15 Anos de LOST!



“We either live together… or die alone”
Duas das minhas séries favoritas celebrando aniversário no mesmo dia. Hoje, “Friends” celebra 25 anos desde a estreia de seu primeiríssimo episódio, em 1994, e “Lost” celebra 15 anos desde o seu Piloto, em 2004. E quem acompanha o blog há mais tempo, ou me conhece de perto, sabe que EU SOU APAIXONADO POR “LOST”. Eu comecei a assistir “Lost” com alguns poucos anos de atraso, na época da terceira temporada, se não me engano, e depois de uma maratona das primeiras temporadas, eu acompanhei as próximas regularmente… e eu lembro-me de tudo tão claramente, de como amei, como vibrei, como criei teorias e teorias… e da época da quarta temporada e aquela greve dos roteiristas, que fez com que ela diminuísse consideravelmente, o que foi uma mudança bem-vinda, e que definiu o tom para as temporadas seguintes…
Assistir “Lost” é pensar demais, E EU ACHO QUE ISSO É O QUE EU MAIS GOSTO NA SÉRIE. Ela começa, quiçá, despretensiosa, embora os maiores elementos já estivessem presentes desde o início. Na época de seu lançamento, as pessoas acreditaram que seria a história de um grupo de sobreviventes do Voo 815 em uma ilha isolada do mundo, mas acontece que “Lost” é, sim, pretensiosa, e acaba sendo muito mais do que isso… a cada temporada, a história cresce, e eu gosto muito disso! Assistir “Lost” e não fazer teorias não é assistir “Lost”. E eu acho que foi “Lost” quem iniciou (ou deu força) para esse tipo de narrativa, que manteve os telespectadores vidrados semana após semana, de forma inteligente… cada episódio de “Lost” fazia com que nós continuássemos pensando na série até chegarmos à semana seguinte e, consequentemente, ao episódio seguinte.
Isso é revolucionário!
Também gosto de como “Lost” contava sua história e aos poucos nos revelava mais sobre cada personagem… acontece que o uso de flashbacks atualmente é bastante comum, mas, na maioria das vezes, ele não é tão bem usado como fora em “Lost”. Em cada episódio, um personagem estava em evidência, e enquanto víamos o que acontecia na ilha, no presente, também acompanhávamos o que levou cada um dos personagens até o Voo Oceanic 815, e sempre havia muito a explorar, muito a descobrir, e cada vez mais as coisas faziam sentido… ou não. Afinal de contas, mistérios se acumulavam às pilhas, e “Lost” ainda é muito conhecida por isso: pela quantidade de mistérios que ela deixou sem resolver. Mistérios iniciais como o urso polar na ilha (?), ou a Dharma, acabaram vindo à tona ao longo das temporadas, e outras coisas ficaram nas entrelinhas…
E há quem discorde, MAS EU ACHO QUE ESSE É O GRANDE ENCANTO DE “LOST”. Mesmo agora, quase 10 anos depois de seu término, “Lost” ainda faz com que as pessoas pensem e falem sobre ela… se você é fã de “Lost” e conhece outro fã de “Lost”, você sempre terá o que comentar, o que discutir, o que teorizar. Concordo que a última temporada, infelizmente, não é das melhores, e que a mudança dos flashbacks e flash forwards para o que os fãs começaram a chamar de “flash sideways” deixou muitas dúvidas no ar, mas intrigou e empolgou, a meu ver. E quando eu digo que esses mistérios e dúvidas são o trunfo de “Lost”, eu quero dizer que eu gosto do que a série fez ao fazer sentido, mesmo sem todas as respostas (a vida nunca te dá todas as respostas!), e ao não menosprezar a Inteligência de sua audiência, entregando tudo mastigado para nós.
Tínhamos que pensar, conectar pontos, chegar a conclusões.
MARAVILHOSO! \o/
Gosto de como as temporadas crescem, em termos de história… a primeira temporada tem seus mistérios, mas ainda se assemelha bastante à história de sobrevivência em uma ilha deserta. A segunda temporada, com a abertura da escotilha e o mistério dos botões que Desmond tinha que continuar apertando, tudo se intensifica. Na terceira temporada, conhecemos os Outros, e ganhamos ótimos personagens aqui! A quarta temporada teve surpresas muito bacanas e que revigoraram a série, quando os flashbacks foram substituídos por flash forwards, e descobrimos pessoas que tinham conseguido deixar a ilha, mas, por algum motivo, queriam voltar para ela, e isso se manteve, de certo modo, na quinta temporada, minha favorita, que TEVE MUITA VIAGEM NO TEMPO. E é aqui que tudo fica muito mais interessante, com eles trabalhando na Dharma e tudo o mais.
EU AMO MUITO! <3
Amo como a viagem no tempo é trabalhada em “Lost”, e como eu cresci fã do tema, naturalmente foi com grande alegria que vi uma das minhas séries favoritas começar a brincar com isso. A teoria de viagem no tempo de “Lost” diz que “what’s done, it’s done”, e então nós percebemos como tudo está conectado (Dark?), e como eles acabam causando justamente aquilo que queriam evitar… eu amo toda a ideia do “Incidente”, e pensando sobre isso agora, lembro-me justamente de “Dark”, e todas as tentativas de mudar o passado, mas as viagens no tempo já tinham acontecido, e as coisas não podem ser alteradas… durante a melhor quinta temporada da série, vemos nossos moradores favoritos vivendo na década de 1970, e sendo parte da Iniciativa Dharma, e eu me lembro do quanto isso me IMPRESSIONOU na época, de como amei.
E ainda amo.
Acho que “Lost” tinha tudo, por isso se tornou um fenômeno tão grande. Além da aventura, dos mistérios, da eventual ficção científica, ela tinha carisma. Nós nos importávamos com aqueles personagens, e os personagens, como seres humanos de verdade, eram imperfeitos. Quem nunca foi do amor ao ódio, de volta ao amor e de volta ao ódio por Kate, por Jack, por Sawyer?… oh, o Sawyer, quantos suspiros. São personagens marcantes e que faziam com que nos importássemos com eles! Amávamos o Hurley, vencedor amaldiçoado da loteria, amava a Sun, amava o Desmond, aprendi a amar o Ben, de forma controversa… sempre amei o Daniel Faraday, que eu vejo como quem trouxe todas as possibilidades de ficção científica para a série, de forma concreta… pensar em “Lost” DÁ UMA SAUDADE TÃO GRANDE! Ainda será comentada aqui no blog!
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Tenho alguns poucos textos de “Lost” no blog.
Se quiser lê-los, clique aqui.


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