Lost in Space 2x06 – Severed
O Don e a Penny! <3
MEU EPISÓDIO
FAVORITO ATÉ AQUI! Eu estou amando a segunda temporada de “Lost in Space”, mas esse episódio foi ainda melhor do que todos os outros até aqui… e definitivamente o
melhor desde que os Robinsons voltaram a se juntar à “civilização”. Temos duas
grandes tramas acontecendo nessa temporada: primeiro, Will e a sua eterna busca
pelo Robô; depois, temos aquela coisa
que está “enferrujando” metal por todo lado, mas é muito mais do que isso, na verdade… e nos perguntamos o quanto
essas duas tramas são realmente independentes, e o que o Robô quis dizer, na
primeira temporada, quando disse “Danger,
Will Robinson”. O episódio é eletrizante, e esse foco que o Don ganhou foi
INCRÍVEL, fazendo com que nós amássemos
ainda mais o personagem… e “Lost in
Space” sempre pronta para nos deixar angustiados.
Suspense
perfeito!
É
interessante notar que essa história
ainda não chegou ao fim. O episódio começa mostrando algo extremamente
grave… no fim do episódio passado, percebemos que o agente que “transforma
metal em pó” já tinha chegado à Resolute, mesmo com todos os cuidados tomados,
quando Smith, Vijay e Penny encontraram um buraco no chão, no corredor que dava
para a sala de aula dos jovens… mas o começo do episódio mostra um paciente
caindo e deixando uma marca de sangue no chão, por causa do joelho machucado, e
então ele revela algo durante a sua consulta: sim, ele machucou o joelho, há
algum tempo, e ele tinha quatro pinos no
joelho, pinos esses que NÃO APARECEM MAIS NOS EXAMES. De alguma maneira, o
agente que acaba com o metal também
consegue entrar dentro do corpo das pessoas… o que quer dizer que a
Resolute não está à salvo.
Voltamos 12
horas no tempo, para quando Smith, Penny e Vijay observam o buraco no chão e esperam
uma maneira de sair dali… eu gostei de termos o Vijay novamente na série,
porque eu me divirto muito com as suas reações – especialmente porque acho que,
muitas vezes, eu agiria da mesma forma que ele. Eles estão sitiados, enquanto
uma equipe de resgate tenta chegar até eles (“Waiting to be rescued is like planning your own funeral”), mas
isso parece cada vez mais difícil,
porque eles encontram lugares inesperados também tomados pela mesma coisa que
está acabando com tudo que é de metal e encontra pela frente… isso que se
espalha com tanta facilidade! Essa parte da nave não vai ter salvação, e a humanidade não pode perder a Resolute, o
que quer dizer que, se chegar a isso, vai ser preferível perder os quatro
humanos que a nave.
E, como disse
Smith (sim, ela tem razão às vezes), ninguém
naquela nave se importa com qualquer um deles o suficiente… A NÃO SER O
DON! É um alívio tão grande ver que o Don está na Resolute esse tempo todo,
embora ele demore para agir, porque estava negociando (afinal de contas, ele é
um contrabandista), mas nós sabemos que ele
não vai deixar a Penny morrer… ele se importa demais com ela. Eu também me
diverti (inusitadamente) com a Dra. Smith dizendo a Penny que sabe que ela não
é a “melhor Robinson”, mas “é a única que eles têm”, pressionando para ver se
ela consegue pensar em algo… e, no fim, realmente vai acabar tendo que ser ela.
Ao conversar com Don, ela confirma a acusação da Dra. Smith: eles vão sacrificá-los se for o caso.
Ela tem um pequeno surto, totalmente compreensível, mas então eles se põem a
trabalhar…
É a única
maneira!
Num estilo
meio MacGyver (!), então, eles vão ter que improvisar algo, eles não podem
esperar… aquela parte da Resolute vai ser explodida e largada no espaço, e eles
vão morrer em questão de segundos… então, Don toma a frente, porque tem uma
ideia: é arriscado e meio louco, mas eles
vão ter que usar uma caixa para jogar os quatro no espaço, e então buscá-los
com uma Jupiter. Uma das cenas mais bonitas é quando o Don tenta explicar o
seu plano, e então explica por que
sabe que funciona: porque ele já fez isso antes, com bifes… ele precisa admitir
ser um contrabandista para que possa ter a autorização para salvar Penny, e ele
não pensa duas vezes: o faz, porque a Penny é mais importante. ISSO FOI TÃO
LINDO. Então, o plano entra em ação e, como era de se esperar, logo o primeiro
problema aparece: não cabe os quatro na
caixa.
Enquanto
isso, Maureen, Ben Adler e Will chegam ao planeta e, como as Chariots estão em
quarentena, eles vão usar cavalos para
andar no deserto alienígena atrás de um Robô. Amei as cenas, amei a
maturidade do Will a respeito de escolher ou não deixar a Terra se soubesse que
tudo isso aconteceria (ele falou tão bonito, que orgulho!), e as coisas ficam
realmente desesperadoras durante a noite, quando eles armam acampamento para
esperar amanhecer o dia… necrófagos tentam atacá-los enquanto eles se protegem
dentro de um perímetro de segurança que, por algum motivo, está falhando… E
AQUELA CENA NOS CAUSA UMA ANGÚSTIA MUITO GRANDE, é muito nervosismo envolvido!
Sem contar que os necrófagos estão visivelmente aprendendo, eles já sabem
quando as cercas estão desligadas e, portanto, eles podem atacar.
Então parece
que não vai ter como escapar…
Até que uma
luz vermelha mais forte apareça e os afasta, E É O ROBÔ DO WILL, QUE QUER LHES
MOSTRAR ALGO. Amei a trilha sonora clássica da série, a emoção nos olhos de
Will, cheios de lágrima, o abraço dos dois, e a maneira como Maureen fala que
confia no Robô… também amei a cena da caverna, em que o Robô mostra a Will os
desenhos que fez, contando a história deles, mesmo de momentos em que não
estavam juntos, porque, mesmo nesses momentos, ele via tudo… eles continuavam conectados. O Robô,
então, tenta dizer algo a Will e não consegue, e então ele acaba se transformando…
é apavorante ver o Will falar como se fosse outra pessoa, e ver o Robô mudar de
forma para atacá-lo, revelando-se não o
Robô do Will, mas aquele que tentou matá-lo. Felizmente, Ben Adler tinha
uma maneira de neutralizar o Robô bem
ali…
E o Robô do
Will?
Ele só faz
sua aparição na última cena, quando Will cai e ele o segura nos braços…
Um momento tão lindo. Esperando pelo
próximo episódio!
“Will Robinson”
Mas, para
mim, a melhor parte do episódio foi mesmo o plano do Don… quando percebemos que
a caixa não vai suportar os quatro humanos (Penny, Vijay, Dra. Smith e Mr.
Jackson, o professor), a Dra. Smith já começa a trabalhar na sua manipulação,
se oferecendo para ficar e pedindo que o Mr. Jackson entregue uma carta para a
sua família, e rapidamente consegue o que quer: que o Mr. Jackson se voluntarie para ficar. E parece bom para ela.
Depois, o Vijay também diz que vai ficar, mas Penny é contra qualquer um deles ficar: ou todos saem dali, ou nenhum deles. E a
única maneira de fazê-lo é retirando uma das partes da caixa, que era o que os
manteria aquecidos no espaço, o que quer dizer que eles terão menos de um
minuto para sobreviverem, e Don só terá esse curto tempo para resgatá-los em
sua Jupiter… é louco, mas a única maneira
possível.
Mr. Jackson
quase não entra na caixa, porque é claustrofóbico, e eu amei como Penny
incentivou a Dra. Smith a “ser”, realmente, a Dra. Smith, e ela tem que bancar
a terapeuta para convencê-lo a entrar… é lindo, porque foi só graças à Penny. E
as cenas são MARAVILHOSAS. Completamente desesperadoras, um primor de atuação,
e de se aplaudir. A contagem, a explosão da Resolute, eles dentro da caixa no
vácuo do espaço… vemos basicamente os quatro dentro da caixa, e como tudo muda
depressa, mas o desespero é tão bem traduzido que nós sentimos quase o que eles sentem. É uma cena competente e
angustiante… e é lindo o Don abrindo a caixa e tirando eles lá de dentro,
recebendo Penny com um cobertor enquanto ela o abraça, chorando, em um
desespero quase irracional… uma cena LINDÍSSIMA, uma das melhores da série!
Pena que o
Don é preso depois de tudo, por ser um contrabandista.
O que não é justo.
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