La Usurpadora (2019) – Paola tenta matar Paulina
“O que está fazendo aqui? Você deveria estar morta”
GENTE, PAOLA
ESTÁ DETERMINADA A SE LIVRAR DE PAULINA. É até um pouco estranho, porque foi ela mesma quem colocou Paulina em seu
lugar, para que pudesse “ser livre” e “curtir a vida adoidado” (!), mas o plano
de Paola nunca foi que Paulina ficasse em
seu lugar de modo definitivo – ela pediu que localizassem Paulina na
Colômbia, a trouxessem para estar em seu lugar durante duas semanas, e então ela planejava acabar com a sua vida durante
aquele evento na Independência do México. Quando isso tudo veio por água abaixo, Paola se desesperou. Agora, ela não quer
deixar Paulina “vivendo a sua vida”, mas tampouco quer retornar para o seu
lugar, pois detesta o seu marido, sua filha, sua mãe… então, a única solução é acabar com a vida de Paulina, e ela
está, praticamente, sofrendo um atentado diferente por capítulo, nas tentativas
de Paola.
Paola tenta
aproveitar um evento público para matar Paulina e, dessa vez, ela quer ela mesma fazer isso. Paulina,
então, visita um lugar cheio de crianças (uma escola ou um orfanato?), e Paola
se infiltra, disfarçada de faxineira, e a espera no banheiro, com uma arma
apontada para a porta, pronta para matá-la… quando Paulina aparece no banheiro,
no entanto, Paola acaba não conseguindo matá-la, porque uma garotinha segue
Paulina até lá, perguntando se “ela não quer adotá-la”, e Paola hesita por
tempo o suficiente para que a vida de Paulina seja salva. Não sei qual foi o
motivo… não sei se Paola não teve coragem de cometer essa atrocidade na frente
da criança, ou se ela desistiu mesmo e não teve coragem de matar a irmã… de qualquer maneira, Paulina segue viva, e
Paola vai ter que encontrar uma nova maneira de acabar com a vida dela.
Mas
oportunidades não lhe faltam!
Enquanto
isso, Paulina está se aproximando da família, e é muito bacana – ela está
sendo, para Lisette, a mãe que Paola nunca foi. Ela é fofa ouvindo sobre o garoto que Lisette está conhecendo,
mas fala sobre os perigos de sair com alguém que conheceu na internet, por isso pede que ela o traga para jantar
ali, ela “quer conhecê-lo”. Durante a preparação para o jantar, Paulina é
extrema e inusitadamente atenciosa quando Lisette lhe pede ajuda, e temos uma
cena fortíssima em que a avó da garota a humilha,
falando sobre a “loteria genética”, e se perguntando como sua mãe pode ser tão
linda, e ela ter nascido “assim”. Que
velha insuportável! Paulina, no entanto, interfere, diz que “isso não é
verdade”, e ajuda Lisette a escolher um bom vestido, algo que vai valorizá-la e
vai deixá-la linda… como ela não vai
conquistá-los assim?!
Emílio, por
sua vez, continua se concretizando como o personagem secundário mais importante de “La Usurpadora”, e eu o amo um pouco mais a cada capítulo… e a
atuação de Germán Bracco é excelente! Ele está cada vez mais paranoico, com
mania de perseguição, mas, para cumprir a promessa que fez a Gema, tenta
manter-se sóbrio, em meio a crises de abstinência… é sofrido demais quando,
desesperado, ele liga para Gema do bar a que o amigo o levou, e ela o encontra
sozinho no banheiro, chorando, dizendo que “a vida é chata e estar sóbrio é
chato”. Emílio ainda diz que se sente um covarde,
por ficar o tempo todo pensando que as
pessoas querem matá-lo, e tudo isso está acabando com ele, o consumindo lentamente, e Gema age muito bem com
ele, o abraçando, emocionada, e o acolhendo… sem precisar dizer nada.
Paulina,
sempre uma mulher forte, apesar de sua situação complicada, dá um jeito de
falar com a mãe na Colômbia… ela diz a Manuel que só está nisso porque a mãe
está sob ameaça, mas “Paola tem muito mais a perder que ela”, então ela exige
poder falar com a mãe. É uma ligação triste e emocionante, porque Paulina é
vigiada o tempo todo, mas ainda assim
ela pode ouvir a voz da mãe e acalmá-la. Carlos, por sua vez, desiste de trair
“Paola”. Depois de uma última “aventura” com Gema, ele resolve dar uma chance a “Paola”… ele a leva
para jantar, eles se divertem e bebem, e ele fala sobre como eles se afastaram,
nos últimos tempos, mas como, desde que ela voltou do hospital, ele tem
começado a se recordar do que tinham antes. Então, ele “dispensa” Gema, e diz
que precisa dar a “Paola” uma última chance de recuperar a sua família.
Outro jantar
importante é quando Lisette traz Diego para jantar na casa presidencial.
Infelizmente, o que deveria ter sido perfeito, acaba sendo uma confusão… Paola viu que o celular de Gonzalo recebeu uma
mensagem de Santiago, o cara que quer matá-la, e então ela marca um “encontro”
com ele na casa de Gonzalo, às nove horas, e pede que Manuel dê um jeito de Paulina estar lá – assim,
Santiago pode matá-la, acreditando ser Paola. E Paulina não tem opção alguma a
não ser se levantar da mesa quando recebe a mensagem de Manuel, inventando uma
desculpa qualquer e se retirando, para a tristeza de Lisette… Lisette
intercepta a mãe à porta e diz que “ela não pode fazer isso”, que “ela sabe
como é importante para ela”, mas é algo
que Paola certamente faria. E Paulina também precisa fazer, ainda que seja
uma decepção para a Lisette.
Nava, no
entanto, que também estava jantando com
eles, também inventa uma desculpa para se levantar e sai logo em seguida,
para seguir Paulina – para a sorte de
Paulina, na verdade. Quando Paulina chega à casa de Gonzalo, Santiago
aponta a arma para ela: “O que está
fazendo aqui? Você deveria estar morta”, ele comenta. É uma cena
DESESPERADORA, e ela está nervosa, mas Nava felizmente entra a tempo de
salvá-la, enquanto Paola assiste tudo por câmeras, surta e quebra coisas, porque novamente a sua irmã não foi
assassinada. Traumatizada e com medo, Paulina chora e abraça Nava e, por um
momento, parece que ela vai lhe contar toda a verdade, vai dizer que não é
Paola… e ela talvez o faria, mas Paola
está observando tudo, e Manuel lhe envia uma mensagem bem simples, que faz com
que Paulina imediatamente recue: “Se você fala, sua mãe morre”.
Por ora,
Paulina não tem saída.
E as coisas
estão prestes a PIORAR.
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