REBELDE, Terceira Temporada – Roberta descobre que Martín Reverte é seu pai!
“Não quero!
Não quero que seja meu pai! Vai embora!”
COMO EU ESTAVA ESPERANDO POR ISSO! E foram cenas
fortes, bonitas e emocionantes! Na segunda temporada de Rebelde, Martín Reverte, um homem que salvou a vida de Alma Rey
muitos anos atrás, quando ela estava pensando em se matar, e passou com ela uma
noite de amor, descobre que a filha de Alma Rey, Roberta, é muito parecida com
sua própria mãe – e então mata a charada de que ela só pode ser sua filha!
Assim, ele se aproxima da garota ao aparecer no Elite Way School, onde entra
para lecionar como “Otávio” Reverte, com um descarado currículo falso e tudo…
mas acontece que Martín Reverte é um homem BOM, que faz bem para Roberta e para
os alunos, e a variedade de cenas legais com ele é apaixonante! Mais de uma vez
ele consolou e abraçou Roberta, como se espera de um bom pai.
E ele não teve culpa de “abandoná-la”, ele nunca
soube que Alma estava grávida!
De todo modo, quando isso explode, as coisas não
são lá tão simples… Roberta está, há algum tempo, sabendo que Reverte e Alma
Rey escondem um segredo, tentando conseguir a informação do que se trata, mas
as coisas começam a se encaixar quando o Sr. Pardo vai até a escola e diz para
Roberta que ele se casou de novo, e quer ter filhos – mas então descobriu que é ESTÉRIL. E mais: sempre foi. Assim, ele
conclui que Alma Rey já estava grávida de outro quando se casou com ele, e o
mundo de Roberta CAI. Ela chora, em uma dor profunda, com a cabeça confusa,
porque por mais que ela detestasse o velho, é muito estranho saber que a sua
vida toda foi uma mentira, e que a mãe, em quem ela tanto confia, lhe mentiu
tanto nesse tempo todo! “A única coisa
que sei é que todos os adultos são uma porcaria”, é o que ela diz ao
descobrir.
Sofro ao lado de Roberta, e gosto muito de como as
cenas a colocam perto de Diego quando o seu mundo se despedaça… ele é a
primeira pessoa que a encontra quando ela está triste e chorando. E ela pede
para fazer uma coisa, que ele autoriza, e então o abraça. AQUELES DOIS
ABRAÇADOS FOI ABSOLUTAMENTE LINDO. Ele estava ali por ela. E quando ela lhe
perguntou “se ele não ia perguntar nada”,
ele respondeu que não, porque “só queria
que ela ficasse bem”. A cena acaba depressa, para passar do fofo ao
explosivo – Alma Rey aparece, e então Roberta explode: “O CARA É ESTÉRIL, MAMÃE! […] SE TIVESSE SIDO POR ELE, EU NÃO ESTARIA
AQUI! EU NÃO TERIA NASCIDO!” Acredito que seja natural a reação de Roberta,
de revolta, porque Alma Rey mentiu para ela… mesmo que Alma diga que ela mesma
só descobriu isso recentemente, quando seu pai de verdade apareceu.
Roberta diz que a defendeu toda a vida, sempre
acreditou nela, e ela a enganou. E que isso não continue, então ela pergunta “Quem é?” repetidamente, para saber quem
é seu pai que surgiu agora… e o Reverte aparece: “Sou eu, Roberta”. AQUILO EM ARREPIOU TODO! Eu gosto MUITO do
Reverte, essa é a verdade… e a Roberta vai acabar se dando conta de que ela
também. Ele é um bom homem e não tem culpa de nada. E não ter contado antes foi
por causa de Alma, porque a respeitou. A cena foi forte e bem feita, quando
Roberta se vira para ele e o vê, e ele está visivelmente emocionado. Não que
vamos ter um grande abraço familiar e feliz, claro… é REBELDE. Roberta grita “Não
quero! Não quero que seja meu pai! Vai embora!”, enquanto joga coisas em
Reverte, embora ele só queira conversar com ela… explicar.
As cenas trazem falas bastante fortes, para
expressar a revolta total de Roberta. Falas como “Que ela morra! Se não quer sofrer que ela morra!” e “Tomara que a próxima vez que eu te veja
seja no seu velório”, o que é triste, e algo de que certamente Roberta se
arrependerá de ter dito – dizer que queria ter sido órfã como a Josy, porque
isso teria sido melhor. Mas ela está furiosa em descobrir a mentira… a novela
expressa bem o seu sofrimento todo… ela chora muito, e todo esse choro
realmente nos comove e nos marca. Tudo é muito real e muito forte, nós sentimos
tudo ao lado de Roberta, e infelizmente também dói em cada um de nós! E ela tem
uma fala poderosa que diz:
“O mundo não é nada como falam. Essa casinha de boneca
com uma família que demonstra tudo que se quer: isso só existe nas
brincadeiras. Na vida real, a família é um grupo de desconhecidos que só pensam
em sobreviver. Quando não é possível mais acreditar nos próprios pais, o que
sobra? Tudo uma grande mentira, e eu não quero ser parte disso! Agora eu vou
fazer tudo o que eu quiser… vou fazer tudo o que me disseram pra não fazer!
Desde aquele dia… Alma não existe mais pra mim, e esse cara que dizem que é meu
pai, já mandei ir embora daqui. Mas não quis… por isso tenho que ver ele todos
os dias no meu colégio! Mas logo logo ele vai se dar conta que a decisão que
tomou é a pior de toda a vida dele!”
Enquanto isso, ela se lembra de bons momentos com
Reverte. Se lembra também das mentiras que ele e a mãe tentaram encobrir. As
memórias todas, boas e ruins, todas machucam. Talvez as boas mais que as ruins.
E num ato de revolta, ela quase corta todo o cabelo, mas Diego chega e a impede
a tempo, abraçando-a, enquanto ela novamente desaba, chorando, deixando tudo
sair… é um momento em que ela está
precisando TANTO dele! E ele está lá, para ouvi-la dizer “A minha vida é uma porcaria, Diego. […] Eu
me olho no espelho e sinto ódio pelo que vejo, pelo que sou”, coisas que
ele precisa tirar da cabeça dela, sendo fofo e dizendo que isso tudo é mentira,
e que ele não quer nunca mais ouvi-la dizer isso. Ela é única e é maravilhosa…
ela não está disposta a receber isso ainda, mas é bom tê-lo ali para dizer isso
a ela.
Surpreendentemente, ou nem tanto, Roberta também
tem Mia Colucci. Mia está sofrendo por Miguel, com toda a traição com a Sabrina
exposta, mas o momento em que Roberta, completamente devastada por ela mesma, a
encontra chorando, as duas compartilham um momento especial. Porque Roberta
também se abre, e as duas, ambas mal, estão ali uma pela outra. Mia tenta lhe
dizer que, pelo menos, ela nunca via o Pardo mesmo, e o Professor Reverte é
“gente boa”. As duas dividem forças, e nessa hora eu pude ver o QUANTO elas são
amigas DE VERDADE, porque se importam uma com a outra, apesar de todas as
brigas… é a maneira delas de mostrar que se gostam. Mas nesse momento, estavam
ali, uma fazendo a outra rir com idiotices, e isso era tudo o que elas
precisavam naquele momento.
Além de um abraço, que elas também compartilharam.
E isso me EMOCIONOU! <3
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