Altered Carbon 2x05 – I Wake Up Screaming
“What is
more important? To be sane or to be happy?”
Duas coisas
interessantíssimas nesse episódio: 1) o fato de termos o Takeshi Kovacs de 300
anos atrás, em sua capa original, de
volta e mais perigoso que nunca, para enfrentar o Kovacs do presente; 2) o Poe
em sua jornada pessoal em busca de Konrad Harlan, aventurando-se em um
constructo utópico que muda do fascinante ao assustador muito depressa. EU AMEI
O EPISÓDIO! Especialmente a parte de Poe, tendo em vista que ele é de longe o meu personagem favorito na
série… e, nesse episódio, ele trouxe um pouquinho mais daquilo que reclamei
na minha última review de “Altered Carbon”: a ficção científica.
Passamos da metade da temporada, e percebo que ela não me empolga tanto quanto a primeira, mas continua sendo uma
série interessante e que vale a pena assistir. Vamos ver até onde essa
temporada nos leva nos próximos episódios…
No episódio
passado, Kovacs descobriu que Quell não estava apenas matando matusas, mas
matando Fundadores, e só existe mais um que ela precisa matar: Konrad Harlan.
Quando Kovacs e Trepp retornam ao hotel, Kovacs encontra Quell no chuveiro,
suja de sangue, chorando. Ela não tem controle, nem memória completa, e ela já
não aguenta mais acordar com as mãos
sujas de sangue sem saber o porquê. As imagens na TV, por sua vez, mostram
Quellcrist Falconer viva, causando o
pânico no planeta inteiro, enquanto ela é caçada, e Kovacs e Trepp precisam
ajudá-la a escapar… o que não gostamos muito nessa trama é a insistência na
parte romântica da história, porque
Kovacs não é capaz de atirar nela, se for preciso, por exemplo, e insiste em
levá-la para o lugar onde eles se
conheceram, para tentar “trazer a antiga Quell de volta” ou algo assim.
Mas e se ela não existe mais?
Ele está tão fixado naquela Quell que não vê
a que está na sua frente.
Para mim, a
melhor parte do episódio fica com Poe. Para ajudar Kovacs, mesmo depois de
tudo, ele resolve ir ele mesmo atrás de Konrad Harlan, em um constructo para
Renunciantes, e a cena é MARAVILHOSA. O vemos entrar em um mundo colorido e utópico, que é visualmente lindíssimo. Eu adorei
as cores, a ideia do refúgio no jardim, e foi emocionante vê-lo reencontrando
quem ele pensa ser Lizzie. A emoção de
Poe, quase deixando tudo o mais de lado. Mas as coisas acabam desandando,
porque embora o lugar fosse lindíssimo (e era!), tudo que é perfeito demais esconde segredos e mistérios…
quando Poe descobre que tudo é uma farsa e ele quase fica preso lá, ele
inteligentemente usa a sua “falha” para desfazer o labirinto ao seu redor e,
consequentemente, escapar do constructo e das pessoas que tentavam prendê-lo lá
para sempre.
POE É
MARAVILHOSO.
Já podemos
ter um spin-off só dele.
E grande
parte do episódio ficou em torno da volta do Kovacs de 300 anos atrás. Carrera
o traz de volta, e com uma missão específica: acabar com o Kovacs de agora. E Carrera sabe exatamente como falar
com o Kovacs300, contando-lhe sobre Quellcrist, sobre ele ter se juntado à
rebelião, e finalizando com o fato de que Kovacs
matou Rei. Então, temos o Kovacs300, durante todo o episódio, caçando a sua versão mais recente, e é
BASTANTE ASSUSTADOR. Ficamos apreensivos enquanto assistimos à caçada, e
enquanto percebemos o quanto o Kovacs mudou
desde a sua primeira vida, tanto que eles parecem dois personagens
distintos, mesmo com suas semelhanças. O problema é que, no fim, eles ainda são
a mesma pessoa, então Kovacs300 o conhece
bem demais, e sabe exatamente onde encontrá-lo… e como lutar com ele mesmo. A luta de Kovacs vs Kovacs foi de
arrepiar.
E, agora, não
temos ideia do que está por
acontecer!
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