Meu Coração é Teu – Fanny descobre sobre Ana e Luz volta a falar!
“¡Me dijo ‘te quiero’! ¡Me dijo ‘papá’!”
Eu gosto da agilidade do roteiro no início de Meu Coração é Teu. As coisas acontecem
muito mais rápido do que eu esperava, e mesmo assim não parece corrido, nem
nada. Só parece que temos muita história
a contar. Gosto de quando as tramas de novelas avançam, quando não levam
100 capítulos (oi, SBT!) para contar uma coisa que sabíamos que ia acontecer e
podia ter acontecido em 50 ou menos. Eu não esperava que, tão cedo, viesse à
tona o fato de Ana dançar no Chicago, por exemplo. Okay, tudo bem, a informação
ainda não foi espalhada e não chegou a Don Fernando, mas Fanny foi a primeira a
descobrir, e numa época em que ela ainda
não gostava assim tanto da Ana. Eu confesso que fiquei totalmente
apreensivo e muito incerto sobre como as coisas seriam guiadas dali em diante… mas o roteiro foi astuto e bonito.
Johnny aparece na Mansão Lascuráin para falar com
Ana, que o puxa para longe da porta, no jardim da casa, mas Fanny percebe o que
está acontecendo e fica por perto, escondida, para que possa escutar. É tão
bonito como Ana diz que, ali, ela está se sentindo realizada, que gosta das
crianças, mas Johnny não se importa com nada disso… ele ressalta a maneira como
o chefe deles, no Chicago, está revoltado
com essa ausência toda da Ana. Afinal de contas, ela assinou um contrato de
permanência e precisa cumpri-lo! E caso ela não o cumpra, Johnny já foi
devidamente AMEAÇADO DE MORTE. Parece que Ana não tem muita opção a não ser
voltar a dançar, e sem faltas… e quando
Fanny escuta isso, eu sinceramente tive dificuldade para ler a sua expressão,
mas eu sabia que o resultado NÃO TINHA como ser bom.
E não é, a princípio. Fanny está revoltada, grita
com Ana, a chama de “uma stripper vulgar” ou algo assim, além de impostora, e
diz que vai contar tudo ao pai. Me doeu quando Ana diz “Lo sueño de tener una familia fue muy
bonito. Corto, pero muy
bonito. Gracias igual”. Assim, antes de ir embora, Ana explica tudo, sobre
como sua casa pegou fogo e por isso assinou um contrato de permanência no
Chicago, mas diz que Fanny não precisa magoar ninguém nem contar para o
Fernando… ela está indo embora por
vontade própria e pronto. A voz embargada de Ana é comovente, me toca fundo. Ela é engraçada e tem um
jeitão meio maluco, mas também tem uma profundidade emocional que é belíssima
de acompanhar! Além de uma consciência… Fanny está mesma disposta a contar ao
pai, e Ana está disposta a ir embora.
Mas as coisas mudam quando LUZ FALA!
Depois de um ano sem falar, desde a morte da mãe,
Luz fala pela primeira vez por pura TRISTEZA. Me deu um dó! Ela fala pelo
sofrimento da saudade que sente de Ana, chorando enquanto grita o seu nome e a
chama… que cena arrepiante! Por isso,
pela irmã, Fanny decide não contar nada, e diz a Ana que não fez isso por Luz, mas que ainda não gosta da ideia de ela
estar mentindo para o pai. Assim, Ana talvez não tenha ganhado o coração de
Fanny, nem nada assim, mas, de algum modo, ela conquistou o RESPEITO de Fanny,
e quem sabe um pouco de admiração porque Luz a ama profundamente, e o fato de
voltar a falar mostra isso… foi bonita a conversa franca que Fanny e Ana
tiveram, como Ana falou da dança, sobre como, ao dançar, se sente bonita e
importante. “Bailar para mí es maravilloso. Pero ahora
siento que falta otras cosas para sentirme realizada”.
E isso é a família.
Os Lascuráin!
Para chegar a Nando, ainda vai ser mais difícil do
que chegar a Fanny, talvez. Fanny tem um jeito durão de ser, pode parecer
infantil à primeira vista, mas ela tem suas convicções muito certas. Nando, por
outro lado, não rejeita Ana nem nada disso – ele só é distante, fechado. Eu
sinceramente espero que as aulas que Ana foi pedir a ele, de inglês, para que
possa ajudar os irmãos nas tarefas, sejam de alguma ajuda nesse sentido…
enquanto Ana é toda fofa, querida e interessada em melhorar o que puder, Nando
nem se permite se abrir. Ele aceita, ele sorri (e ele fica tão lindo
sorrindo!), e Ana beija sua cabeça animadamente, mas ainda falta alguma coisa. Falta uma conexão real a ser estabelecida.
Essa é uma questão de tempo. Ana é persistente, paciente e ela sabe muito bem o
que está fazendo, e faz da forma correta.
Por isso eu amo a Ana!
Mas como amo a Luz FALANDO! É uma fofa quando ela
vai até o quarto de Ana, para acordá-la, e a acorda falando… a coisa mais linda do mundo! Amo,
também, a felicidade de Ana, os abraços, brincadeiras, cócegas… dali, mostrando
a competência e humanidade que tem de sobra, Ana liga para Fernando, e quando
ela passa o telefone a Ana e ela diz “¡Hola,
papá! ¿Qué haces?”, eu quase morri de emoção… QUE LIGAÇÃO EMOCIONANTE,
digna de algumas lágrimas… Fernando fica empolgado, feliz, chora enquanto fala
com a filha no telefone, enquanto Ana observa, comovida. Assim, comentando que “¡Me dijo ‘te quiero’! ¡Me dijo ‘papá’!”,
Fernando LARGA TUDO para ir para casa, ver a filha imediatamente. Foi tão
lindinha essa atitude dele… lendo
histórias com a pequena Luz, mas me partiu o coração quando ela perguntou:
“Papai, você não vai morrer como a mamãe, vai?”
Assim, Ana já está construindo uma relação com
todos, e teve um papel fundamental no fato de Luz voltar a falar. Ela brinca de
casinha com Luz, de guerra de almofada com os gêmeos (na verdade ela só está
apanhando!), ajuda Alícia a se sentir bonita em frente ao espelho, e até faz as
unhas de Fanny! É bom ver Ana assim… até porque já temos o que vai incomodar
essa família agora, e não é uma nova babá: É ISABELA. Quer dizer, no primeiro
encontro, Ana derrubou café nela e foi hilário, mas não é o suficiente. Isabela é uma mulher chata, interesseira,
bajuladora e oferecida… Fernando está completamente obtuso, a princípio, não acho que estivesse pensando em sair com
outra mulher, mas chega um momento em que não dá para ignorar. Ela chega a perguntar diretamente se ele se
sente atraído por ela, e o beija.
Sim, uma mulher desprezível.
Mas sua vida
tampouco será fácil!
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