The 100 7x05 – Welcome to Bardo



“I’m not afraid”
GENTE, QUE LOUCURA! QUE TEMPORADA É ESSA?! Estou mais certo do que nunca que “The 100” vai deixar saudades com o seu término ao fim da sétima temporada, mas esse ano final veio com uns roteiros interessantíssimos – e eu estou amando acompanhar aquilo que começou com a “Anomalia”, mas que já recebeu nomes e se tornou muito maior do que parecia. Em paralelo, acompanhamos um pouquinho de Sanctum, mas cada vez eu me importo menos com o que está acontecendo naquela lua… esse quinto episódio é, de longe, o melhor até aqui (isso que o segundo e o quarto já tinham sido EXCELENTES), e nos dá algumas respostas, completando algumas lacunas das linhas temporais de personagens como Octavia e Hope… ainda temos, no entanto, dúvidas a respeito de Bellamy, que faz uma aparição breve durante o episódio.
Tudo é complexo e instigante… amei os rumos de ficção científica de “The 100”.
O episódio começa no PLANETA BARDO, há 45 dias – quando Octavia e Diyosa chegaram lá pela primeira vez, e o nosso primeiro comentário é a respeito do quanto foi tão pouco tempo para Octavia, enquanto que, para Hope, vários anos se passaram… Octavia chega em Bardo sendo a Octavia – batendo, atacando, tentando fugir, querendo respostas. E exploramos um pouquinho do novo cenário, do novo mundo… instalações modernas, limpas e imensas, e essa exploração de um novo planeta e uma nova civilização me fez pensar um pouco em “Doctor Who”. Octavia consegue fugir para “o lado de fora”, numa floresta escura e bonita, mas acaba caindo em uma armadilha, sendo capturada e, de quebra, descobrindo que não estava do lado de fora de verdadeaparentemente, a civilização de Bardo vive no subterrâneo desse novo planeta.
“Welcome to Bardo”
Então, Octavia é levada para dentro das instalações novamente e presa a uma cadeira para ter suas memórias extraídas. Nesse contexto, conhecemos dois novos personagens – Anders, que parece um dos mandachuvas de Bardo, e Levitt, que é o responsável por conseguir as informações que eles desejam de Octavia… eles querem, em primeiro lugar, entender a seu respeito: eles encontraram duas humanas vivendo no planeta de prisão deles, mas não sabem como elas chegaram lá, de onde elas vieram e o que elas sabem sobre as pedras. Assim, vemos possivelmente a tecnologia mais avançada de “The 100” até o momento, meio “Minority Report”, enquanto Levitt tenta extrair suas memórias e tenta entender o que ela está vendo na tela… pessoas como Bellamy ou John Murphy – o que cada um deles representa para ela, quem são eles?
“GET OUT OF MY HEAD!”
Em paralelo, em uma trama que simplesmente não parece importante agora, voltamos a Sanctum – e quem se importa com isso? Mas sim, temos uns momentos interessantes como a Indra assumindo a liderança (“Faith isn’t the problem. Blind Faith is”), o Murphy tendo que bancar o herói novamente (“What? Am I the only one who sees it as a solution and not a problem?”), ao interpretar Daniel Prime, e alguns momentos bastante desesperadores, como quando Murphy descobre que a próxima vítima que os Believers pretendem matar para exigir a soltura de Russel é uma criança (!), ou quando Zev e Trey parecem descobrir que Murphy não é um Prime como diz ser… e aquele momento em que Russell entra para impedir a morte de Murphy, humilhando os seus “seguidores”, que mereceram aquilo, mas ali o “Russell” se deixa levar um pouco.
E Indra percebe que ele é o Sheidheda.
Mas voltemos a Bardo, que é o que realmente importa nesse episódio… na próxima vez que vemos Octavia, são 34 dias atrás – ou seja, 11 dias depois de sua chegada ao planeta, e Levitt continua tentando extrair coisas dela, mas ela não coopera. Até que Levitt veja algo sobre Hope, fale sobre “Penance” e Octavia o corrija sobre o nome do planeta: “Skyring. We call it Skyring”. Naquele momento, Levitt diz a Octavia que, no tempo em que ela esteve ali, ANOS se passaram para Hope, e é evidente o desespero tomando conta de Octavia naquele momento – ela faria qualquer coisa para voltar para sua pequena. “You have to let me go, please. I have to get back to her”. Então, ela promete a Levitt que, se ele deixá-la voltar para Hope, ela contará tudo o que ele quer saber… e então eles fecham um acordo e Octavia realmente cumpre a sua parte.
3 dias depois, Levitt está FASCINADO pelas memórias de Octavia – ele já é um fã, e a dinâmica é bem interessante. Conhecemos Levitt nesse episódio, mas conseguimos acreditar no seu envolvimento, conseguimos gostar de sua interação com Octavia, que acaba sendo bacana… e eu gostei de como Octavia fala de ser um monstro, de ser uma assassina, e Levitt explica que isso não é verdade – que ela é uma guerreira. Então, alguém invade batendo em Levitt, para salvá-la, e, achando que é Diyosa, Octavia pede que ela pare, porque precisam dele para salvar Hope. E ENTÃO A GAROTA TIRA O CAPACETE E REVELA SER A PRÓPRIA HOPE. Foram anos para Hope, apenas 14 dias para Octavia, e o reencontro é emocionante, embora rápido… “Aunty O… it’s me”. A maneira como Octavia toca seu rosto, ou como as lágrimas surgem nos olhos de Hope…
Então, Levitt cumpre sua parte da promessa, de tirá-las dali, e as coisas começam a ficar cada vez mais confusas enquanto as linhas do tempo vão se fechando e vamos entendendo onde cada coisa entrou na história que já acompanhamos – inclusive, isso tudo aconteceu durante os últimos segundos da temporada passada. Levitt explica que eles vão chegar a Sanctum quase no mesmo momento em que partiram, mesmo com todos os anos que viveram no meio, mas há um efeito colateral dos pulos que é um tanto assustador: elas não se lembrarão de nada. EU JÁ FIQUEI TÃO TRISTE NAQUELE MOMENTO! O plano é que Octavia pule pela ponte primeiro, e depois puxe Hope com o código que estão colocando nas suas costas (!), e as duas estarão vivas… mas elas não se lembrarão uma da outra. Eu fiquei angustiado o tempo todo, porque era muita coisa para ser apagada.
“I love you, little one. Don’t you ever forget it”
Então, Octavia passa pelo portal primeiro, caindo do lado de lá da Anomalia, sobre Gabriel, que esperava por ela, lá na temporada passada ainda. Depois disso, vamos acompanhar Bardo no PRESENTE, com a chegada de Gabriel, Echo e Hope – alguns anos depois para eles, mas apenas dias depois da partida de Octavia em Bardo. Eles procuram Levitt, “o cara que ajudou da outra vez”, mas sem sucesso, e apenas encontram Anders conduzindo uma cerimônia estranha com os moradores de Bardo, uma cerimônia cujo discurso mostra a Gabriel e aos demais que Orlando não lhes disse toda a verdade, no fim das contas: ao que tudo indica, esses humanos não chegaram ali através da Eligius… existia uma pedra na Terra. Sete dias antes em Bardo, anos antes para Hope, vemos aquela Hope que veio salvar Octavia e a ajudou ser mantida prisioneira por Anders e os demais.
E eles têm uma missão para ela: trazer Octavia.
Por algum motivo, Anders e os demais parecem acreditar que “Clarke é a chave para tudo”, e é por isso que tudo está acontecendo. Aquela Hope é enviada por eles para Sanctum, e é a mesma Hope que vemos chegar em Sanctum no fim da sexta temporada – aquela Hope que diz a Octavia que “não conseguiu sair e que eles pegaram sua mãe”, e que pede desculpas a Octavia antes de dar uma facada nela… e, então, aquela Hope seguirá a vida se juntando a Gabriel e Echo, partindo para Skyring, passando anos lá até chegarem a Bardo – 7 dias depois, naquele planeta. Octavia, por sua vez, após a facada, é levada diretamente para Bardo, onde ela ganha uma última ajuda de Levitt, que diz que vai ser retirado do caso, mas a explica como ela pode enganar a máquina, focando a mente em um único pensamento, um mantra, como ela fazia na Arca.
“I’m not afraid”
O final do episódio ainda guarda surpresas eletrizantes… temos um momento de tensão no qual anunciam que “o irmão de Octavia está ali”, e eu estava TÃO ANSIOSO para ver o Bellamy! Mas ele ainda aparece tão pouco… acho que teremos um episódio dedicado à sua timeline – precisamos de um episódio assim. Octavia tenta salvá-lo (“Bell, it’s okay. I can’t let you die to save me. Jump through. I’ll be okay”), tenta fazer um acordo com Anders dizendo que vai contar tudo o que eles querem saber, inclusive sobre Clarke, se eles enviarem Bellamy de volta a Sanctum, mas então uma confusão termina em uma EXPLOSÃO NA SALA DA PEDRA, e então não sabemos o que aconteceu… fica parecendo que Bellamy morreu, pelo menos é o que Octavia acredita, mas nós sabemos que não pode ser possível. Além de que não há corpo e tinha um portal aberto atrás dele.
Certeza que ele foi arremessado para lá e foi parar em algum outro lugar.
Resta saber onde ele está.
SETE DIAS DEPOIS, vemos uma Octavia estática na cadeira, repetindo “I’m not afraid” sem parar, mas sabemos que não é apenas por causa da dica de Levitt, mas também porque ela está em choque, depois de acreditar na morte do irmão… ela está parada, com os olhos perdidos, como se não houvesse vida dentro dela, e é assustador. É assim que Hope a encontra agora, mas, dessa vez, Octavia não tem nenhuma reação. E tudo está prestes a ficar ainda mais complicado, porque Gabriel e Hope querem encontrar Diyosa, mas Echo só está nessa missão por causa de uma pessoa: Bellamy. Ela pergunta por ele, e o novo responsável por O mostra o vídeo com o que aconteceu há 7 dias na sala da pedra e, acreditando que Bellamy está morto, Echo SE TRANSFORMA. Ela fica selvagem, mais perigosa que nunca, matando o cara sem pensar duas vezes.
É brutal, é sanguinário, é cruel.
E atrapalha os planos de Hope…
“We’ll never find my mother”

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