La Usurpadora (2019) – “Yo sé que usted es Paola. Mi otra hija”



“Gracias… mamá”
TRILHANDO NOVOS CAMINHOS! Desde o meu primeiro texto eu comento o quanto estou AMANDO a nova versão de “La Usurpadora”. Tem a essência da novela que todos assistimos, mas com novidade e mudança na forma de contar a história – em primeiro lugar, por se tratar de uma novela/série de 25 capítulos, então tudo é mais ágil, os capítulos/episódios têm um propósito definido, e não tarda muito a mudar… eu amo o visual, o elenco, a direção, e amo como, em menos capítulos, algumas tramas conseguem ganhar um novo e bem-vindo desenvolvimento. Os filhos mais velhos de Carlos, por exemplo, permitiram novas tramas como a de Emílio, que é maravilhosa, e eu gostei muito da mais recente novidade do roteiro: PAOLA MIRANDA CONHECE SUA MÃE BIOLÓGICA. E, surpreendentemente, a mãe acaba a reconhecendo…
Isso é tão novo e incrível! <3
Quando Paola abraça a Olga, na Colômbia, e chora, nos perguntamos se ela pode descobrir uma nova faceta, outrora dormente, de sua personalidade. Ela se emociona com o amor e o cuidado da mãe, e ela tem uma expressão sincera quando diz um “Gracias… mamá”. Uma sinceridade que talvez ela não queira, conscientemente, assumir, mas que talvez algo nela anseie toda sua vida. Mas Paola rapidamente volta a ser a Paola que conhecemos, chama o médico que trabalha para eles, exige uns remédios e o telefone de Manuel, mas quando ela liga para ele e Teresa diz que “Manuel morreu” (o que é mentira), ela surta, e percebe que está sozinha. Então, ela começa a testar/atormentar Olga, perguntando do desejo de ter outra filha e coisas assim, e isso preocupa Olga, porque ela percebe que alguma coisa está errada… Paola culpa o “estresse pós-traumático” por qualquer atitude estranha.
Mas Olga está passando mal com as insinuações de Paola…
Enquanto isso, Paulina curte a sua vida de quase-casada na fazenda com Nava, e tudo parece perfeito para o casal apaixonado. Café da manhã juntos, beijo de casal, mas eles são constantemente lembrados de que existem muitas mentiras envolvidas, como quando a Família Bernal aparece para almoçar – Carlos, agora bastante pedante, fala da felicidade de “Paola” ter melhorado, diz que eles a querem de volta em casa, mas é óbvio que ela não quer voltar… está envolvida demais com Nava. Além do mais, ele sabe da verdade, e é ele quem pode ajudá-la: ela quer encontrar Paola e retomar a sua vida, porque, estando ali em seu lugar, ela é a primeira-dama do México, e eles estão mentindo para Carlos. Por isso, ela quer fazer algo, mas o médico rapidamente a libera para voltar embora… antes de voltar à Mansão, Paulina consegue telefonar para a Colômbia…
Mas, ao invés da mãe, quem atende é PAOLA MIRANDA. Ela não diz nada, para que Paola não saiba que era ela, mas Paulina se desespera, se pergunta o que a irmã está fazendo lá, se passando por ela – será que ela quer matar a mãe? Assim, ela quer ir à Colômbia o mais rápido possível, mas, antes, precisa convencer a todos de que está realmente bem. Nava, por sua vez, acaba sendo confrontado por Carlos Bernal, porque ele e Gema sabiam algo sobre o acidente de Susana que nunca contaram para ele: que Susana matara uma mulher no acidente. Eles nunca contaram porque Carlos já estava mal, e eles cuidaram tanto de sua saúde quanto de sua carreira política, mas Carlos fica furioso… Gema apresenta sua renúncia, e Carlos não se opõe, e Nava acaba ficando sob o olhar desconfiado de Carlos, que já está começando a ter ciúmes dele com Paulina.
As coisas tendem a se complicar agora…
Gosto muito do retorno de Paulina à casa, porque ela é recebida com muito amor – o amor que ela mesma conquistou. A Lisette está feliz em ter a mãe de volta, mas a melhor cena é a de Paulina abraçando o Emílio. Emílio está em nova fase, desde que perdoou o pai e pediu, também, seu perdão, e é fofo quando ele vai, por iniciativa própria, falar com Paulina, dizer que a entendeu e que, no fundo, eles não são mesmo tão diferentes. Emílio está muito mais leve, agora, e mais fofo, e Paulina se comove com a sua atitude, e o abraça, em uma cena emocionante. A trama de Emílio ainda não chegou ao fim, no entanto… ele tem a oportunidade de conhecer uma pessoa especial, e ele deve cuidar, agora, para que o seu problema com alcoolismo não interfira nisso… afinal de contas, ele quer parar, mas é uma doença, e não é tão fácil assim.
Com o retorno de Paulina, ela tenta se aproximar de Arcadia para descobrir alguma coisa – ela e Nava estão determinados a descobrir se Paulina e Paola são irmãs, e talvez Paulina consiga alguma informação com Arcadia, mas a velha irritante é tão fria que não permite que Paulina se aproxime… apenas pergunta se “ela tomou seus remédios” e muda de assunto. Não existe sentimento algum na relação delas. Enquanto isso, Paola também se aproxima de Olga e tenta entender como foi que a mãe se “desfez” dela, no passado. Olga a chama de filha, diz que “a ama muito”, e segura seu rosto, para dizer isso olhando em seus olhos… os olhos de Paola se enchem de lágrimas, porque ela nunca teve o amor materno, mas ela também sabe que esse sentimento, esse amor, é direcionado a Paulina, como sempre foi… Olga escolheu a sua outra filha.
A confirmação de que Paola e Paulina são irmãs vem de duas maneiras. Primeiro, Nava liga para Paulina para contar que o sangue das duas coincide, e é justamente o tipo sanguíneo mais raro. Não é uma confirmação 100%, mas é próxima o suficiente, tendo em vista a “coincidência” de elas serem tão parecidas e tudo o mais. E a segunda confirmação vem naquela incrível cena de Olga e Paola, em que Olga solta aquele surpreendente: “Yo sé que usted es Paola. Mi otra hija”. EU REALMENTE NÃO ESTAVA ESPERANDO POR AQUELA FRASE, E AQUILO ME ARREPIOU. Paola chora e abraça a filha, e o capítulo termina com as duas abraças… é emocionante e esperado, e nós nos perguntamos como que Olga soube, mas a verdade é que a resposta é evidente: ela sentiu. Afinal de contas, MÃE É MÃE. Agora vamos ver como a relação muda de agora em diante
Será que Paola perdoa a mãe?
Será que Paola SABE o que é perdão?


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