[Season Finale] Special 1x08 – Chapter Eight: Gay Gardens
“It takes
two to be codependent”
GENTE, COMO
PODEMOS IR A DOIS EXTREMOS DE EMOÇÕES EM UM ESPAÇO DE TEMPO TÃO CURTO?! A
primeira temporada de “Special”
chegou ao fim, e é uma temporada inteligente, consistente, que trata temas
sérios ao mesmo tempo em que conta uma história com certa leveza e bom-humor –
e é surpreendente o quanto eles conseguiram contar em apenas 8 episódios de
menos de 20 minutos cada, mas agora eu
quero uma renovação. Acontece que existem coisas que não podem ficar sem
explicação… não podemos ter visto Ryan e Karen pela última vez naquela
“conversa” dificílima e dolorosa no aniversário de 50 anos dela, tampouco
podemos ficar sem entender o que aconteceu com Ryan e Carey, porque o beijo
finalmente aconteceu, mas e o namoro
de Carey com Phil? Ao fim do episódio, ansiamos
por respostas.
O episódio
começa mostrando o Ryan colocando tênis com cadarço, por causa de um comentário
que Carey fizera recentemente, e ele está tão
orgulhoso de estar usando um tênis com cadarço, mesmo que ele esteja
escondido e não amarrado… naquela noite, ele sai para jantar com Carey, e eles
voltam a compartilhar um momento especial – Carey é sempre atencioso e querido,
e a maneira como ele abraça o Ryan
para cumprimenta-lo é, no mínimo, confuso… que
mensagem ele está passando, afinal? Quando ele faz um comentário sobre os
tênis dele e se abaixa para amarrar o cadarço, no entanto, uma cena que eu
particularmente achei um amor, Ryan começa a ficar incomodado e pede que ele
pare… então ele empurra o Carey, que cai para trás, e quando ele tenta sair
correndo, ele mesmo cai – exatamente como
no Piloto.
Daí ele vai
embora, fugido, envergonhado, bravo… e
Carey não entende nada.
Mas isso tudo
(e a Kim mandando mensagens fofas para ele perguntando se ele está bem) faz com
que Ryan tome uma decisão: ele não vai mais fugir de quem ele é, então ele
escreve um novo artigo para Olivia, um artigo com o título: “WHY LYING ABOUT WHO YOU ARE IS NOT FUCKING
AWESOME. AKA: Why I owe everyone a big apology”. Olivia o estava
pressionando por uma “sequência” ao artigo do atropelamento, porque ele estava
bombando e se tornara o artigo mais visualizado do site, e então Ryan escreve o
que acha que devia ter escrito desde o começo: sobre a sua doença. Quando ele está para entregar o artigo para
Olivia, então, ela reúne todo mundo dizendo que “o Ryan escreveu o primeiro
artigo com base em uma mentira”, e ele explica que não foi isso: “Eu fui atropelado, mas não é por isso que
eu manco. Eu tenho Paralisia Cerebral”.
E todos
reagem com indiferença… porque, no fim,
não tem importância.
A não ser
Kim… Kim fica chateada, e a cena dela e do Ryan É TÃO FOFINHA! Mais do que
brava, ela está decepcionada, porque eles
deviam ser amigos e deviam confiar um no outro: “Now it’s like who the fuck are
you?” Ele pede desculpas por ter mentido para ela, mas tenta se explicar
dizendo que ele é novo nisso de “ter amigos”, e ela é a primeira amiga de
verdade que ele tem, e ele não queria correr o risco de estragar tudo contando
a verdade, e ela explica que isso não teria explicado nada, e que ela está
triste porque ele achou que não podia lhe contar sobre a Paralisia Cerebral.
Mas os dois SÃO MUITO FOFOS e se amam, então acaba que tudo fica bem entre os
dois em uma cena adorável, e ela pede que ele não minta mais para ela… é uma promessa, que eles selam com um abraço
que não poderia ser mais fofo. O sorriso dele abraçado nela?
<3
Ryan e Kim
saem para um bar, depois, e logo Carey aparece, e eu já disse que a maneira
como ele fala com Ryan, como ele se aproxima dele, me deixa sem fôlego. Depois de dizer que “eles não precisam
conversar sobre aquilo” (como Ryan o empurrou, caiu e depois foi embora
correndo), ele se coloca para dançar com Ryan e Kim, e quando Carey e Ryan
estão sozinhos, o Ryan se abre: “I like
you… okay?” E enquanto ele fala e fala e fala, abrindo seu coração sobre
como se sente, Carey não responde, mas se aproxima dele e o beija… E EU FIQUEI
SURTANDO DE ALEGRIA. Sim, confuso por causa do Phil (mas eu ainda acho que é
uma espécie de relação aberta, porque
o Phil já viu o Carey e o Ryan bem
próximos), mas extremamente feliz porque esse beijo finalmente aconteceu… e
a cara da Kim vendo o beijo é maravilhoso. Isso
quer dizer que eles estão juntos?
Não sei,
porque o telefone de Ryan toca, ele se dá conta de que devia estar com a mãe,
porque é o jantar do seu aniversário, e ele sai apressado, deixando o Carey
confuso para trás: “You gotta go?” E
a verdade é que A MÃE ESTÁ ARRASADA. É seu aniversário e ela queria que Phil
estivesse ali com ela, mas quando ela vai à casa dele para pedir desculpas e
tentar reatar o relacionamento deles, ele diz que “não quer estar em um
relacionamento com a filha de alguém” – porque é como se Karen fosse a filha e
Ryan fosse o pai, já que ela “precisa” da autorização
dele para sair com alguém, por exemplo. É muito triste, me partiu o coração ver
a Karen chorando daquele jeito, mas o Phil foi determinado e decidido… sem
Phil, sem Ryan e sem um bolo de aniversário, Karen está sozinha em casa no seu
próprio aniversário, e aquilo é horrível!
Quando Ryan
chega, ele pede desculpas pelo atraso, mas ele não dá à mãe a atenção
necessária: ele fala sobre ele, porque tudo
é sempre sobre ele, sobre seu dia, sobre como contou a todos de sua
Paralisia Cerebral, como ele e Carey se beijaram, mas não adianta… as coisas
estão muito feias. Karen está brava
porque Ryan mentiu para ele sobre o artigo que supostamente tinha escrito no
trabalho; brava porque ele chegou atrasado e ela queria sua companhia; brava
porque, ainda por cima, ele não lhe trouxe o bolo que ela queria, que era a
única coisa que ela tinha pedido; ela está arrasada e, com os nervos exaltados,
os dois acabam discutindo e coisas muito sérias são ditas. Coisas sérias e
pesadas, que não seriam ditas em uma conversa civilizada e que, por mais que
sejam reais, serão fruto de arrependimento assim que a briga chega ao fim.
“I don’t know what to say, mom. It takes two to be codependent”
No fim, eles brigam
no aniversário de Karen, e Ryan vai embora bravo e sozinho.
E os dois estão destruídos. Eu quero uma
sequência para consertar isso. Eu
preciso.
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