La Usurpadora (2019) – Paulina começa a interferir em temas políticos!
As lutas de Paulina.
Paulina está
em uma situação que não é ideal, mas ela é uma mulher forte e convicta – eu
adoro a maneira como ela tem suas crenças muito bem estabelecidas, e como
independente de qualquer plano de Paola ou qualquer vigilância de Manuel, ela
não vai se abster de interferir quando acha que algo precisa ser feito. Assim que volta do hospital, depois de
sofrer aquela tentativa de assassinato no fim do primeiro episódio, Paulina vê
o grupo de manifestantes que estão acampados na frente da casa presidencial, e
enquanto ninguém parece dar a mínima para
eles, ela quer saber o que está acontecendo, por que eles estão ali, o que
estão reivindicando. Eles falam sobre exploração do trabalho, pedem por
salários dignos, todas coisas justas que Paulina sempre defendeu. Ela é uma
lutadora, assim como eles, e ela não vai desampará-los estando na posição que
está.
Eu amo a
Paulina, minha nossa!
Ela ainda tem
a chance de se aproximar deles quando
está tentando fugir e Emílio os está ameaçando com uma arma (fruto de sua
bebida e sua paranoia). Ela acalma os nervos, faz com que o enteado abaixe a
arma, e conversa com os manifestantes de um modo que Paola nunca conversaria –
ela não é e não se sente superior a eles, só quer entender o que aconteceu.
Então, eles explicam que só perguntaram como
ele estava e foi ele quem sacou a arma, e ela também já pergunta por que
eles estão ali, e eles falam que estão desesperados, sem salários e que merecem
condições melhores. Então, ela promete que o presidente vai ouvi-los, e ela
estará na reunião, como mediadora. Todos
querem que esse assunto se resolva da melhor maneira possível, e ela vai fazer
de tudo para garantir que isso aconteça… e isso dá esperança para as pessoas.
Emílio,
confuso, não entende por que ela o ajudou, mas ela não responde quando ele lhe
pergunta por quê. Quando entra em
casa, Paulina já discute com Carlos e
com Gema, revoltada pela condição dos trabalhadores, que estão há 2 meses sem
receber. Gema manda ela “não se meter em coisas de política”, porque “tem muita
coisa que ela não sabe”, mas Paulina não é uma mulher de abaixar a cabeça – ela
diz que, então, eles podem explicar-lhe, mas ela vai “se meter” sim. Amei que o Carlos pede para Gema deixá-los
sozinhos, mesmo que seja apenas para dar uma “bronca” em “Paola” por ela ter
saído sozinha, logo depois de ter sofrido um atentado como aquele. Ela
aproveita para pedir que ele preste
atenção em Emílio, ele está pedindo por isso – Carlos fica confuso ao vê-la
aconselhá-lo a respeito de Emílio, principalmente porque é uma preocupação
sincera, mas ela se sai bem: “Que não nos
demos bem não significa que não me preocupe”.
CARA, EU AMO
A PAULINA! <3
Quando sobe
para o quarto, Paulina chora (mais com raiva e desespero do que com tristeza –
até o seu choro é forte) e se culpa
por ter perdido a sua oportunidade de
escapar, mas Montse não permite que ela se chame de estúpida: ela só não
escapou porque tem um bom coração. As coisas ficam mais complicadas quando
Manuel descobre que “Paola” estava na frente de casa durante a madrugada, o que
só pode querer dizer que ela tentou escapar, e então ele diz a Paulina que “a
toda ação corresponde uma reação”, e dá a primeira dose de um medicamento para
matar sua mãe, na Colômbia… Paulina está desesperada, mas não deixa seu
personagem, para proteger a mãe, e eu AMO vê-la interpretando a Paola com tanta perfeição – às vezes, realmente dá
para acreditar que ela é a Paola Bernal, e nesses momentos eu a admiro ainda mais.
Seguindo os
conselhos de Paulina, Carlos leva Emílio para almoçar no dia seguinte, mas tudo
parece tão falso, tão forçado – cansado de tudo, Emílio continua bebendo, mesmo
no almoço com o pai, e diz que não comprou a arma para se matar, se isso é o
que ele teme, mas “para se defender”. Carlos diz que a sua paranoia é fruto de
seu problema com bebida, e então Emílio percebe que o pai está pensando em interná-lo, e acredita que essa só pode
ser uma ideia de Paola: uma ótima forma
de se desfazer dele. Então, se havia alguma chance de a relação deles
melhorar, ela acaba ali. E ele ainda provoca a Lisette, fazendo-a pensar que é idiota por acreditar na “mudança” da
mãe. Ele ainda humilha a irmã, dizendo que ela
está horrível, e ela, triste, cancela um encontro que tinha marcado pela
internet, e se esconde no quarto, para comer batata.
Mais tarde,
Lisette volta a marcar o encontro com Diego – e embora eu não quisesse vê-la
duvidando de si mesma daquela maneira, eu também não sei se ir a um encontro
assim, marcado pela internet, era o melhor que podia fazer. Acontece que ela
tem uma foto de perfil que não tem nada a
ver com ela, e o cara do outro lado da tela tampouco tem foto, então não
sabemos se podemos confiar nele. Quando ele chega ao encontro, ficamos tensos,
esperando que algo dê errado, mas ele acaba a tratando muito bem, e é um bom
primeiro encontro. Falam seus verdadeiros
nomes, apertam as mãos, trocam sorrisos. E eu achei que ele se incomodaria
com a presença próxima da avó ou o segurança que parece seguir Lisette a todo
lugar, mas não é nada disso. Existe um plano, seja ele qual for – alguém está por trás de Diego e fazendo com
que se aproxime de Lisette.
Mas para quê?!
Enquanto
isso, Paulina vai à reunião dos representantes do governo com os sindicalistas
e manifestantes, e é uma cena INCRÍVEL – afinal de contas, foi ela quem começou
toda essa interação, esse avanço, e é ela que é colocada à frente para falar…
mas ela não se limita apenas àquilo que foi roteirizado para ela, e
“improvisa”. Afinal de contas, ela
entende disso, ela é uma lutadora, uma ativista social. Fala sobre o
direito à saúde, educação… e ela deixa Gema revoltada, pelo seu “improviso”,
enquanto Carlos diz que “ela não está falando nada errado”. Assim, percebemos
que Carlos já está começando a olhar para Paulina de modo diferente…
impressionado, com certo sorriso mais no olhar que nos lábios… durante a
refeição, Paulina é constantemente provocada, tanto por Emílio quanto por
Piedad, por ser a nova “defensora das causas perdidas”, mas ela responde à
altura, com firmeza e diz que “se eles soubessem as condições em que vivem, não
fariam piada”.
Carlos até fica espantado.
Paola, por
sua vez, quando vê na TV as matérias sobre “a primeira-dama do México”, fica
revoltada: não só a usurpadora não
morreu, mas ainda está se transformando na “mulher do ano”. Paola está cada
vez mais descontrolada. Ela atira na
perna de Gonzalo, depois surta e tenta fugir, mas não encontra nenhuma passagem
para fora da ilha… e em uma das cenas mais fortes da novela, quando Gonzalo
tenta escapar e rasteja, machucado, na beira da piscina, ela o encontra, solta
um “Tá vendo porque não posso confiar em
você?”, e o mata, enquanto ele implora para que ela não o faça, e jura
amá-la de verdade. Agora, ela planeja voltar para o México, mas quando atende à
ligação do piloto de Gonzalo, ela descobre que ele estava dizendo a verdade… ele não planejava fazer nada contra ela,
planejava levá-la para a Toscana, conforme ela queria.
Agora, ela se
desestabiliza um pouco mais.
E, assim, se
torna CADA VEZ MAIS PERIGOSA.
Nava continua
investigando o atentado… e ele leva Paulina a um “lugar lindo”: o spa onde ela
passou uns dias com Paola, aprendendo a ser ela. Ele espera conseguir algo,
como o nome de seu amante, mas ela continua negando que tenha um. É angustiante estar ali de novo, podemos
sentir a apreensão, e eu gostei muito de ver a trama de Paulina e Nava – o
que aconteceu entre Nava e Paola no passado? Nava e Paulina podem terminar
juntos, talvez? EU ESTOU CURIOSO! Segundo o que podemos entender, não aconteceu
nada entre “eles” no passado por que ele não
quis. Nava coloca roupas de banho para nadar e seduzi-la, e ela entra totalmente na personagem de Paola, inclusive
lhe dando o nome de seu amante: Gonzalo Santamarina. Mas podemos sentir certo desejo surgir? Sei lá, ele fala pertinho
dela, eles quase se beijam, a tensão sexual palpável.
Talvez.
Mas ela
também joga, ela também o seduz, e o jogo termina quando ela fala de Carlos e
ele fala para ela não se preocupar, pois ele “deve estar com Gema”. Paulina não sabia ainda do caso de Carlos e
Gema, e não gosta nada disso. Quando chega em casa, Paulina tem um motivo a mais para detestar Gema, que
está incomodada com o seu “showzinho”, dizendo que ela atraiu novos sindicatos, de várias categorias, depois do que disse
naquela reunião, mas Paulina é, sempre, MARAVILHOSA. Gema começa a dizer
que eles vieram ali e Paulina a interrompe: “…vieram
pedir ajuda de seu presidente?” Paulina vai lutar pelo direito daquelas
pessoas, e EU A AMO POR ISSO. Enquanto isso, Nava, com o nome de Gonzalo,
localiza o seu endereço e vai até lá, enquanto Paola, que estava escondida na
casa desde que retornou ao México, foge com o carro do ex-amante, cantando
pneu…
EU AMO A
TENSÃO, EU AMO A TRAMA, A ATUAÇÃO.
“La Usurpadora (2019)” está MARAVILHOSA
DEMAIS! <3
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