P.S.: Ainda Amo Você (Jenny Han)



“LARA JEAN NÃO ESPERAVA SE APAIXONAR DE VERDADE POR PETER. Eles só estavam fingindo. Mas então não estavam mais, e agora Lara Jean precisa aprender como é estar em um relacionamento que não é de faz de conta. Ela parece estar conseguindo, sua história com Peter vai de vento em popa, mas quando outro garoto do passado cai de paraquedas bem no meio de tudo, os sentimentos de Lara Jean por ele também retornam. Será que é possível gostar de dois garotos ao mesmo tempo?”

A sequência de “Para Todos os Garotos Que Já Amei” não me parece tão encantadora quanto o primeiro livro da trilogia – talvez porque não há o segredo das cartas, aquela diversão toda de ela e Kavinsky fingirem um namoro, sei lá… e se a série é sobre o romance dos dois, por que a parte mais interessante e apaixonante de “P.S.: Ainda Amo Você” não é o Peter, mas sim o John Ambrose McClaren… o perfeito John Ambrose McClaren. Para mim, as melhores partes do livro certamente envolvem o John! Seja o jogo de “Assassino”, que eu acho que deveria ter sido explorado com mais detalhes, porque é divertido e interessante e proporciona ótimos momentos, ou então os encontros deles em Belleview, o lar de idosos… aquela primeira dança mágica dos dois, ou a Festa USO, em que ele está estonteantemente lindo e todos aplaudem os dois…
A maneira como ela se sente genuinamente feliz com ele.
É tudo muito intenso.
Mas John Ambrose McClaren toma seu tempo para fazer a esperada aparição em “P.S.: Ainda Amo Você”. A sensação é de que o livro demora para engrenar, demora para algo acontecer… a história ainda está presa demais no primeiro livro, no que já foi, e a primeira metade inteira do livro parece algo que poderia ter sido colocado no primeiro livro ainda. Não há nada de realmente novo. Ainda estamos na história do ofurô (embora tenha uma complicação a mais nessa trama), por exemplo, e, no Dia dos Namorados, quase na metade do livro, quando Peter dá a Lara Jean o pingente de coração, eu percebo como não avançamos… porque, até aquele momento, eu já tinha até me esquecido disso! E é só na metade do livro que Jenny Han traz de volta John Ambrose McClaren… e é só ali que eu tenho a sensação de que “P.S.: Ainda Amo Você” começa de fato.
O livro começa no Ano Novo. Ano Novo, vida nova… como diz Lara Jean. Nós terminamos “Para Todos os Garotos que Já Amei” com um pequeno aperto no coração, embora muito esperançosos de que tudo vai dar certo… Lara Jean estava escrevendo uma nova carta para Peter Kavinsky, e não era uma de despedida dessa vez. Mas eles não estavam bem – da última vez em que se viram, Lara Jean o expulsara de sua casa, e ele estava muito triste por isso e por ela acreditar que talvez ele tivesse dito a todos que eles tinham transado naquela viagem quando não era nem verdade. Mas agora Lara Jean estava animada… com uma carta linda no bolso (do hanbok), ela celebra o Ano Novo na casa da avó e, incentivada pelas irmãs, ela pede que o pai a deixe na casa de Peter no caminho de volta… sem grandes enrolações ou planos. Apenas para falar com ele… e, quem sabe, entregar a carta.
É linda a cena de Lara Jean na casa de Peter. Ele está frio, ou agindo com indiferença, e os dois quase se desentendem, e ela quase não entrega a carta… na verdade, ele que a vê, a toma e acaba lendo… e então os dois quase se beijam lindamente na varanda da casa dele, porque “ele só estava bancando o difícil”. Amei o “Estava esperando você me ligar, pateta. Já faz seis dias”. Então, já no início do livro, Lara Jean e Peter estão juntos novamente, a mãe dele pede que “ela não machuque seu coração”, e os dois trocam um beijo apaixonado quando ele a leva de volta para casa… e nós, bobos apaixonados, já estamos suspirando pela fofura desse casal! O começo do relacionamento de verdade empolga Lara Jean de um jeito novo… o primeiro encontro, a primeira ida ao cinema, a um restaurante – e tudo é tão legal. Tipo ele sabendo o que pedir para ela comer no cinema.
Ele falando que “presta atenção”.
<3
Margot não está tendo a mesma sorte com Josh, mas Josh já parece carta fora do baralho. A atenção toda de Lara Jean agora se destina a Peter, e os dois têm cenas lindas, embora o fantasma de Gen, tipo na “primeira vez” que eles vão ao cinema, é um pouco estranho… mas eles fazem um novo contrato, um novo contrato FOFÍSSIMO, e a última das regras é: “Lara Jean e Peter não vão partir o coração um do outro”. Mas é mais fácil prometer do que fazer… como Lara Jean diz: ninguém planeja isso. E nós sabemos exatamente como isso pode acontecer: quando é divulgado no Instagram um vídeo de Lara Jean e Peter no ofurô, na viagem, e a escola toda vê e pensa que eles estão transando; Peter é todo fofo e protetor com Lara Jean, e consegue tirar o vídeo do ar em menos de um dia, mas ele não acredita no que ela sabe:
Que isso é coisa da Gen!
Mas, de todo modo, como comentei, o livro demora a engrenar. Nem a história do ofurô parece suficientemente interessante, porque isso incomoda o Peter, que se sente no dever de “proteger” a Lara Jean, mas Lara Jean até que se sai bem, mesmo com todos os memes e tudo o mais… até parece que a escola se esqueceu do vídeo e eles passam alguns momentos fofos, como quando Peter vai à casa de Lara Jean à noite, entra pela janela, e fica 15 minutos deitado com ela na cama, ou o presente de Dia dos Namorados que ele lhe dá, que é super fofo (o pingente de coração do livro passado), mas eu sempre tenho a sensação de que alguma coisa vai dar errada. Eu já gostei mais de Peter Kavinsky do que nessa parte do livro, eu já confiei mais nele do que agora, “defendendo” Gen e trocando mensagens com ela, às vezes distraído demais no celular…
Por isso, foi um alívio quando algo aconteceu. Eu sabia que o livro traria de volta John Ambrose McClaren, e depois daquele breve encontro dele e Lara Jean no Projeto das Nações Unidas no primeiro livro, eu não podia não ansiar por isso! Infelizmente, Jenny Han prolonga demais o namoro de Peter e Lara sem grandes novidades até esse momento… no primeiro livro estávamos vendo eles se apaixonarem, fingirem um namoro, tinha todo o lance do contrato. Aqui, era apenas um namoro normal, com uma ex-namorada chata e insistente. Por isso foi bom rever John Ambrose McClaren. Ele é o último a receber uma das cartas de Lara Jean, porque se mudou de casa, mas, assim que o faz, ele a responde… e, ao respondê-la, quase podemos ver por que Lara Jean era tão apaixonada por ele. Ele é educado, gentil, e respondeu com outra carta.
UMA CARTA DE VERDADE.
Naquele momento, parte de mim queria pensar que “eles foram feitos um para o outro”. Parte de mim queria dispensar o Peter naquele mesmo momento. Especialmente quando Lara Jean, depois de ler a carta de John, entra no carro e ele está trocando mensagens com a Gen. Mas ele fica com ciúmes… morrendo de ciúmes, muito mais do que demonstra. Nós sabemos disso. E Lara Jean gosta disso. E John Ambrose McClaren está prestes a entrar de vez na história quando Lara Jean responde à sua carta, e há resquícios de um amor platônico em suas palavras… e eu mal podia esperar para vê-los interagir de verdade! E eu gostei de como, antes que eles se reencontrassem de fato, Jenny Han fez com que eles trocassem cartas – como a própria Lara Jean se dá conta eventualmente: isso é tão pessoal, não é? Tão… romântico! E EU AMEI AS CARTAS!
Amo como John Ambrose McClaren responde dizendo que devolverá a carta, porque “ela quer ler e ver o que escreveu”, mas ele pede que ela prometa que vai devolvê-la, porque “precisa de uma prova física de que alguém gostava dele no fundamental”, e é TÃO FOFO. Mas Lara Jean não planeja devolvê-la… como ela diz, é “crua” e “direta” demais. Eu gosto de como as cartas os aproxima, de como ela começa a contar o que está acontecendo, fala demais, mostra interesse em manter a conversa… e então ela se assusta, percebe que é real demais quando ele pede seu telefone… o que ela está fazendo? O que ela está sentindo? E por que nós gostamos tanto assim de John Ambrose McClaren? Ele parece tão… perfeito. E a reação perfeita da Kitty? “Pare de sorrir. Você já tem um namorado. Não precisa de dois”. E as conversas com Lucas?
TUDO É TÃO FASCINANTE!
O reencontro vem quando uma casa na árvore importante para eles está prestes a ser demolida, e eles não podem deixá-la “partir” sem uma despedida, e sem desenterrar uma cápsula do tempo colocada lá há muitos anos – Kitty sugere uma “festa da cápsula do tempo”, e Lara Jean gosta da ideia. E então sabe que John precisa estar presente, a cápsula do tempo era dele, afinal! Mas como amigo, “só como amigo”. E quanto mais o John parece perfeito, mais o Peter parece falho, problemático, e tudo o que eu queria era que ele desaparecesse. Ele pisa na bola tantas vezes até a festa! Seja com o poema de Dia dos Namorados, que ele copiou de uma obra de Edgar Allan Poe, ou reclamando que a namorada de não sei quem “vai em todos os jogos” (!), ou, e aqui eu tive MUITA RAIVA dele, quando ele leva a Genevieve para a festa, sem ela ser convidada.
QUE GAROTO MAIS SEM-NOÇÃO!
A Gen estraga tudo, claro… e o Peter é um sem-noção idiota o suficiente para não perceber, o que é revoltante. John, por outro lado, é atencioso, se lembra de detalhes, presta atenção em Lara Jean… nos apaixonamos por John Ambrose McClaren em algumas páginas de leitura. E suspiramos de alívio quando vemos que Lara Jean pegou o nome de John na brincadeira de “assassino” que começa agora e guia o desenrolar do livro… porque ela terá um motivo para estar por perto dele! Gen, por sua vez, é uma b*tch dissimulada e patética, tentando se aproximar de Peter (e conseguindo), provocando Lara Jean, sugerindo um prêmio idiota para o vencedor do jogo: ele terá direito a um pedido. Eu fiquei muito triste pelo John quando eles se despedem e Peter diz que “vai ficar com sua namorada”, e ele pergunta quem é sua namorada. “A Lara Jean”.
Ouch.
O jogo é divertido, adorei acompanhá-lo! Amei como John Ambrose McClaren tirou Chris, amei como os caminhos de John e Lara Jean voltam a se cruzar num happy hour no asilo em que ela é voluntária, e Stormy convida o seu neto para vir, e é justamente o lindo John… e eles dançam, e ela sabe como é dançar com ele, algo que sempre quis, que sempre imaginou. E, de quebra, ela ainda consegue tirá-lo do jogo. John e Lara Jean compartilham momentos especiais, e é fofo pensar que ele gostava dela desde que eles eram crianças, mas agora Lara Jean tem que pegar o Peter, e então faltará apenas a Gen… quando ela arma um plano de surpreendê-lo num jogo para o qual ela disse que não iria, ela se surpreende quando ele não vai. Ela pede, então, que John a leve até a casa de Peter e, para a surpresa de ninguém, ela vê Peter abraçado com Gen na frente de casa.
Sinceramente, DANE-SE se ela está sofrendo. Se ela realmente está passando por algo.
EU NÃO ME IMPORTO.
E Peter não deveria se importar…
Cada vez eu fico mais decepcionado com ele, e não consigo torcer para que Lara Jean fique com Peter… não enquanto ele tiver essa dependência pela Gen. Não é possível, não é saudável, e temos o fofo do John disponível – e interessado. Não dá. Lara Jean chama o Peter pra conversar, e então as coisas descarrilham… e ela diz umas verdades maravilhosas, sobre como ela sempre vem em segundo plano, a prioridade é sempre Gen. PORQUE É! E a gota d’água é quando Lara Jean percebe que ele sabia que Gen tinha feito o vídeo, e não lhe disse nada. Então, cansada disso tudo, Lara Jean diz que não quer mais seguir em frente, e o Peter acaba de quebrar a promessa que fizera no novo contrato: não partir o coração de Lara Jean. E ele piora as coisas quando, outro dia no colégio, ele pede o colar de volta – CARA, QUE TIPO DE BABACA ELE É?! Eu fiquei com tanta raiva dele, sério!
Enquanto o John relembra momentos belos com ela… e solta um:

“Eu gosto de você, Lara Jean. Gostava naquela época e gosto ainda mais agora. Sei que você e Kavinsky acabaram de terminar e que você ainda está triste, mas quero deixar meus sentimentos por você bastante claros”

<3
Para mim, “P.S.: Ainda Amo Você” é sobre LARA JEAN e JOHN AMBROSE McCLAREN, mesmo que eu ache que eles deviam ter tido mais cenas do que tiveram… mas mesmo que Lara Jean tenha passado a maior parte do livro com Peter (e terminado o livro com ele, por alguma razão idiota), os momentos realmente significativos foram com John. E foram tantos! A química entre eles é tão perfeita e tão natural que é evidente que eles foram feitos um para o outro, e eles não precisam de nenhuma ocasião especial ou nenhum grande gesto para que entendamos que o que compartilham é forte e é real. Porque é um sentimento antigo. Por Peter sempre foi uma fascinação – afinal de contas, é Peter Kavinsky. Mas com John Ambrose McClaren é mais que isso. Importa mais. Se sente mais. E eu estava totalmente ao lado de Stormy, tentando juntar esses dois, como na noite que ela faz com que eles passem ali, por causa de uma tempestade de neve…

“Foi assim que John Ambrose McClaren e eu passamos a noite juntos em um lar para idosos”

A noite que os dois passam juntos em Belleview é MARAVILHOSA. Pequenas coisas mostram como o John é perfeito, como quando os velhos vão dormir cedo, os dois não estão com sono e ele manda uma mensagem para ela: Você quer brincar na neve? E se havia dúvidas de que era uma referência a “Frozen”, Lara Jean nos conta que, quando ela o vê no corredor, ele canta: “Você quer brincar na neve?” Sério, esses dois são O CÚMULO DA FOFURA, perfeitos demais para serem de verdade… e eles se divertem brincando na neve naquela noite. Eles cantam, eles riem, e eu gosto de como Jenny Han é cuidadosa ao dizer, pelas palavras de Lara Jean, que ela “percebeu o quanto estava feliz”. Porque isso é o que realmente importa: o quanto eles estão felizes. Diferente de Peter, que a fazia se sentir insegura e não ela mesma, com John ela só é a Lara Jean.
E é perfeito para ele.

“Se eu não soubesse que você ainda está a fim do Kavinsky, eu te beijaria agora”

AAAAAH *-*
Também AMEI o capítulo da Festa USO, aquela festa com temática da Segunda Guerra Mundial (?) que a Lara Jean organiza, e que é um grande sucesso em Belleview… ao qual ela vai com John Ambrose – afinal de contas, ele é neto de Stormy. E eu gostei de como Lara Jean se arrumou e, mais do que isso, como John levou aquilo à sério, como encomendou um uniforme no eBay, como se produziu, pegou o impressionante carro do pai emprestado… e ele é lindo, então Lara Jean não consegue tirar os olhos dele, completamente fascinada. E ela sabe que poucos pensariam tanto nos detalhes quanto ele pensou. E a festa é linda, a cena dos dois dançando é de esquentar o coração, e quando Lara Jean diz: “Estou sorrindo tanto que meu rosto parece que vai quebrar”. Porque esse é o efeito que John Ambrose McClaren tem sobre ela… ele lhe faz tão bem!
E todos aplaudem a dança dos dois!!!
Na saída, Peter quase estraga tudo, e novamente somos relembrados que o Peter existe, e que ele é totalmente imperfeito – é revoltante vê-lo se aproximando, com a Gen pendurada em seu braço, mas eu adorei o fato de ele estar com ciúmes por ela estar linda, maquiada e arrumada, e mais ainda quando vê o John todo bonitão chegando no carro conversível e tudo o mais… mas é ridículo como ele se sente no direito de estar com ciúmes porque os dois aparentemente “estão em um encontro”, quando ele está aí andando de braços dados com a Gen. EU DETESTO A HIPOCRISIA. Mas John é um cavalheiro – embora também goste de provocar, porque o Peter pediu naquela hora. Então ele protege Lara Jean e a tira de lá antes que Gen toque nela e a tire do jogo (!), e os dois saem de lá leves, rindo… e JOHN AMBROSE McCLAREN A BEIJA NUM SEMÁFORO. Dá para acreditar? JOHN AMBROSE BEIJA LARA JEAN!
Eu fiquei tão feliz que nem sei explicar!
\o/
E eu fiquei mais feliz ainda pela maneira como ela sente a necessidade de contar isso para as pessoas. Contar para a Sra. Rothschild quando vai buscar a Kitty na casa da frente. Ou para a Margot, para quem ela ainda diz: “Margot, acho que estou apaixonada por mais de uma pessoa ao mesmo tempo”. e isso me faz pensar que Lara Jean está em uma fase de transição… ainda não li o último livro, e não quero spoilers, porque já vou lê-lo, mas eu queria que Jenny Han desenvolvesse o relacionamento de Lara Jean com John Ambrose McClaren. Ela merece alguém como ele. Ela não combina com Peter, não posso aceitar isso… ele é um babaca de novo na festa da Kitty (tanto que mesmo a Kitty, sempre sua defensora, fica do lado da irmã na festa, é emocionante!), e ele age de forma extremamente grosseira e autoritária, como se ela fosse sua propriedade.
Como se ela lhe devesse explicação.
RIDÍCULO.
E eu detestei o que Jenny Han fez com o livro ao colocar a Lara Jean seguindo Gen por causa do jogo. Lara Jean descobre seu segredo, e isso tudo faz com que ganhar o jogo, que fora tão importante, agora seja diminuído. E, sim, Gen estava mesmo sofrendo, mas eu não acho que era obrigação do Peter cuidar dela, “consolá-la” (porque ele ainda não vê o seu erro), nem Lara Jean era obrigada a aceitar isso tudo. Se Peter quer estar com Gen, que esteja com Gen… pronto. E deixe Lara Jean em paz… que é o que ele não faz. Vide o aniversário de Lara Jean. John Ambrose é um cavalheiro, um príncipe azul, perfeito em todos os sentidos – ele saindo mais cedo da aula para poder chegar e estar esperando por ela no estacionamento da escola dela para lhe desejar feliz aniversário e lhe dar um presente? Um presente que ela ama e que diz que “nunca se sentiu tão compreendida”?
Isso é muita coisa!
E depois chega o Kavinsky, interrompendo o momento e agindo, novamente, como um completo idiota. Um babaca de marca maior. Odiei a maneira como ele age como se o John não estivesse ali… odiei como ele monopoliza Lara Jean… odiei o desdém com que ele tira o presente perfeito de John das mãos de Lara Jean e pergunta para o John “se ele pode segurar aquilo lá”, como se fosse um lixo… e odiei como ele devolve o colar, o que é ridículo, porque foi ele quem a fez devolver. ODIEI TUDO NAQUELA CENA. Ele fala sobre reconquistá-la, sobre lhe dar o que ela quiser… e eu estava do lado de John Ambrose: “O que você está fazendo, Kavinsky? Isso é patético. Você a tratou como lixo e agora decidiu que a quer de volta?” E o pior é que Lara Jean ainda não o superou – e eu espero que ela o faça, sinceramente, porque não posso suportar isso… e não posso suportar o John sofrendo. O nosso amado John. E ele sabe que não tem chance…
Não agora.

“Eu poderia me apaixonar por você com tanta facilidade. Já estou na metade do caminho. Você é tão perfeito nas minhas lembranças e tão perfeito agora. É como se tivesse saído de um sonho. De todos os garotos, você seria quem eu escolheria”

E o que me enche de esperança é o que o John diz a Lara Jean logo depois dessa declaração: “Acho que aquele não foi nosso momento. E acho que agora também não é. Mas talvez um dia seja”. Espero que um dia seja. Espero que o terceiro livro seja. Mas a verdade é que eu não devia ter esperanças… eu sei que Lara Jean foi escrita para estar com Peter Kavinsky, e Jenny Han deixa isso mais que claro no final do livro, com todo aquele drama sobre como “era ela que tinha que superar a Gen”, e “não o Peter”, e quando Lara Jean chama Peter para a casa na árvore, prestes a ser demolida, e os dois se reconciliam, porque “não podem estar longe um do outro” ou qualquer coisa… e dessa vez “eles se tornam reais”, porque não existe mais contrato, porque não existe mais regras, ou então eles não vão viver de verdade… os corações pertencem um ao outro, para serem amados, cuidados e partidos…
Agora, vamos ver o que acontece.
Sinto que Lara Jean vai ficar com Peter…
só espero que ele deixe de ser um babaca idiota.

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