Power Rangers in Space (Parte Final)
O começo do fim.
A trama de “Power Rangers in Space” ainda se lembra
de que Zordon está desaparecido e os Rangers gostariam de encontrá-lo – em uma
ronda em busca do mentor, Andros acaba esbarrando em um filhote (?) de
alienígena assustado em um planeta distante, e o salva quando o vê escondido em
uma árvore, fugindo de um monstro, em “Andros
and the Stowaway”, exibido no dia 11 de Novembro de 1998. Ele é fofinho e
querido, mas a semelhança com o monstro da semana nos deixa com um pé atrás. No fim, no entanto, ele é mesmo uma
criaturinha querida que “invade” a nave atrás de Andros, e acaba se tornando o
mascote da equipe por um período curto… eles o nomeiam Seymour. Muito
rapidamente, depois de ter uma espécie de indigestão, Seymour cresce
absurdamente, e é grandão o suficiente para abraçar o Andros e falar com ele no
dia seguinte…
O episódio é
bem simples, mas divertido e fofo – mas não posso deixar de pensar em qual é a
história original em “Denji Sentai
Megaranger”, porque a semelhança entre o Seymour e o monstro que os ataca não é pouca. De todo modo, Seymour é uma
gracinha e se sente culpado quando o monstro da semana ataca seus amigos (“Jakarak hurt my friends! It’s my fault!”),
e a relação dele com Andros, embora desenvolvida rapidamente em 20 minutos,
acaba sendo fofinha… como naquele momento em que Seymour divide uma bolacha com
ele, uma bolacha que o próprio Andros tinha trazido para Seymour. Andros
promete que “não vai deixar nada de ruim acontecer com ele”, e ele e os amigos
estão mesmo tentando… até que não
consigam mais e Jakarak transforme os pés de Andros em pedra e consiga pegar
Seymour e “absorvê-lo”.
“Andros… save yourself!”
Por fim, os
Rangers se recusam a deixar Seymour para trás, e com a força das palavras de
Andros, ele consegue se separar de Jakarak, livrando-se de seu domínio e, para
defender Andros, ele acaba levando um golpe de Jakarak que, por um minuto, eu
achei que o mataria. Felizmente, no
entanto, Seymour está bem, e Jakarak é destruído pelos Power Rangers como
qualquer outro monstro da semana… assim, os Power Rangers podem levar seu amigo
de volta para casa, e a despedida é toda fofinha, com direito até a um abraço
de Seymour e Andros, e um momento muito especial. No fim, no entanto, Seymour não vê a hora de dizer tchau aos Power
Rangers, porque acabou de descobrir, em seu planeta-natal, uma garota de
sua espécie e está absolutamente encantado por ela… como os Rangers comentam
antes de ir embora: parece que ele
conseguiu uma namorada.
Depois, “Power Rangers in Space” começa a
caminhar para sua RETA FINAL, e então tudo começa a ficar mais sério. Em “The Impenetrable Web”, do dia 14 de
Novembro de 1998, os Rangers descem da Astroship ao Planeta Forza, em uma
armadilha enquanto Astronema joga uma “rede impenetrável” ao redor da nave,
isolando Alpha e D.E.C.A. para enfrentar a invasão de Ecliptor, enquanto os
Power Rangers precisam enfrentar Darkonda e uma quantidade grande de quantrons
em solo. Quando Darkonda está muito perto
de vencer a batalha, Zhane aparece ao resgate, com um mini carrinho novo, THE
GALACTIC ROVER, enquanto Alpha e D.E.C.A. fazem o possível para proteger a
nave, em uma sequência de cenas que é quase divertida, bem ao estilo “Esqueceram de Mim”. Por fim, quem
consegue tirar a “rede impenetrável” ao redor da nave é o Andros, com sua nova
forma Battlizer.
A grande
missão do episódio é garantir a segurança do Mega Voyager quando Ecliptor tenta
tomar conta dele, e é uma nova versão do Ecliptor, vermelha dessa vez, e parece mais poderoso, embora eu acredite
que menos impactante. A batalha é intensa, Zhane luta contra o Red
Ecliptor, depois os megazords, e essa batalha custa aos Rangers o Delta
Megazord. Quando o poder “extra” de Ecliptor chega ao fim e ele retorna ao
tamanho e cor original, os Rangers aproveitam para atacá-lo, e eles quase vencem mesmo Ecliptor – mas ele continua
vivo, porque se trata de um dos vilões principais da temporada e, por isso, ele
não pode ser destruído com tamanha facilidade. Assim, os Rangers perderam o
Delta Megazord, e o Mega Voyager está com alguns problemas, que eles acreditam
que possa ser consertado… se eles tiverem
tempo para isso.
Porque o
episódio seguinte, “A Line in the Sand”,
exibido no dia 18 de Novembro de 1998, traz Andros e Ashley em um dos poucos
momentos em que eles podem curtir um ao outro como NAMORADOS. Eles estão em um
encontro e, ao sair do cinema, caminham pela rua, até brincam de amarelinha com
umas crianças, mas não conseguem deixar de lado a sensação de que estão sendo seguidos – E EU ADORO O
CLIMA DE SUSPENSE QUE TOMA CONTA DO EPISÓDIO! Eles são, por fim, atacados por
um carro (!) que, quando desaparece, deixa marcas de fogo no chão, ao melhor
estilo “De Volta Para o Futuro”.
Depois do ataque a Ashley e Andros, Carlos é o próximo atacado, quando está
jogando futebol e se separa dos amigos para buscar
a boca. Ele, ao contrário dos amigos, não consegue escapar do carro macabro
e acaba em um outro lugar.
Não se sabe
se é um outro planeta, outro lugar na Terra ou mesmo uma realidade alternativa
– mas Carlos (e ele está LINDO nesse episódio!) está em lugar isolado, sem vida
e quente. Depois de Carlos, o carro ataca T.J. e Cassie, que chegam a morfar e
tentam “enfrentar” o carro, mas sem muito sucesso. Adorei a sequência do
Planador Galáctico de Cassie, quando ela o usa para salvar o T.J., mas depois
ele não decola, eles pulam para fora dele e o Planador é COMPLETAMENTE
DESTRUÍDO PELO CARRO. Também um pouco como o DeLorean sendo destruído pelo trem
em “De Volta Para o Futuro III”,
aquela cena que sempre parte o meu coração. Eventualmente, tanto Cassie como
T.J. são capturados também pelo carro e acabam no mesmo lugar de Carlos, que já
deve estar lá há algum tempinho, tendo em vista o quanto já está suado.
Depois de
conseguir três Rangers, o carro volta por Andros e Ashley, e temos até uma
perseguição de carro muito bem filmada, que me fez pensar um pouco na temporada
“Turbo”. Andros usa o Battlizer, mas
nem isso é suficiente contra o carro, e os dois acabam se juntando aos amigos
no deserto… uma vez que os CINCO estejam lá, o carro aparece novamente correndo
em sua direção, dessa vez para destruí-los, e é a primeira vez que os cinco juntos lutam contra o que Astronema chama
de “Tankenstein”. Mas quem aparece ao resgate com o seu mini carrinho que eu
ainda não consigo levar a sério é o Zhane, e eu me pergunto: ONDE ELES ESTÃO?!
É sério, porque eu gostaria muito de entender
como é que o Zhane chegou àquele lugar se ele não foi mandado para lá pelo
Tankenstein como todos os outros Rangers… mas
tudo bem, relevemos.
Quando o
Tankenstein é destruído, Astronema o torna gigante, no estilo “Transformers”, porque o que antes era
um carro agora se torna um robô gigante, e essa é a sua forma “monstro”, que
pode falar e provocar os Rangers, além de lutar de verdade. A luta é
interessante, e seu ápice acontece quando o Megazord voa com o Tankenstein e
explode com ele no ar. QUE CENA INTRODUTÓRIA DE FINAL DE TEMPORADA! O clima de
final de temporada é bem claro. Após
a explosão, os Rangers despertam sem o uniforme de Power Rangers, sujos e
machucados no meio das chamas e dos destroços que sobraram do Mega Voyager.
Agora, os Power Rangers estão em uma situação complicadíssima sem dois de seus Megazords,
e talvez eles não tenham chances contra o próximo ataque de Astronema, que
também tem consciência de sua vulnerabilidade.
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