Good Omens 1x04 – Saturday Morning Funtime
“Make it
happen. Make it real”
AH, COMO EU
AMO ESSA SÉRIE! Estamos a algumas horas
do Fim do Mundo, e tudo fica muito grande nesse episódio de “Good Omens”, e eu gosto da quantidade
de informações, gosto de como tem coisa acontecendo, e, novamente, lamento que
estejamos tão perto do final… tenho sempre a impressão de que HAVIA MUITO PARA
CONTAR NESSE UNIVERSO. O episódio começa com o “inocente” Adam Young fazendo
algumas coisas acontecerem apenas porque
quer que aconteça, ou porque acredita nelas, e então vemos a sua
transformação gradual no que se espera do Anticristo, da grande Besta no Fim
dos Tempos… enquanto isso, Crowley pensa em escapar (AI, AS REFERÊNCIAS A
“DOCTOR WHO” QUASE ME MATAM!), quando o Inferno descobre a sua culpa na troca
dos garotos, e Aziraphale precisa descobrir que ele não pode confiar no Céu.
Desde o
episódio passado, Adam está fazendo
coisas acontecerem, inicialmente de forma involuntária. Foi quando fez
desaparecer aquele reator nuclear, por exemplo, ou agora, quando faz com que
Atlantis (!) seja encontrada. A princípio, parecem coisas inocentes de criança,
coisas com que muitos de nós já sonhamos… e
eu adoro tudo na série, como quando o cruzeiro esbarra em Atlantis: as
cores, o tom da cena, tudo. Enquanto as crianças andam e conversam sobre o que diriam caso fossem aliens em uma
espaçonave, por exemplo (e um dos amigos solta um icônico “Exterminate!”, em voz de Dalek!), Adam
fala sobre transmitir uma mensagem de paz ao mundo… o que é muito fofo. Ainda era difícil vê-lo se tornar o que
precisava ser para o FIM DO MUNDO, que estava para acontecer em menos de um dia… mas as coisas mudam
quando ele toma consciência do que
pode fazer.
“Of course it’s true. What I say, it’s true”
Enquanto Adam
faz coisas acontecerem, como aqueles aliens
bizarros que param Newton Pulsifer quando ele chega ao povoado e o Kraken que
aparece do fundo do oceano para salvar as
baleias, Aziraphale continua tentando fazer o possível para impedir que a guerra aconteça, mas nada
do que diz aos seus superiores parece importar… ninguém está interessado em parar a guerra, mas em vencê-la. Quando a “amizade” de Crowley e
Aziraphale é descoberta, os dois estão possivelmente condenados, e eu ADOREI a cena do Crowley pensando em fugir, e
tentando escolher um destino… foi ótimo ouvi-lo falar de Alpha Centauri, com
toda a certeza, mas nada (NADA!) superou aquele momento icônico percebido por
todo fã de “Doctor Who”. Enquanto os
possíveis destinos de fuga flutuavam em papeis por toda a sala, vemos, durante
um momento longo, um papel ao lado da cabeça de Crowley… e o destino naquele papel? SIM, GALLIFREY!
Meu coração
<3
Lesley, por
sua vez, faz as suas duas últimas entregas, convoca os dois últimos Cavaleiros
do Apocalipse, e eu ADOREI como o 3º Cavaleiro foi apresentado, à beira de um
rio destruído, enquanto a narração de Deus explica que “o Terceiro Cavaleiro assumiu quando a Peste se aposentou: e é a
Poluição”. QUE ADAPTAÇÃO PERFEITA E ATUAL, AMEI! Para entregar a encomenda
ao último Cavaleiro, uma mensagem, na verdade, Lesley precisa morrer atropelado… e é tão rápido, mas uma cena tão boa!
Então, ele convoca o Último Cavaleiro, a Morte, e tudo está pronto para o
Apocalipse. Os demônios, inclusive, vão até os Campos de Megido para começar as
preparações, mas eles ficam muito bravos
quando Warlock chega ao local, e eles percebem que ele não é o Anticristo que estão esperando… “Where’s the dog? Why
doesn’t the boy have a dog?”
Crowley vai
atrás de Aziraphale, pede desculpas pela briga no último episódio, o chama para
entrar no carro e fugir com ele, para Alpha Centauri, mas Aziraphale se recusa
a ir com ele… quando ele percebe que era
o que devia ser feito, lá no fim do episódio, já é tarde demais. Porque, no
fim do episódio, quando o Anjo consegue falar com Metatron, ele percebe que
Deus tampouco quer deter a guerra, só
quer vencê-la – e ele não pode mais fugir com Crowley, porque, graças a uma
confusão de Shadwell, ele foi levado para o Céu… Crowley, por sua vez, precisa
escapar de seus próprios superiores, em cenas muito interessantes em que ele
usa não apenas a água benta que ganhou de Aziraphale, mas também um poder de
Anjos e Demônios de “viajar nos espaços entre os elétrons” (amei a cena da
dança na cabeça do alfinete!), quando ele entra na linha telefônica através do
celular, e termina prendendo Hastur na fita da secretária eletrônica.
Crowley,
sempre maravilhoso! *-*
As profecias
de Agnes Nutter continuam se concretizando… as crianças encontram Newton
Pulsifer na rua depois de um acidente de carro, como previsto, e o levam para a
casa de Anathema, que já o esperava, mas que torcia para que ele não
aparecesse… afinal de contas, se ele não
viesse, então o resto também poderia não ser real. Mas, mesmo que a chegada
dele mostrasse que isso era real, EU ADOREI VER O NEWTON COM A ANATHEMA! Como
os dois são fofos, como eles têm química, como eu amei vê-los juntos… ele é
todo fofo e inocente, ela é toda inteligente e forte, e eu adorei tudo no
momento deles… ela falando tranquilamente
do fim do mundo daqui a 4 horas e 15 minutos, ele nervoso, dizendo que “o mundo
não vai acabar hoje”, e então ela explica sobre a Besta, sobre o Anticristo
que ela não parece encontrar, e então ele ajuda a desvendar a profecia:
ADAM YOUNG…
“He’s the sweetest kid in the village!”
Naturalmente,
Anathema não percebeu que Adam Young
era o Anticristo que ela procurava, com toda sua educação e tudo o mais. “I mean, he can’t be the Great Beast at the end of the world”. Mas é. E Adam Young está se
tornando um Anticristo cada vez mais… interessante.
Com seus poderes recém-adquiridos, agora ele controla os amigos, pensa em
“começar de novo”, em não ter adultos e não fazer o que não quer, e é
impactante o momento em que ele levita na frente dos amigos, poderoso e
perigoso, e quando ele manda os amigos
pararem de falar, eles não têm como escapar de seu assustador poder, porque
eles perdem as suas bocas… e é
irônico como isso, fortíssimo, acontece em paralelo a uma preocupação de
Shadwell, um tornado digno de fim de mundo que ameaça destruir a cidade, e a entrega de Anathema e Newton ao amor…
a cena deles foi, ao mesmo tempo, hot
e divertida. Não sei como pode.
Já disse que
AMEI esses dois juntos?!
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