The 100 7x10 – A Little Sacrifice

“Be better than me”

Será que agora a história vai para frente? Infelizmente, estou gostando da última temporada de “The 100” bem menos do que eu esperava, e já comentei isso várias vezes antes desse hiatus… a história de Sanctum está cansativa, embora tenha sido até um pouco legal em “A Little Sacrifice”, e a história de Bardo está enrolada, sem contar que personagens importantes estão sendo ignorados… independente de qualquer problema de bastidor (e eu nem sei se é por isso que o roteiro está assim), é estranho acompanhar personagens como Clarke e Bellamy ao longo de seis anos para, na última temporada da série, Clarke ser uma personagem secundária e Bellamy simplesmente não aparecer – eu me lembro de, na sexta temporada, usar praticamente apenas fotos da Clarke como capa dos episódios e, agora, a personagem está lá, coadjuvante.

Em Sanctum, Sheidheda se ergueu novamente, e ele tem uma série de seguidores ansiosos para obedecer a um Heda oficial – independente do que ele represente. Sheidheda enfrenta Madi no início do episódio, em uma cena forte, e depois Indra tenta fazer de tudo para impedir que ele assuma o comando do seu povo, e então ela apela para as “tradições” que ele parece tão empenhado em defender: e o desafio para um duelo pessoal. A cena é intensa, aquelas sequências de ação que já foram muito exploradas em outras temporadas de “The 100”. Indra enfrentam Sheidheda poderosamente, mas ela não tem muitas chances com ele… por um momento, temos esperanças de que ela possa vencer, mas eventualmente percebemos que não, e a sua vida só é salva por uma interferência repentina de Madi… então, para salvar a vida de Madi, Indra faz o que Sheidheda quer: se ajoelha perante ele.

Enquanto Sheidheda assume o controle, outros se escondem.

O bunker 2.0, agora comandado por… John Murphy?

Clarke, Raven e os demais chegaram a Bardo… e descobriram que, aparentemente, Diyosa, Echo e Octavia estão do lado dos vilões da temporada – nós sabíamos que elas precisavam estar fingindo, nunca acreditamos que elas tivessem realmente se convertido em “Discípulas”, mas esse episódio traz tudo à tona em duas cenas: primeiro, Clarke entende por que o pessoal de Bardo acha que ela é a “Chave”, porque Levitt viu, nas memórias de Octavia, quando a Chama foi colocada nela, mas entende, também, que se eles acreditam que a Chama ainda está com ela, então Octavia e as demais não contaram tudo para elas… e, portanto, não estão do seu lado; segundo, vemos Echo entrar para salvar a burra da Hope (tá bom, ela é imatura) antes de ela ser enviada a Penance/Skyring, dizendo com todas as letras que ela não está do lado deles…

Só a Hope não tinha percebido mesmo!

Enquanto Echo tem seus próprios planos, e Gabriel tem um “encontro” com o Pastor, Jordan fica para trás analisando os códigos decifrados em Bardo, encontrados da antiga civilização que vivia ali antes deles… e então ele percebe que talvez toda a crença deles na “Última Guerra” seja equivocada devido a uma má tradução do código propriamente dito… ele encontra algumas semelhanças com o coreano que podem indicar que eles usaram um método errado de tradução, e então descobre algo que pode ser no que ele quer acreditar, sim, mas não é diferente do que o povo em Bardo estava fazendo: talvez a “Última Guerra” não seja uma guerra, de fato, mas uma espécie de teste – um teste que pode (ou não) salvar toda a humanidade. E agora, sim, eu fiquei interessado nessa trama e acho que pode render boas coisas no fim da série.

Echo, por sua vez, quer vingança – ela ainda quer sangue pela morte de Bellamy, e então o seu plano é MATAR TODO MUNDO EM BARDO. Ela manda Hope tirar todos dali nos próximos 45 minutos, para então ela colocar Gem9, o que matou a população e Bardo, na água e espalhá-lo pelo complexo inteiro, até que todos tenham morrido… Hope parece estar satisfeita com esse plano, mas Clarke e os demais se recusam a aceitar deixá-la para trás, então eles vão em busca de Echo para impedi-la de cometer um genocídio. Enquanto a procuram, eles encontram Levitt amarrado, e ele conta o que aconteceu – sabendo o que Echo está prestes a fazer, Octavia vai até ela para tentar impedir… e cada um tenta falar com Echo, tenta apelar para a sua razão, sem diminuir a sua dor, para que ela não faça o que está prestes a fazer… mas eu entendo a dor de Echo.

Octavia tenta dizer que o que tiraram de Echo também tiraram dela, e Raven apela para a relação que elas criaram quando estiveram 6 anos juntas no espaço – embora nós tenhamos visto muito pouco disso, sabemos o que aconteceu, e é claro que todos se aproximaram lá em cima. Raven a chama de irmã e diz que não vai embora e que, se ela quiser continuar com seu plano, terá que matá-la também, e então Echo recua, mas é quase tarde demais… Anders aparece pronto para acabar qualquer acordo que tenham feito, e as coisas saem de controle bem rapidamente. Impulsiva e imatura como sempre, Hope acaba saltando contra Anders, que derruba o vidro de Gem9 que tinha recuperado, e Hope o pega antes que ele caia no chão e corre para terminar o plano de Echo, derrubando-o na água, mas Diyosa a impede, colocando a mão sob as gotas e contendo a contaminação que atinge apenas a ela…

Então, temos que ver Diyosa morrer. E eu fiquei MUITO TRISTE.

Quem diria, né? Depois de já ter odiado tanto a Diyosa…

E a culpa foi toda da Hope… essa garota precisa crescer, caramba!

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