The 100 6x04 – The Face Behind the Glass
“Repent.
Renew. Rejoice. Rebirth”
Chegou o
NAMING DAY, quando Delilah se transformará em “Priya VII”, e conhecemos um
pouco mais das peculiaridades de Sanctum, que continuam sendo ao mesmo tempo
empolgantes e apavorantes. Eu gosto muito do clima de novidade, das
possibilidades que um novo “planeta” dá à série, mas eu já comentei, em mais de
uma ocasião, que o excesso de cor e “alegria” em Sanctum parece totalmente suspeito – ainda mais em se tratando de “The 100”, onde os personagens nunca
tiveram um tempo prolongado de paz.
Nesse episódio, tudo se intensifica, durante a GRANDE CELEBRAÇÃO tradicional do
lugar, uma festa com direito a muita comida, bebida, música e dança… poderia
ser um momento bonito, se não
soubéssemos de todas as coisas terríveis
que estão acontecendo nos bastidores, e que comprometem Clarke seriamente.
Clarke teve
um episódio importante para ela mesma – seguindo o clima da celebração, ela
tenta fazer o que se sugere, como começar
a corrigir erros do passado, pedindo desculpas. Ela conversa com Raven, que
não a recebe lá muito bem, ainda mais depois da morte de Shaw, e com Bellamy, no
que é um dos meus momentos favoritos
do episódio, porque ele a perdoa, a abraça, e eles compartilham um momento
especial. Enquanto isso, Delilah curte seus últimos momentos como Delilah ao
lado de Jordan, e tudo parece muito bonito, até que Delilah seja levada para
dentro do Palácio e corre para beijar Jordan, lhe fazendo um pedido: “Don’t let me be the face behind the glass”.
Jordan fica confuso, não sabe o que isso significa, e quando “Delilah” sai de
dentro do Palácio como “Priya VII”, depois da liberação das lanternas, ela está diferente.
Não parece mais Delilah, nem parece
reconhecer Jordan.
Enquanto
vemos Priya VII abraçar Ryker e o chamar de “seu beautiful boy”, Clarke está um pouco por fora de todas as
celebrações, porque está tendo uma noite
especial com Cillian. Sentimos as faíscas entre eles ao longo de todo o episódio, e eles se envolvem de maneira intensa
já de início – e eu tenho que dizer uma coisa: COMO O CILLIAN É GOSTOSO, MINHA
NOSSA! Mas Cillian faz comentários estranhos (“Let's just say that not everyone in Sanctum believes in the divinity
of the Primes”), e, depois de terem transado e Clarke querer voltar para a
grande celebração acontecendo lá fora, ela descobre algo suspeito: uma folha
com o rosto dela e dos demais visitantes
desenhados, e o dela tem um círculo, que a identifica como Nightblood. Por
algum motivo, ele está identificando os Nightbloods entre os visitantes que
Sanctum recebeu.
Mas é tudo
bastante confuso… imediatamente, Cillian passa a parecer suspeito demais, e Clarke até tenta “escapar”, mas ele a impede, a
acertando com um paralisante que a deixa imóvel, embora ela ainda veja e escute
tudo ao seu redor – Cillian fala sobre levá-la aos “Filhos de Gabriel”, aqueles
que gritam “DEATH TO PRIMES!”, e embora ele não tenha agido da maneira mais confiável possível, tampouco se pode
confiar em Russell e nos demais Primes, então talvez Cillian não seja o vilão
nem nada. Depois de atirar em Clarke e enquanto se prepara para deixar a cidade
e se reunir aos Filhos de Gabriel, Cillian observa as lanternas liberadas do
lado de fora atingir a redoma de proteção lá em cima, onde explodem quase como fogos de artifício, e ele se pergunta
quantas daquelas lanternas carregam, entre os pecados que as pessoas
escreveram, “assassinato”.
Então, guardas
dos Primes invadem o quarto de Clarke e Cillian, e tudo é excessivamente TENSO
enquanto Clarke continua imóvel, mas assistindo a tudo – para não ser capturado
e obrigado a dizer algo, Cillian acaba se
matando ali mesmo, anunciando “morte aos Primes”, e então temos a
confirmação de que Cillian não era mesmo o vilão, mas os Primes, quando Clarke
é levada a Russel Lightbourne, que tem um
plano macabro para ela, uma vez que ELA TEM O “SANGUE REAL”. Então, Russell
e Simone decidem usar Clarke como a HOSPEDEIRA (!) de sua filha, Josephine, uma
vez que ela tem o sangue que suportaria o chip… uma história que é a sequência direta de algo que já aconteceu no
passado de “The 100” e achamos que tinha ficado para trás. É assustador
pensar na morte de Clarke e em outra mulher andando
por aí com o seu corpo.
Mas, de modo
macabro, é o que acontece.
Russell se
despede de Clarke com um beijo traiçoeiro, e então implanta a própria filha em seu corpo, e quando Josephine acorda
GRITANDO no corpo de Clarke, o nosso desespero se intensifica, mas ao mesmo
tempo eu estou curioso para saber no
que isso vai virar… todos saberão que não é mais a Clarke, ou Josephine tentará
se passar por ela? De todo modo, Eliza Taylor ARRASOU NA ATUAÇÃO, porque ela
mudou totalmente sua forma, embora ainda fosse a aparência de Clarke e o
figurino de Clarke – mas a maneira como Josephine se olha no espelho, sua
expressão e sua postura, tudo é diferente
do que estamos habituados a ver em Clarke. Não
podemos enxergá-la mais. A única coisa que eu espero, sinceramente, é que,
assim como em “A Hospedeira”, Clarke
ainda esteja viva de alguma maneira
dentro de seu corpo, e possa retomá-lo.
Não estou
pronto para me despedir de Clarke!
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