3% 3x07 – Jardrone



O circo da Glória.
GENTE, CANCELA A GLÓRIA, NÃO DÁ MAIS NÃO! Nesse episódio, a Glória decide conduzir um “julgamento” para Michele, e é cada vez mais insuportável assisti-la, ouvir o seu discurso alienado e problemático, ouvi-la dizer que “acredita no Maralto” e uma série de outras idiotices de uma mente vazia… ao menos a Michele fez a leitura perfeita da situação ao explicar o porquê de ela “ter armado aquele circo todo”, e eu devo dizer que ela ARREBENTOU dizendo umas verdades para a Glória – a Glória ainda está no “poder” e se sentindo a dona da Concha, mas que ela ouviu umas coisas, ela ouviu. O episódio é intenso e revoltante, e ainda conta com Joana e Rafael em busca de quem está por trás da sabotagem do coletor da Concha a mando do Maralto e, de algum modo, chegamos a uma pessoa que, mesmo depois de tudo (!), eu não esperava.
E não vou julgá-lo até o próximo episódio. Até saber com certeza que foi ele.
Porque tenho minhas dúvidas.
A Glória está se achando… retornamos ao Processo 105 quando, depois de uma prova, ela foi chamada por Marcela para conversar, e então Marcela lhe pergunta qual sua relação com Fernando, e lhe mostra um vídeo em que Fernando é espancado nas ruas do Continente, por “estar recrutando pessoas para a Concha”, e Marcela diz a Glória que ela precisa tomar uma decisão, escolher um lado… Glória, então, resolve sair, abandonar todo o Processo, para cuidar de Fernando, e mesmo que Ariel tente impedi-la, ele não consegue: “Eu preciso salvar a vida do Fernando. Boa sorte no Maralto”. Mas isso só nos mostra o quanto a Glória é BURRA, porque ela ainda acredita no Maralto, ela deturpou tudo aquilo em que o Fernando acreditava, e acredita que está fazendo isso em nome dele… essa menina é uma louca, e eu a odiei mais que nunca nesse episódio!
Idólatra, alienada e tapada, ela leva Michele para um julgamento, sentindo-se uma ditadora – porque não é um julgamento de fato. É apenas um showzinho armado para alimentar o seu ego. Glória coloca Michele no meio de uma multidão sem cérebro enfurecida, em busca de carnificina, e então começa todo um discurso, e, sinceramente, foi difícil acompanhar… mal consigo ESCUTAR a sua voz. Ela mostra o vídeo de Michele conversando com Marcela, e defende que “o Maralto ia entregar tudo o que eles precisavam”, e eu só queria gritar: VOCÊ NÃO ENTENDE NADA MESMO, NÉ? CUIDADO COM A BURRA! Mas Michele diz isso com mais compostura que eu teria: “Entregar tudo o que a gente construiu para o Maralto vai contra todos os princípios da Concha”. Na verdade, é tão simples de entender, mas a Michele está no meio de uma multidão que se fechou para a razão, e por mais que se explique, por mais que se mostre, eles não vão enxergar.
Qualquer semelhança com a realidade brasileira é mera coincidência
Mas Michele sabe o que está fazendo, sabe com quem está falando. Quando Glória fala da injustiça da Seleção, e Michele admite suas “falhas”, e Glória diz que “falha” é um termo muito leve para o que ela fez com “ela”. Com “ela”, não com todo mundo. E Michele rebate: “Com você? É sobre isso que a gente tá falando aqui? Sobre você?” TOMA. Então, Glória chama Xavier para contar a “verdade” sobre a prova dos dois, e Xavier dá uma puxada para o seu lado, mas Michele não o deixa mentir: ela admite que eles terminaram de montar o quebra-cabeças juntos mesmo, e que ela teve que tomar uma decisão difícil, mas escolheu manter Xavier na Concha porque não suportou pensar que, por culpa dela, ele teria perdido tanto o Maralto quanto a Concha… ao dizer isso, então, Xavier se volta contra ela, por “tê-lo escolhido apenas por dó”.
Enfim.
Mas depois disso tudo vir à tona, eu ADOREI como a MICHELE RAINHA teve a última palavra – ou quase. Ela diz que cometeu, sim, vários erros, mas eliminar Glória da Seleção não foi um deles, porque aquele julgamento prova o tipo de pessoa que ela é: ela armou todo aquele circo só para fazê-la admitir na frente de todo mundo que a eliminou injustamente. Minhas anotações nesse momento, nas exatas palavras que estão aqui: “CARALHO, DESTRUIU!” Glória tenta ainda sair por cima, tenta enfiar o Fernando no meio da conversa, mas Michele não a deixa dizer atrocidades. Ela diz que, se o Fernando estivesse ali, ele jamais entregaria a Concha para o Maralto, porque, ao contrário de Glória, que idolatra o Maralto, ele sabia que era tudo uma ilusão e que o Maralto está “cagando” para cada um deles… cara, a Michele sabia muito bem o que dizer.
E a Glória, tapada, parecia eleitora do…
Bem.
No fim, Glória a julga culpada, mas Michele ainda tem uma última coisa a dizer. Ela diz que, graças a Glória, a morte de Fernando foi em vão (!), e pede que, caso ela ainda tenha algum respeito por sua memória, que tire a cadeira dele da Concha, porque aquilo está se tornando o oposto daquilo em que ele acreditava. WOW. Enquanto isso, Rafael e Joana se perguntam quem é o infiltrado, e a primeira suspeita cai sobre o Marco – para investigar e tentar conseguir uma prova, eles se dão conta que não é qualquer tesoura que cortaria a corda do coletor, então deve ter sido uma ferramenta específica tirada do depósito; então, eles avaliam registros, enquanto Elisa tenta conseguir o DNA de todos que tocaram a tal ferramenta, e Joana e Rafael fazem teorias… se não foi Marco, porque ele estava em tratamento na noite da sabotagem, então pode ter sido Glória…
Mas o nome dela não aparece na lista de pessoas que usaram a ferramenta.
Quando eles cogitam a hipótese de ela ter usado luvas ou qualquer coisa assim, Rafael percebe, no vídeo da câmera exterior de segurança, que havia a rabeca sendo tocada, e aparentemente só ela sabe tocá-la na Concha – Joana me representa no “Caralho, mas ninguém mais toca essa porra?” Então, eles percebem que podem estar pensando de forma errada, e tentam descobrir quem seria o infiltrado não porque parece um infiltrado, mas o que menos parece, o que passa despercebido, o que parece inofensivo… Xavier? Afinal de contas, o nome dele estava entre as pessoas que usaram a ferramenta. Quando Joana e Rafael o pegam para interrogatório, ele nega tudo, mas tudo é estranhamente conveniente, e eu ainda não acredito realmente que não tenha sido ele – durante o julgamento da Michele, ele assumiu umas expressões estranhas.
Para tentar provar sua inocência, ele manda buscarem o jardrone, talvez exista algo lá que mostre quem sabotou a corda naquela madrugada – mas é algo bastante específico, não? Sei lá, ainda não estou totalmente convencido de que não foi o Xavier… o Maralto poderia muito bem adulterar o jardrone para encobrir seu infiltrado, e ele parecia muito confiante quando manda buscar o jardrone. Não apenas confiante de que não haveria nada que o incriminaria, mas confiante de que haveria algo que incriminaria outra pessoa ali. Então, a situação se complica quando Arthur encontra Rafael e Xavier (!), e ele age como o George um garotinho birrento e mimado, querendo correr para contar para o Marco, “como Rafael contou do seu braço para Elisa”. Sem paciência pra criança que bate o pé. Mas Rafael pede que, no mínimo, ele espere Joana voltar com o jardrone e a gravação.
E ele espera.
E a gravação realmente incrimina alguém… mas alguém inesperado.
O próprio Rafael. Que porra é essa, Rafael?
Mas não acho que ele teria feito tudo o que fez até agora para descobrirem que é ele!
Vamos esperar o Season Finale, depois eu julgo, se necessário.

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