Lost in Space 2x01 – Shipwrecked
“Well, this
is a sign of the Apocalypse”
AH, QUE
SAUDADE DOS ROBINSONS! “Lost in Space”
foi uma das minhas séries favoritas de 2018, e eu estava com uma saudade tão
grande! É bom estar de volta a esse universo, é bom vê-los realmente perdidos no espaço, é bom conhecer os
mistérios de um planeta inabitável que, de alguma maneira, eles transformam em
um lar pelos últimos 7 meses. Os Robinsons
foram separados de todos os outros, e parecem sem perspectiva de chegar a Alpha
Centauri. Agora, eles estão em um planeta cercado de água que não podem beber e
de ar que não podem respirar, mas parece bom
o suficiente para John: ao menos eles
estão juntos, como uma família. Maureen, no entanto, nunca desistiu de pensar
em uma maneira para eles saírem daquele
lugar, chegar a Alpha Centauri ou, ao menos, encontrar um outro planeta que
não seja completamente letal a eles.
Foi maravilhoso
estar de volta. Com a temporada sendo lançada no dia 24 de Dezembro, eu gostei
de como o primeiro episódio apresentou um
natal no espaço, não menosprezando a data, e é um NATAL INCRÍVEL. Os Robinsons
criam uma “árvore de natal” diferente e pertinente a eles, e a troca de
presentes é interessante e fofa… gostei do John dando a chave da Chariot para o
Will, mas gostei mais do presente do Will a Penny, que foi O MAIS LINDO DE
TODOS – como a irmã estava escrevendo memórias
de suas “aventuras”, ele as “publicou”, sob o título “PERDIDOS NO ESPAÇO”, e
entrega uma cópia a cada um da família… o gesto é bonito, a escrita de Penny
também é bonita, e aquele momento singelo me fez lembrar o quanto eu AMO ESSA
SÉRIE. Também as cenas em que eles observam os relâmpagos ao longe, também,
porque eu amo o mistério de um novo planeta…
Maureen pensa
em utilizar os relâmpagos (tipo o Doc Brown utilizando a energia de um raio
para fazer o capacitor de fluxo funcionar e mandar o Marty de volta para o futuro) para sair do planeta, energizando o motor
do robô e os mandando para outro lugar
– para isso, no entanto, eles teriam que chegar até o local, e isso significa atravessar um perigoso oceano. John não gosta
da ideia, diz que “não vai arriscar a
vida das crianças em algo tão perigoso”, e eu gostei de como Maureen rebate
com inteligência aos seus questionamentos: ele fala sobre “apreciar o que eles
têm”, mas ela tem razão: ali, as crianças
nunca terão amigos, nunca poderão se apaixonar, nunca terão o que eles têm,
nunca terão uma vida de verdade que seja só deles… e John não parece
disposto a arriscar a vida “estável” dos Robinsons, até que um novo vazamento os faça notar que eles correm muito perigo.
Talvez não durem
mais um ano, que é quando eles terão outra chance…
“We’re leaving”
A viagem até
os relâmpagos longínquos é interessante, porque eles precisam usar a Jupiter como um barco a vela, e VELEJAR pelo
oceano revolto até a fonte de energia… E QUE CENA MARAVILHOSA. Eu amo a tensão
que a série cria, a maneira como cada episódio é um nervosismo diferente, uma
ação boa, um momento épico como eles velejando… e é claro que não é uma viagem tranquila. A Dra. Smith
vê algo pela janelinha de sua prisão, mas não a tempo de impedir que eles se
choquem contra uma pedra e fiquem presos em um recife. Eles não podem arriscar
bater em mais nada, e precisam sair dali depressa, e a Dra. Smith parece ser a
única com grande experiência para velejar… é óbvio que NÃO DÁ PARA CONFIAR
NELA, e Maureen se recusa a fazê-lo até o último
instante, mas então ela percebe que não tem outra escolha: eles precisam dela.
“If this is another lie, it will be your last”
Dali em
diante, o episódio fica AINDA MAIS INTENSO, e eu amo como todos participam da
cena… é difícil deixar algo tão grande nas mãos da Dra. Smith, mas Maureen
acompanha tudo de perto, enquanto o Will é quem tem que dirigir a Chariot para mudar o peso da nave de lado, e então eles
conseguem velejar através do recife rumo ao desconhecido à frente. E o mais impactante do episódio é perceber que a Dra. Smith planejou isso o tempo todo…
foi ela quem os colocou em perigo para convencer John a arriscar e partir
daquele planeta. Essa mulher é perigosa.
Pouco depois de passado o susto do recife, vem o susto da cachoeira à frente, e parece que os Robinsons vão despencar, mas
eles param a tempo. Ainda assim, é um gancho perfeito, porque, parados na ponta
da cachoeira, eles olham para baixo e veem algo que não é natural: feito de metal, reto…
Algo que foi construído por alguém.
Mas por quem?
E para quê?
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