TINI: Depois de Violetta (TINI: El Gran Cambio de Violetta, 2016)
De Violetta a Tini…
QUE FILME
MAIS LINDO! ESTOU TOTALMENTE APAIXONADO! Eu não sabia bem o que esperar de “Tini: El Gran Cambio de Violetta”,
sinceramente. Filmado algum tempo depois do término de “Violetta” no Disney Channel, com poucos nomes retornando e uma
história quase que independente das
três temporadas que acompanhamos, o filme é algo novo – mas eu devo admitir que adoro o FRESCOR. Tudo parece ter mudado,
mas, surpreendentemente, a mudança é plausível, natural… eles estão crescendo,
o tempo passou, e a vida não será a mesma
para sempre. Com novos estilos de música e a promoção da carreira solo de
Tini, “uma nova estrela que está nascendo”, o filme é romântico, belo e
emocionante… com destaque especial para os figurinos e para o BELÍSSIMO CENÁRIO
da Itália, que entregam cenas que são realmente memoráveis.
É natural,
nessas produções cinematográficas do Disney Channel, que se perca um pouco o
tom da série em que o filme está baseado, embora os personagens sejam os
mesmos. Foi assim com “Lizzie McGuire”,
o filme de 2003, e “Hannah Montana”,
o filme de 2009 que, inclusive, tem algumas semelhanças com “Tini: Depois de Violetta”. O que eu
mais temia era que a série fosse negada,
e embora Violetta assuma um novo nome, Tini, isso não aconteceu em todo o filme
– e no momento em que eu ouvi a conversa de Violetta e Ludmila, ainda como muito amigas, eu respirei aliviado e
simplesmente curti o restante do filme…
o que teríamos gostado de ver era um pouco dos amigos de Vilu, que não voltam
para o filme, especialmente de Federico e Francesca, italianos, que mereciam
estar presentes em um filme que se passa na Itália.
Mas isso não
atrapalha o caminhar do filme.
Assim, o
filme é razoavelmente independente, e
é LINDO. Adorei que o filme começa com Vilu despertando de um sonho aonde? Dentro de um avião! Quer dizer, sempre
foi assim que as coisas começaram, não? Um aeroporto, um avião, ou uma música
sobre viagens… a primeira parte do filme, que se passa algum tempo depois do fim da série, nos apresenta as coisas de um
novo modo. Violetta é uma estrela de sucesso, com um produtor mala e uma agenda
apertada que não lhe permite ver o namorado, a família, ou mesmo ser ela mesma. León, por sua vez, está
em Los Angeles para gravar um disco solo e um videoclipe, e está focado demais
em trabalho para dar a Violetta a
atenção que ela merece… nesses desencontros todos, e com a ajuda da mídia
sensacionalista, uma garota chamada Melanie se aproveita para se passar por namorada de León.
E parte o coração de Violetta.
Com tudo
isso, Vilu se desespera… as revistas e a TV estão anunciando um namoro entre
León e Melanie e querendo que ela comente a qualquer custo, e quando ela liga
para tentar conversar com ele, é Melanie quem atende seu telefone e diz que
“ele está no banho”. Aqui temos uma das partes mais fofas do filme, em que Violetta, em desespero, liga para
Ludmila – e elas continuam sendo as
amigas, quase irmãs, em que se converteram. Precisando de um tempo,
Violetta resolve mudar a sua vida…
diz ao vivo na TV que não vai mais gravar o próximo disco ou fazer a próxima
turnê, e diz que está se retirando da
mídia. Assim, apoiada pelo pai, Violetta aceita o convite de uma mulher
chamada Isabella, que mora na Itália e comanda uma casa para jovens artistas… talvez Violetta esteja precisando dessa
“mudança de ares” para “se reencontrar”.
E, dali por
diante, o filme se torna MUITO MAIS BONITO. Eu gosto muito de como a
participação de Melanie, a antagonista “principal” do filme, é diminuta frente
ao resto que está acontecendo – e é como Violetta diz a Germán: não é só por causa de León, é por
causa de um monte de coisa acontecendo ao mesmo tempo. Para desligar-se por
COMPLETO da sua vida anterior, Violetta ainda perde o seu celular e a sua mala
no mar quando está em um barco rumo à ilha de Isabella, sob o comando do
Capitão Caio. E eu também gosto MUITO de como o Caio causa uma primeira
impressão impactante… não sei o que é exatamente, se a maneira como ele fala,
como olha para ela, ou como tira a camisa sem pensar para pular ao mar e
resgatar a mala de Violetta, sem sucesso, mas trazendo de volta um broche que
pertencera à sua mãe, Maria Saramago.
E era a única coisa que lhe importava.
Violetta, que
é chamada de “Tini” por Isabella algumas vezes, conhece uma nova vida nesse
lugar… e novas pessoas, novos amigos. Tudo é muito envolvente. E o filme faz o que eu teria gostado que a
terceira temporada fizesse, talvez. Sem medo de inovar, se desligando do que
veio antes, a história do filme pega os personagens e os coloca em outro lugar, em outro tempo, os
transformando – e eu adoro a “mudança”. Gosto muito dos novos amigos de
Violetta, embora eles sejam apenas brevemente explorados, mas eles são pessoas
muito legais que a ajudam na sua conversão em Tini, já na reta final do filme…
mas o desenvolvimento de fato fica para Caio, que é um personagem novo, mas que às vezes sentimos que já
conhecemos há algum tempo… ou talvez seja só porque Adrián Salzedo conseguiu
fazer com que nos apaixonássemos por ele do começo.
Ou porque eu nunca torci de fato pelo León.
De todo modo,
graças à mala perdida no mar, Violetta muda até o seu modo de se vestir, e essa
já nova versão dela reencontra Caio na praia quando os novos amigos a levam
para uma festa… visualmente, tudo aqui é BELÍSSIMO. E eu adoro como Vilu e Caio
dançam juntos e, ali, ela descobre que ele
tem muito talento para a dança, e uma amizade bonita começa a surgir. No
domingo seguinte, ele a leva com ele para conhecer o seu povoado, e são algumas
das cenas mais bonitas do filme, também graças ao cenário, que é incrível!
Aqui, eles sobem em um farol e velejam juntos pelo mar, e o clima rolando entre
eles é inegável… sério, embora eu
saiba que não devesse torcer por eles, porque não havia chance, meu coração deu um pequeno salto quando ele tocou
a mão dela e ela não recuou, ou quando, após colher frutas na chuva, eles quase
se beijaram.
Eles teriam se beijado se Roko não tivesse
aparecido!
Enquanto
isso, Ludmila demonstra que ELA É A MELHOR AMIGA DO MUNDO MESMO! Preocupada com
Violetta, ela liga para León para contar o que está acontecendo e fazê-lo
pensar no que é mais importante: o videoclipe ou a Violetta? Então, convencendo
Germán e Angie a contar-lhe onde ela está,
ela liga para León novamente e o convence a vir com ela, porque eles vão atravessar o oceano em busca do amor da vida dele.
E eu adoro pensar no que a Ludmila se converteu e no quanto, agora, nós a
amamos… León, por sua vez, continua sendo meio que o garoto egoísta e vidrado
pelo sucesso de sempre, não tenho mais tantas esperanças que ele venha a mudar
de fato… ou talvez a sua tentativa de abrir mão de Vilu para que “ela seja
feliz” seja a sua remissão final. De todo
modo, ele está disposto a abandonar tudo para ir atrás de Violetta.
Mas Violetta
já não existe mais. Com o tempo, ela se intriga com a maneira como Isabella a
chama de “Tini”, e então vai em busca de respostas – Isabella diz que não é ela
quem deve lhe contar isso, mas liga para Germán, porque “chegou a hora de dizer
a verdade”. Então, os dois mostram a Violetta uma fita de Maria Saramago e
“Tini”, a bebê em seu colo, que era chamada assim pela mãe… por algum motivo
não claro, Germán e Maria não puderam registrá-la com esse nome, então
escolheram “Violetta”, mas ainda a chamavam de “Tini”, carinhosamente. Quando
Maria morreu, no entanto, e Germán se fechou para toda a sua vida do passado,
esquecendo-se da música e da família, por exemplo, ele deixou de chamar a filha
de “Tini”, porque achou que esse era um nome que ele só podia usar junto de Maria… mas agora ele pensa
diferente.
E TINI é
liberta…
Violetta já
não existe mais. Apenas TINI.
Uma das
minhas cenas favoritas no filme é quando, depois de “terem levado o piano à
lua” (A CENA DO PIANO É LINDA!), Tini consegue, enfim, terminar de compor a
música que há tantas semanas queria compor, e ela estará pronta para que Tini a
apresente no Festival da ilha – mesmo Festival no qual a mãe se apresentou há
20 anos, lançada ao sucesso. E Tini só vai se apresentar, atendendo a um pedido
de Caio, se ele também se apresentar para uma grande escola de dança na Itália,
para a qual ela o inscreveu… assim, sob uma lua cheia lindíssima e com o piano
ali, Caio vem se despedir de Tini antes de ir para a sua audição, e enquanto
ela apresenta a música que acabara de compor, Caio também apresenta a
coreografia que pretende apresentar aos jurados, e quando eles dançam juntos, a
química é palpável, e eu TORCI DEMAIS para que eles ao menos dessem um beijo.
Mas Tini
ainda ama León…
Como era de
se esperar, León os vê justamente nesse
momento. Ele está ali, chegando num cavalo como um verdadeiro Príncipe
Encantado, mas fica escondido quando a vê dançar com Caio, e então vai embora,
dizendo que “quer ir embora dali o mais rápido possível para que a pessoa que
ama possa ser feliz”. Então, ele entra em um barco e realmente vai embora, mas
parando em uma prainha, onde as pessoas
encontram o amor… enquanto isso, Caio está indo para a sua audição e Tini
está se preparando para seu grande dia e
sua grande estreia, quando Ludmila aparece perguntando de León, e ela se dá
conta de que era ele no cavalo na noite
anterior, portanto ele a vira dançar com Caio e, provavelmente, entendeu tudo
errado. Então, abandonando tudo, ela decide ir atrás dele, numa cena
dramática, mas, não vou negar, emocionante.
Ela é romântica.
Tini usa um
barquinho e os ensinamentos de Caio para ir atrás de León, e “naufraga” pouco
antes de chegar até ele, mas ele a vê chegar e a escuta gritar seu nome. Então,
num ato bem de “galã”, ele tira o casaco e pula na água para salvar a sua
amada… e pode ser um pouco piegas, sim, mas EU AMO MUITO ESSE TIPO DE COISA!
Então, o León a resgata do fundo da água, os dois se abraçam e se beijam… e é,
provavelmente, o beijo mais bonito do casal, com os dois molhados, em pé na
beira da água, em um dos cenários mais lindos do mundo… MARAVILHOSO. [Embora,
por mim, ela teria ficado com Caio e eu estaria AINDA MAIS FELIZ, enfim] E quem
os “resgata” é Ludmila (“Eres tan
dramática, amiga”), com a ajuda de Stefano, e então Tini consegue retornar
para a ilha a tempo de se apresentar no Festival, como a sua mãe fizera há 20
anos, apresentando ao mundo não apenas a sua nova música, mas também o seu novo
nome.
Sua nova
“eu”.
TINI.
A cena final
é EMOCIONANTE, e eu adoro como se mostrou em paralelo a apresentação e o
nascimento de Tini e as audições de Caio, que “não tinham nada de especial” até
então, mas que chamam a atenção dos jurados e os conquistam quando ele usa a canção de uma amiga, e faz uma
coreografia intensa e entregue… eu fiquei
tão feliz por Caio que parecia que já o conhecia há muito tempo! Gostaria de ter
visto mais dele. Tini, por sua vez, canta “Siempre Brillarás”, uma música lindíssima, intensa, e cheia de
efeitos especiais que Raúl e Saúl montam para ela, e que fica realmente perfeito… encerrando o filme, o nome de
Tini aparece no telão atrás dela, e ela fala sobre como nesse lugar conheceu
novas pessoas, pessoas que levará consigo para toda a vida, reencontrou o amor,
mas, mais importante que tudo, ela
redescobriu a si mesma.
Violetta já não existe, apenas Tini.
E Tini continuará para sempre…
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