3% 3x03 – Remédio
Rafael <3
CARAMBA, UM
DOS EPISÓDIOS MAIS TENSOS DE “3%”, E EU ESTOU MUITO BRAVO COM UMAS PESSOAS.
Principalmente a Elisa, porque ela é uma chata e uma hipócrita do c*ralho – e
eu não gosto que mexam com o Rafael/Thiago, que há muito tempo é meu personagem favorito em “3%” –, mas
também com a Glória e o Marco, e as cenas deles estão me dando asco. Acompanhamos as próximas provas da
“Seleção”, e uma delas é incrivelmente tensa e elimina 1/3 das pessoas da
Concha, em uma trama inteligente que eles
deviam ter sacado… porque eu saquei, desde o começo! Agora, os grupos estão
se dividindo, não sei o que isso significa para o futuro da série, e eu estou
louco para saber o que Rafael vai fazer agora, sem o irmão, e o que a Joana vai
fazer fora dali… porque eu continuo
achando que ela tem mesmo que ACABAR COM ISSO TUDO.
E pronto.
O episódio é parcialmente focado em RAFAEL (eu não
posso chamá-lo de “Thiago”, desculpem), e toda vez que isso acontece, eu amo…
voltamos um ano no tempo, para
quando ele ainda tinha a barba mais curta e consequentemente era mais gato,
quando as coisas deram errado para ele e para Elisa no Maralto. O verdadeiro
Rafael foi denunciá-lo, e ele buscou Elisa em uma imensa confusão para fugir
dali antes que tudo explodisse para o lado deles… agora, Elisa e Rafael já não
tem mais acesso a nada do Maralto, e eles precisam escapar para não serem
presos, e eu gostei muito do Rafael todo líder, todo poderoso, e aquela cena
dos dois correndo para o lado de fora… mas Elisa é ingrata, dizendo que “não sabe por que fugiu com ele”, dizendo que
agora nem vai poder se explicar nem nada… mas
o que me incomoda nela é a hipocrisia que fica clara ao longo do episódio.
Enquanto
Michele está no hospital, por causa dos acontecimentos do episódio passado, uma
confusão se instala na Concha enquanto se pergunta se a Seleção continua ou
não. Glória e Marco defendem o seguimento desse sistema injusto como dois
alienados quaisquer, enquanto outros defendem que eles precisam de um tempo: a morte de Otávio mexeu com
todos, Michele está no hospital, e talvez eles devam esperar. Mas Michele manda
Elisa liderar a próxima prova, feita em duplas… Rafael e Arthur, que está
escondendo sua fraqueza do irmão, precisam apontar, em uma sala qualquer, para onde fica o norte, e eu gostei
muito do desenvolvimento… parecia uma prova extremamente complicada, sobre conhecer a Concha muito bem, e Rafael
estava se saindo muito bem, mas de forma lenta, e então Arthur resolve tudo
rapidamente escolhendo a parede quente.
Inteligente,
e pensou rápido!
Assim, o
episódio também trouxe bastante da relação de Rafael e Arthur, e eu devo dizer:
O RAFAEL É UM IRMÃOZÃO! Por mais ingrato
que o Arthur eventualmente seja. Depois da prova, Rafael está feliz e
orgulhoso do irmão, e voltamos novamente ao passado, quando “Rafael” retorna
para casa pedindo água e comida, reencontrando Arthur e o outro Rafael, de quem roubou o registro para fazer o Processo, e
a mãe o acusa de ter “desgraçado” a vida de todo mundo, fazendo os irmãos quase
se matarem tentando arrancar um o registro do outro… o Rafael verdadeiro me irrita, apesar de que sei que
“Thiago” errou ao roubar o registro, e então ele resolve ir embora, percebendo
que não tem razão alguma em voltar para casa… e Arthur decide ir com ele: “Thiago, é sério. Não dá mais pra morar com
a mãe”. E é assim que os dois se juntam.
Quando Arthur
desaparece no presente, depois da prova da Seleção, Rafael o encontra passando mal, com febre e percebe que tem algo errado com o seu braço quando
ele tenta puxá-lo e levá-lo para a enfermaria… e então entendemos o que está acontecendo com Arthur: ele
tirou o registro, como a primeira prova da Seleção exigia, mas o colocou no
braço, para mantê-lo ativo, porque “sonha em ir para o Maralto”, e agora ele
está infeccionando. Arthur implora para que Rafael não conte para ninguém, mas
quando o irmão tenta roubar remédios para ajudá-lo, Elisa o flagra e ele
precisa contar a verdade… e eu não fiquei bravo com ele nem nada, embora
confiar na Elisa seja problemático, mas ele o fez porque QUERIA SALVAR A VIDA
DO IRMÃO. E isso realmente o salva, mas depois da cena agonizante em que o registro é retirado, descobrimos que ele está
desligado.
Não tem como
Arthur ir para o Maralto.
Nunca.
Rafael,
então, pede a Elisa que ela não conte nada para ninguém quando ela fala que tem
que contar a verdade para a Michele, e o Rafael É UM FOFO defendendo o irmão,
que é só uma criança e nunca fez nada de errado… e a Elisa se faz de certinha e
fala de “dizer a verdade”, mas ela mesma liga para o André para tentar negociar
um retorno para o Maralto: E ISSO É ALTA TRAIÇÃO! Eventualmente, ela denuncia o
Arthur, porque “é o certo”, mas então que se autodenunciasse! Na verdade, ela perdeu a vida boa e não quer
deixar que ninguém mais a tenha – ela é nojenta. Na verdade, toda a ideia
do Maralto é nojenta, e Marcela e André estão esperando a destruição completa
da Concha, mas querem que isso pareça natural
para o Conselho, para que não se voltem contra eles… mas eles ainda devem fazer
alguma coisa, e eu temo.
Anyway…
A próxima
prova da Seleção separa Rafael e Arthur. Eles são colocados em trios. De um
lado, Arthur, Joana e Glória. De outro, Rafael, Natália e Marco. A ideia é
simples: eles têm três minutos para definir um critério para eliminar alguém da
sala ao lado. Eles devem tomar uma decisão com cuidado, pois serão responsáveis por uma eliminação, e eles
precisam escolher algo que não pode mais
ser tolerado na Concha a essa altura. Essa é UMA DAS PROVAS MAIS TENSAS da
Seleção, certamente. Existe muita acusação, muito dedo apontado, e as brigas dentro
dos grupos se tornam cada vez mais intensas… Rafael quer tirar a Glória,
“porque não confia nela”, e o Marco asquerosamente a defende; enquanto isso,
Glória quer tirar o Rafael, e Joana surpreende dizendo que o Rafael é, sim,
ruim, mas ele nunca será tão ruim quanto o Marco, que quis matá-la no Processo.
E NOJO da
Glória defendendo o Marco.
Na verdade,
toda a sequência da prova fez com que eu PEGASSE NOJO de vários personagens. Se
salvaram, para mim, o Rafael (como sempre!), a Joana e o Arthur… Joana joga
bem, diz que Marco é um assassino, e esse é um bom critério de eliminação. Natália e Marco são nojentos tentando tirar
o Arthur porque “ele é o mais novo”, e não existe um pingo de justiça e
imparcialidade nos critérios escolhidos. De um lado, eles decidem eliminar “por
ser assassino” (o que faz muito sentido), e de outro “por ser o mais novo” (o
que é um absurdo), mas é claro que a prova não
se resumia a isso. E embora eu não goste da ideia de Seleção e tal, eu
estava vibrando nesse momento, gritando: “VAI, MICHELE, ACABA COM ELES!” E ela
o faz: “Nós todos temos um lado obscuro,
mas a gente só vê isso refletido nos outros. Vocês não escolheram um critério
pra sala ao lado. Vocês escolheram um critério pra vocês mesmos”.
Assim, no
primeiro grupo Joana é eliminada. Do outro, Natália. Infelizmente, tanto Glória
quanto Marco se salvam, e foi PERTURBADOR vê-los se abraçarem e celebrar… não
vejo a hora de vê-los destruídos. Com
o resultado da prova, que salva tanto Rafael quanto Arthur, a fofoqueira da
Elisa resolve contar a verdade de Arthur a Michele (mas não dela própria, que
conveniente!), e então Michele acaba tendo que eliminar o Arthur também… fiquei com dó, inicialmente, mas no fim
fiquei com mais dó do Rafael. Acontece que ele é um irmãozão, e ele corre
atrás do irmão, dizendo que eles podem conversar
com a Michele e reverter essa decisão e, se não, ele irá com ele, cuidará dele,
e Arthur é ingrato e pega pesado dizendo que tudo é culpa de Rafael, que ele não presta e que a mãe tinha razão
sobre ele… mas ele não percebe mesmo que Rafael fez tudo o que fez pra salvar a
sua vida.
E estava disposto a abrir mão de tudo para
continuar ao seu lado.
Coitado do
Rafael, sério!
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