Turma da Mônica GERAÇÃO 12, Episódio 2 – Desafios
“Qual é a Regra Nº 12 do Manual do Explorador?”
MAS ISSO AQUI
SÓ FICA CADA VEZ MELHOR! Eu adoro a nova roupagem da “Turma da Mônica”. Como dito na primeira edição, “Geração 12” é uma nova versão da turma,
para um novo tempo… e é uma delícia de leitura! Gosto de como o roteiro é
inteligente, de como continua a trama do episódio anterior e nos instiga para o
próximo, como é um verdadeiro mangá de excelência, com aquele cliffhanger bacana, do “Sansão” se
lembrando de uma parte de seu passado, por exemplo… os traços são lindos, as
cenas de ação são impagáveis, e eu gosto muito de como o roteiro é conduzido mesmo
como se fosse “um episódio de anime”, do início ao fim. É empolgante, e sempre
queremos mais… terminei “Desafios”
com a mesma energia com que terminei “Um
Novo Tempo”: QUERENDO MAIS. E, agora, dois novos heróis já se
transformaram.
O roteiro
desse “Episódio 2” aprofunda aquilo que conhecemos no primeiro episódio, nos
instiga, e já nos deixa tristonhos em pensar que são mais dois meses até a próxima edição. Mônica ainda não entende
como pôde se transformar no fim da edição anterior, mas não quer falar com
nenhum professor sobre isso, “porque já arrumou confusão demais no primeiro dia
de aula”. Magali, por sua vez, está desejando ser tão corajosa quanto Mônica e Magali, mas ela precisa entender qual
é o seu valor e como ela é importante para a equipe! Também temos o novo
Sansão, causando uma pequena confusão para o Cebolinha ao amarrar os seus
cadarços (é claro que ele mereceu, por chamá-lo de “feio e encardido”), e um background para a história de Carminha
que, para mim, é a melhor parte dessa segunda edição de “Turma da Mônica GERAÇÃO 12”.
Acontece que
Carminha Frufru não é apenas a menina bonita, popular e rica… e eu gosto do
fato de podermos aprofundar-nos em sua história. Inicialmente, tudo o que
sabemos dela nessa versão da turma é que os
pais investiram demais no Instituto, e querem que ela seja “a melhor aluna do
lugar”. Uma pressão insuportável, que a deixa em constante mau-humor e
descontando em todo mundo, enquanto a maioria das pessoas está realizando um sonho por estar ali! A história
de Carminha é aprofundada quando o Dr. Norman passa um trabalho a respeito da
Regra Nº 12 do Manual do Explorador (“A
diretriz nº 12 é a famosa Regra dos 3C!
Conheça. Compreenda. Coopere”), e é ele quem decide as duplas… afinal de contas, se Mônica pudesse fazer o
trabalho com a Magali, e o Cebolinha com o Cascão, por exemplo, não haveria
muita aprendizagem.
E eles precisam aprender a trabalhar em
equipe!
Assim, Cascão
é colocado para trabalhar com a Magali, enquanto o Cebolinha é colocado com o
Do Contra e a Mônica com a Carminha. E as
três duplas têm dificuldades evidentes no quesito “cooperação”. O Cebolinha
não aceita as ideias inovadoras do DC, como fazer o trabalho em graphic novel
(seria muito legal!); a Magali está cansada do desinteresse e falta de
responsabilidade do Cascão, que não parece estar nem aí com o trabalho; e a
Mônica está no paraíso quando os pais de Carminha as colocam dentro da própria
BRASA para fazer o trabalho, e ela fica fascinada pelos uniformes antigos do
Astronauta, se imaginando ela mesma na lua, com a bandeira do Brasil (“…um grande passo para o Limoeiro!”),
mas o “problema” é que ela está com Carminha, então nem tudo é assim tão perfeito… ela não está assim
tão empolgada com isso tudo!
E é aqui que
a Carminha ganha uma profundidade bacana, quando o Sansão, mal-humorado, sai de
dentro da mochila ao ouvi-la falar sobre como estudar no Instituto não é um sonho, mas um dever, e ralha com ela:
“E o que é que você sabe sobre dever? Não
tem que se esforçar pra nada! Consegue tudo por causa dos seus pais!” Sem
responder, Carminha apenas chora e sai correndo, e realmente me partiu o coração vê-la dessa maneira!
Em rápidos flashes de memórias, vemos
como os pais autoritários a pressionam, e como isso tudo é pesado para ela,
porque eles não só querem que ela tenha as
melhores notas do Instituto, como querem que ela deixe de lado coisas que
ela realmente gosta de fazer, coisas que eles insensivelmente chamam de “bobagens”.
Quando ela chora no parque (“Eu odeio o Instituto!
Eu não escolhi fazer parte disso! Odeio exploração espacial!”), no entanto,
a bruxa percebe que ela é a energia
negativa que ela está buscando.
Afinal de contas, crianças sentem tudo mais
intensamente.
Assim, numa
sequência bem “Kamen Rider”, Carminha
Frufru e sua negatividade são transformadas no “monstro da semana”, ou quase
isso. É uma influência bacana dos mangás japoneses e dos tokusatsus, com um monstro atacando a cidade, o pessoal correndo,
e, claro, tem até a sequência de
transformação. Quando Nimbus é atacado, Milena diz à Mônica que “ela
precisa se transformar”, e Mônica se transforma… enquanto isso, Magá novamente sente o que está acontecendo e vai
direto para onde os amigos precisam dela,
e ela eventualmente acaba se
transformando também… quando Mônica precisa dela, quando ela ensina o
Cascão a tomar atitude a agir, a ter responsabilidade, tanto ela quanto o
Cascão se transformam… mais dois
guerreiros mágicos para defender o Limoeiro, E O UNIFORME DA MAGALI É MUITO
MUITO MUITO LINDO!
<3
Agora, já
temos 3 heróis em ação, e eu gosto de como eles lentamente descobrem seus
poderes. Essa edição não é mais sobre Mônica, e é legal ver Magali e Cascão
explorando seus poderes. Magali, de algum modo, meio que “transforma o Sansão
em fantasma”, tirando sua densidade e permitindo que ele atravesse objetos,
como o monstro gigante, dentro do qual o coelhinho vê a Carminha… afinal de contas, é a dor dela que está
causando toda essa confusão. O Cascão, por sua vez, descobre seu poder
quando precisa de algo para ajudar a Carminha, e ele pode “remodelar material
reciclável”, o que tem muito a ver com ele, e eu gosto de como ele “faz” um
skate com o lixo ao seu redor e parte
para a ação também… tudo aqui nessa sequência é MARAVILHOSO, uma parte ágil
e deliciosa de se ler da edição, as cenas de ação feitas com maestria!
É tudo tão
envolvente e empolgante!
Mônica confia
na Magá, então, e ela tem um papel importantíssimo para derrotar o monstro e
salvar a Carminha… no dia seguinte, quando entregam ao Dr. Norman os trabalhos,
os resultados são interessantes. Cebolinha tira um 0, por ter desconsiderado tudo
o que o Do Contra fez. Magali e Cascão, que aprenderam a trabalhar em equipe e
formaram um belo time, tiram um 8,5. E a Mônica, que não entrega o trabalho,
ganha a admiração do professor por não tê-lo entregado justamente por Carminha estar no hospital e ela querer falar com ela
sobre isso antes de entregar… ou seja, ela colocou a Regra nº 12 em PRÁTICA.
O final da edição ainda é absolutamente fofo quando Mônica vai até o hospital visitar
a Carminha, é legal com ela, e fala de seus desenhos… seu sonho de ser estilista. Carminha não se rende, mas a maneira
como ela sorri sem a Mônica ver… QUE FOFA <3
O grande
mistério, agora, é que cristais são esses saindo de dentro do Sansão?
E por que
eles encaixam nos Voguels das crianças e os
transformam?
Milena já
está investigando! \o/
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