enquanto adentra o Palácio ornamentado, e o jantar
é um verdadeiro banquete, com uma abundância de comidas diferentes e deliciosas
que Clarke nunca viu na vida. Mas ela
não está ali para comer – ela está tensa
demais, e sente o tom constante de acusação
na voz de Simone. Mesmo assim, eu gosto de como educadamente Clarke se
posiciona, e quando ela diz que “estão ali para melhorarem”, Simone tenta
acusá-la de ter destruído o planeta do qual vieram, e ela responde astuta,
debochada e, de algum modo, educadamente: “Actually,
I was born in space. But I get your point”. E adoro quando ela diz que é verdade
que seus ancestrais destruíram a Terra, mas
eles também são os ancestrais do povo de Sanctum.
E tá errada?
O problema é
que os Lightbournes parecem já ter tomado uma decisão mesmo antes do tal jantar. Quando Simone pergunta “How many people have you killed, Clarke? Or should I call you Wanheda?”,
percebemos que não há muito para onde fugir. Jordan, em toda sua inocência de
alguém que nunca conviveu com alguém além de seus pais e nunca saiu de dentro
da nave onde nasceu, acabou falando demais para Delilah, e agora os
Lightbournes julgam os visitantes com
base nessas histórias, e não acham que eles possam mudar, ainda que estejam
dispostos, porque a “violência é contagiosa”. Por isso, Russell explica que não
vão permitir que eles arruínem ou destruam o
último santuário da raça humana no universo, então pede que eles se
retirem. Parece não haver mais esperanças para esses humanos da Arca nessa lua
em particular…
Enquanto
isso, acompanhamos um pouco de Madi onde ela foi deixada no último episódio, já
em Sanctum, mas na nave que os levou até ali. Essa sequência é EXTREMAMENTE
IMPORTANTE porque apresenta um outro
grupo de moradores de Sanctum, quando eles atacam Madi, sua treinadora e
Diyosa, imobilizando-as enquanto gritam “Death
to Primes! Death to Primes!” Eles parecem selvagens, moradores do Pântano,
mais ou menos como os Grounders em temporadas passadas, mas talvez eles sejam
mais “resistência” que “selvageria”. Isso tudo me leva a pensar no que os
Primes e aquela “sociedade perfeita” escondem, além de me remeter às últimas
falas do episódio anterior, quando as crianças apareceram após o eclipse,
perguntando a Clarke se “ela estava ali para levá-los para casa”. Provavelmente, aquelas crianças não nasceram
dentro da redoma.
Elas foram sequestradas dos “Outros”.
De todo modo,
Octavia é quem age de forma mais perversa e nojenta, e eu aprendi a DETESTAR a
personagem de um modo que eu apenas desejo que ela seja morta de uma vez…
quando ela ataca os “Outros” (vai existir outro nome oficial, certamente, mas
enquanto ele não vem, vou chamá-los assim), percebemos que ela só está fazendo
isso pelo prazer de matar, pelo
desejo por sangue. Ela não precisava ter atacado, não precisava ter matado
ninguém, e tanto Diyosa quanto Bellamy a advertem disso. A verdade é que Octavia está doente, e é muito difícil pensar que
talvez ela ainda tenha esperanças de cura. ADOREI quando o Bellamy a deixou
para fora da nave, dizendo que “era para o bem de todos”. Ela mereceu aquele “You’re on your own”, e Bellamy pegou um
pouco pesado no “Octavia… my sister died
a long time ago”, mas ela também merecia.
Toma,
Octavia!
Enquanto
isso, Delilah e Jordan se beijam, o que é o
primeiro beijo do garoto, e ela estava disposta a ir além, inclusive, mas então ela é atacada por um infiltrado,
alguém que ataca a ambos com dardos envenenados e grita “Death to Primes”, exatamente como aqueles do lado de fora da
redoma de proteção. O cara foge levando Delilah com ele, para evitar a sua
nomeação como Priya the Seventh no dia seguinte, e Jordan é quem aponta a
direção para onde ele fugiu, permitindo que um grupo vá atrás dela, um grupo
que inclui Clarke e Russell. Quando eles conseguem pegar Delilah de volta,
Clarke é quem faz grande parte do trabalho, e acaba tendo sua mão cortada, revelando o seu sangue escuro. Então,
tanto Russell quanto o sequestrador ficam impressionados… afinal de contas, Russel Lightbourne também tem o sangue escuro como o
dela.
E ISSO MUDA TUDO NOVAMENTE!
Quando
Russell mostra a Clarke que também tem sangue escuro, ele o chama de “sangue
real”, e então ele anuncia as mudanças, depois de termos um reencontro
emocionante entre Madi e Clarke, e um momento fofo em que Bellamy pede
desculpas a Murphy por ter tentado matá-lo, e Murphy diz que “não foi sua
culpa”. Ali, Russell Lightbourne anuncia que Sanctum é um santuário para seres
humanos e, depois de vê-la salvar Delilah, ele decidiu que Clarke e os demais
MERECEM UMA CHANCE. “Welcome to Sanctum”.
Agora, eles deverão respeitar as tradições do lugar e aprender a sobreviver na
lua, mas eles eventualmente descobrem que Diyosa não poderá ficar… segundo os Primes, o seu rosto está nos seus
livros de História, ao lado de pessoas como Hitler e Bin Laden. Os demais podem ficar, ela não. Se alguém
quiser se juntar a ela, fiquem à vontade.
Wow.
Vamos ter que
defender Diyosa?
Já não a
odeio mais, mas não sei se me daria ao trabalho…
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