La Usurpadora (2019) – O fim do sequestro de Paulina



A hora da verdade…
Parecia depender de Monse que Paulina fosse salva, mas ter o tipo de informação que ela tem contra Paola a faz correr perigo. Quando Paola usurpou o lugar da irmã na casa presidencial, Monse foi a primeira a perceber que alguma coisa estava errada, porque ela era grosseira, distante, usava o batom vermelho… então, quando ela faz um teste genial e prova a sua suspeita de que aquela na casa, se passando por Paulina, é Paola, Monse corre… ela precisa encontrar uma maneira de avisar alguém, mas Nava não atende ao celular, e Manuel conta a Paola que Monse não tem filhos… agora, Paola o coloca atrás de Monse e, infelizmente, Monse acaba pagando com a vida pela informação que tem, E ISSO É TÃO TRISTE. Monse foi a melhor amiga de Paulina, sempre a protegeu e a ajudou, e ela leva um tiro de Manuel quando tenta escapar, e eu achei que, antes de morrer, fraca como estava, ela ainda ia conseguir ligar para o Nava.
Mas não consegue.
Agora depende dos outros.
Nava conversa com Paola, acreditando se tratar de Paulina, e conta para ela que encontraram a arma com que Paola matou Gonzalo, e diz que eles estão investigando, para enfim ter um caso sólido contra Paola Miranda, e ela surta, com medo e em choque, e insiste que “a viu morrer”, para que Nava abandone a missão, mas Nava é determinado e diz que, enquanto não aparecer um corpo, “Paulina” corre perigo. Aos poucos, todos começam a desconfiar dela… Juana, Piedad, por exemplo. Lisette e Emilio também deviam desconfiar, mas como eles não sabem que são duas pessoas, fica um pouco mais difícil. Mas Paola não sabe tratar os dois com o amor e o carinho que Paulina rapidamente desenvolveu por eles: é triste quando o Emilio está todo empolgado em estudar neurociência, por exemplo, e ela o coloca pra baixo.
Que raiva da Paola, porque não se mexe com o Emilio.
Eu já disse que amo o Emilio?
Coloquei todas minhas esperanças no Nava… investigando, ele descobre que a mancha de sangue no colchão do teatro foi forjada, porque não existe, no sangue, nenhum resquício de bala ou arma branca, nem do corpo sendo arrastado dali, então só existe uma explicação: Paola não está morta. Eu esperei que ele descobrisse que a pessoa que ele julga ser Paulina é uma usurpadora quando ele descobre e conta sobre a morte de Monse, porque Paola não reage como Paulina reagiria. Ela mostra um desespero e tal, mas rapidamente muda de assunto, sem lágrimas, e Paulina ficaria arrasada por muito tempo com isso. Paola não se importa o suficiente e nem consegue fingir que se importa. Nava fica desconfiado… Piedad, por sua vez, descobre que a mulher na casa é Paola graças a uma bebida que encontra em seu quarto, e então conta a Carlos.
Logo em seguida, Nava também liga a Carlos com sua desconfiança.
O que fazer agora? Fingir. Eles planejam fingir que não sabem que ela é Paola, mas Paola escapa com Arcadia, sempre pensando em matar Paulina, porque não pode viver em paz enquanto a outra não estiver morta. Enquanto isso, Teresa liga para Carlos pedindo uma recompensa por Paulina, enquanto Nava e os outros policiais rastreiam a chamada para poderem ir salvar Paulina – Carlos e Nava têm ideias destoantes sobre como devem proceder agora para salvar a mulher que ambos amam. É uma grande operação de resgate, mas cheio de pessoas e com direito a helicóptero, e isso é justamente o que Teresa expressamente pedira que não acontecesse. Então, ligando para Carlos, ela diz que quer falar com Carlos sozinho, ou então eles matam Paulina… e a verdade é que a Teresa seria capaz de matar a Paulina sem nenhuma culpa.
Durante a troca do dinheiro por Paulina, a cena ganha um tom de tensão incrível, os tiros começam, as mortes… Teresa é atingida, Paulina corre para os braços de Carlos (WHY?!), Teresa quase atira nela, e Nava pula na frente e leva o tiro em seu lugar… ou no lugar de Carlos. De qualquer maneira, Nava se sacrifica pelas pessoas que ama. Eu fiquei angustiadíssimo, achando que o Nava podia morrer (PRA QUE SERVE O COLETE, *****?!), e cada vez mais seguro de que A PAULINA NÃO PODIA FICAR COM O CARLOS. Além de não fazer sentido, de eles não terem química e não haver desenvolvimento para o “casal”, dava para ver o quanto a Nava se preocupava, e o quanto o Carlos era possessivo e manipulador. Quando Paulina, desesperada, corre atrás da maca de Nava, Carlos a tira de perto, E EU ACHEI ISSO UMA FALTA DE RESPEITO TREMENDA.
Ciumento possessivo!
Teresa é presa, Nava vai viver… e Carlos pede desculpas por ever ter duvidado de sua lealdade. Paulina, por sua vez, volta para casa, e é hora de, chorando, contar a verdade para quem ainda não sabe. Lisette fica horrorizada, diz que “sua mãe não é uma psicopata”, como eles estão dizendo, e fica brava com Paulina por ter mentido e ter enganado – o que é injusto, porque ela só descobriu o que era ter mãe graças à Paulina. Emílio, que não é filho de Paola, aceita muito melhor. Ele está em choque e impressionado, claro, mas é como ele diz: “Eu acho que prefiro você”. Só faltou um abraço de Paulina e Emílio para a cena ser perfeita… agora, o foco é Lisette, que diz que “odeia todo mundo”, que acusa Paulina de tê-los “feito acreditar que ela se importava” e tudo o mais. E ela não quer nem escutar o que Paulina tem a lhe dizer quando ela tenta.
Acontece que Lisette sempre sonhou com o amor de uma mãe, e ela está magoada, porque quando finalmente o conseguiu, era uma “farsa”. Paulina diz que ela também é seu sonho realizado, porque sempre quis poder ter filhos, e ao conhecê-la descobriu o amor de uma mãe por um filho, mas Lisette não entende, a chama de “monstro”, e não a perdoa. Fiquei triste pelo sofrimento de Paulina, porque ela ama Lisette. Para completar o seu sofrimento, que já não é pequeno, Paulina ainda pergunta a Carlos a respeito de Monse, porque “ainda não a viu”, e ele conta que ela está morta… ISSO É TÃO TRISTE. A morte de Monse é a morte que eu mais senti em “La Usurpadora (2019)”, e agora Paulina perdeu a sua melhor amiga, sabendo, ainda, que a culpa é sua, porque certamente ela descobriu antes de todos que não era ela, “porque a conhecia melhor que ninguém”.
Triste!


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