CATCH ME IF YOU CAN – A Ámbar pode mudar?
“Be my
parachute / Be my parachute”
Sinceramente,
acredito que só porque é Disney Channel
a Ámbar ainda “mudará”, mas eu não consigo ver
isso acontecer, e é um desenvolvimento porco da trama – a personalidade de
Ámbar tinha camadas mais bem exploradas no fim da primeira e durante a segunda
temporada de “Soy Luna”, mas a
terceira temporada pesou a mão e esqueceu-se de demonstrar facetas, a não ser por comentários de Simón, que parecem
apenas infundados quando não vemos nada em Ámbar que os evidencie. Em “Violetta”, mesmo com todas as minhas
críticas à última temporada, o desenvolvimento de Ludmila foi A MELHOR PARTE DA
TRAMA. Durante 80 capítulos, a conhecemos melhor do que nunca, a vimos evoluir,
a vimos ter recaídas, e torcemos por ela como não torcemos por nenhum outro personagem ao longo de toda aquela última
temporada.
Mas e Ámbar?
Inicialmente,
eu achava que Ámbar era uma personagem bem escrita. Ela era insuportável, desde
a primeira temporada, e ela fez coisas que realmente nos irritou, mas ela tinha um lado sofredor fortíssimo que não a
justificava, mas meio que fazia com que “a entendêssemos” ou algo assim. Agora,
na terceira temporada, ela está “clamando por ajuda” de um modo diferente, em
uma fase rebelde, quarto pichado, roupas pretas e maquiagens fortes – segundo a
Mônica, ela está “desesperadamente pedindo por limites”, mas aparentemente não
há ninguém que possa dá-los. Então, Ámbar se converteu na pior versão de si mesma, e ela está tão insuportável e nojenta,
que eu não estou com paciência para a suposta “regeneração” dela, nem para toda
uma ladainha de que “o amor por Simón vai ajudá-la” ou qualquer coisa assim nos
próximos capítulos.
Ámbar cruzou
linhas, nos últimos meses, que são sérias
demais.
E o pior,
para mim, é que o Alfredo É UM COMPLETO PAMONHA. Eu já não tenho mais paciência
para as suas ameaças que se repetem em quase todos os capítulos, mas que nunca
são levadas à sério. Todo dia ele tem uma nova bronca, tem um “não vou mais
aceitar isso”, e um “porque se não…” que não é completado, porque ele nunca sabe o que faria. Não existe
consequência alguma para Ámbar, por isso ela continua fazendo o que bem entende…
depois de quase 20 capítulos, o que é um número considerável em uma temporada
de apenas 60, retorna o drama de Ámbar sentir-se abandonada por Sharon, e a
madrinha não estar nem aí para ela
quando ela liga, mas não é tão convincente quanto fora na temporada passada, porque
Ámbar já não consegue mais fazer com que nos
importemos com ela… nessa fase, eu só quero vê-la sofrer mesmo.
O roteiro é
mal escrito, falta desenvolvimento e deixa a desejar na verossimilhança.
Sabemos que ela “está sofrendo” porque o roteiro nos empurrou isso goela
abaixo, não porque realmente sentimos
isso, e é lamentável. Então, em seu “sofrimento”, Ámbar abraça Simón e pede que
“ele não a solte nunca mais”, mas eu realmente não consigo mais me comover ou me importar. E o único que acredita
nela é o Simón, enquanto Jazmín e Luna tentam avisá-lo de como confiar em Ámbar
é perigoso: “Olha, Simón, não quero te
magoar, mas Ámbar vai magoá-lo se não te advirto: se afaste dela”, e o
idiota do “bobo apaixonado” diz que “eles não conhecem bem Ámbar”. DEPOIS DE
TODOS OS ANOS QUE JAZMÍN PASSOU AO SEU LADO?! E ELE a conhece? Por favor, diálogo patético… Jazmín
reforça: “No fundo ela é igual! Cedo ou
tarde, ela vai te machucar!”
E é claro que
vai.
E eu não vejo
a hora de Simón quebrar a cara. De novo.
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