[Season Finale] Lost in Space 2x10 – Ninety-Seven
“Hi, everyone. I’m Judy Robinson. I’m your Captain”
POSSIBILIDADES
INFINITAS PARA A TERCEIRA TEMPORADA! A segunda temporada de “Lost in Space” chega ao fim com um
episódio eletrizante e uma decisão controversa que parece a única maneira de
salvar algumas pessoas e enviá-las
para Alpha Centauri – supostamente. Fiquei surpreso com alguns rumos escolhidos
para esse Season Finale, porque não
esperava realmente a separação dos Robinsons, por exemplo, mas eu acho que isso
pode dar uma dinâmica legal aos próximos episódios, contando que a Netflix
renove essa maravilha! E parece que tanta coisa aconteceu em apenas um
episódio… quer dizer, nós começamos o episódio com o Will e o Ben Adler
descendo ao Planeta Âmbar para salvar o Espantalho, e terminamos muito, muito longe dali, quando
encontramos a FORTUNA, uma nave que estava desaparecida há 20 anos.
A nave de
Grant Kelly.
O pai de Judy.
No início do
episódio, temos uns momentos bem emocionantes de Will e Ben Adler, mas eu
confesso que não fiquei tão triste
porque, a meu ver, o Ben só fez o mínimo
que tinha que fazer, depois de tudo. Acontece que eles precisam levar o
Espantalho até aquelas marcas no Planeta Âmbar, semelhantes às marcas no
planeta aquoso do começo da temporada – aquela é sua casa, e ele precisa estar lá para que os raios o energizem e o
salvem. Os raios, no entanto, vêm mais cedo do que o previsto, e Ben terá que
levar o Espantalho até lá, porque ele não
sobreviverá a mais uma noite, mas ele mesmo não vai ter tempo de retornar.
Então, ele se sacrifica para salvar o Espantalho, enquanto deixa o Will
protegido dentro da Jupiter – ele só pede que ele conte à sua esposa e aos seus
filhos como as coisas aconteceram, o que
ele fez… Will chora.
Mas Ben Adler
se sacrifica mesmo.
Quando os
raios chegam, UM MONTE DE ROBÔS se levantam – a próxima coisa que sabemos é que
houve um ataque, mortes, e agora Victor Dhar está pilotando a Jupiter 2, e eles
estão a 10 minutos da Resolute, mas estão sendo seguidos por uma nave
alienígena, cheia de Robôs, que estão 18 minutos atrás deles apenas. Hastings
não planeja esperar a chegada da Jupiter 2 e arriscar morrer, ele quer partir
para Alpha Centauri naquele momento,
mas eu adorei como O ROBÔ NÃO O OBEDECE. Teoricamente, ele foi convertido em um
escravo, tudo o que ele sabia foi “apagado”, mas o Robô repete: “Will Robinson”. E toda vez que Hastings
diz “Take us to Alpha Centauri”, o
Robô responde: “Will Robinson”. Ele
não vai partir sem o seu amigo… E EU NÃO PODIA ESTAR MAIS FELIZ. O Robô que
amamos ainda está ali, apesar de tudo o que fizeram contra ele.
John e
Maureen, depois de retornar à Resolute quando Hastings tentou mantê-los para
fora, ficam escondidos por um tempo, mas apenas até descobrirem que Hastings
planeja deixar Will e a Jupiter 2 para trás… então, eles não podem mais esperar. Amei ver o John saindo do
esconderijo e batendo em uma série de seguranças… e amei a Maureen atacando o
Hastings e a família toda tirando o Robô de suas amarras, o acolhendo com
carinho, para saber se ele está bem… naquele momento, foi mais evidente que
nunca que o Robô é parte da família.
Quando Will retorna, também temos um momento emocionante, mas ele ainda está
arrasado pelo sacrifício de Ben Adler. E eles têm problemas maiores com que se
preocupar agora: o exército de Robôs que está vindo à Resolute para matar todos
os humanos… e eles já estão quase
chegando.
“Take us to Alpha Centauri”
“No. Danger”
Se o Robô
abre a fenda para Alpha Centauri, os Robôs que os seguem os seguirão através da
fenda e eles colocarão toda a Colônia em risco – eles não podem fazer isso.
Quando os Robôs invadem a Resolute, eles são realmente assustadores, e eu fiquei extremamente dividido, porque não sabia o
que pensar… alguns humanos mereciam ser salvos mesmo, como os Robinsons e Don
West, mas nem todos – Hastings, por
exemplo, tinha que estar ali quando os Robôs chegaram. Maureen lidera um
plano para matar todos os Robôs (!), mas eles não têm tempo de carregar o
equipamento à energia máxima, e o máximo que conseguem é paralisá-los temporariamente. Eles teriam que terminar de energizar
o equipamento pelo restante do dia para acabar com eles, mas existem mais centenas de outras naves alienígenas se aproximando
nas próximas duas horas…
Eles têm que pensar em outro jeito.
É Judy quem
dá a ideia que é aceita, por fim – não é a melhor das ideias, mas é a única que
eles têm. Não vai ter como levar a Resolute através da fenda, porque eles
levariam os Robôs à Colônia; portanto, eles terão que levar uma Jupiter… e o Robô poderá guiar apenas uma Jupiter.
Assim, quem deve estar nela? Fica decidido, então, que as 97 crianças a bordo
da Resolute serão embarcadas nessa Jupiter e partirão para Alpha Centauri, sem
seus pais, e o episódio assume um tom dramático bem interessante… Maureen chora
porque não quer se separar dos filhos, e todas as despedidas são bem sofridas…
amei muito a cena da Penny correndo para abraçar o Don (!), e também foi linda
a cena de Judy com John, porque ela ia ficar para trás, mas John diz que só
confia seus filhos a duas pessoas: Maureen e ela. Portanto, ela será a CAPITÃ dessa Jupiter.
Judy guiará
as crianças até Alpha Centauri.
Claro que, em
se tratando de “Lost in Space”, temos
uma série de “novas complicações”, como o fato de os Robôs não estarem totalmente congelados, e estarem se movendo lentamente
para cortar qualquer um dos fios que vai acabar com a energia no espaço e
libertá-los – alguém precisa ir lá dentro e impedir, mas isso significaria quase a morte certa e,
surpreendentemente, a Dra. Smith vai lá e “se sacrifica” para ganhar alguns
minutos a mais para as crianças fugirem… uhm, a temporada trabalhou a sua
humanização e tal, ela demonstrou ter algum
coração em vários momentos, mas ela não seria tão altruísta a esse ponto. Foi
lindo o “Your family is the closest thing
I’ve got”, mas não dá para acreditar que a Dra. Smith realmente morreria
dessa maneira… nós ainda a veremos na terceira temporada, e a última cena do
Robô prova isso.
Quando os
Robôs inevitavelmente se libertam, e as crianças ainda não partiram, Will tenta
controlá-los, sem sucesso. O primeiro deles, por algum motivo, sabe o seu nome,
mas não é o suficiente para deter o ataque. Quando ele está para atacar o Will,
no entanto, o Espantalho ressurge, protegendo o Will e as crianças, como o Robô
sempre fizera… é uma cena linda a do Espantalho lutando, mas eu fiquei MUITO
TRISTE em vê-lo perecer daquela maneira, em ver que toda aquela ação do
episódio passado e início desse, no fim, não serviu para nada – quer dizer,
serviu para o Will. Ele ter salvo o Espantalho no Planeta Âmbar lhe garantiu
que ele conseguisse escapar do ataque na Resolute agora, mas e o Espantalho? Não é justo que ele morra dessa maneira… “One
can be an exception, but two? Maybe it’s the start of something
big”. Vamos
explorar essa relação do Will com os robôs na próxima temporada…
Todo Robô
pode ser “mudado”?
Por fim, com
um dos motores da Jupiter avariado, Judy não consegue acelerar devidamente,
então Maureen e John ficam para trás para fazer a única coisa que lhes resta: explodir a Resolute e os Robôs: é a única
maneira para eles não seguirem as crianças até Alpha Centauri… as cenas são
ótimas! Quando eles conseguem programar a colisão da nave, eles acham que não
terão tempo de retornar à Jupiter, mas Don West faz um lindo resgate (!), e as
cenas finais nos mostram o Robô abrindo a fenda, a Resolute sendo destruída e
Don West os guiando para fora dali, f*da. Foi lindo ver a Judy assumindo o
posto de Capitã, falando com as crianças, em um discurso curto e emocionante,
mas eles não estão em Alpha Centauri… era mesmo um sinal humano que a Resolute
captara, mas não vinha de Alpha Centauri… vinha de outro lugar:
Um planeta
destruído, com apenas um sol.
E, lá, eles
veem a Fortuna à deriva… uma nave perdida há 20 anos. Pilotada por Grant Kelly.
O pai de Judy.
CURIOSO PELA
PRÓXIMA TEMPORADA! \o/
Para mais postagens de Lost in Space, clique
aqui.
Comentários
Postar um comentário