Manifest 2x01 – Fasten Your Seatbelts



“Save the passengers”
UM ÓTIMO RETORNO PARA “MANIFEST”. Uma das minhas séries favoritas de todos os tempos é “Lost”, e quando eu comecei a assistir “Manifest”, eu tive esperança de que talvez tivéssemos algo similar pela frente… a série teve uma primeira temporada consistente, embora não tenha atendido ao meu desejo por mais “Lost”, mas a segunda temporada chega repleta de mistério, e eu estou adorando isso! Continuamos acompanhando os passageiros do Voo 828, agora que eles sabem qual é a data prevista para a morte deles, 02 de Junho de 2024, e além de todos os dramas já conhecidos (a gravidez de Ben, o Jared versus o Zeke) e de novos Chamados que os levam a “salvar os passageiros”, parece que existe algo a mais a ser explorado nessa temporada… o que de fato aconteceu com eles durante o Voo 828? Talvez não seja exatamente o que eles pensavam…
As possibilidades são infinitas!
\o/
O episódio começa nos revelando quem levou o tiro final da temporada passada: Michaela. Eu fiquei angustiado, não pela Michaela, mas pelo desespero de Zeke enquanto tentava conter o sangramento dela, e pelo chato do Jared ligando para a polícia e dizendo que o “suspeito” não ia escapar. Amei ver que Michaela não culpou Zeke por nada daquilo, porque ela olha para Zeke, enquanto Jared ainda está no telefone, sabendo o que vai acontecer, e o manda fugir… então ele foge. Mas ele só fugiu porque ela mandou. Mas o mais interessante disso tudo são as “visões” que Michaela enquanto está frágil por causa do tiro – é mais do que um pesadelo, e diferente de um Chamado comum como ela tivera tantos… ela está de volta no Voo 828, a turbulência não para quando devia ter parado, e ela tenta se convencer de que “não foi assim que as coisas aconteceram”.
Mas parece real demais.
E não é apenas uma visão, porque ela consegue sentir o desespero e o quanto é real, enquanto o avião CAI (!), e Cal, ao aparecer para ver a tia, diz que “estava lá no avião com ela”, e ele tinha algo a lhe dizer: “Save the passengers”. O que, exatamente, ele quer dizer com isso, ainda não sabemos… dois meses depois, a trama da temporada começa… e temos toda a história da gravidez de Grace, por exemplo, e não sabemos se o bebê que ela espera é mesmo de Ben ou se é de Danny… Ben ainda descobre que Grace teve um aborto espontâneo no ano anterior, e por mais que ele entenda, porque ela acreditava que ele estava morto, foi muito tempo, ainda assim não é fácil. E eles não sabem exatamente como as coisas serão se eles descobrirem que o bebê não é de Ben, mas Grace não quer mais que nada mude… ela quer retornar ao que sua família era…
Ben, além disso, está preocupado com o que agora chama de “The Death Date”, e acha que é disso que eles precisam “salvar os passageiros”, mas Michaela está mais interessada em salvar Zeke… até porque, se a teoria estiver certa, Zeke tem muito menos tempo que todos eles… e ele é inocente. Michaela tenta cancelar a caça por Zeke na polícia, mas não consegue, porque supostamente ela está “envolvida demais para interferir” – mas o Jared também estava e é por causa dele que isso tudo começou! Adoro como a Michaela trata o Jared nesse episódio, como ela está fria, como ela não o deixa entrar para vê-la no hospital, e como agora diz a Jared que se ele não tivesse ficado obcecado contra Zeke e a tivesse escutado, nada disso teria acontecido. Eu também amei o momento em que Michaela conta pra ele que foi ela que mandou o Zeke fugir.
Ha!
O caso “independente” da semana é dos Vasik, um casal que tinha viajado para uma “segunda lua de mel”, e deixado os filhos novinhos com uma vizinha… eu gosto de como “Manifest” consegue sempre encontrar novos casos complicados para a situação que criaram – porque nós ficamos nos perguntando como seria se nós estivéssemos no lugar dessas pessoas. Os pais viajaram, as crianças eram novinhas, a vizinha Sharice cuidou deles e os criou por 5 anos e meio, se transformando em sua mãe (para alguns, a única mãe que eles conheceram), e então os pais simplesmente retornam… é complicadíssimo para todos: Sharice, os pais, as crianças… agora, os Vasik estão desaparecidos, e eles não sabem o motivo: eles foram sequestrados pela misteriosa van branca ou eles fugiram ou pensam em se matar? Enquanto isso, Cal vai visitar o Zeke…
Amo o Cal e seus desenhos. Amo como a mãe de Zeke tenta dizer que ele não está ali, mas Cal tem um desenho do Zeke à porta, ele sabe que ele está ali: “He’s here. I know he is. Can I please come in?” E Cal diz umas coisas bem bacanas, sobre como ele e Michaela têm que estar juntos – “You need to be with Michaela because… she doesn’t have much time. And neither do you”. Então, Cal proporciona o espera reencontro dos dois, quando Zeke aparece na rua para ver Michaela. Amo a emoção e a intensidade dos sentimentos naquele reencontro, amo o desespero de Michaela, mandando ele ir para longe, viver a sua vida em segurança, porque ele é inocente, mas ele decidiu que não quer mais fugir, que quer se entregar, porque foi ele quem atirou em Michaela… mas, ainda assim, foi um acidente e ela não o culpa por isso. OS DOIS SÃO MUITO FOFOS!
QUERO MAIS MICK E ZEKE!
Mas ele se entrega mesmo à polícia, e quando ela toca seu ombro enquanto ele está sendo levado, os dois juntos têm um Chamado… e Michaela sabe onde encontrar os Vasik. Mick e Ben encontram Trina e Anson em um carro, prontos para se jogar de uma ponte, e a cena é fortíssima… eles estão fora de si, atormentados pelos Chamados constantes, que agora falam de “morrer uma segunda morte”, e eles não aguentam ouvir o choro das crianças com eles – se vão morrer, preferem morrer sozinhos. Ben tenta falar com eles, Michaela se coloca na frente do carro, e então, enquanto os Vasik falam, ela se dá conta de que não são as crianças deles que estão chorando nos Chamados… são de alguém que já está lá embaixo. Então, eles encontram um carro caído lá embaixo, e salvam algumas pessoas, enquanto as vozes atormentando Trina e Anson param.
Michaela e Zeke que os salvaram.
E Cal insiste que “eles têm que fazer isso juntos”. Seja lá o que isso for.
Gostei dos mistérios que estão sendo instituídos agora… o fim do episódio é bastante tenso, porque o Ben é levado pela van branca que está levando passageiros do Voo 828, mas o mais marcante dessa estreia, para mim, não foi isso… o mais marcante foi aquela “visão” da Michaela de volta no avião, talvez lhe contando que nem tudo foi exatamente como ela se lembra. Não sei o quanto daquilo é real, o quanto realmente aconteceu, o quanto está acontecendo agora… o que significa… mas ela vai ter que descobrir isso com o Zeke. Cal insiste que “eles precisam estar juntos”, e me parece que não é apenas de uma maneira romântica, porque o Cal recebe mais do que qualquer um dos outros passageiros… e, por algum motivo, quando Michaela volta ao “avião caindo” pela última vez, tem uma pessoa a mais lá dentro… Zeke.
ANSIOSO POR MAIS!

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Comentários

  1. Comecei a 2° temp hoje, sim, estou bem atrasada. E talvez eu mude de opinião ao decorrer do tempo, mas até esse momento eu acho o "relacionamento" da Michaela com o Zeke insuportável.
    Não é nem pelo Jared, mas é só que nesse ponto eu realmente acho que a Michaela tá "perdida" por conta dos chamados, e não consigo ver uma relação de amor ali, só vejo Michaela sendo cega mesmo.

    E toda essa situação tá só querendo que de um ano logo para o Zeke morrer pq não aguento mais kkk

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