His Dark Materials 1x04 – Armour
“He’s a
bear, he can’t be a slave!”
AI GENTE,
APAIXONADO POR LEE SCORESBY E A HESTER! Estamos mais próximos do Norte… esse é,
provavelmente, um dos episódios mais importantes da primeira temporada de “His Dark Materials”, como ponto de
virada. Eu não acho que seja um momento da trama com tanta informação,
revelação ou mesmo ação – veremos,
nos próximos episódios, momentos bem intensos da história de Lyra Belacqua, e
eu estou ansioso para terminar a temporada e poder ver a ponte, mas parece que é aqui que tudo muda. É aqui que, no livro, “A Bússola de Ouro” entra em outra fase, outro estilo de narrativa,
e daqui para a frente, tudo tende a ser mais sério, mais intenso e mais
sofrido… conhecemos Lee Scoresby, o aeróstata que os ajudará de agora em
diante, Iorek Byrnison, o urso de armadura que foi enganado e escravizado, e
Serafina Pekkala, a feiticeira.
Ou, pelo menos, seu daemon.
Já na
primeira cena, eu estava APAIXONADO, porque o visual de “His Dark Materials” sempre impressiona. É uma primeira cena linda
mostrando as nuvens coloridas, o balão de Lee Scoresby lá no alto, ele cantando
com Hester – é de arrepiar. E QUE
CARISMA. Os personagens nos conquistam de cara! Ele está em busca de Iorek, e
uma das melhores cenas do episódio é o Lee brigando
no bar e a Hester gritando conselhos e dicas. QUE CENA MARAVILHOSA.
Enquanto isso, os gípcios também viajam ao norte, na mesma direção de Lee
Scoresby, porque estão indo em busca da ajuda das feiticeiras – Farder Coram
espera conseguir a ajuda de Serafina Pekkala. Durante a reunião dos gípcios com
o cônsul das feiticeiras, ouvimos falar na “intercessão” pela primeira vez”, e
isso já faz um calafrio percorrer o meu corpo… vai ser angustiante, mas vai ser f*da!
Lyra Belacqua
conquista certa confiança, mas mais ganância,
do cônsul, pela maneira como lê o aletiômetro rápida e naturalmente, e ele
aconselha os gípcios a conseguirem a ajuda de um urso de armadura – de outra maneira, eles não terão chances contra
o Magisterium. Assim, Lyra não tarda a encontrar Iorek Byrnison, um urso sem sua armadura, que é o primeiro a
chamar o Conselho de Oblação de “mutiladores de crianças”, e podemos ver o
quanto ele sinceramente se importa
com isso: as pessoas da cidade fingem não
ver o que está acontecendo, mas ele vê. Mesmo assim, Iorek não quer se
juntar a Lyra na busca pelas crianças, principalmente porque está sem sua
armadura, porque se sente humilhado e envergonhado… por isso, Lyra só poderá
conseguir sua ajuda se ela conseguir
encontrar a armadura dele. Algo que Lee Scoresby já tenta fazer.
Enquanto
isso, a traiçoeira da Sra. Coulter faz seus acordos com o Magisterium para
manter o seu Conselho de Oblação, independente de todo o “barulho” que o
“projeto” está fazendo. Ela promete manter o Lorde Asriel preso no norte, por
alguns ursos, e em troca ela pode
continuar com o seu “projeto”, além de ganhar uma leitura do aletiômetro que está em posse do Magisterium – achei
interessante a cena do aletiômetro no Magisterium. Acontece que, para Lyra,
tudo é tão natural. Amo as cenas de
Lyra, amo ver como ela e o aletiômetro conversam,
como ela o entende, enquanto, para o Magisterium, o aletiômetro não passa de um
instrumento, e não existe naturalidade
alguma na leitura… tanto que a pergunta
da Sra. Coulter pode levar SEMANAS de estudo para que eles entendam a resposta.
Sua pergunta é bem interessante:
“Quem é Lyra Belacqua?”
Felizmente,
os gípcios conseguem o apoio das feiticeiras, em uma cena bem bonita do Farder
Coram com Kaisa, o daemon de Serafina Pekkala, a mulher com quem ele teve uma
história no passado, e Kaisa fala sobre “Bolvangar”, como as feiticeiras chamam
a Estação. Com essa ajuda, os gípcios estão prontos para partir, mas Lyra não
quer ir sem Iorek. Aqui, gostaria de
abrir um parênteses, para uma das cenas mais
interessantes do episódio – sempre me fascinou, em “A Bússola de Ouro” e em toda a trilogia “Fronteiras do Universo”, a ideia de mundos paralelos, e a série trouxe isso com força desde o começo, então mal posso esperar
pelas próximas temporadas… em um momento em que Lyra e Pantalaimon estão
olhando para a Aurora Boreal, por um momento breve, mas importante, eles
conseguem ver, de relance, a cidade do
outro lado…
E É TÃO LINDO! <3
Mas voltemos
ao recrutamento de Lee Scoresby e Iorek Byrnison. Lyra faz tudo sozinha, e eu
AMO como Lyra tem iniciativa, como ela joga
bem. Ela “contrata” a ajuda de Lee, mas na verdade só precisa dele para
entender uma coisa: a armadura de Iorek
Byrnison é como seu daemon, sua alma… sabendo disso, ela sabe o que fazer,
sabe o que precisa para convencê-lo a ir com ela. Conversando com Iorek, Lyra
diz que sabe onde está sua armadura –
trato feito, ela conta onde sua armadura está, e Iorek só precisa ir atrás dela. EU AMEI A CENA. É tudo muito rápido, na
verdade, mas, ao mesmo tempo, mostra como ele é forte, poderoso, como eles só o
mantinham prisioneiro por estar enganado.
Uma vez sabendo da verdade (!), Iorek volta a todo seu poder, à sua majestade.
É lindo vê-lo sair de dentro da igreja, com a armadura, e como isso muda tudo nele. E amei, também, como ele
está com raiva, como quer se vingar, e Lyra e Lee o impedem de matar o filho da p*ta que o aprisionou, porque
“esse não é ele”.
Agora, Iorek
é parte do grupo.
E É LINDO
VÊ-LOS PARTIR PARA O NORTE.
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