Marimar – Bella Aldama é Marimar!
“No voy a llorar más. Quién tienes que llorar son los
otros”
Difícil manter em segredo uma identidade quando
você está andando, com o mesmo rosto de antes, no meio das pessoas que quer
enganar para, futuramente, se vingar.
Acontece que Bella Aldama é uma mulher elegante e que fala bem, diferente da
humilde e “selvagem” Marimar que os Santibañez conheceram em San Martín de la
Costa, e Bella pode sempre refutar qualquer possibilidade de ser a “garota mugrosa da praia” quando o fato é
mencionado. Mas Sérgio Santibañez está continuamente ATORMENTADO pela sua
presença, pela sua semelhança, e se antes ele tinha uma desconfiança sobre
Bella ser Marimar, aos poucos ele vai se dando conta de que ela PRECISA ser a
moça ingênua com quem se casou… gosto das cenas de Sérgio com Bella antes que
sua identidade seja confirmada como “Marimar”, gosto do jogo de dissimulação,
de tudo…
Quase uma Paola Bracho!
Bella Aldama faz questão de que os seus destinos
sejam o mais próximo possíveis, para atormentá-lo continuamente. Bella sabe a
carta que Sérgio a mandou quando ela estava na prisão de cor, e jura vingança, olho por olho, dente por dente. Se
vingará daquele que caçoou dela e que a abandonou… ela joga, dissimula, brinca
com seus sentimentos… humilha-o dizendo que Rodolfo lhe importa mais que ele, e
faz com que ele se apaixone: “Quero que
se apaixone por mim feito um louco, Sérgio Santibañez”, ela pensa. Ela até
o beija, com certa frieza que mais tarde será como os beijos de Soraya Montenegro
em Nandinho. Ou seja, Thalía interpretando Marimar, agora Bella Aldama,
tornou-se a própria vilã, E EU AMO ISSO! E Bella consegue que Sérgio, TAPADO,
se apaixone por ela facilmente, e ainda pergunta se “Está apaixonado porque sou parecida com Marimar… será que seria ela
que ainda ama?”
Ela deu a chance de redenção.
Ele não pegou a isca.
Assim, Marimar consegue continuar com seu jogo,
enquanto Sérgio planeja casar-se com Natalia, uma mulher perigosa e ciumenta
que chama Bella de “perversa” (embora ela o seja mesmo!), enquanto Bella, por
sua vez, planeja casar-se com o governador para ter o poder e a influência que
deseja no Valle Encantado. Assim nasce Bella versus Natalia. Natalia é FILHA do governador, então não quer que
Bella se case com o pai, ao mesmo tempo em que ainda tem ciúmes de Sérgio – é
uma equação complicada! Mas eu ADORO como Bella/Marimar não deixa mais que
ninguém venha para cima dela, e quando Natalia vai até a sua casa para ameaçar,
para chamar sua filha de bastarda, Bella não se contém e dá DOIS TAPAS na cara
de Natalia… e são deliciosos. No
entanto, Natalia sai prometendo fazer-lhe pagar.
Pagar com sangue.
A mentalidade de Bella é clara: ela decide que não vai chorar mais, quem tem
que chorar são os outros, e que terá Sérgio aos seus pés, para poder fazer o
que quiser, poder destruí-lo como ele a destruiu. Assim, ela liga para
Sérgio provocante, marca um encontro no clube em uma noite, e eu gosto da nova
faceta dela, maldosa contra um Sérgio bobinho. Ela está ali para provocá-lo,
para dizer que vai se casar com Fernando, o governador, e ele cai que nem um
patinho… fica nervoso, diz que ela tem
que se casar com ele, mas ela não recua. E seu rosto expressa satisfação,
quase escárnio. Então seu jogo muda: ela também se diz apaixonada por Sérgio,
mas diz que precisa fazer isso, independente de felicidade, porque o futuro é
mais importante que o coração: ela tem
uma filha para criar. Ela consegue que ele prometa cuidar de sua filha,
mimá-la, dar-lhe seu sobrenome…
Mas no fundo, o que Bella/Marimar pensa é:
“Lo amo, Dios mío. ¡Lo amo
locamente! Como cuando lo conocí”
Essa é a expressão da tristeza de Marimar,
escondida no fundo de seu peito, sobrepujada pelo desejo irreparável por
vingança! Sérgio, casando-se com Natalia por puro interesse, se dá conta de que
Bella é MESMO Marimar por causa de uma ligação de “Bella” que dizia que ele não
podia se casar porque já é casado… eu amo a CONFUSÃO dele chegando às
conclusões, o quanto é desconcertante saber que aquela mulher dura e vingativa
é mesmo a sua esposa, outrora nova e ingênua – e então ele se dá conta de que a
filha dela também é sua filha, e isso mexe com ele, de alguma maneira. Daí tudo faz sentido para ele, ele diz que
Bella fala como Marimar, olha como Marimar, é agressiva como ela, PENSA como
ela… então ele fica obcecado com isso! “Bella Aldama e Marimar Pérez son
una única persona. ¡Y lo voy a comprobar!”
Convencido dessa conclusão, Sérgio vai até Bella
Aldama, firme, e a chama de Marimar – fala como chegou a essa conclusão, mas
Bella mantém a sua fachada, negando tudo. Ele fala das evidências, enquanto ela
desmente, ainda se chama de Bella, e ainda consegue jogar dizendo que Renato, o
pai dele, fala demais quando está bêbado, e disse algumas coisas a Brenda que a
fizeram saber de coisas que, supostamente, apenas Marimar devia saber… muito
astuta, embora esteja mais difícil de manter o “disfarce”. Sérgio está confuso,
o jogo de Bella é doentio, de sedução e poder, e eu me apaixono cada vez mais
por sua esperteza e por sua determinação… amo como ela o provoca… é excelente,
porque expressa uma certa crueldade que as demais Marias da Trilogia não
apresentam. Até sua risada, em alguns
momentos, são como de vilãs de novela…
Como não amar essa dualidade toda?!
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Luz
Eu me lembro bem da Natalia: uma garota mimada, chata e insuportável! O jogo de Marimar é perfeito, e eu adoro como ela consegue deixar Sergio confuso. Ela é maravilhosa! Adoro como ela tem resposta para tudo, e em como nessa fase da novela ela realmente é dissimulada como Paola e fria como a Soraya. Uma vilã. É bom ter uma Maria assim, cheia de perversidade e até crueldade em alguns momentos. Isso a diferencia das demais Marias, e a torna uma protagonista muito próxima do ser humano real, ou seja, suscetível a sentimentos e vontades que qualquer um de nós poderíamos sentir se tivéssemos sofrido como ela.
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