The 100 6x11 – Ashes to Ashes



Por Monty.
COMO A ELIZA TAYLOR ESTÁ ARRASANDO NESSA TEMPORADA! O pessoal de Sanctum está pegando cada vez mais pesado, e agora eles têm Madi amarrada a uma maca, para que eles a usem para fazer novos Nightbloods, hospedeiros ideais para receber os “Primes”, naquele sistema injusto e nojento que fundou Sanctum… e eu acho que Madi ainda vai causar muito estrago. Ela se contém contra Jackson, depois de fazer cena para que ele a desamarre, mas não ir diretamente para o pescoço, como Sheidheda sugeriu, faz com que a cena toda não sirva para nada afinal – a não ser para que Jackson a coloque para dormir e, então, vejamos um pouco de como são as coisas dentro da mente de Madi… e como todos os demais Comandantes estão ausentes: é apenas ela e Sheidheda. Com raiva por terem matado Clarke, e, portanto, suscetível a manipulações.
Afinal de contas, Madi é uma criança.
Em Sanctum as coisas também estão difíceis, depois da morte de Simone, e eu ADOREI (?) como a Echo, sendo levada presa, vê a situação, dizendo que o que Tai fez não foi assassinato, porque Simona vai voltar, mas a vida que será tirada quando isso acontecer será, sim, assassinato. MARAVILHOSA! Infelizmente, no entanto, a vida que supostamente será tirada é a dela mesma. Enquanto isso, Russell faz um acordo com Murphy para que ele traga Josephine de volta em segurança, em troca da vida de Emori e imortalidade. Mas o mais interessante é mesmo Echo, que tenta convencer Ryker a não matá-la, que conta sua história (é uma história BEM FORTE!), e que é eventualmente salva por Gaia… eu estava com tanta raiva do Ryker, que eu AMEI quando Echo foi finalmente solta e a primeira coisa que ela faz, sem pensar duas vezes, é matá-lo.
“Hesitation is death”
Quando Clarke desperta, depois dos eventos do episódio passado, Bellamy pede desculpas por não ter protegido ela, sabendo que ela era um alvo, e ela diz que ele não tem que pedir desculpas – ele salvou a sua vida. Agora, no entanto, eles não têm mais nenhum mind drive com Josephine, que era o que pretendiam usar para conseguir a liberdade de seu povo, preso em Sanctum, e Clarke sugere que eles não precisam de um mind drive: eles têm a ela. Mas Bellamy não quer deixar que ela corra esse risco – as coisas se complicam quando os Filhos de Gabriel aparecem e prendem Octavia, e descobrem que Gabriel esteve no corpo de Xavier nos últimos 10 anos, mentindo para cada um deles, e agora ele é chamado de traidor e, como um Prime, ele poderia ter sido assassinado ali mesmo… mas Bellamy tem um plano e eles precisarão de Gabriel.
Gabriel é capaz de criar uma bomba com a toxina do sol vermelho, e então ele entra, mata os Primes, e durante a confusão de evacuação por causa do eclipse e tudo o mais, Raven baixa as guardas de Sanctum para que eles entrem e salvem o seu povo… parece um bom plano, mas os Filhos de Gabriel querem que ele prove sua lealdade matando Josephine, e como eles acreditariam que aquela não é a Josephine de fato? Mas ele defende a Clarke dizendo que, se a matarem, ele não constrói a bomba. Quando Bellamy e Octavia saem em busca da toxina, Clarke convence Gabriel a tomar um caminho alternativo: não construir uma bomba forte o suficiente que mataria os humanos, apenas uma que provoca a evacuação… para isso, eles teriam que desativar a proteção antes, e só há um modo de isso ser feito: CLARKE PRECISA SE PASSAR POR JOSEPHINE.
Eu adorei que Bellamy e Octavia tiveram um momento nesse episódio – as coisas ainda estão complicadas demais entre eles, por motivos óbvios, e Bellamy tampouco sabe da mudança de Octavia depois da Anomalia, e como ela está realmente buscando por redenção… a conversa dos dois acontece naquela caverna luminosa (linda e perigosa), enquanto eles colhem toxina, e Octavia tenta falar com o irmão, que é bem durão… ela fala que acredita que a Anomalia a devolveu por causa dele, para que ela pudesse voltar para o irmão, e diz que ele estava certo em deixá-la para trás, porque ela estava uma bagunça, e era um perigo para ela mesma, para ele e para todo mundo… mas ela mudou. E quando ele pergunta “o quê”, exatamente, ela diz que tudo, e ele reage com deboche, com ceticismo evidente… mas a verdade é que ela está mesma arrependida.
“I need you in my life, Bell”
Bellamy não quer falar sobre isso agora. Diz que não é o momento, mas Octavia insiste, E QUE BOM QUE ELA INSISTE. Ela explica que ele sempre foi sua base, sua bússola, e sem ele ela ficou perdida, e não soube encontrar o próprio caminho para fora da escuridão. E ela está sendo sincera em cada palavra, e ele finalmente sente isso, mas não dá o braço a torcer. Fica de costas para ela, enquanto seca lágrimas, e enquanto ela confessa e reconhece todos os seus erros, mas diz que não está pedindo por perdão… ela sabe que precisa conquistar sua confiança novamente, e que não vai ser fácil, e então temos aquele momento maravilhoso em que eles se olham, finalmente, e existe lágrimas nos olhos de ambos… É UM MOMENTO DE CATARSE, UM MOMENTO ESPECIAL E EMOCIONANTE PARA AMBOS, em que as coisas não ficam 100% resolvidas.
Mas ficam mais próximas.
“What do you want me to say, O?”
“Say I’m your sister”
“[…] You’re my sister. But you’re not my responsibility. Not anymore”
Então eles retornam para colocar em prática o plano, e embora Bellamy seja contra, Clarke insiste que eles precisam fazer isso por Monty, tentar ser melhor, e se podem salvar vidas inocentes, eles precisam tentar… Clarke só não pode ser descoberta, ou todo o plano fracassa. Assim, ela se passa por Josephine quando os Primes vêm atrás dela, E QUE CENAS MARAVILHOSAS. Impressionante como Eliza Taylor moda a voz, a postura, absolutamente tudo… como parece estarmos vendo Josephine, embora saibamos que é Clarke se passando por ela. A maneira como fala com John Murphy, primeiro, depois a maneira como precisa de sangue frio para fingir para Russell, abraçando-o e perguntando da “mãe” e, pior ainda, quando não pode expressar nenhuma reação ao ver Madi naquela situação… é uma cena fortíssima, mas Clarke precisa manter o personagem, ou tudo estará perdido. A maneira como fala com Madi, como mente, como a seda…
Wow, fiquei impressionado.
A cena me deu calafrios…
É “ícone” que fala, né?

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