[Cantinho de Luz] FLORIBELLA
“1, 2, 3, bam, bam!”
Uma história de Cinderela moderna… “Cinderela” é um dos contos de fadas
mais clássicos, daqueles que sempre fizeram as pessoas sonharem com um amor
como os das histórias – a garota que é
atormentada pela madrasta e pelas irmãs malvadas e obrigada a trabalhar sem
cessar, mas que ganha a ajuda de uma fada madrinha e acaba indo a um baile no
castelo, onde dança com o Príncipe Encantado, e agora a única coisa que a
separa da realização desse amor é um sapatinho de cristal perdido… “Floribella” é a história de Maria Flor
Miranda, uma garota doce, talentosa e atrapalhada que está prestes a viver um
amor como o das histórias, com direito a vários elementos de “Cinderela” (o sapatinho de cristal
trocado pelos bambas da sorte!) e “A
Noviça Rebelde” (você sabe, a casa dos Fritzenwalden parece muito a casa dos Von Trapp).
Uma história cheia de cor, energia e música!
A novela
original, “Floricienta”, foi
concebida na Argentina, por Cris Morena, a mesma autora que já nos presenteou
com outras produções que fizeram nossa infância e adolescência, como “Chiquititas”, “Rebelde Way” e “Casi
Ángeles”, embora essa última eu ainda
não tenha assistido. Na Argentina, a novela teve 2 temporadas, entre os
anos de 2004 e 2005, ambas protagonizadas por Florencia Bertotti, como Flor,
mas por galãs diferentes… a história começa quando Maria Flor vai fazer um show
na Mansão Fritzenwalden e acaba conhecendo Frederico Fritzenwalden, enquanto
emerge do meio da espuma que tomou conta da casa em busca de sua noz da sorte… depois, por uma casualidade
do destino, ela acaba sendo contratada para trabalhar na casa e cuidar dos vários irmãos mais novos de Frederico, e
então ela se apaixona, claro.
E é lindo! <3
É
interessante que a novela conta com duas temporadas muito diferentes uma da outra. Na primeira temporada, temos
Frederico Fritzenwalden como protagonista e interesse romântico de Maria Flor…
e eles precisam enfrentar uma série de desafios para estarem juntos, a começar
pela “bruxa nova”, a Delfina, a atual namorada, noiva e quase esposa de Fred… e
a novela é divertida, cheia de cores e música, mas também sabe ser bem
dramática. A versão argentina encerra sua primeira temporada com a morte de
Frederico, quando ele salva a vida do Conde Máximo Augusto, e o Conde é quem
assume o papel de protagonista na segunda
temporada da novela, depois que o Fred deixa seus irmãos sob sua
responsabilidade e promove um “primeiro encontro” de Flor com o Conde,
exatamente como o primeiro encontro
dela com ele mesmo…
Mas Flor
precisa se abrir para esse “novo
amor”.
O Brasil, em
2005, foi o PRIMEIRO PAÍS a realizar um remake
de “Floricienta”, chamado de “Floribella” e protagonizado pela
maravilhosa Juliana Silveira. E essa novela MARCOU UMA GERAÇÃO DE PIPOQUINHAS!
Esse ano completamos 15 anos desde a estreia da nossa versão de “Floribella”, e a Juliana Silveira está
nos provocando dizendo que isso não vai
passar em branco… esperamos uma turnê dela, esperamos a novela completa
para ser reassistida em alguma plataforma, tipo a Netflix. A ESPERANÇA É REAL!
O roteiro da versão brasileira, mesmo com pequenas mudanças, segue fielmente o
roteiro original, inclusive a troca de protagonistas na segunda temporada, e a
história de Krikoragan. A novela fez tanto
sucesso no Brasil que a Band chegou a cogitar a produção de uma 3ª
temporada, mas o roteiro teria que ser totalmente nosso, e o projeto acabou
sendo arquivado…
Seria um
marco, não?
Depois do
Brasil, outros países também fizeram suas versões da história original de Cris
Morena protagonizada por Florencia Bertotti. Em 2006, foi a vez do Chile fazer
sua versão da novela, com o nome de “Floribella,
Un Amor de Verdad”, e essa versão teve
apenas uma temporada, o que quer dizer que Flor e Fred terminam a novela
juntos. Ainda em 2006, tivemos “Floricienta”,
versão colombiana da novela, também com apenas uma temporada, e “Floribella”, versão portuguesa da
novela, produzida pela SIC, e que contou com suas duas temporadas, inclusive
com o ator Ricardo Pereira fazendo o papel de Conde Máximo Augusto na segunda
temporada. Por fim, em 2007, o México fez o seu próprio remake, pela Televisa, e essa deve ter sido a versão mais diferente da novela, a começar pelo nome escolhido
para ela: “Lola, Érase Una Vez”.
Uma parte
importantíssima de qualquer versão de “Floribella”
são AS MÚSICAS! E eu adoro as músicas de “Floribella”.
Desde o HINO “Pobre dos Ricos” (que é
algo tão marcante, especialmente no início da novela) até a tristíssima “Meu Vestido Azul”. Gosto de como as
músicas de “Floribella” podem ser
animadas e dançantes (cito “Miau, Miau”
e “Garoto Lindo” na primeira
temporada, e “Eu Posso, Você Também”
na segunda), ou românticas e belas (“E
Assim Será”, que é linda, e “Flores
Amarelas” e “Você Vai Voltar”,
que são duas músicas da segunda temporada que eu ADORO, e figuram entre as
minhas favoritas de odo geral), ou incrivelmente tristes (aqui, eu preciso
comentar “Te Sinto”, que eu sempre
achei uma música TÃO TRISTE para uma novela “infantil”, porque fala sobre a
perda do Fred e a dor que a Flor enfrenta).
“Floribella” é incrível, é apaixonante.
É uma daquelas novelas que nos empolga… me lembro até hoje da sensação de estar
à frente da TV, ansioso para assisti-la, de cantar com a Flor as minhas músicas
favoritas, de saber perfeitamente a coreografia de qualquer uma das duas
aberturas… “Floribella”, assim como a
original “Floricienta”, foi ao teatro
no fim da segunda temporada, e não foi uma experiência que eu pude ter ao vivo,
mas tenho o DVD guardado com carinho até hoje, e ainda tem os clipes da segunda
temporada! “Floribella” marcou uma
geração, e como Juliana Silveira comentou em seu Instagram ao celebrar os 15
anos da novela, ela “marcou minha alma,
me trouxe a música, […] e conquistou o coração de milhares de pipoquinhas!”
Estou ansioso para compartilhar com vocês os textos a seguir, reviver toda a
magia dessa novela!
<3
Para mais postagens de “Floribella”, clique aqui.
Ou visite nossa Página: Cantinho de
Luz
Comentários
Postar um comentário