Turma da Mônica GERAÇÃO 12, Episódio 3 – Mistérios e Revelações
“Eu vou provar que eu sou melhor que vocês!”
CEBOLINHA É O
ÚLTIMO DA TURMA A GANHAR SEUS PODERES… e é a primeira edição focada de verdade
no personagem, e descobrimos que ele está bem condizente com o que conhecemos
dele na infância e com o que vimos dele no início de “Turma da Mônica Jovem”, e isso me alegra. Ler “Geração 12” continua sendo um divertimento incrível – com o estilo
de mangá e cenas de ação impressionantes inerentes ao gênero, cada edição da
nova aposta do Maurício de Sousa parece um episódio de tokusatsu… esse episódio
me fez pensar bastante em “Kamen Rider
Build”, que eu amava, por sinal. A edição é empolgante, e eu já meio que
percebi isso assim que a vi na banca, com o Cebolinha em destaque na capa,
porque embora ele não seja o meu personagem favorito (!), a CAPA DA EDIÇÃO ESTÁ
MUITO LINDA. Agora, vamos ver para onde a
história nos leva…
Depois dos
últimos acontecimentos no Instituto Astro, Xabéu resolve levar os jovens para
uma excursão, para “aliviar o clima” ou qualquer coisa assim, e os leva para a
Área 21 (EU AMEI A ESCOLHA DO NOME! As referências da Turma da Mônica!), um
lugar onde “as leis da física são diferentes”. Na verdade, ninguém sabe por que o local sofre de uma anomalia gravitacional
que faz que todos fiquem em gravidade
zero próximos de uma cratera, e Luca está particularmente interessado no
caso: ele quer investigar o solo e descobrir se existe alguma coisa ali que
pode “revolucionar a mobilidade urbana”, ou se tornar uma nova fonte de energia
para caso os cristais se esgotem, assim como acontecera com o petróleo… Luca,
como Xabéu elogia, tem “espírito de explorador”, e eu gostei de vê-lo ganhar
esse destaque na “Geração 12”…
Enquanto partem
para o ponto turístico que a Área 21 se tornou, com atividades interessantes
como o surfe antigravitacional, basquete e um lago (!), Milena, Mônica, Magali
e Cascão estão interessados em entender o que está acontecendo com eles… afinal
de contas, na edição anterior, Sansão expeliu mais um cristal, conferindo poderes ao Cascão e à Magali, e isso
fez com que mais um fragmento de memória
retornasse, como foi da outra vez, quando Mônica virou uma heroína. E eles estão intrigados pelo mistério que os
rodeia… o Cebolinha, no entanto, está incomodado com o fato de o Cascão
estar andando só com as meninas, e existe um pouco de inveja e ciúme em suas
atitudes… em algum momento, no entanto, além da inveja e do ciúme, surge a
tristeza, e foi triste ver a carinha do Cebolinha quando eles chegam à Área 21
e, basicamente, ele está sozinho.
Cascão e as garotas curtem a gravidade zero
da Área 21…
Nem aí para ele…
Quando o
Cascão finalmente se separa do grupo para ir ao banheiro, Cebolinha aproveita
para abordá-lo, perguntando se “ele gosta mais da Mônica que dele”, e o Cascão,
que não tem muita trava na língua, acaba contando o segredo: “T-tá! Eu falo! As meninas e eu ganhamos
poderes e agora somos heróis. É isso!” Inicialmente, o Cebolinha fica bravo
por ele “preferir inventar uma desculpa dessas do que lhe dizer a verdade”, mas
o Cascão não quer que o amigo fique chateado com ele… por isso, prova que está
dizendo a verdade, e se transforma com o poder do cristal – naturalmente, o
Cebolinha acha “da hola”, e agora quer ter seus próprios poderes… o problema é que ele é capaz de qualquer
coisa para isso. Segundo o que acredita, ele precisa de “um ato heroico”
para que o Sansão o escolha também e lhe dê alguns poderes…
Mas funcionaria sendo forçado e planejado?
De forma
imprudente (típico do Cebolinha), o garoto tenta um “plano infalível” para
conseguir seus poderes… e quando Xabéu proíbe que eles entrem em uma área
restrita, porque lá os efeitos da cratera são maiores e existem outros perigos,
mas o Luca quer ir até lá para coletar uma amostra do solo para os seus
experimentos, Cebolinha vai sozinho, e acaba exposto a uma névoa perigosa que
só cresce ao seu redor, e ele precisa ser resgatado por Xabéu (“Exploradores de verdade não correm risco à
toa”). Depois de ser salvo, Cebolinha finge que ainda está passando mal, apenas para se aproximar da Mônica, roubar
o Sansão e “exigir” que ele lhe dê poderes, e o Cebolinha está deveras insuportável durante essa parte… um pouco mais do que o normal. Ele acha
que “fez algo heroico” ao conseguir para Luca uma amostra de solo que ele tanto
queria.
Percebemos que
o Cebolinha de fato não está agindo normalmente quando ele começa a ser
excessivamente grosseiro com os amigos: “A
dentuça, a magrela e o imundo acham que podem me deixar de fora de seus
segredinhos, né? Eu vou provar que eu sou melhor que vocês! Vou bolar um plano
infalível! Um, não… três! Seis! Sessenta! Mil!” Sim, o Cebolinha é meio que
um desastre, mas ele não diria essas coisas desse modo. Ele está megalomaníaco,
surtado, muito estranho, e Xabéu explica que é o efeito do gás que ele inalou
na área proibida, um gás que deixa as pessoas agressivas e seus princípios morais
distorcidos. Assim, o Cebolinha acaba com o passeio de todo mundo, porque eles
têm que retornar ao Instituto depois desse episódio, e precisa ficar na quarentena
até que o efeito do gás passe por completo e ele volte a ser o de antes.
Apenas moderadamente irritante.
Enquanto isso,
conhecemos um pouco mais da Bruxa da Lua, e descobrimos que ela é apenas uma
aprendiz, que faz o que faz para descobrir onde está a sua líder, a sua “Suprema”,
que a nomearia a sua sucessora… seu superior a manda criar um novo monstro
gigante e observar as crianças, para descobrir seu ponto fraco e destruí-las,
então ela procura a sua próxima vítima: Luca.
Quando retornou da Área 21, Luca foi rapidamente para seu laboratório, estudar
as amostras de solo, e então se sente um “idiota”, porque a anomalia não tem
nada a ver com o solo, e, portanto, o Cebolinha se arriscou à toa… a frustração
de sua pesquisa “não levar a lugar nenhum” é tudo o que a Bruxa precisava para transformá-lo
no monstro dessa edição, e Magali não tarda a sentir, como das outras vezes, que alguma coisa está acontecendo no Instituto…
Magali e Mônica,
então, vão para o Instituto para verificar… Cascão, por sua vez, fica para
trás, porque não consegue se transformar, ainda não sabemos o porquê. Será tipo
o Mjölnir? Você tem que ser digno? Porque
ele usou os poderes só para mostrar ao Cebolinha que estava dizendo a verdade…
agora, os jovens precisam derrotar o monstro e salvar o Luca, como fizeram com
a Carmem, e o Cebolinha continua loucão
em busca de um poder, descontrolado, e ele quase parece mais perigoso que o próprio monstro. Mas, surpreendentemente, ele
dá boas ideias, porque ele tem experiência em “planos infalíveis”. O plano é
bom e funciona, mas Cebolinha é arrogante
demais, e faz o que faz com a
motivação errada, portanto não é o suficiente para lhe dar o tão sonhado
poder… ainda não. Mas ele é inteligente, e chama a atenção da Bruxa da Lua.
Ele é seu alvo agora.
Finalmente,
alguns dias depois, o Cebolinha volta ao seu normal… sem o efeito do gás, e
pede desculpas aos amigos por como os tratou e por todas as coisas horríveis
que disse. O Cebolinha é travesso,
sim, quer ser o dono da rua e tudo o mais, mas, no fundo, ele não é mau como o
gás o fez parecer… e quando ele se desculpa e percebe que o importante não é ter poderes, mas “ajudar os amigos como pode”,
ele finalmente realiza o seu sonho e GANHA SEUS PODERES. Esse é o “ato heroico”
que o Sansão esperava: ele sendo humilde para se desculpar, reconhecer seus
erros, e entender que ele não precisa de poderes para ajudar os amigos… ainda não
o vemos em batalha, fica para a próxima edição, mas conhecemos seu poder, que
envolve trocar as coisas de lugar –
interessante, mais ou menos como ele sempre fez com as letras. Gostando de como
o roteiro é desenvolvido, como esses elementos são incorporados à trama… eu
amo.
É um mangá
incrível e nos moldes do mangá!
Mas continua sendo Turma da Mônica…
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