Turma da Mônica GERAÇÃO 12, Episódio 1 – Um Novo Tempo
Uma nova Turma da Mônica. Para um novo tempo.
AH, VAI SER
MUITO DIFÍCIL ESPERAR DOIS MESES PARA LER A CONTINUAÇÃO! Apaixonante. Eu estou
encantado, fascinado e vibrando após a leitura de “Um Novo Tempo”, a primeira edição da nova produção da “Turma da Mônica”, sob o selo Mangá MSP:
“GERAÇÃO 12”. Nessa história, os jovens do Bairro do Limoeiro se tornam a primeira geração de adolescentes de 12
anos a estudar no Instituto Astro de Exploração Espacial, e existe tanto a se
explorar… a primeira edição é empolgante e bonita, e eu gosto de perceber que existe todo um planejamento – sempre adorei as histórias seriadas, e embora a
ansiedade pela próxima edição esteja ameaçando me corroer, é muito bom
acompanhar uma história maior, com mais detalhes, em que a trama pode ser cuidadosamente
desenvolvida ao longo de muitas e muitas páginas.
E já foi
perfeito. Mal posso esperar pelo restante!
Já comentei
no meu último texto, em que meio que apresentei a proposta da “Turma da Mônica GERAÇÃO 12”, mas vale
reforçar que a ideia é incrível. Agora, a turminha chegou, com 12 anos de
idade, num formato totalmente mangá, e a edição toda é pensada desse modo. Cuidadosamente
preparada, a capa da edição é linda (adorei as cores, o cenário, os traços dos
personagens um pouco mais velhos, os figurinos), a lombada e a parte de trás
(chamada de 4ª Capa) são lindas e apresentam essa Mônica não apenas
exploradora, como a Magali e a Milena dizem, mas “heroína”. A edição veio mesmo
no estilo mangá, por fora e por dentro, do início ao fim… os traços do miolo da
edição são tão bonitos e bem-feitos quanto a capa, e os desenhos são lindos…
bem como os recursos característicos do mangá. Tudo é cuidadoso e feito com
carinho.
Amei a
produção!
O “Episódio
01” começa com a Mônica chegando atrasada no seu primeiro dia de aula no
Instituto Astro de Exploração Espacial, e é uma confusão e tanto! Ela passa por
alguns cenários e se esconde atrás da porta enquanto escuta o Professor Spada
falando sobre como “espera que eles entendam a responsabilidade de ser a primeira
geração a estudar ali”. Ela tenta entrar escondida na sala, engatinhando, mas o
Cascão faz um comentário sem-noção e revela para todo mundo que a Mônica está
se esquivando para dentro da sala tentando não ser notada pelo professor… e então é um escândalo. Gostei de como
essa primeira aula apresenta não apenas os protagonistas, mas outros personagens
que também estarão por ali, como a Denise, a Carmem e o Do Contra, QUE SEMPRE É
UM DOS MEUS FAVORITOS. O Cebolinha merece destaque: ele passou no teste com uma
nota 10.
E está se achando por isso. Claro.
Na primeira
aula do dia, eles vão aprender sobre o uso e manutenção do Voguel, um
importante objeto para qualquer explorador (apenas exploradores e alunos podem
ter um), quase uma “sonic screwdriver” do Doctor, capaz de fazer análises
precisas de elementos ou até interagir
com objetos. Para ativá-lo, o comando deve ser claro (o Cebolinha não sendo entendido pelo Voguel quando pede para
ele “velificar” sua caixa!), e na primeira aula é isso o que farão… mas tudo
meio que sai do controle. O Do Contra abre propositalmente uma caixa, e o
Cebolinha acaba causando um acidente e abrindo a caixa da Mônica, que libera um
alien chamado Axolítio, que pode até parecer fofo, mas é perigoso e se multiplica
com uma rapidez alarmante… o professor acusa Mônica de ter aberto a caixa, e
quando ela acusa o Cebolinha, o chama de mentiroso e quase o ataca, ela é mandada para a diretoria.
No primeiro dia de aula.
Aqui, o
Diretor Adão fala sobre “aprender a se controlar”, e a Mônica também reencontra
a Xabéu, antiga babá do Cebolinha, que lhe explica o porquê do Professor Spada
lhe falar da importância de não perder o
controle, e lhe dá um conselho importante: nem sempre gritar para ser ouvida é a melhor saída, mas o importante é não
cometer o mesmo erro duas vezes. No restante do dia, as crianças têm aula
de Exobiologia, com a Professora Rosa Spinoza, de Regras e Condutas do
Explorador, com o Professor Doutor Norman, e Técnicas de Exploração em
Ambientes Desconhecidos, com a Professora Xabéu. E a Mônica consegue ser um verdadeiro desastre em cada uma das aulas…
desanimada, ela até se pergunta se é isso mesmo o que ela quer: ela quer ser
uma exploradora? Abro parênteses para comentar uma cena do fim do primeiro dia
de aula: QUE FOFINHO O NIMBUS ENCHENDO A PACIÊNCIA DO DC!
*-*
Depois da
aula, a Mônica vai almoçar com a Magali, para espairecer, e elas acabam em uma “Loja
de Tralhas e Trecos”, onde ela encontra um coelhinho igualzinho ao Sansão, e onde ela acaba causando outra confusão
quando o Cebolinha derruba uma caixa sobre ela, ela o acusa de ter feito de
propósito, e então ela joga o novo Sansão em sua direção… e, quando ele desvia, ela acerta uma prateleira e quase destrói toda a
nova loja do Seu Juca. Então, para compensar, eles arrumam a loja, que fica até melhor do que antes, porque “eles
trabalham bem em equipe”. Como recompensa, o Seu Juca permite que cada um
escolha algo como presente, e Mônica abraça o novo Sansão, dizendo “Eu escolho você!”, no melhor estilo
Pokémon. Quando a garota chega em casa e costura o Sansão, enquanto conversa
com ele sobre como pensa em trancar sua matrícula, ELE GANHA VIDA!
Uma novidade interessante.
Mas ele não tem
ideia de quem é, não se lembra de nada, e Mônica acha que o Voguel pode lhes
dar alguma pista… o seu, no entanto, não está com ela – deve ter caído do bolso
durante a aula da Xabéu em gravidade zero. Por isso, ela retorna para a escola
à noite, e é um retorno importante. Porque, enquanto isso, conhecemos a vilã de
“Geração 12”, uma feiticeira chamada “Bruxa da Lua” que está espalhando o caos
e colhendo energia negativa (agora do Professor Spada) para fertilizar alguma coisa… e, enquanto a
conhecemos, também percebemos que Magali está prestes a desenvolver uma espécie
de poder, porque ela sente que algo
está acontecendo na escola, e corre para lá com Milena. Na escola, Magali,
Milena e Mônica, então, se encontram e veem que o Professor Spada ESTÁ
PRECISANDO DA AJUDA DELAS. Mas o que
fazer?
Mônica usa o
Voguel para projetar um escudo (AMEI ESSA PARTE!), mas a energia acaba… tudo
nessa sequência é eletrizante e tem tom de clímax de um episódio de anime
mesmo, e é uma delícia ler no estilo mangá! Amei, também, o poder da Mônica, do
Voguel e do Sansão unidos para fazer uma transformação
a la “Sailor Moon” na Mônica, que ganha uma nova roupa e um poder
interessante que a permite lutar, com a ajuda do Sansão, contra a hera
triluviana. Segundo o Sansão, seu poder tem a ver com polaridade. Por fim, eles vencem a planta maligna da Bruxa da Lua
com uma ideia da Milena, que estava prestando atenção na aula, e depois as
meninas saem correndo antes que alguém apareça e veja a confusão… Mônica volta
ao normal, o Professor Spada está bem, mas os planos da Bruxa da Lua foram
interrompidos, e alguém quer que eles se concretizem!
Tem muita
coisa boa pela frente ainda.
O final é
delicioso, tenso, eletrizante… NÃO QUERO ESPERAR DOIS MESES!
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