O Espetacular Homem-Aranha #1 – Retorno às Origens
“Nem me pergunta como aconteceu, eu votei no Batman!”
O
Homem-Aranha SEMPRE foi o meu personagem favorito, desde a infância… por muito
tempo não soube nem explicar direito o porquê, mas provavelmente seja pelo fato
de ele ser extremamente sarcástico (eu amo isso!), ou porque ele é um dos heróis mais jovens, além de
enfrentar, além da sua vida como super-herói, alguns problemas do cotidiano com
o qual podemos nos identificar… seja qual for o motivo, eu sempre amei o
Homem-Aranha, e eu acho que não existe personagem mais justo para começar o meu
projeto de HQs no Parada Temporal do
que ele. Começo com as novas edições que a Panini está lançando no Brasil esse
ano, desde Abril/2019, contando com histórias que foram originalmente
publicadas pela Marvel em 2018, e que contam aventuras de Peter Parker… no futuro, pretendo trazer Ben Reilly, Gwen
Stacy, Miles Morales…
O projeto de
HQs (e abro um parêntese rápido, de no máximo um parágrafo) é algo que eu venho
pensando para o Parada Temporal há
muito tempo. Até hoje, comentei apenas histórias da “Turma da Mônica”, mais especificamente a “Turma Jovem” e, agora, a “Geração
12”. Ainda tem muita coisa da turminha que eu quero trazer… mas resolvi
expandir. Da Marvel, pretendo comentar “O
Espetacular Homem-Aranha”, “Os
Vingadores”, “Venom” e sagas
especiais, como “Aranhagedom” e “Cruzada das Crianças” (vocês sabem o
porquê). Da DC, por ora trarei “Shazam”,
“Liga da Justiça” e o interessante “As Aventuras dos Superfilhos”. Também
tenho projetos extras, como a parceria da DC com os personagens da
Hanna-Barbera (“Corrida Maluca”, “Scooby
Apocalypse” e “Os Flintstones”),
além de “Doctor Who”, “Mighty Morphin
Power Rangers”, “De Volta Para o
Futuro” e “Sandman”.
MUITA COISA
PELA FRENTE \o/
Mas vamos à
edição de hoje! “O Espetacular
Homem-Aranha #1”, de Abril/2019 no Brasil, conta com uma mini história de
Maio/2018, mais duas edições da revista em Setembro/2018, nos Estados Unidos.
Encontramos o Homem-Aranha “voando” sobre Nova York com suas teias, comentando
sobre a paisagem, e sobre como isso é algo que ele pode aproveitar como Homem-Aranha,
mas não como Peter Parker… como Peter Parker, ele busca um apartamento que
possa dividir com Randy Robertson, filho do seu chefe no Clarim Diário, mas,
como sempre parece acontecer com super-heróis, ele é interrompido por uma
verdadeira galera de vilões que o
atacam… Bumerangue, Rino, Electro e o novo Engrenagem, e eu adoro como o
Homem-Aranha é brincalhão e adora
fazer uma piada, como quando diz que o “Bumerangue não é confiável”.
“Cês deviam ter visto os comentários sobre
ele no site de currículos!”
As cenas de
ação de “O Espetacular Homem-Aranha”
sempre são maravilhosas, e as piadas do herói tornam tudo ainda melhor, falas
como “Precisa ser ‘pesado’? ninguém mais
bate nos outros com moderação? Aposto que a culpa é das redes sociais!”, ou
quando eles chamam suas piadinhas de “infames” e ele responde, ultrajado: “Infames? Isso, sim, que é bater pesado,
sabia? Tá certo que não dá pra gargalhar por causa de todas as piadas, mas cê
tem noção do quanto é difícil arranjar material novo todo dia? Alguém vê o
Wolverine fazendo isso?” Isso enquanto temos aquele momento MARAVILHOSO do
Homem-Aranha salvando um prédio com as suas teias e tudo o mais… a batalha
termina com a chegada do Rei do Crime, novo prefeito de Nova York (“Nem me pergunta como aconteceu, eu votei no
Batman!”), e o Bumerangue fugindo com algo que interessa ao vilão…
O que seria?
Claro que o
Peter Parker vai ter a chance de passar muito
tempo com o Bumerangue, porque, para conseguirem pagar o aluguel absurdo de
Nova York, ele e Randy acabam precisando dividir o aluguel com uma terceira
pessoa, e quem é essa terceira pessoa? Fred Myers, aka Bumerangue. Fred Myers é um péssimo
colega de quarto, mas Peter está mais interessado em saber o que ele tem que
interessa ao Rei do Crime, além de saber como
Wilson Fisk chegou ao cargo de prefeito de uma cidade tão grande… “Como isso
foi acontecer?? Alguns dizem que ele usou uma Joia do Infinito para remodelar a
realidade… ou pediu pro Mestre Mental fazer lavagem cerebral no povo… mas eu culpo os atrasos do metrô”. E
Fisk tem um plano contra o Homem-Aranha: ele
sabe qual é sua maior força e sabe como enfraquecê-lo: ele precisa isolá-lo.
Afastá-lo de sua família, de seus amigos.
E é assim que
vem o golpe inesperado…
Peter Parker
está bem distraído com a sua vida dupla, sempre com muita coisa acontecendo. Ora ele é o Homem-Aranha, trabalhando
ao lado dos Vingadores e enfrentando vilões para salvar toda a humanidade, como
naquela sequência de ação maravilhosa em que vemos o Thor, o Capitão América, o
Homem de Ferro, o Coisa, o Doutor Estranho, o Velho Logan, o Pantera Negra, a
She-Hulk, o Visão, o Star Lord, o Groot (!), o Arqueiro… enfim, uma galera! Ora ele é o Peter Parker, trabalhando no Clarim
Diário, em um cargo importante, admirado e respeitado por todos… mas nem tudo pode ficar bem para o Peter
Parker por muito tempo, não? Assim, quando a UES vai anunciar uma nova
tecnologia antiplágio (as possibilidades de plágio nessa realidade são hilárias), eles o usam como exemplo… é claro que sua pesquisa da tese de doutorado
é dada como “fraudulenta”.
Alguém
esperava diferente?
O Peter até
tenta nos explicar (“Eu sei que ficou
feio, mas eu posso explicar. Eu fui o Otto Octavius! Ele controlou meu corpo
durante meses, e virou o Homem-Aranha Superior”), mas talvez ele tenha
aproveitado o título que Otto conseguiu quando estava em seu corpo e não fez
nada para “consertar” a situação, e agora ele tem uma parcela de culpa… mas não é realmente um “plágio”. De
qualquer maneira, fica feio para ele, e sai em todos os jornais possíveis. Mary
Jane até ri com ele (ou dele?), porque comenta que “a sua vida é muito
complicada”, mas o pior é que isso tudo
fica sério. Ele é humilhado e descreditado, perde não apenas a sua posição
no Clarim Diário, como seu emprego como um todo, e a Tia May está extremamente decepcionada. E, agora,
Peter Parker não sabe o que fazer, além de continuar enfrentando vilões como o
Mystério, e ele agradece o apoio de Mary Jane, que fica ao seu lado.
É hora de deixar as distâncias de lado.
Mesmo no meio
de toda a confusão, os comentários sarcásticos e divertidos continuam (como o
título de suas memórias: “Não, eu não
boto ovos nem tenho oito braços (tirando aquela vez): Confissões de um homem
não tão aranha assim”), e Peter ganha uma
nova chance, para reaver suas credenciais acadêmicas… e ele vai ter aula
com ninguém menos que Curt Connors, O LAGARTO. O vilão que agora, de alguma
maneira, parece controlar o seu alter ego… ele descobre isso no primeiro dia de
aula, quando vê o Lagarto na sala e pensa que todos estarão apavorados,
correndo em todas as direções, mas todos parecem achar aquilo bem comum. É uma situação bizarra, Peter
Parker não sabe se queria “voltar para a escola”, mas é como eu disse: o Peter Parker não pode estar 100% feliz.
Ele já parece estar muito contente ao lado de Mary Jane.
Deve ser o
suficiente por ora.
O gancho para
a próxima edição é instigante. A sua “primeira aula” acaba sendo uma tremenda
confusão (novidade!), quando um ataque do Treinador e do Formiga Negra a
interrompem, e Peter Parker se pergunta o que fazer… ele não pode agir como o Homem-Aranha sem revelar sua identidade,
por isso ele provoca os vilões até ser jogado
para longe, onde ele pode se trocar e retornar não como Peter, mas como
Homem-Aranha, “o amigão da vizinhança”. Durante a luta, Peter Parker age quase
que imprudentemente, e faz umas misturas químicas perigosas que, no fim, têm
uma consequência importante. Ao fim da batalha, o Dr. Curt Connors não entende
como o Homem-Aranha soube que precisavam de ajuda, tampouco como ele entrou
ali, mas existe outra coisa muito pior a ser resolvida, quando o Homem-Aranha
oferece a mão para ajudar alguém.
E esse alguém é o “Peter Parker”.
WHAT?!
Fique atento para novas
postagens de HQs em breve!
Comentários
Postar um comentário