SOY LUNA – Uma nova fase para o Jam & Roller!
“Vocês precisam crescer, garotos. Parecem crianças
brincando de ser artistas”
Agora, sim, o
Jam & Roller está entrando em sua melhor fase: SEJA BEM-VINDA, JULIANA! Ela
era exatamente o que todos ali
precisavam para parar de choramingar pelos cantos e agir como adolescentezinhos
mimados que, cheguei à conclusão, é o que
eles são. Estou fascinado pelo personagem de Juliana, pelas verdades,
embora às vezes dolorosas, que ela diz na cara deles, que eles precisam ouvir
e, sejamos sinceros: NINGUÉM MAIS ESTÁ DIZENDO. Não sei o que seria dessas
pessoas na vida adulta sem alguém como a Juliana para “discipliná-los”. Então,
bem-vinda. Primeiro a VIDIA atrapalhando as coisas no Jam & Roller com as
câmeras, depois o fatídico incêndio e o bem-sucedido Open Music, que, em um
primeiro momento, ainda não consegue salvar o lugar… tudo estava muito solto em “Soy Luna” ultimamente, e foi proposital, para que Juliana fosse necessária.
Quando, ao
fim do Open Music de Despedida, Rosales e o dono da VIDIA anunciam que a
decisão já está tomada e o lugar vai fechar, Luna lamenta que “o seu sonho
acabou”. Diz que agora eles precisam desistir do vídeo da competição, porque
eles nem têm mais onde ensaiar mesmo, e é muito fofo como quem está ali por
ela, COMO SEMPRE, é o Simón. Ele também está triste, naturalmente, mas ele a
abraça e não sossega enquanto não a vê
sorrir. Ele também entende o seu desejo de se despedir sozinha do Jam &
Roller, e ali a tristeza toma conta, enquanto ela patina “uma última vez” e
chora. Surpreendentemente, quem também é super legal e presente é o Sebastián
Villalobos, que propõe que eles gravem um vídeo para o seu canal, para que ela
se divirta um pouco e tudo o mais… desde o primeiro momento eu gritei:
PERFEITO! Matteo merecia algo assim.
Afinal de
contas, ele está INSUPORTÁVEL.
Matteo quer
que acreditemos que ele está fazendo tudo o que faz “para proteger a Luna de
sofrer”, mas falta consistência em suas atitudes. Nada do que faz em sentido, e ele é bastante
contraditório. Ele pode até ter um momento fofo ou outro, como quando segura a
mão de Luna e diz que “nunca vai abandoná-la”, sobretudo agora, mas a verdade é
que está difícil defender Matteo nessa
temporada. Dificílimo. Para alegrar Luna, ele se junta à equipe e os coloca
para ensaiar no galpão do tio de Fernanda, que, claro, não gosta nada disso.
Mas, logo, Rosales manda uma mensagem ao Pedro dizendo que quer se encontrar
com ele urgentemente no Roller, e pede que ele chame os demais… com todos lá,
eles anunciam: O JAM & ROLLER NÃO VAI MAIS FECHAR! Como já sabíamos. Mas
ainda é bonito ver a emoção e a alegria de todos, com seus esforços
reconhecidos.
O que eu MAIS
LAMENTEI nessa semana foi eles complicarem algo que estava simples e BONITO:
Mora e Ricardo. Sério, qual era a necessidade daquele beijo? Depois da situação toda no Open, Ricardo tenta
acalmar Ana, que está se sentindo culpada e tal, e acaba a beijando. Sinceramente, eu lamentei muito os rumos
tomados, porque me parecia óbvio que as coisas entre Mora e Ricardo eram ótimas.
Então isso se prolonga e se prolonga, Ricardo evita o assunto, Ana tenta contar
o que aconteceu para Mora, e no fim ela acaba escutando através das novas
câmeras no Jam & Roller, e fica FURIOSA. A única coisa boa nisso tudo foi
que a Mora é sempre sensacional. Eu a
amo, eu me divirto com ela, e mesmo sofrendo, ela está impecável. Quando se
recusa a falar com o Ricardo, por exemplo, ou a divertida cena da pizzaria… pizzaria que não deu em nada.
Ah, “não deu
em nada”.
Isso é algo
que acontece DEMAIS em “Soy Luna”, a
ponto de estar se tornando insuportável,
infelizmente. Gosto muito da série, mas às vezes estou assistindo mais pelas
músicas, que eu amo, e pelos meninos lindos, do que pela história propriamente
dita. Porque é CANSATIVO o fato de eles nos
enrolarem o tempo todo. Terminarem um capítulo fingindo que algo vai acontecer, só para começar o próximo e nada acontecer. Tipo o Alfredo vendo o
tablet com a foto da medalhinha, e depois, no capítulo seguinte, vimos que ele nem
chegou a ver, porque estava sem óculos e não enxerga bem sem eles. Ou a Ámbar,
desmentindo o namoro de Matteo e Fernanda para Luna, e, no início do capítulo
seguinte, dizendo que “era uma brincadeira” e rindo. São jogadas baixas do
roteiro que, na verdade, menosprezam e desrespeitam o telespectador.
E um grande
exemplo disso foi AMANDA. Ela escutou Sharon e Rey dizerem que “Ámbar não é Sol
Benson”, e então tentou escapar. Disse a todo mundo que era perigoso estar ali, que eles estavam enganando a todos naquela casa,
e um monte de coisa, mas acabou encontrada por Rey, no fim das contas. Amanda
diz que vai sumir, que eles “podem fingir que ela não existe”, e diz ainda que
“não quer ser cúmplice dessa crueldade”. Rey, por outro lado, finge que foi
tudo um mal-entendido e um monte de coisa e a leva de volta à mansão, onde ela
chega durante uma reunião organizada por Ámbar e diz que “ela não é Sol
Benson”. Sabe quando criticam YouTubers por usar “click bait”? “Soy Luna” faz isso DIARIAMENTE, e é
irritante. Porque logo em seguida Amanda diz que “não consegue chamá-la de Sol,
porque ela sempre foi Ámbar” e blá blá blá.
Outra coisa
que não dá em nada é Luna ouvindo Matteo e Gastón conversar e perguntando: “¿Qué problema es ese con tu papá y qué es
esto de Oxford?” Ele enrola, Gastón ajuda a enrolar, eles fingem que não é
nada… same old shit. O pai de Matteo
está realmente lhe fazendo muito mal.
A tristeza é evidente enquanto o pai fala sem parar de Oxford e como lhe impõe
coisas – é triste quando ele diz que o pai já decidiu todo o seu futuro, e tem
que ser como o dele. Gastón foi inteligentíssimo ao dizer: “Você é filho dele, não seu clone. Também tem o direito de pensar!”
Mesmo assim, o pai cabeça dura de Matteo está vindo para levá-lo a uma
entrevista com o reitor de Oxford, e vai impedir o filho de fazer qualquer coisa que o deixe feliz no meio
do caminho. É por isso que, em algum momento, Matteo deixará os amigos na mão e
será sério.
Gastón, por
sua vez, também cogita Oxford, mas não por pressão dos pais – porque é algo que
realmente quer, embora não queira se afastar de Nina. Assim, quando ele deixa
cair um formulário de inscrição e ela vê, ainda que finja que não viu, as
coisas começam a mudar entre eles. Ele fica distante, estranho, constantemente
nervoso. Ela conversa com Luna sobre isso, também preocupada. A verdade é que,
nesse caso, é aquele típico caso de adolescentes, em que “tudo parece o fim do
mundo”. O primeiro amor parece o amor
para toda a sua vida, e nada pode ir contra isso. De todo modo, eles são O
CASAL PERFEITO. Eles conversam com toda a sinceridade sobre isso, ambos se
abrem e se apoiam, apenas reforçando a fofura que eles compartilham! Eles são,
mesmo, uma “meta de relacionamento”. Outras pessoas na série podiam aprender
com eles!
Porque Matteo
NÃO MERECE A LUNA. Eu queria tanto que ela estivesse gostando pelo menos um pouquinho do Sebastián Villalobos. Porque
ele está caidinho, e a química entre eles é muito bonita! Gosto de como, além
de Matteo, Ámbar também assiste com ciúme! Mas enquanto me divirto com as
crises de Ámbar, eu só me incomodo
com as de Matteo, porque ele é UM GRANDE HIPÓCRITA. Babaca como é, ele não
consegue notar que foi uma escolha dele.
Ele se afastou de Luna, a afastou dele, está FINGINDO QUE ESTÁ NAMORANDO OUTRA
(!), supostamente para “que ela não sofra” (?), mas não pode ver ela se
aproximar de outro menino. Não faz sentido. Perdoem-me a expressão, mas é que
eu realmente não consegui pensar em uma maneira melhor de dizer isso: é o velho “não c*ga e não sai da moita”.
Sério, Matteo: só cresça.
Luna grava um
vídeo com Sebástian, em que toca uma sanfoninha e canta “Alzo Mi Bandera”, mas é um vídeo SUPER RÁPIDO. Mais curto do que os YouTubers normalmente
postam, na verdade, mas enfim. Mesmo assim, O VÍDEO VIRA TENDÊNCIA. Todo
mundo só fala disso, e Jazmín já está até shippando Luna e Sebastián, para o
divertido desespero de Ámbar. Quando ele fala com Jim e Yam sobre Luna, elas
também se empolgam ao perceber que ele
está louco por ela, mas Luna refuta a ideia, diz que “eles são só amigos”.
Tudo o que eu conseguia pensar era: “LUNA, DÁ UMA CHANCE PRO SEBASTIÁN!” Mas
enfim… adorei como Matteo e Sebastián (que já são rivais desde a temporada
passada, porque o Matteo é bem imaturo!) se enfrentam, e a resposta de
Sebastián ao garoto: “Não se coloque no
meu caminho. Se quiser ver a Luna, veja o meu vídeo. De quebra, ainda se
diverte um pouquinho”.
Mas vamos
falar de JULIANA! <3 [Milhares de emojis de coraçãozinho nos olhos] A nova
coordenadora do Roller chega causando impressão.
Afinal de contas, ela é bastante rígida, séria, mas não acho que
“mal-humorada”, como eles dizem. Ela só tem o seu jeito. Adoro quando ela
responde ao “Prazer em conhecê-la”
com “O prazer é todo seu” (!), e como
chama a música dos garotos de “ruído”, mas explico o porquê: PORQUE ELA SABE DO
QUE ESTÁ FALANDO. Adoro as músicas da Roller Band, sim, e estaria contra a Juliana se ela estivesse ali apenas para criticar, ou se ela só criticasse por ser amarga e tal. Mas
não é o caso. Ela critica porque SABE. Ela
entende do que está falando, e isso lhe dá autoridade para fazer sugestões.
Quando ela diz, por exemplo, que “falta intensidade na bateria, o baixo
desafinava a cada três compassos e a guitarra errou duas notas na terceira
estrofe”.
Sério, ela só
pode comentar algo assim com tanta propriedade entendendo de música!
ENTÃO A
ESCUTEM, GAROTOS!
Também achei
SENSACIONAL quando, depois de novas críticas, ela comentou: “Vai ser difícil serem músicos se não tem um
pouquinho mais de autocrítica”. Sério, esse é o conselho que TODOS NÓS
precisamos quando estamos tentando algo. Precisamos confiar em nós mesmos, sim,
mas PRECISAMOS ter autocrítica. Não é um ataque
a eles, como eles parecem pensar, apenas dicas valiosas e sábias. Luna conhece
Juliana esbarrando com ela no meio da rua, e também a detesta. E isso tudo fez com que eu pegasse muita raiva desses adolescentes, de verdade. Detesto
como a pintam de “ruim, mal-humorada, general”, sendo que ela não é isso tudo. ELES É QUE ESTÃO MAL ACOSTUMADOS. A Roller Band chega a dizer que ela é
“insuportável”, e nenhuma das cenas me mostrou o suficiente para que essa
reclamação se justificasse.
E não se
justifica. Eles é que são mimados.
#TeamJuliana
Agora, é hora
de se preparar para o vídeo para a competição, e Juliana avisa que “eles não
têm a qualidade técnica necessária”, mas também diz que eles precisam gravar o vídeo, pois já se comprometeram. Dura e
incrível, ela faz comentários sarcásticos como “Se fossem tão bons patinando quanto são dando desculpas, eu não
estaria aqui”, e o quase debochado “Complexa
é física quântica, querida. Esse numerozinho não é”. Mas ela resume tudo ao
chamá-los de “ingênuos”, e embora não seja um problema ser sonhador e acreditar no que se sonha, também é necessário certo pé
no chão! Como ela diz: “Vocês precisam
crescer, garotos. Parecem crianças brincando de ser artistas”. Sim, sim,
sim. Sorri, aplaudi, defendi Juliana até o final… estou saindo agora para
comprar uma camiseta que diz “#TEAMJULIANA”. Mas os jovens também chegarão a
essas conclusões, mais cedo ou mais tarde!
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