SOY LUNA – Os Red Sharks tomam conta do Roller!

“Quem serão os novos integrantes dos Red Sharks?”

A terceira temporada de “Soy Luna” começa com algumas complicações, e tentando nos mostrar que as coisas já não são mais as mesmas… Luna Valente descobriu ser Sol Benson, para começar, e o Sr. Alfredo quis fazer uma festa para “apresentá-la” a todos os seus amigos, o que acabou sendo desastroso em vários sentidos; no Roller, por outro lado, Gary tomou conta do lugar e, depois de a equipe do Jam & Roller não ter ficado em primeiro lugar na Rodafest, ele os está retirando da pista e dizendo que, agora, “aquela é a casa dos Red Sharks”, algo que ele já queria fazer desde a temporada passada, e que agora só teve a oportunidade de concretizar, enfim. Então, as coisas estão bastante complicadas, e o pior é que podem haver rachaduras dentro do grupo do Jam & Roller, e então eles perdem totalmente a força e a chance de conseguirem o que querem.

Vai ser um ano difícil.

Durante a festa de Luna, ela dança com o Sr. Alfredo (“Você disse que ia ser uma reunião familiar, muito pequena, Sr. Alfredo!), enquanto Simón dança com Ámbar, e tudo é demais para Luna, e logo percebemos que ela está sobrecarregada. A pressão de todos os lados é muito grande, tanto dos amigos de Alfredo a chamando de “Sol Benson” e do Sr. Alfredo querendo apresentá-la para todo mundo, quanto de Jazmín e Delfi, que querem conseguir uma entrevista com ela, e ela parece a ponto de surtar. O mais fofo é que o seu Príncipe Encantado, o Simón, a salva de toda essa pressão e essa chatice, a convidando para dançar e a libertando, ao menos por alguns minutos, de todas as pessoas falando com ela… ele sabe perceber quando ela precisa de ajuda, de um tempo para respirar. E eu não consigo mais torcer por Luna e Simón, há muito tempo, mas vou confessar:

ELES TÊM QUÍMICA!

Ámbar, por sua vez, está furiosa e enciumada quando vê Luna e Simón dançando, e então ela resolve estragar toda a festa fazendo um showzinho patético e vergonhoso, que embora tenha feito a Luna sofrer, sim (!), foi muito mais vergonhoso para ela mesma… ela tenta humilhar a todos, chamando Mónica e Miguel de empregados, e depois dizendo, na frente de todos, enquanto Alfredo faz um discurso em homenagem a Luna, que “ele diz que ‘família é o mais importante’, enquanto nem sabe onde está sua própria filha”; Ámbar fala sobre como ele tirou o quadro de Sharon da casa (mais que justo!), sobre como talvez Luna nem seja Sol mesmo, depois de tantas mentiras, e uma série de atrocidades que deixam Luna chorando… mas o pior é que TODO MUNDO É PAMONHA E DEIXA A ÁMBAR FALAR. Sério, fica um climão pesado e ninguém a cala.

Sinceramente…

Eu, no lugar de qualquer um ali, teria interrompido Ámbar já no seu começo e a feito calar a boca – e como eu não sou um santo, eu também partiria para a humilhação se fosse necessário, como quando Luna sobe para o quarto, chorando, e Ámbar manda Alfredo “ir atrás de sua neta favorita”, porque eu ia olhar bem na cara de Ámbar, na frente de todo mundo, e responderia: “Na verdade, é minha única neta”. E pronto. Para completar, Emília também aparece na festa, provoca Luna a ajudando a ficar no limite, e todo mundo expressa preocupação com a sua presença, mas ela garante que está ali para ficar… até porque agora ela é parte da equipe dos RED SHARKS e patina no Roller, depois de o Gary ter mudado todos os cartazes para receber “os novos donos da pista”, ou qualquer coisa assim… Emília e Ámbar vão fazer da vida de todos um inferno.

E ainda há um terceiro integrante…

Naturalmente, o pessoal do Roller não pensa em simplesmente aceitar essas mudanças com tanta facilidade, porque juntos podem, talvez, derrubar o Gary… mas como? Gary ainda convida Juliana para ser a treinadora dos Red Sharks, porque reconhece que ela é excelente, e ainda diz que “ela se envolveu demais” com a equipe do Roller, e isso não é bom… infelizmente, se Juliana quer continuar empregada, ela não tem outra alternativa a não ser aceitar a proposta de Gary, mas ela aceita com uma condição: que ela possa continuar treinando, também, a equipe do Roller. Gary “autoriza”, mas ele vai fazer DE TUDO para sabotá-los, começando por dizer que eles não poderão usar a pista enquanto os Red Sharks estiverem treinando… e, aparentemente, eles vão usar a pista bastante. Especialmente agora que Ámbar já terminou a escola.

Sofri com o fato de o pessoal do Roller olhar para Juliana em busca de ajuda quando Gary pede que eles se retirem e ela, infelizmente, precisa concordar com ele, mas ela diz que depois eles conversarão sobre isso, só pede que agora, por favor, eles deixem a pista. Além disso tudo, Luna também está em uma nova fase em que acredita estar sentindo coisas diferentes por Simón! Gente, eu realmente entendo a paixão pelo Simón (quem não é apaixonado pelo Simón?), mas a Luna precisa entender que ele já sofreu muito por ela, eles já tentaram estar juntos como um casal, e não funcionou… não funcionou porque o que ela sente pelo Simón é apenas AMIZADE, ela precisa dele como amiga – especialmente porque ele sempre está presente, lhe dando força, a apoiando, e ninguém a entende como ele. Ele a faz rir, a abraça, a consola…

Mas não é mais que isso.

Seu coração, no entanto, bate mais forte junto ao dele.

Matteo, por sua vez, segue COMPLETAMENTE APAIXONADO, e o áudio que ele manda para Gastón, falando sobre como não consegue se concentrar em mais nada, é muito fofo – já consigo voltar a torcer por Matteo e Luna, mesmo depois de todos os problemas da segunda temporada em relação ao casal… especialmente quando Matteo se lembra de momentos dos dois, como o fim da primeira temporada, ou quando cantou “Allá Voy” para ela, mas ele ainda não tem coragem de falar com ela e dizer como se sente… mesmo assim, ele não consegue ver Emília e Ámbar a provocando, e quando elas acusam Luna de ser a culpada pela equipe do Roller ter perdido a Rodafest (?), ele a defende, dizendo que “não vai deixar que elas falem assim com Luna”. Ámbar provoca, perguntando se ele está dizendo isso porque “está apaixonado” por ela, mas ele fica em silêncio…

Sério, qual a dificuldade de admitir de uma vez?

Ámbar é uma bully porque eles permitem que ela seja, em algumas ocasiões, como essa – não havia necessidade para todo o drama. Luna, no entanto, se sai bem dizendo que “o Matteo a está defendendo porque é seu amigo, mas Ámbar não entenderia, porque ela não sabe o que é isso” (toma!), e Matteo a apoia. Depois de Ámbar e Emília se retirarem, Matteo tenta falar com Luna sobre como se sente, mas, claro, alguém aparece para chamá-la para qualquer coisa… eu só me pergunto como Emília, que supostamente está apaixonada por Matteo ou qualquer coisa assim, acha que vai “conquistá-lo” tratando a Luna desse jeito. Mas Matteo se sai bem, e quando ela o convida para patinar, ele solta um debochado “Adoraria, mas não posso, porque é a vez dos Red Sharks”, que É PERFEITO! Matteo ainda está completamente apaixonado por Luna…

Luna, no entanto, também tem que se preocupar com outras coisas. Tudo é novo para ela na Mansão Benson, por exemplo. É estranho estarem fazendo as refeições na “sala grande”, e a própria Mónica diz que não se sente bem em nenhum lugar ali… Alfredo, então, diz que eles precisam tomar posse da casa, e sugere que eles façam uma mudança na decoração, para deixar a casa um pouco mais com a cara deles… enquanto Alfredo está comendo com os três Valente, tudo é uma paz…e então a Ámbar chega para estragar todo o clima, mas felizmente ela apenas diz que “não tem fome” e vai embora… não que o velho não vá ficar todo “preocupado” com a sua “neta”, e tentando fazê-la melhorar… mas ela está insuportável, morrendo de inveja, e cada vez mais surtada… seja gritando em almofada, quebrando coisas no quarto, arrancando cortinas, ou pichando o espelho…

Além disso, ainda tem o Rey, que volta “pedindo perdão”…

E eles dão a ele outra chance. Ah tá!

Mas acredito que o pior de tudo é o Gary e o quanto ele é BAIXO. Ele oferece a Luna um lugar entre os Red Sharks, e a primeira reação dela é um surpreso “Quê?!”, como se ele estivesse fazendo uma brincadeira de mal gosto – afinal de contas, a Luna nunca faria isso com os amigos, ela não é egoísta o suficiente, felizmente! Gary diz que ela é uma excelente patinadora e que tem um grande futuro, e Luna ainda chega a perguntar se seus amigos também seriam parte da equipe, mas Gary explica que o convite é só para ela. Sendo assim, ela responde que “não”, e pronto… ela jamais os abandonaria. Gary, então, diz que poderia “ajudá-los” se ela se juntasse aos Red Sharks, permitindo que eles usassem a pista, por exemplo, mas ela não cai nesse joguinho tão barato: “E se não aceito, o quê? Está me ameaçando?” E sim, Gary a estava mesmo ameaçando.

Luna é decidida e firme, diz que não há o que pensar, porque sua decisão já está tomada e, como uma criança birrenta, Gary diz que então ela “precisará lidar com as consequências de suas decisões”. Bleh. Luna fica mal, teme a chantagem (!), mas não volta atrás. Então, no cúmulo da infantilidade, Gary expulsa o Roller da pista, dizendo que eles não podem mais patinar ali, nunca. Eu acho lindo que, quando Luna explica para os amigos, temos pessoas como o Simón, que a apoiam incondicionalmente, dizendo que ela está certa, ou como a Jim, que também diz que todos a apoiam e que ela fez o que tinha que fazer, mas sempre tem um idiota que não entende nada, nesse caso é o Ramiro: achei o cúmulo do absurdo ele dizer que “ela devia deixar de ser egoísta e pensar neles”. É O QUE ELA ESTÁ FAZENDO! Não houve um pingo de egoísmo em sua decisão.

Já na dele…

De qualquer jeito, aceitar uma chantagem NUNCA é o caminho certo e pronto.

Sobre o anel que Matteo deu a Luna e que ela derrubou em Cancún, ele acaba eventualmente sendo encontrado por Simón, depois que Matteo o derruba e Ámbar o joga no lixo, e ela devolve para Luna, que fica muito feliz em tê-lo de volta, mas como ela está confusa… bem, ela fala sobre como o anel é importante para ela, mas não, como o Simón pensa, porque “foi o Matteo que a deu”, mas porque “é um anel da sorte”. Luna faz de tudo para deixar bem claro para o Simón que não existe mais nada entre ela e o Matteo, e quando o Simón segura a sua mão, ela fica toda mexida – mas também pudera, quem não ficaria? Ela está sentindo algo novo por ele, mas Simón já superou essa fase, e isso tudo pode voltar a fazê-lo sofrer – ele reforça como ele é seu melhor amigo e como ela pode contar com ele, absolutamente fofo, parceiro, gostoso…

Mas ela está confusa.

Matteo, por sua vez, fica felicíssimo quando encontra Luna usando o seu anel, e o sorriso no rosto dele é absolutamente fofo! Eles conversam, Matteo conta que o encontrou e que temeu que ela o tivesse jogado fora, mas ela diz que não tinha porque fazer isso… é seu anel da sorte. Quando ela vai embora, ele pede que ela cuide do anel, com um sorriso fofo no rosto, mas todas suas esperanças desaparecem quando ela escuta Luna confessar a Nina que talvez esteja sentindo algo por Simón. Naturalmente, ele não escuta a parte da teoria de Nina, em que ela diz que Luna pode estar escolhendo pensar em Simón de outra forma, apenas como uma maneira de tentar esquecer o Matteo. Ao som de “Siento”, Matteo senta na praça e pensa em Luna, se imaginando no lugar de Simón nos vários momentos que Simón compartilhou com ela nas férias em Cancún.

Triste.

Por fim, a equipe dos Red Sharks cresce, e é um problemão. Primeiro, Benício está de volta, agora patinando, e ele quer um lugar na equipe – e mesmo que Juliana diga que “não quer alguém com essa atitude em sua equipe”, Gary decide que gostou dele, passa por cima de suas decisões e o aceita como integrante dos Red Sharks. Sério, o sorriso convencido de Benício me enoja tanto que chega a dar gastura! Além de Benício, quando as audições para os Red Sharks continuam, uma pessoa misteriosa se apresenta sob uma máscara, com um figurino muito bonito, e Gary decide que ele está aprovado, enquanto Juliana percebe que existe algo de familiar no modo como essa pessoa patina… para que ele possa ser aceito na equipe, no entanto, Juliana e Gary dizem que ele terá que tirar a máscara, e então vemos quem está por trás da máscara.

Mas não é um choque de verdade, não me surpreende.

Ramiro.

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