SOY YO – A história de Sol Benson

“Ahora sale el sol…”

O que Luna mais queria na vida era descobrir sua história… entender seus sonhos, os pequenos flashes de lembranças que tinha, o motivo de a casa dos Benson lhe parecer tão familiar, em momentos até estranhos, como quando ela sonha com um balanço de quando era pequena, e no dia seguinte encontra os suportes numa árvore da mansão – agora, ela descobriu que é, na verdade, SOL BENSON, e que foi ali naquela casa que ela nasceu, ali que está o começo de sua história: “Soy Sol Benson. En esta casa nascí. Aquí está mi historia. Estoy muy contenta de saber mi pasado, pero todo esto es muy fuerte”. O início da terceira temporada explora esse novo mundo para Luna Valente, o retorno dela à casa na qual tem vivido os dois últimos anos de sua vida, desde que se mudou para Buenos Aires, mas agora ela olha para tudo com novos olhos…

E tudo vem à tona, uma enxurrada de memórias e emoções!

Tudo é extremamente forte para ela. Não é fácil para digerir toda essa informação, e a novela é inteligente ao explorar isso tudo, e Karol Sevilla tem a chance de brilhar na atuação, talvez a mais séria que teve que fazer em toda essa caminhada de “Soy Luna”. Quando entra de volta em seu quarto, por exemplo, ela se lembra de quando chegou ali pela primeira vez, há algum tempo, e quando Mônica lhe perguntou se ela gostava do quarto, dizendo que eles podiam pintar se ela quisesse… agora, ele era o cenário de várias memórias boas, mas também já se tornava algo que podia estar ficando para trás. Como Sol Benson, herdeira daquilo tudo, Luna não precisa mais dormir no “quartinho de empregada” que dormia antes, mas talvez ela não queira se desfazer daquilo tudo… é com emoção nos olhos que ela olha ao redor, se lembra de coisas…

E a música, “Soy Yo”, é uma música fortíssima que intensifica as emoções do momento. Enquanto uma série de coisas passam pela cabeça de Luna, a edição traz uma série de momentos emocionantes. São flashbacks de sua infância, como o incêndio que a separou da família, misturados a flashbacks das duas primeiras temporadas da novela, como quando ela encontrou o sol de sua correntinha no chão e as coisas começaram a vir à tona… em poucos minutos, acompanhamos momentos-chave que a levaram de Luna Valente a Sol Benson, a história de suas investigações, como o desenho que circulou pela casa e era de sua mãe… e quando ela olha dois porta-retratos, um dela com Mônica e Miguel e outro do Alfredo, ela pensa em suas duas histórias, suas duas famílias, agora se encontrando e se tornando apenas uma. Uma história. Uma família.

É muito bonito!

“Ahora sale el sol para mí

Y todo tiene sentido

Soy lo que fui

Soy, soy, soy”

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