Cuna de Lobos (2019) – A morte de Gélica
“Que
ingenua que eres, Gélica”
Eu quero
muito ver Catalina Creel pagar pelos seus crimes, mas eu vou dizer que a Gélica
mereceu o fim que teve, por sua IMENSA ESTUPIDEZ. No capítulo passado, quando
José Carlos e Luis conseguiram inocentar Leonora bem quando ela estava se declarando culpada, eles
também conseguiram que investigações fossem abertas contra Catalina, com o
vídeo que Álvaro tinha dado para eles, e finalmente parece que Catalina ao
menos terá que responder por um dos
vários crimes que já cometeu desde o início de “Cuna de Lobos” e antes disso… quando ela está sendo levada pela
polícia (trazida pelo próprio Alejandro!), no entanto, Gélica se coloca em
frente a Catalina e diz que “foi ela quem matou Miguel Terranova”. Em seu depoimento, ela ainda dá detalhes do
que fez e por que o teria matado, e Catalina está se safando mais uma vez
de tudo.
Ao menos é
reconfortante ver LEONORA FINALMENTE SAINDO DA CADEIA – o alívio que sentimos
quando ela sai e José Carlos e Luis estão ali esperando por ela, para um abraço
triplo e merecido… chorando, ela pede perdão, e os abraça, e é lindo… saindo
dali, a primeira coisa que ela faz é ir confrontar Catalina, porque ela quer o
seu filho de volta, e ela diz que “Edgar está com o pai e ela não tem condição
de criar uma criança”. Então, Alejandro aparece com o bebê nos braços e, dessa
vez, ela faz o que é certo e entrega o
bebê para Leonora. Chorando, emocionada, podendo segurar Edgar nos braços
novamente, ela se recusa a falar com Alejandro… ele não fez mais que sua
obrigação, não foi seu herói nem nada. E ele mesmo diz isso a Catalina quando
ela o confronta: ele só fez aquilo que já
devia ter feito há muito tempo… enfim.
José Carlos
cuida de Leonora, a leva para casa, e os dois compartilham um momento bonito,
mas incrivelmente triste – eles se aproximaram, eles se apaixonaram, de alguma
maneira, e teria sido um romance bonito de se acompanhar se tivesse acontecido
há muito tempo, antes de toda a história de Alejandro e de Edgar… agora, com
tudo o que Catalina fez, parece tarde demais. José Carlos, protetor e
carinhoso, lhe pede uma chance, e eles se beijam, mas é um beijo doloroso, que
termina com Leonora chorando, porque ela
sabe que ainda não é hora de pensar nisso – ela não quer que ele confunda a sua
necessidade de proteção com outra coisa, não seria justo com ele. E eu juro
que me parte o coração vê-lo sofrer, mas eu também entendo a Leonora: aconteceu muita coisa com ela, e em um
espaço de tempo muito curto… é muito a processar ainda.
Catalina vai
visitar Gélica, e aquela cena deixa evidente o quanto ela não dá a mínima para ela… nós sabíamos, sempre
soubemos, é claro, mas Gélica precisa notar isso. Iludida, ela acha que
Catalina está providenciando tudo para tirá-la de lá, perguntando quantos dias mais terá que passar ali,
mas é óbvio que Catalina nunca vai
tirá-la de lá… ela acabou com a sua vida. Eu detesto Catalina, a odeio com
todas as minhas forças, mas nesse momento eu achei que Gélica merecia toda a
humilhação que recebe, porque ela precisava entender
o quanto foi burra, o quanto foi enganada, o quanto não valia a pena… ela precisa entender que Catalina a usou e
que ela não se importa com ela. Vemos um flashback de quando Catalina pede (!) que Gélica se entregue em seu
lugar, e logo depois do pedido, ela a beija, o que é a manipulação perfeita… Gélica está aos seus pés.
Agora, ela já
não aguenta mais, ela quer sair dali, mas é tarde… quando Alejandro vem
visitá-la, temos uma cena importantíssima, porque Alejandro diz que não tem nenhum advogado cuidando de seu caso,
e ela pergunta por que Gélica ainda
defende Catalina, depois disso tudo, e ele está ali, na verdade, para confirmar
o que ele já sabe: que não foi Gélica
quem matou Miguel. Ele faz algumas perguntas simples, como que roupa Miguel
usava no dia da morte, em qual mão ela colocou o cabelo de Leonora para
incriminá-la, e como ficou o corpo dele depois da queda, mas ele não sabe nada disso… depois da visita de
Alejandro, Gélica liga desesperada para Catalina, porque ela não quer acreditar
que o que ele disse é verdade e ela não pensa tirá-la dali, mas Catalina apenas
recusa a chamada, com um desprezo sem
tamanho… é horrível.
Mas eu não
consegui sentir pena de Gélica.
Catalina vai
à cadeia uma vez mais, para brigar com Gélica e dizer que “ela não pode atender
às suas ligações quando ela quiser”, e então Gélica conta da conversa que teve
com Alejandro, esperando que Catalina o desminta, mas ela não o faz, e ela fala
algo óbvio, que Gélica, infelizmente, precisava ouvir: “Tantos anos ao meu lado e não aprendeu nada. Que ingênua que é,
Gélica”. É uma humilhação. Catalina desdenha dela completamente, a
despreza, a humilha, diz que nunca se apaixonaria por ela, e a deixa lá,
chorando e gritando… Gélica ainda recebe uma última visita, de José Carlos, que
não desiste dela, e aquela visita é importante também porque, antes de morrer,
Gélica reconhece tudo o que sabe e tudo o que calou, tudo pelo que também é
culpada – como que sempre soube que José
Carlos não tinha culpa pelo olho de Catalina, foi um acidente.
E, depois de
colocar isso para fora, Gélica se mata
enforcada.
É lamentável,
mas era o único fim possível para a personagem.
Alejandro,
enquanto isso, vai atrás de Leonora porque precisa conversar com ela – ele pede
perdão, diz que quando a mãe disse que ela matara Miguel ele só queria se vingar, e ela ainda está muito brava com a maneira
como ele usou Edgar para isso, mas ele diz que está arrependido… e a verdade é
que eles precisavam daquela conversa,
para fechar a história deles de alguma maneira. Leonora diz que o amou de
verdade, e quando o viu com Miguel, naquela noite, ela ia embora, ia deixar que
ele fosse feliz, e ele diz que sabe que não adianta nada, e que não vai
consertar as coisas, mas entrega a Leonora a guarda de Edgar e, dizendo que
é o mínimo que ele pode fazer, a aconselha a ir embora, para bem longe – quanto mais longe de Catalina Creel, melhor.
Por isso ele veio, por isso está ali: para dizer-lhe isso, esperar que ela o
perdoe e se despedir do filho.
Uma última
prova contra Catalina que vem à tona é aquela autópsia de Carlos, aquela que
Luis descobriu na primeira semana de “Cuna
de Lobos”, mas que ele manteve escondida desde que Catalina começara a
ameaçar Martín – ele não podia correr o
risco. Agora que ele já confia em José Carlos e que eles já passaram por
muitas coisas juntos, ele fala sobre ela e lhe entrega a autópsia, dizendo que
tudo indica que Carlos não morreu afogado, como todos acreditam, mas com um
golpe na cabeça que deve ter sido desferido por Catalina Creel… furioso, José
Carlos grita com Luis (fiquei bravo, fiquei mesmo, eu amo o Luis!), e Luis
explica que não podia confiar nele antes,
mas isso não importa agora – impulsivo, José Carlos sai preparado para matar Catalina… e ele teria resolvido muitos
problemas futuros se ele tivesse realmente feito isso…
Nem que
terminasse na cadeia.
Eu sacrificaria o José Carlos por um final
feliz.
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