Snowpiercer 1x04 – Without Their Maker
“Your
daughter is a murderer”
EU ESTOU
SURPRESO – e me perguntando para onde “Snowpiercer”
vai agora. Muita gente não estava satisfeita com o enfoque que a adaptação de “O Expresso do Amanhã” estava dando para
um caso de assassinato na Frente do trem,
porque existe muita coisa a ser explorada na história do Perfuraneve… de
qualquer maneira, eu realmente não achei que o caso seria resolvido assim tão
depressa. Gostei muito desse quarto episódio, da agilidade do roteiro, e dessa
finalização surpreendente que tira o Layton de cena, pelo menos
temporariamente, enquanto uma revolta mais séria
nasce no Fundo, porque agora eles têm
material. Talvez Josie assuma uma posição de protagonismo agora, talvez o
Fundo comece finalmente a invadir o resto do “Trem de 1.001 vagões”, mas eu não
sei qual é o enfoque que será dado, e estou bastante
curioso.
Vai ser quase
como um recomeço para a série.
Melanie está cada vez mais decidida a descobrir o
assassino, e eu gosto de como ela está intensa
ao longo desse episódio, e da maneira como ela e Layton parecem conversar sem precisarem trocar uma
palavra – o que é interessante, mas perigoso, naturalmente. As coisas se
intensificam de verdade quando Melanie recebe a informação de que NIKKI GENET
FOI ASSASSINADA, e então Layton quer fazer o possível para descobrir o serial killer que, aparentemente, vem da
Primeira Classe… por isso, só há uma maneira de fazer isso: ir ele mesmo para a Primeira Classe para as
suas próximas investigações. Há muita resistência a essa ideia, a
princípio, mas Melanie quer essa resolução o
mais rápido possível, e a qualquer
custo, então ela decide que ele vai, mas isso acaba dando a Layton mais
certeza a respeito da identidade do “Sr. Wilford”.
A chegada de
Layton na Primeira Classe é SENSACIONAL. É revoltante como todos estavam incomodados com a sua presença ali, mas
eu amei a maneira como Layton simplesmente aproveitou
tudo, comendo o que via pela frente, sentando-se onde queria, ainda de maneira debochada! O pessoal da
Primeira Classe, que Layton descobre que não
é assim tanta gente, acha aquilo tudo ridículo, porque “o assassino não
poderia ter vindo da Primeira Classe”, mas Layton tem certeza do que está
falando… e então LJ, a filha da insuportável Lilah Forger, diz que “Erik, o
segurança da família, não voltou para casa ontem à noite, depois da luta”.
Portanto, ele é o primeiro suspeito, e Layton pede para ser levado até o seu
quarto… enquanto isso, Till e Oz começam a perseguir Oz lá na Terceira Classe,
em uma sequência de ação bem interessante.
Lilah Forger
não quer deixar um Tailie entrar em seus aposentos, e diz que exige falar com o Sr. Wilford, e então
Melanie precisa jogar… a cena é interessante. Ela liga para o cara lá na frente
do trem e faz toda uma conversa interessante, e oferece o telefone para Lilah
que, no fim, desiste de falar com o Sr. Wilford. É um bom jogo, mas isso tudo
deixa Layton intrigado – dá para ver nos seus olhos que ele já sacou a verdade…
e o pior é que Melanie também já percebeu
isso. De todo modo, ele tem acesso ao quarto dos Folger, e eu me diverti,
novamente, com a maneira debochada como Layton revirou as coisas de Erik, tudo
sob o olhar atento e provocativo de LJ, que é
uma garota bastante suspeita. Melanie e Layton conversam com ela, mas é
evidente que ela não está dizendo tudo.
Por isso, Layton precisa de uma maneira persuasiva de fazê-la falar.
E ele
consegue… ganhando sua confiança.
Quando LJ
coloca uma música para tocar e começa a dançar, e diz que “ele é mais legal
quebrando o sistema do que sendo um pau-mandado do Sr. Wilford”, Layton
consegue arrancar dela uma confissão… no
fim, embora fosse Erik matando os homens na Terceira Classe, era LJ quem
mandava, quem escolhia e quem cortava fora os pênis dos homens. E quando
isso fica evidente, o comportamento de LJ muda, ficando muito mais assustador, seus olhos arregalados… ela
sugere fornecer dados ao Fundo que pode ajudá-los na revolução em troca de Layton não contar nada a ninguém, mas as
coisas acabam saindo de controle. Erik acaba sendo morto na parte de trás do
trem, em uma cena brutal (!), e quando essa informação chega à Primeira Classe,
LJ se desespera, começa a chorar, e Melanie e Andre Layton trocam olhares
significativos.
E, então, ele
diz a verdade…
A cena é
interessante. Independente da proposta de LJ, Layton diz que Erik era apenas um
cachorro que fazia o que mandavam, e que quem mandou matar e torturar dois
homens da Terceira Classe foi Lilah Junior, e então a polícia vem para levá-la.
A cena é forte, com os gritos da garota ao atacar Layton, provando sua culpa, e
eles a levam presa. Aparentemente, o caso de assassinato foi finalmente resolvido. Melanie anuncia isso ao trem,
e leva Layton para beber (perigo!), mas diz que ele não pode voltar para o Fundo, porque ele sabe demais… e é
verdade, Layton não descobriu apenas quem era o assassino, mas também qual era
o segredo do “Sr. Wilford” que Melanie queria tanto guardar: que ele não existe, e que o Sr. Wilford é
ela. Então, ela dá algo para Layton beber, algo que o faz desmaiar e então
ele é colocado em uma gaveta, sem registro.
Escondido por
lá, até ela voltar a precisar dele.
É asqueroso.
Pelo menos
isso nos ajuda a detestar Melanie, e
a querer ainda mais a REVOLTA DO FUNDO, que é o que deve estar vindo nos
episódios seguintes da temporada, com essa mudança brusca do roteiro. Nesse
episódio, vimos Josie usar o chip azul do episódio passado para chegar à
Terceira e falar com Astrid, uma garota que foi levada como aprendiz no Ano Um,
e ela pede a sua ajuda, em uma cena emocionante… é tristíssima, mas me
emocionei com a Josie vendo o lado de fora pela
primeira vez em anos, ou comendo algo que não seja a asquerosa ração que
dão para eles no Fundo. Também temos aquele momento em que ela vê o Miles
enquanto está voltando, mas ela não pode falar com ele se não quiser ser
descoberta, e tampouco tem tempo para isso, porque ela mal consegue retornar.
De todo modo, o contato é produtivo porque Astrid, então, envia uma mensagem ao
Fundo contando que “Layton está desaparecido”.
E isso deve motivar a intensificação da
Revolução.
QUE VENHA A REVOLUÇÃO DO FUNDO!
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