Parada Temporal’s RETROSPECTIVA 2019

“A new fantastic point of view…”

Como eu sempre digo: ESSA É A MINHA ÉPOCA FAVORITA DO ANO! Como é gostoso revisitar as estreias do ano, relembrar o que sentimos em cada uma dessas ocasiões, e desligar-nos um pouco das coisas que estão acontecendo fora das telas de cinema, e que são um pouco apavorantes na época em que vivemos… 2019 nos trouxe excelente estreias na telona e na telinha, e esse é o momento de estar de volta a produções como o aguardadíssimo “Homem-Aranha no Aranhaverso”, que se tornou um instantâneo e reconhecido marco do gênero, ou o surpreendente “Escape Room”, que descobri por acaso e se revelou um dos meus filmes favoritos no ano. Também tivemos os live-actions da Disney, com um destaque estrondoso, a meu ver, para “Aladdin”, que foi perfeito. E em séries, que tivemos o encerramento de “Desventuras em Série”, e novas paixões, como “His Dark Materials” (!) e “High School Musical: The Musical: The Series”.

Antes de começarmos em detalhes nossa RETROSPECTIVA AO ESTILO “PARADA TEMPORAL”, vamos, rapidamente, a algumas informações técnicas: se você está no blog há algum tempo, você deve saber como isso tudo funciona; se não está, mas quiser dar uma olhada nas demais Retrospectivas (a viagem pela memória é um máximo, sempre nos arranca um sorriso, eu aconselho!), temos aqui: Retrospectiva 2010, Retrospectiva 2011, Retrospectiva 2012, Retrospectiva 2013, Retrospectiva 2014, Retrospectiva 2015, Retrospectiva 2016, Retrospectiva 2017 e a Retrospectiva 2018. ESSA É A DÉCIMA EDIÇÃO DA RETROSPECTIVA POR AQUI! Já virou tradição no Parada Temporal, e eu ADORO fazer isso! Primeiro, as estreias no cinema ao longo de 2019… depois, um pouquinho de séries, as novidades no Cantinho de Luz, o que por ventura surgir no caminho. Tudo o que foi comentado no Parada Temporal está com um link para a sua review, e você pode encontrá-la clicando no título do filme, série ou o que for que te interessa! Se te chamou a atenção e você ainda não leu, corre lá! É só clicar e ler a postagem – não se esqueça de deixar seus comentários, eles são sempre muito bem-vindos!

FILMES

JANEIRO…

Já é meio que uma tradição o ano começar com uma animação de peso. Dessa vez, tivemos o aguardado “WiFi Ralph: Quebrando a Internet”, que tinha a responsabilidade de ser a sequência de uma animação inteligente e amada, e nos surpreendeu sendo, possivelmente, um filme ainda melhor que seu original, inteligentíssimo nas piadas e nas referências. Também tivemos o EXCELENTE “Homem-Aranha no Aranhaverso”, que é algo novo e diferente do que sempre se fez em animações, e conseguiu tratar o Aranhaverso com respeito, com inteligência, e nos arrebatou. Tem todo um estilo de quadrinhos na animação, uma história interessante, e o meu herói favorito de todos os tempos… em várias versões. Incrível! Seguindo nas animações do mês de férias, também tivemos “Como Treinar o seu Dragão 3”, encerrando uma trilogia de sucesso com uma história fofa.

FEVEREIRO e MARÇO…

Como eu comentei na introdução, o mês de fevereiro começa com um filme que se tornou um dos meus favoritos em 2019: “Escape Room”. Mais que um suspense, o filme é inteligente e envolvente, e nos prendeu à cadeira do cinema, tensos e empolgados, curiosos… um filmaço! O mês também trouxe o previsível e ainda assim adorável “Cinderela Pop”, uma adaptação da obra de Paula Pimenta, do mesmo gênero teen de autoras como Thalita Rebouças e Meg Cabot. Março, por sua vez, nos trouxe mais uma produção da Marvel, “Capitã Marvel”, e “A Cinco Passos de Você”, um filme romântico e dramático nos moldes de “Um Amor Para Recordar” ou “A Culpa é das Estrelas”. Resultado? Saímos do cinema apaixonados, chorosos e encantados. E o primeiro live-action do ano: “Dumbo”, a história do adorável elefantinho com as orelhas imensas… foi uma nova versão da história, mas mantendo todos os seus princípios, e eu adorei.

ABRIL…

Em abril, tivemos uma nova adaptação de quadrinhos da DC, e é um dos meus filmes favoritos do estúdio: “Shazam!” Protagonizado por Zachary Levi, o filme é leve, divertido, tem um bom roteiro, ótimas cenas de ação, e estabelece um ótimo universo a ser explorado. Estou lendo os quadrinhos, e amando a saga dos Sete Reinos. E falando em adaptações dos quadrinhos, nós ganhamos um dos filmes mais esperados da década, que foi “Vingadores: Ultimato”. Há quem diga que seu antecessor foi melhor ou qualquer coisa assim, mas eu não acho – “Ultimato” encerrou com brilhantismo a história de uma década, trouxe viagem no tempo, referências incríveis, e momentos épicos como o Capitão América dizendo “Avante, Vingadores!” ou, falando no personagem, aquela cena dele com o Mjölnir, que LEVOU O PESSOAL AO DELÍRIO.

O filme é um acontecimento!

MAIO…

Em maio, tivemos mais uma adaptação das obras de Stephen King, dessa vez com “Cemitério Maldito”, que foge um pouco da proposta do livro em algum ponto, ao se tornar mais um terror gráfico do que aquele suspense gostoso característico do autor, mas é um excelente filme, eu amei. Também tivemos “O Sol Também é uma Estrela”, filme do mesmo gênero de “A Cinco Passos de Você” que, a meu ver, injustamente não ganhou a mesma visibilidade e reconhecimento que seu companheiro… aqui, além de um romance lindíssimo entre Natasha Kingsley e Daniel Bae, temos a história de dois imigrantes, e eu fico triste em pensar que talvez o preconceito tenha segurado um pouco um filme tão bom! Ele trata assuntos pertinentes à juventude, ao mesmo tempo em que fala sobre a realidade de estrangeiros nos Estados Unidos…

É um FILMAÇO.

Também tivemos “UglyDolls”, uma animação fofíssima sobre bichinhos de pelúcia “feios”, com uma mensagem linda e músicas muito gostosas. E se vamos falar a respeito de músicas gostosas, nós tivemos o tão aguardado “ALADDIN”, que é, para mim, o melhor live-action do ano. Eu adorei Mena Massoud e Naomi Scott nos papéis principais, sendo excelentes Aladdin e Jasmine, e nos emocionando em cenas como “A Whole New World”. Os dois estavam impecáveis em seus papéis, as músicas estavam perfeitas (com destaque, também, para “Speechless”, uma música nova e atual para Jasmine, que Naomi Scott arrasou ao interpretar!), e a história que conhecemos contada como uma superprodução repleta de lindos cenários, figurinos, números musicais impecáveis… eu sempre fui apaixonado por “Aladdin” e, nesse ano, essa paixão só cresceu um pouquinho mais!

<3

JUNHO…

Começamos o período de férias com “X-Men: Fênix Negra”, finalização de uma era dos “X-Men” que começou excelente, com “Primeira Classe” e “Dias de um Futuro Esquecido”, mas que pareceu ser meio abandonada com o tempo… eu não acho um filme tão ruim quanto quase todas as críticas falam, mas tampouco é um filme realmente bom. Infelizmente, essa última entrada da franquia é facilmente esquecida. Também em junho, uma “antiga” franquia ganhou um novo e diferente capítulo: com “MIB: Internacional”, a história dos agentes e dos alienígenas mais loucos da história ganha uma nova cara, e com Chris Hemsworth no papel principal, as coisas parecem mudar… não sei se para melhor ou pior, apenas mudam, e eu gostei bastante da nova investida! Junho ainda trouxe “Toy Story 4”, o esperado e temido filme que seguiria a perfeição de “Toy Story 3”, e eu devo dizer que ele não é meu favorito. Achei o 2 melhor que o 1, o 3 melhor que o 2, mas o 4 não é melhor que o 3. É um bom filme, sim, mas não é tudo o que eu esperava.

Não me levou às lágrimas, por exemplo…

E “Toy Story 3” SEMPRE me leva às lágrimas!

Finalizando junho, ainda temos “Annabelle 3: De Volta para Casa”, um interessante filme da Annabelle que, surpreendentemente, não é focado exatamente na boneca, que é mais um canalizador do que o “vilão” propriamente dito do filme; é uma proposta diferente dos dois primeiros, e bem interessante! Também tivemos o adorável “PETS – A Vida Secreta dos Bichos 2”, que é uma excelente sequência, toda fofa e divertida, mostrando mais ou menos o que acontece com um cachorro quando ele é atormentado por uma criança recém-nascida. O filme é engraçadíssimo e parece tão real, eu amei. E me emocionei, claro. Também tivemos o extremamente bem-sucedido “Turma da Mônica: Laços”, que traz a turminha mais famosa do Brasil para o cinema em um live-action adorável, baseado nas obras do Graphic MSP, que são incríveis. Universo estabelecido para o cinema, sequência já garantida, e aguardem o futuro da “Turma da Mônica” nas telonas!

JULHO…

Em julho, o Universo Cinematográfico da Marvel finaliza a sua terceira fase, com “Homem-Aranha: Longe de Casa”. Ele é um filme sobre o afterwards dos eventos de “Ultimato”, especialmente a morte de Tony Stark, e o Homem-Aranha continua crescendo a uma posição de cada vez mais destaque na empresa, o que eu adoro. Afinal de contas, o Homem-Aranha sempre foi o meu herói favorito, e Tom Holland continua arrasando como Homem-Aranha e Peter Parker. O filme é divertido, tem efeitos incríveis, um vilão interessante, e um romance fofo para o Peter… gostei muito! E também tivemos o que era, supostamente, o live-action mais esperado do ano (mas, definitivamente, não por mim), “O Rei Leão”. Eu gosto do filme, mas “O Rei Leão” nunca foi tão incrível assim pra mim… é bom, mas às vezes acha que ele é supervalorizado. Por isso, eu não estava no hype todo que a galera estava.

AGOSTO e SETEMBRO…

Em agosto, tivemos o divertido e gostoso “Yesterday”, um filme com as músicas dos Beatles, mas completamente diferente – não é biográfico, como “Bohemian Rhapsody”, tampouco é um musical independente com as músicas de uma banda, como “Across the Universe” ou “Mamma Mia!” Aqui, por causa de um evento bizarro, subitamente o mundo não se lembra mais dos Beatles. E se você fosse o único a se lembrar, o que você faria? Sucesso com as composições que não são suas? É um filme curiosíssimo e empolgante! Setembro trouxe outra adaptação de Stephen King: “It: Capítulo 2”, que é uma ótima sequência ao filme original, embora não seja tão bom quanto o primeiro, justamente porque amávamos as crianças e a interação delas no primeiro filme… mas é um filme muito bom, e finaliza a história de Pennywise muito bem.

OUTUBRO…

Começamos o mês de outubro com “Ela Disse, Ele Disse”, nova adaptação de livro da Thalita Rebouças, que é um filme fofo, e eu amei como fala sobre beijar, como traz beijos gays, mas eu acho que foi um filme mais simples que as demais adaptações da autora, não chegando a se igualar com “Fala Sério, Mãe!” ou “Tudo por um Pop Star”, por exemplo. Também tivemos o sofrível “Projeto Gemini”, e minha conclusão é que o Will Smith precisa parar de tentar fazer ficções científicas… fiquemos com “Eu, Robô” e “Eu Sou a Lenda”, que são os filmes do gênero do autor que deram certo. Só. Ainda tivemos “Malévola: Dona do Mal”, que era outra sequência aguardada, e que é incrível. Angelina Jolie continua perfeita no papel, e o filme dá uma boa sequência ao original de 2014, embora talvez não seja assim tão marcante quanto o primeiro filme. Por fim, “A Família Addams”, numa roupagem nova, ao estilo “Hotel Transilvânia”, trazendo elementos de todos os anos em que os Addams existem.

NOVEMBRO e DEZEMBRO…

Finalizando o ano, um filme que encerra uma saga e uma era: “Star Wars: A Ascensão Skywalker” é o último episódio de “Star Wars”, finalizando não apenas a nova trilogia, iniciada em 2015, mas toda a saga, e nos revelando que, se a trilogia original era sobre Luke Skywalker, a trilogia prequel sobre o Anakin Skywalker, a nova trilogia foi sobre Rey Skywalker. Não por sangue, mas por escolha, e eu achei isso muito bonito. Amei o filme, amei o ritmo, a história, amei a cena da “batalha final” (“And I… am all the Jedi” foi DE ARREPIAR!), amei os fan services, os retornos de nomes conhecidos da franquia, e aquela última cena em Tattooine, emocionante. O ano ainda trouxe “Cats”, um musical repleto de controvérsia e críticas negativas (mas todo mundo sempre falou mesmo que “Cats” só tinha as músicas boas e mais nada), que eu ainda não assisti, e “Minha Mãe é Uma Peça 3”.

NETFLIX…

No último ano, eu adicionei a categoria “Netflix” à Retrospectiva Parada Temporal na área de filmes, mas assisti apenas a 3 produções nesse ano. Primeiro, “O Date Perfeito”, protagonizado por Noah Centineo, que é um filme bem fraquinho, e não empolga como os outros do gênero. Depois, tivemos “Nosso Último Verão”, com o K.J. Apa no elenco principal, que é um filme muito bom e diferente do que eu esperava, contando várias histórias e sendo mais amplo que outros filmes que a Netflix produziu para adolescentes apaixonados… e, por fim, “Deixe a Neve Cair”, a “adaptação” do livro de Maureen Johnson, Lauren Myracle e John Green, que foge quase completamente dos contos originais, mas que, de forma independente, é um bom filme natalino. Falando em filmes natalinos, ainda quero assistir “Um Passado de Presente”, com a Vanessa Hudgens. Fora do gênero exclusivamente teen, temos “O Menino que Descobriu o Vento” e “A Gente se Vê Ontem”, dois filmes que eu quero MUITO ver, mas ainda não vi.

CLÁSSICOS…

Agora, a novidade da vez na Retrospectiva 2019. Há alguns anos que eu tenho acompanhado o “Clássicos Cinemark” e o “Cinemark 20 Anos”, dois eventos promovidos pela rede de cinemas que traz de volta ao cinema filmes que amamos e não tivemos a oportunidade de ver no cinema… ou tivemos, há muito tempo. Assim, já assisti a filmes como “Titanic”, “Curtindo a Vida Adoidado” e “Grease” na telona. E isso É TÃO EMOCIONANTE! Esse ano trouxe dois filmes que EU AMO e que eu queria muito ver no cinema. Tivemos “De Volta Para o Futuro”, e mesmo sabendo todas as falas, eu fui ao cinema nas duas sessões disponíveis, e foi emocionante, divertido e lindo como sempre. Amo a história de Marty McFly, amo BTFF, e foi uma experiência sublime. Também vi “Matrix”, um clássico da ficção científica que revolucionou o gênero e, mais recentemente, “Uma Linda Mulher”, o apaixonante filme com Richard Gere e Julia Roberts. O ano também trouxe “Alien, o Oitavo Passageiro”, “O Poderoso Chefão”, “Bonequinha de Luxo” e “Os Caça-Fantasmas”.

O QUE EU PERDI…

Lista tá grande de filmes que eu queria ver e perdi, por diferentes motivos… lá no começo do ano, tivemos “Máquinas Mortais”, “Vidro”, “O Menino Que Queria Ser Rei”, “Minha Fama de Mau”… em animações, perdi “O Parque dos Sonhos” e “Abominável”. Em terror, perdi “Brightburn”, “A Maldição da Chorona”, “Doutor Sono” e a nova versão de “Brinquedo Assassino”. Comentadíssimos que eu não vi: “Coringa”, “Ford vs. Ferrari” e “As Panteras”. Algumas menções com expectativas amenas (filmes que me interessam, mas não me entristecem tanto ter perdido): “Duas Rainhas”, “As Rainhas da Torcida”, “After”, “O homem que matou Dom Quixote” e “Entre Facas e Segredos” Os que me deixaram mais triste ter perdido: “Tolkien”, “Rocketman” (esse filme parece perfeito!), “O Exterminador do Futuro: Destino Sombrio” (esse foi um erro de cálculo, porque queria ver com o meu pai, e sempre ou ele ou eu não podíamos, e então acabou saindo de cartaz) e “Um dia de chuva em Nova York” (que parece adorável).

Wow. Tenho trabalho pela frente!

SÉRIES

Gosto de começar a falar de SÉRIES com as séries que foram finalizadas em 2019: e, dentre todas que listarei aqui, duas é que deixarão mais saudade. Primeiro, “Desventuras em Série”, encerrada pela Netflix lá no começo do ano, com a adaptação dos 4 últimos livros de Lemony Snicket. Foi uma série incrível, uma adaptação perfeita, e já começo a me lembrar dela com nostalgia. Eu sempre amei Desventuras. Depois, tivemos “The Big Bang Theory”, que encerra uma bela caminhada de 12 anos com um último episódio emocionante; certamente vai deixar saudades. Duas séries do universo dos X-Men se encerraram em 2019 também: “Legion”, planejada para ser a última temporada, e que teve um final bem melhor e mais emotivo do que eu esperava; e “The Gifted”, que acabou sendo cancelada depois da segunda temporada. “Shadowhunters” foi finalizada nesse ano, e “The Good Place” e “Supernatural” estrearam suas últimas temporadas. Por fim, menção honrosa a “Humans”, que não teve episódio nesse ano, mas foi cancelada, infelizmente.

Depois, vamos falar sobre as novas séries de 2019, mas que só têm uma temporada. Dentre as que assisti, apenas duas a serem listadas aqui. Primeiro, a bizarríssima “Weird City”, série do YouTube, que era uma ficção científica de comédia peculiar, que trazia algumas reflexões e críticas bacanas, em um universo exagerado e delicioso de se estar… toda a trama se passava na mesma cidade (a ideia era um máximo!), mas tratava-se de uma antologia, e um dos motivos pelos quais eu decidi ver foi o Dylan O’Brien como protagonista no primeiro episódio. Gostei muito da série. E também tivemos “Good Omens”, uma adaptação em 6 episódios da obra de Neil Gaiman, protagonizada por David Tennant e Michael Sheen, que interpretavam um demônio e um anjo, respectivamente, tentando impedir o Apocalipse enquanto nutriam uma amizade (amor?) há milhares de anos, desde a criação do mundo…

Há uns 6.000 anos apenas, aparentemente.

Os ossos de dinossauro foram apenas uma piada.

Algumas estreias de 2019 seguem com novas temporadas confirmadas, e são todas séries que eu AMEI. Temos a mais nova versão de “The Twilight Zone”, que ainda está tentando se encontrar, mas que trouxe alguns episódios bem inteligentes e perturbadores, eu amei. Também tivemos “The Promised Neverland”, anime que adapta o mangá de mesmo nome, e que foi uma das melhores surpresas do ano. QUE ANIME BOM! Por fim, temos duas das minhas maiores paixões atuais: a aguardadíssima (faz ANOS que eu a coloca na Expectativa do início do ano) “His Dark Materials”, que adapta “Fronteiras do Universo”, a fantástico trilogia de Philip Pullman, com uma perfeição assustadora. FINALMENTE a obra ganhou a adaptação que merecia… e “High School Musical: The Musical: The Series”, a divertida série do Disney+ que é uma homenagem aos filmes que amamos, ao mesmo tempo em que é nova e interessante, e tem músicas originais CADA VEZ MELHORES.

Que série!

Novidades entre as séries da Netflix: certamente, a nova série mais notória da Netflix nesse ano foi “Sex Education”, uma aclamação mundial, e com toda a razão: é uma série incrível, jovem, responsável… o que precisávamos depois de algumas produções. Também tivemos “Special”, uma série terna e também interessante em questão de conscientização, “Osmosis”, uma série francesa de ficção científica bem interessante, e “Living With Yourself”, uma produção próxima a “Weird City”, mas com o Paul Rudd em dobro, e isso é a melhor propaganda que a série pode ter. No fim do ano, a aguardada estreia de “The Witcher”. A Netflix também trouxe novas temporadas de produções que amamos, como as brasileiras “3%” e “Samantha!”, a dinamarquesa “The Rain”, a espanhola “Elite” (ótima temporada) e a alemã “Dark”, que segue se estabelecendo como uma das melhores séries de ficção científica da atualidade. Por fim, também tivemos novidades em “Chilling Adventures of Sabrina”, “Star Trek: Discovery” (que teve uma excelente segunda temporada, bem melhor que a primeira) e “Stranger Things”. E ainda tivemos novas temporadas de “The End of the F***ing World”, “You” e “Lost in Space”, cujas reviews virão no início de 2020.

Por fim, vou comentar rapidamente os tokusatsus: nesse ano, eu acompanhei apenas os Super Sentai. O começo do ano trouxe o restinho de “Kaitou Sentai Lupinranger VS Keisatsu Sentai Patranger”, em episódios emocionantes e maravilhosos, e eu estou muito feliz porque a equipe está ganhando filmes extras, seja com os “Kyuranger” ou com os “Ryusoulgers”, porque “Lupinranger VS Patranger” são minhas equipes favoritas dos últimos anos. A série é, para mim, equivalente a que “Kamen Rider Build” é para os Kamen Riders: excelente. Sinto falta da seriedade do roteiro (mesmo com o humor), do bom desenvolvimento da trama e dos personagens carismáticos e, mais que isso, com quem nos importávamos de fato… não acho que “Kishiryu Sentai Ryusoulger” tenha conseguido suprir a falta de “Lupinranger VS Patranger”, pelo menos para mim. A considero uma temporada infinitamente inferior à sua antecessora, infelizmente.

GERAÇÃO 12

Não posso terminar esse ano sem comentar um dos lançamentos que eu MAIS AMEI ao longo desse ano: “Turma da Mônica: GERAÇÃO 12”. Eu não estava acompanhando nada e fui pego meio de surpresa enquanto visitava o site da Panini, e então corri para comprar a primeira edição, “Um Novo Tempo”, assim que ela foi lançada… e foi amor desde o primeiro momento. Pelo selo Mangá MSP, “Geração 12” faz exatamente aquilo que se propõe, e consegue dispensar erros cometidos ao longo do tempo em “Turma da Mônica Jovem”. “Geração 12” é um legítimo mangá, desde o seu formato e seus traços (eu AMO o desenho em estilo mangá, e a turminha está muito linda nessa versão, e com aqueles uniformes!) até o tipo de história que está sendo contada… comentei, ao longo das minhas reviews, que às vezes parecemos estar assistindo a um episódio de tokusatsu enquanto lemos.

E É MARAVILHOSO!

Uma ótima novidade.

MÚSICAS

Estava receoso em abrir essa nova partezinha na RETROSPECTIVA PARADA TEMPORAL, porque eu sinto que serei negligente com uma galera que lançou música e álbum ao longo desse ano, mas eu queria MUITO comentar alguns artistas, músicas e álbuns, por isso tive que abrir essa nova seção na Retrospectiva… dentre eles os meus dois artistas favoritos da atualidade: Tini e Ruggero Pasquarelli. Inclusive… tô esperando o feat. E nada mais justo que tê-los por aqui, tendo em vista que eles constantemente apareceram discretamente pelo blog, com suas letras sendo, às vezes, a primeira coisa que você via ao abrir o Parada Temporal, ali na descrição ao lado de onde hoje diz “ANO DEZ” (por sinal, comentaremos isso daqui a pouco!). E, de qualquer modo, foram suas músicas, em sua maioria, que me embalaram enquanto eu tirava prints, separava fotos, organizava postagens…

Sou apaixonado por Tini desde “Violetta”, mas eu adoro como ela cresceu como artista fora das amarras da Disney. No fim do ano passado, ela lançou “Quiero Volver”, seu segundo álbum, que eu adquiri esse ano (finalmente!), quando uma amiga minha foi a Buenos Aires e comprou para mim. O álbum é maravilhoso, dançante, latino… um ícone. Ao longo de 2019, Tini já lançou 5 SINGLES do que será seu terceiro álbum, e ele está prometendo. Tivemos, no início do ano, “22”, com a Greeicy. Depois, tivemos dois novos singles dançantes, “Suéltate el Pelo” (ah, eu amo essa música!) e “Fresa” (ah, eu amo essa coreografia!), essa última que, a meu ver, conquistou o mundo, ganhou a internet… por fim, os dois últimos singles do ano não vem com a proposta dançante dos anteriores. Temos “Oye”, com o Sebastián Yatra, música triste e bela. E a mais nova “Diciembre”.

Nesse ano, Jorge Blanco também enfim deu início à sua carreira como solista. Os singles já são divulgados há algum tempo, na verdade, mas o seu primeiro EP, “Conmigo”, foi lançado em 14 de Fevereiro. Dentre as minhas músicas favoritas do cantor, estão “Una Noche”, com Saak, de 2017, e “Escondida”, de 2018 – essa última contida no EP “Conmigo”. Ainda sem álbum divulgado, esse ano três mais singles do cantor foram lançados, e o meu favorito é “Vamos”. Jorge Blanco está encantador no clipe, a sua voz está maravilhosa, e eu gosto de como ele mistura o espanhol e o inglês – é uma música com potencial de hit. Também tivemos “Me Voy Contigo” e o último single lançado é uma colaboração com Drake Bell (!), “No Perdamos Más Tiempo”. Agora, estou curtindo as músicas de Jorge Blanco e esperando informações de um álbum.

Como mencionei há pouco, um dos meus artistas favoritos da atualidade é Ruggero Pasquarelli. Desde que o via em “Soy Luna”, mesmo quando o “Matteo” pisava na bola, eu sempre AMEI a voz do Ruggero… para mim, ele é um dos melhores cantores que eu escuto. Amo como ele pode ser dançante, animado, divertido ou sensual… geralmente tudo ao mesmo tempo. Depois de uma série de covers incríveis (eu amo “Loco Enamorado”), Ruggero Pasquarelli começou nesse ano a divulgar singles, e eu MAL POSSO ESPERAR POR UM ÁLBUM COMPLETO. Vai ser um dos melhores álbuns da vida! O primeiro single, que eu devo ter escutado 154785236 vezes, é “Probablemente”, e é exatamente tudo o que sempre falo do Ruggero: uma voz incrível, um charme e sensualidade provocantes, e uma melodia envolvente, catchy. Depois, tivemos a mais calma “No Te Voy a Fallar”, que é LINDA, e, com MYA, “Apenas Son las 12”, que é uma das minhas músicas favoritas atualmente… amo a melodia, amo o clipe (QUE É MUITO FOFO!), amo tudo!

Por fim, como já foi citado no parágrafo anterior, MYA. MYA (ou MyA) é o duo formado por Max Espíndola e Agustín Bernasconi – Max y Agus. [Pausa para comentar: vocês já repararam no quanto o Agustín está LINDO, cada vez mais? Vide ele no clipe de “Apenas Sol las 12”… minha nossa!] Os dois também começaram fazendo covers interessantíssimos no YouTube (veja “Despacito”, por exemplo, ou “Vivir Mi Vida”, “Toothbrush”, “Reggaeton Lento”), até que começassem a produzir músicas autorais que são deliciosas… o primeiro álbum deles, “Hoy”, foi lançado em 2019, e traz músicas incríveis como “4 Meses”, “Piénsalo”, “A Escondidas” e uma que é uma das minhas favoritas: “Amor Prohibido”. Passo, às vezes, horas e horas ouvindo MYA em sequência, alternando entre as músicas do álbum e os seus covers acústicos, que são incríveis!

<3

11 AÑOS DESPUÉS…

Não. A RBD não está retornando nem nada, mas, no último dia 22, os seis integrantes da banda (Anahí, Dulce Maria, Maite, Christian, Christopher e Poncho) se reuniram e publicaram no Instagram e Twitter uma foto dos seis abraçados, exatamente como uma foto de Dezembro/2008… o Alfonso (que eu sigo no Twitter e cujos posicionamentos eu adoro!), inclusive, publicou a foto com a legenda de “11 años después”. E embora eles não estejam voltando, como aconteceu recentemente com Rouge ou Jonas Brothers, é bonito ver que tudo o que eles viveram é marcante para eles, assim como é para nós… que eles ainda se amam, que eles sentem saudade, apesar de cada um ter seguido as suas carreiras, vidas pessoas e sonhos. É bonito ver a união, ver o amor que ainda compartilham e proclamam em legendas emocionantes para essa foto…

O que cada um escreveu sobre isso:

Dulce Maria: Ayer a mi corazón le devolvieron 5 pedacitos que hace 11 años No estaban todos juntos ❤❤❤ que al vernos otra vez a los ojos solo recuerdas lo increíble y “malo” se olvida. El verdadero reencuentro de 6 seres que entregamos todo, que vivimos una historia única e inolvidable, estar juntos y todo lo que vivimos nos hizo lo que somos hoy en todos los aspectos de nuestra vida. Digamos que estamos hechos de nosotros ❤❤❤ Gracias Gracias Gracias a cada uno por juntarnos!! La energía que se siente estando los 6 juntos es muy fuerte! Los quiero con todo mi corazón y cómo siempre digo Lo verdadero es eterno ❤

Anahí: Para siempre ❤

Maite Perroni: Este es el verdadero reencuentro, No el que evidentemente se esperaría anunciar, no es el de los números, ni es un negocio de otros, ni tiene signos de pesos, si no el reencuentro de las seis almas que fueron una sola... y ayer verlos a cada uno a los ojos y estar juntos por que nosotros quisimos fue regalarnos el tiempo que nos debíamos que no tiene precio, ni se compara con nada. Estar y ser genuinamente lo que somos sin otra pretensión más que la de estar y ser lo q fuimos y seguiremos siendo siempre; fue un regalo de amor máximo directo al corazón. Los amo a cada uno gracias por ser mis maestros con todo todo lo q con lleva por q ayer recordé quienes somos cuando estamos juntos. Los amo más q nunca.

Christian Chávez: 6 almas que jamás se separarán!! 11 años después y el amor sigue intacto, este es el verdadero reencuentro. Dic 2008 – Dic 2019.

Christopher Uckermann: De otras vidas✨ Gracias hermanos y hermanas ❤

Alfonso Herrera: 11 años después... Citando a Mai “Este es el verdadero reencuentro, no el que evidentemente se esperaría anunciar, no es el de los números, ni es un negocio de otros, ni tiene signos de pesos, el reencuentro de los seis.”

O PARADA TEMPORAL

QUE ANO PARA O PARADA TEMPORAL! Eu estava ansioso e ainda assim foi meio surpreendente postar “ANO DEZ” na descrição do blog… no último mês de Outubro, completamos 9 anos de “Parada Temporal”, e entramos no Ano Dez, prestes a completar uma década disso tudo. 2019 contou com 768 postagens, totalizando 6.983 desde Outubro/2010… estamos quase chegando à incrível marca de 7.000 postagens! Em visitas, estamos muito, muito próximos de 5.000.000 de visitas, e como eu sempre gosto de dizer: MUITO OBRIGADO! Sempre digo que o blog é um pouquinho de mim que eu gosto de compartilhar com vocês… e é muito bom quando alguém encontra o blog, comenta uma postagem ou outra, sentindo-se identificado com o que temos por aqui, porque essa é a ideia dele. O Parada Temporal é de todos nós!

\o/

Um dos meus maiores xodós do blog atualmente é o CANTINHO DE LUZ, uma página que surgiu há muitos anos quando eu comecei a comentar “Chiquititas” no blog, mas esse nunca foi o único propósito do projeto… o Cantinho de Luz está aqui para nos transportar de volta à infância, seja através de “Chiquititas” mesmo, ou através de outras novelas, de séries, filmes… nesse ano, terminamos as postagens em celebração aos 20 anos de “O Diário de Daniela”, e também tivemos mais uma Maria comentada na Trilogia das Marias: “Marimar” completou 25 anos (!) e ganhou uma série de postagens no blog, relembrando momentos importantes da trama, e sempre é bom rever e falar sobre as clássicas novelas de Thalía! Por fim, começamos há pouco tempo a comentar a Terceira Temporada de “Rebelde”, a última temporada da novela no México.

Vai deixar saudades… de novo.

Infelizmente, e acabo de me dar conta disso, nenhuma série nova entrou no Cantinho de Luz – tenho que rever meus textos prontos de séries como “Drake & Josh”, “What I Like About You” e “Sunny Entre Estrelas” para postar! “Power Rangers” começou o ano com a temporada “In Space” comentada, e essa segue sendo uma das minhas temporadas FAVORITAS na série… infelizmente, os textos de “Lost Galaxy” ainda não ficaram prontos, porque foi um projeto que eu não consegui levar adiante nesse ano de 2019, mas pretendo voltar com tudo no próximo ano, comentando as temporadas seguintes… afinal de contas, estamos chegando a “Força do Tempo”, minha favorita. Por fim, tivemos novidades no “Sítio do Picapau Amarelo”. Comentei, entre Abril e Agosto, a Segunda Temporada do programa, e comecei, no último dia 12 de Outubro, quando a série completou seus 18 anos, a comentar a Terceira Temporada, cujas postagens seguem no início de 2020…

Também tivemos algumas novidades no ALÉM DO CANTINHO DE LUZ. Primeiramente, o encerramento de “Like, La Leyenda”, uma novela que eu amei e cuja receptividade me entristece, especialmente por saber que a novela tinha uma boa trama, ótimos personagens e muitas ideias bacanas, mas ficou travada por preconceito de pessoas que diziam que “nunca ia superar Rebelde”. Não, não ia, mas não era essa a intenção… “Like, La Leyenda” era um projeto independente e muito bom, que merecia um reconhecimento e uma abertura que infelizmente não teve. Também estou terminando de comentar a primeira “temporada” do Fábrica de Sonhos, com a versão de 2019 de “La Usurpadora”, que é diferente da 1998 (então esqueça os preconceitos se quiser se aventurar nela!), mas que é igualmente boa. O gênero é outro, o tipo de contar a história é outro… é uma novela/série muito ágil e muito boa!

Ainda fica “Cuna de Lobos” para o próximo ano…

Outra novidade do Além do Cantinho de Luz foi a estreia da parte de “NOVELAS” na página, onde pretendo organizar postagens de novelas novas e antigas que não sejam infantis. O Cantinho de Luz ficou com as novelas infantis, o Além do Cantinho de Luz com as demais – transferi as postagens de “A Usurpadora” para lá, e estreei, recentemente, uma nova trama: “Meu Coração é Teu”. O mais legal é que o SBT está reprisando a novela justamente agora, então as postagens vieram num bom momento para acompanhar a exibição na TV aberta… nesse ano, também iniciamos as postagens sobre a Segunda Temporada de “Soy Luna”, além de encerrarmos a Segunda Temporada de “Violetta” e iniciar as postagens da Terceira, porque eu não podia mais esperar para compartilhar com vocês minhas opiniões a respeito dessa emocionante finalização.

Ano que vem, mais produções do gênero, a começar por “Kally’s Mashup”.

Que, por sinal, é outro nível de produção e de roteiro.

Mas deixa isso para depois…

Agora é hora de ficar por aqui, curtir o Ano Novo e se preparar para começar tudo de novo AMANHÃ MESMO. Como sempre, um texto longo, trabalhoso, mas sempre é um prazer muito grande poder compartilhar esse momento com vocês, poder revisitar nosso ano e relembrar tudo o que fizemos, tudo o que vimos, tudo o que vivemos juntos. Obrigado por terem ficado comigo até o fim, e, mais do que isso, obrigado por terem nos acompanhado ao longo desse ano. Leitores do Parada Temporal, OBRIGADO! O blog é de vocês! E sejam bem-vindos novos leitores também! Vocês devem saber o quanto eu adoro estar aqui com o Parada Temporal, e é muito bom saber que há pessoas aí do outro lado que curtem esse trabalho! Lembrando, então, novamente: deixe seus comentários, eles são MUITO importantes, queremos saber suas opiniões e sugestões, pois elas serão levadas em consideração! Tenham um Feliz Ano Novo, aproveitem, e vejo vocês amanhã! Mais um texto, expectativas para 2020, começando um ano inteirinho e maravilhoso.

Esperamos você aqui em 2020!