Special 1x05e06 – Chapters Five and Six: Vagina Momologues / Straight Potential



E agora? O que fazer com o crush?
CORAÇÃO PARTIDO POR CAUSA DO CAREY NESSE MOMENTO! Não é a primeira vez que eu digo isso, mas eles merecem tanto ser felizes. O Ryan mercê encontrar alguém que ele ame e que o ame de volta de verdade, e eu achei que esse alguém podia ser o Carey, e agora eu simplesmente não sei mais o que pensar… e Karen também merece ser feliz, com a diferença de que ela já encontrou com quem seria, o Phil, mas o Ryan não está sabendo nada disso, e isso pode ser um problema eventualmente – gostei muito de termos um episódio, ainda que de apenas 12 minutos, focado em Karen, porque pudemos ver o quanto ela sacrifica para que possa cuidar não apenas do filho, mas também da mãe idosa e doente… e, no meio disso tudo, nos perguntamos: quando é que ela tira um tempo para ela mesma? Quer dizer: ela precisa desse tempo, não?
Em “Vagina Momologues”, Karen se diverte com o novo namorado, mas não é sem um pingo de culpa, porque ela nunca tem tempo o suficiente para dedicar a si mesma… logo ela tem que ir à casa de Ryan checar se tudo está bem, e cuidar da mãe, que é um pouquinho complicada. Quando ela sai com a mãe para comprar roupas, ela acaba provando um vestido verde muito bonito, e é inusitado para ela… ela não está habituada a pensar em si mesma, mas aproveita que está “namorando” e resolve levar o vestido. E ela precisa usá-lo quando Ryan liga dizendo que “tem uma emergência”, que ela eventualmente descobre ser o banheiro entupido, e, ao ajudá-lo, ela acaba se sujando e precisando de um banho. E tudo é tão triste, porque ao mesmo tempo em que é triste que ela se sacrifique tanto e se coloque em segundo plano, talvez ele não aprecie nada disso.
“Are you kidding? You can never have enough Kim”
A mãe acaba se sentindo excluída com o Ryan morando sozinho e saindo com Kim o tempo todo, e logo depois de ela comentar sobre isso com ele, dizendo que entende que ele queira viver sua própria vida, mas lamenta que “ele nunca tenha tempo para ela mais”, a mãe acaba fazendo um comentário muito parecido com ela, e eu acho que aquele foi o baque do episódio. Naquele momento em que a mãe, extremamente difícil e cheia dos comentários maldosos, diz algo sério, sobre como “ela a trata apenas como uma de suas pacientes” e como “elas nunca passam um tempo juntas”. Entre o filho seguindo em frente, talvez precisando menos dela do que antes, e a mãe difícil, mas que também a acusa de não passar tempo o suficiente com ela, Karen FINALMENTE decide fazer algo para ela mesma… e se entrega totalmente ao relacionamento com Phil.
Em “Straight Potential”, ela até prova um baseado… mas o foco desse episódio é o Ryan pouco depois de sua festa no apartamento novo, e ele continua caidinho por Carey, o amigo de Kim, e a verdade é que o Carey é mesmo apaixonante… mais a cada cena em que estamos com ele! E eu achei muito fofo como Ryan fala sobre Carey com a mãe, dizendo que “está apaixonado”, e talvez ele não esteja realmente, esteja mais impressionado e com um crush, mas é muito fofo e uma coisa precisa ser dita sobre isso: QUEM NUNCA?! Mas Ryan não sabe se Carey ia querer ter algo com ele, por causa de sua doença e tudo o mais, e Karen diz ao filho que ele merece ser amado, e se o Carey não consegue ver isso, então ele tampouco devia estar com alguém como ele… mas talvez o Carey veja, não sei. Ele manda Kim convidar o Ryan para a POKER NIGHT.
Gay Poker Night.
E Ryan vai. Inseguro, ele diz que vai apenas se Kim for com ele, para “quebrar o gelo”, e ela promete, mas não aparece. Aparentemente, apenas gays podem entrar – “Você é gay, né? Se não, me dá dois minutos que eu te converto”. Carey é MUITO FOFO com ele, o abraçando, feliz por ele ter vindo mesmo, e embora Ryan chame a atenção de Kim por mensagem (“You set me up bitch!!!!”), a verdade é que ele está bem… ele está bem ali, porque Carey faz com que ele se sinta bem. Quando Carey apresenta seus amigos e explica o jogo, ele nem o ouve, todo caidinho, como um adolescente sonhador, no mundo das nuvens, e a verdade é que Carey acaba sendo um sonho. Ele é atencioso e querido, e quando ele percebe a dificuldade de Ryan para embaralhar as cartas quando é sua vez de fazê-lo, ele pega as cartas de sua mão, delicadamente, e embaralha ele mesmo…
Mas ele o faz da forma MAIS PERFEITA POSSÍVEL. Como um ótimo anfitrião, Carey continua conversando, mantém os outros distraídos e ocupados falando e contando histórias, enquanto ajuda Ryan com as cartas… depois, sem desligar-se dos outros, ele devolve as cartas a Ryan, com uma piscadinha que chega a arrepiar. O sorriso do Ryan é tão fofo, e eu mesmo estava tão feliz com tudo. Quando o jogo acaba, então, todos os amigos de Carey se levantam da mesa para ir embora ao mesmo tempo, e Ryan fica para trás, enrolando, um tempinho a mais com Carey… E O CAREY ESTÁ FLERTANDO TÃO DESCARADAMENTE COM ELE QUE EU CHEGO A FICAR SEM FÔLEGO! Ryan agradece por causa das cartas, Carey pergunta um pouco sobre seu “acidente”, e quando Ryan diz que isso “zoou o seu corpo para sempre”, ele responde, todo sedutor:
“I dunno. It doesn’t look so messed up to me”
Com direito a um golinho na bebida.
MAIS FLERTE QUE ISSO IMPOSSÍVEL! Mas então nos perguntamos se estamos tão envolvidos com o Ryan que interpretamos os sinais de maneira errada… Carey é absolutamente fofo, envolvente e sedutor quando se despede de Ryan, na porta de casa. Enquanto Ryan fala e ele responde, ele dá um passo para mais perto dele a cada frase, e diz que ele devia voltar mais vezes para jogar – ainda diz que sempre o ajudaria com as cartas. Eles estavam tão próximos que parecia que eles estavam prestes a se beijar, como se eles estivessem mesmo compartilhando aquela conexão especial que queremos acreditar que compartilharam, e então a porta se abre, nos apresentando Chris, chamando Carey de “amor” e lhe beijando… porque, aparentemente, contra todas as possibilidades, O CAREY JÁ TEM UM NAMORADO. E eu não entendi nada.
“So did you win tonight?”
“No. Not even close”
Triste.

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