La Usurpadora (2019) – Paulina é internada
“¿Estás
insinuando que estoy loca?”
Eu já disse,
mas eu sinto que isso precisa ser repetido: EU ESTOU AMANDO ESSA VERSÃO DE “LA
USURPADORA”. É diferente, porque a proposta é outra, mas tudo é tão perfeito.
Amo as atuações, amo a trama, amo o ritmo de série, amo a cara de superprodução
inegável, amo o destaque dado aos personagens… gosto muito, por exemplo, de
como Germán Bracco só cresce em seu personagem, como o Emílio, se tornando um
dos personagens com quem mais nos
importamos. E, é claro, adoramos as confusões das gêmeas – Paulina cada vez
mais envolvida em temas políticos, porque isso é parte de sua luta e ela não
pode se abster, enquanto Paola tenta encontrar maneiras e mais maneiras de destruí-la… e se tentar matá-la não
estava funcionando, agora ela tem uma nova abordagem que surte efeito bem rapidamente, mas que também dá a Paulina
um novo aliado.
Curioso para
o que virá a seguir!
Paulina está
desesperada – ela não sabe quanto tempo mais terá que ficar se passando pela
“primeira-dama do México”, e isso a faz tão mal que, por um momento, ela tem um
colapso nervoso, com apenas Monse ao seu lado para apoiá-la – e a Monse é uma fofa, uma aliada e tanto! Ela diz
a Paulina que ela não pode ficar ali sentada facilitando o trabalho de Paola,
que evidentemente está tentando matá-la, e ainda diz que, ali dentro, na
posição de primeira-dama, ela tem mais poder
que a Paola lá fora, e ela pode usar isso em sua vantagem. Assim, elas planejam
inventar algo para que Paulina tenha a chance de ir para a Colômbia e visitar a
sua mãe: afinal de contas, primeiras-damas
viajam bastante, não? Assim, Paulina cria um projeto interessante para
ajudar crianças (!), e eles começam a preparar um “tour” da primeira-dama pela
América.
Quem parece
mais próximo de descobrir a verdade sobre Paulina é Facundo Nava… afinal de
contas, ele é um dos poucos que tem
contato com ambas. Ele a vê toda assustada quando Santiago tenta matá-la,
se protegendo em seu abraço e, no dia seguinte, Paola marca um encontro com ela
– e é como se fosse “outra mulher”. Ela interpreta, diz que quer a sua ajuda,
que não quer que a matem, e o abraça, mas
ele imediatamente percebe que existe algo errado. E ela fala abertamente
sobre Santiago, o cara que tentou matá-la, sendo que, na noite anterior,
dissera que não o conhecia. Agora,
Nava tem na cabeça a ideia de que “Paola” age como se fosse duas pessoas… às
vezes distante e fria, às vezes tão vulnerável. Quando, depois da conversa com
Paola, Nava e Paulina discutem, algo surpreendentemente acontece, quando o
clima esquenta…
E PAULINA O
BEIJA!
A gente surta.
Será que,
dessa vez, Paulina fica com Nava?! <3
As coisas
para o governo de Carlos Bernal não vão nada bem – Paola vendeu a informação de
que Susana, a falecida mulher de Carlos, não morreu em um acidente, como se
diz, mas que ela se suicidou. E quando
isso toma a mídia, todos parecem sofrer as consequências… especialmente o
Emílio. Emílio já está em uma situação complicada, com as suas crises de
abstinência e a promessa que fez a Gema, mas quando a notícia do suicídio de
Susana vaza e ele percebe que o pai
mentiu para ele esse tempo todo, isso mexe demais com ele. Então, ele
procura por algo para beber no quarto, sem encontrar, e acaba socando uma
almofada, a dor palpável e, novamente, elogio a atuação! Podemos sentir tão intensamente o que o Emílio está sentindo. É
muito fácil ele se tornar o personagem secundário favorito do público!
Sofrendo,
Emílio escapa, e acaba sendo parado pela polícia, que o encontra dirigindo
bêbado e o levam de volta embora… enquanto isso, o amigo pergunta se eles sabem
“de quem ele é filho”, e Emílio diz que “é de um filho da puta”, e alguém filma isso, e o vídeo, naturalmente, acaba
na internet, com o próprio filho do presidente do México o chamando de “filho
da puta”. Ele vira meme, vira música, o tipo de coisa que acontece na vida
real… eu fiquei com dó do Emílio vendo o vídeo. Paulina, ao ver todo esse
sofrimento, vai falar com Emílio, e são sempre as melhores cenas – PORQUE EU
AMO OS DOIS, PAULINA E EMÍLIO! Emílio, no entanto, não está aberto para
recebê-lo, porque Paola fechou essa porta
há muito tempo. Mesmo com a dificuldade para chegar nele, no entanto,
Paulina diz umas coisas importantes e, embora breve, ela o deixa pensando.
Porque ela também sabe o que é “mentir para
proteger quem ama”.
Talvez Carlos
tenha tido um bom motivo para mentir sobre a morte da esposa…
Mas Paola finalmente consegue tirar Paulina do
caminho, e é angustiante ver tudo acontecendo. Primeiro, Paola volta a se
vestir como ela mesma e vai ao médico, fingindo um episódio de paranoia,
dizendo que “querem matá-la”, que “sente coisas andando pelo corpo”, que “está
sendo observada”. Assustado, o médico imediatamente chama o Carlos para
conversar, e pergunta se “Paola” está agindo diferente em casa – e a verdade é que está. Carlos explica
que ela age “como se fosse outra pessoa”: mais amorosa, atenciosa, até se
aproximou de Lisette e ajudou em temas políticos… segundo Carlos, ela “está
mudando e para melhor”. O médico, desconfiado, pede que Carlos a mantenha sempre vigiada, sob constante
observação, porque ela pode ter uma crise – e é claro que Gema adora incentivá-lo a tirá-la dos
“holofotes” por ora.
O que quer dizer que o tour pela América
Latina foi cancelado…
Paola joga
bem, para acabar com a vida de Paulina. Ela volta a ligar para o médico,
dizendo que “não é a Paola, que existe um complô contra ela” e coisas assim, e
é muito fácil para que todos acreditem que ela
está ficando louca… o médico pede que Carlos cancele as viagens de “Paola”,
e Paulina surta com isso, o que serve
para “confirmar” sua “loucura”. E tudo acaba sendo uma denúncia contra a sanidade mental de Paulina. Ela diz, por
exemplo, que nunca foi à igreja se encontrar com Fajul (o cara para quem Paola
vendeu a informação sobre a morte de Susana), e que nem o conhece, mas eles têm o vídeo que prova que “ela”
esteve lá. Quando lhe mostram o vídeo, ela diz que “a mulher no vídeo não é
ela”, e, claro, isso só parece cada vez mais um surto psicótico, e o desespero
de Paulina para que acreditem nela só intensifica esse sentimento.
Logo depois, o
médico chega para vê-la… e ela tampouco o
conhece.
Assim,
Paulina não tem para onde escapar. Todos os sinais parecem indicar apenas uma
coisa: um transtorno de múltiplas
personalidades, e o médico aconselha Carlos a interná-la o quanto antes. As coisas saem de controle, Paulina está
arrasada, chorando e sofrendo, e o pessoal do hospital psiquiátrico aparece
para levá-la à força, em uma das
cenas mais fortes de “La Usurpadora
(2019)”. Fiquei com muita raiva da Gema, dizendo a Carlos que isso “era o
certo a se fazer”, e fiquei angustiado em ver Paulina sendo pega à força e
levada, enquanto grita que “não está louca”, e todo mundo observa ela ser
removida da casa… vemos o Emílio pasmo, a Lisette angustiada, e todo o
sofrimento de Paulina tomando conta não apenas dela, mas de todos nós. São
cenas muito intensas, muito realistas e, novamente, eu elogio essa versão da
novela.
Tudo está perfeito.
E eu estou apaixonado.
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Capítulo mais tenso! Foi de arrepiar a cena da Paulina sendo levada para internação. Até aqui já deu pra sacar muito qual é a de cada personagem, né? Confesso que não vejo o Emílio, nosso "Carlinhos", da mesma forma que você -- ou estou sugestionado com o arco do personagem, que achei bem fraco. Mas ele e a Lisete são bem melhores construídos que a Vovó Piedad, que basicamente não tem função nenhuma e não mostra a que veio -- a gente até desconfia que sela seja tão esperta quando a Piedad original, mas infelizmente isso não se concretiza. Já a mãe da Paola foi a melhor adição à novela! Tão detestável quanto maravilhosa!
ResponderExcluirAh, eu gosto tanto do Emílio! Mas sei lá... sobre a Vovó Piedad, eu fiquei o tempo todo achando que ela estava sacando algo, que ela ia ter uma grande importância num momento inesperado e, bem... nada hahaha E esse "Tão detestável quanto maravilhosa!" foi meio Rubí, mas calma lá, vamos chegar nessa novela haha :)
Excluire Sandra Echeverría uma coisa, né?
ResponderExcluirMaravilhosa!!! <3
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