The 100 7x03 – False Gods
“Congratulations.
You just lost Wonkru”
Depois de um
episódio inteirinho sobre a Anomalia,
eu realmente não consegui curtir muito
esse episódio em específico. Não foi um episódio ruim, mas temos um pouquinho
mais do mesmo: guerra. Parece que
eles nunca terão paz mesmo, e isso já
é algo definido. Mas também suspeitava que não teríamos o trio formado por
Echo, Hope e Gabriel, ou então Diyosa e Octavia, estejam elas onde estiverem, e
Bellamy, desaparecido desde o início da temporada… é sempre um alívio ver que
“Bob Morley” continua na abertura, porque cada episódio sem ele me dá um aperto
no coração. Sanctum continua em guerra, e embora todos tenham a esperança deque
um dia isso será diferente, não parece que paz
os espera no horizonte… no primeiro episódio da temporada, Clarke se virou
contra Russell vingando a morte da mãe, e decretou a sua morte para o dia
seguinte – enquanto o palácio onde os
Primes moravam em Sanctum queimava.
Mas essa
“execução” não deve acontecer como Clarke deseja… quando Clarke bateu em
Russell, numa cena merecida do primeiro episódio, ele acabou surgindo em um
espaço onde Madi, na época em que era Comandante, encontrou Sheidheda – e Sheidheda continua por lá, espreitando, em
busca do melhor momento de voltar à vida… e esse é o momento. Ele mata
Russell e assume o seu corpo e, sendo ele no lugar de Russell, sabíamos que ele não ia deixar que essa
execução fosse levada adiante, e ele usa a inocência de Jordan (!) para
conseguir o que quer. Ele consegue uma “audiência” com aqueles que creem nos
Primes, alegando que vai dizer para eles que eles não precisam lutar, para manter a paz e silenciar protestos
que se levantam contra Clarke e os filhos de Gabriel, mas ele arma um
espetáculo no qual diz o que prometera, mas leva um tiro… agora, se eles seguirem com a sua execução, ele se tornará um mártir, e
eles não podem permitir isso.
Assim,
Sheidheda está de volta à vida.
E não tem uma execução a caminho…
Enquanto
isso, como o início do episódio nos apresenta ao mostrar duas mortes dolorosas, um reator nuclear de Sanctum
está em estado crítico e talvez eles não
sobrevivam a isso – a não ser que algo seja feito imediatamente. Novamente,
temos Raven no comando, arriscando vidas para que um trabalho seja feito, e eu
adoro quando os episódios colocam Murphy em evidência dessa maneira,
especialmente quando ele não está sendo
um filho da p*ta, mas, sim, ajudando a salvar a vida de todo mundo… as
cenas dele foram ótimas, também foi excelente vê-lo com Emori, e eles conseguem
deter o aquecimento do reator nuclear além do estado crítico, em uma sequência
que dura uma boa parte do episódio e que é um suspense interessante e
angustiante de se acompanhar… mas várias vidas acabam sendo perdidas no
processo, e agora Raven precisa lidar com a própria consciência e com a culpa que está sentindo por essas
mortes.
Talvez agora
ela entenda Clarke…
Toda essa
confusão (tanto da execução de Russel quanto do aquecimento do reator nuclear)
ainda causa uma interessante ruptura: O
FIM DE WONKRU. Raven precisa de voluntários
para “trabalharem” no reator nuclear, e eles não aparecem porque Indra e Gaia
estão “falando em nome da Comandante”, mas Wonkru não vê Madi por ali… e Clarke não quer voltar a envolvê-la, não
quer fazê-la mentir para enganar a todos. Assim, Gaia toma uma decisão
arriscada, que Indra adverte que não é
uma boa ideia, e conta a Wonkru que a
Chama já não existe, porque Sheidheda tomou conta de Madi e ela teve que
escolher destruir a Chama para impedir que Sheidheda subisse ao poder.
Agora, a única coisa que mantinha a instável Wonkru unida já não existe, e as pessoas estão começando a deserdar… o que quer dizer que os grupos estão se
separando, estão diminuindo e, consequentemente, as chances de guerra estão
aumentando.
Não, eles nunca
terão paz!
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