Floribella – A mudança de Malva



“Como é divertido ser criança!”
E SE A MALVA FOSSE BOA?! Essa é uma parte rápida da novela e que não traz grandes consequências para a trama como um todo (embora pareça que vai trazer, quando Malva resolve contar a Maria Flor sobre ela ser filha de Armando Bittencourt), mas é tão divertida de se assistir que eu achei que merecia um texto… Malva Torres Bittencourt é a encarnação da maldade, a “bruxa velha” que atormenta a todos e que as crianças também adoram atormentar – lembram quando a Renatinha e o Joca colocaram aquela tinta verde em um creme facial dela e ela ficou parecendo a Bruxa Má do Oeste? Aquela sequência toda me fez pensar muito em “Matilda”. Mas e se, por algum motivo, Malva tivesse um repentino surto de consciência e decidisse se tornar uma pessoa melhor? Talvez a Flor e as suas fadinhas pudessem ajudá-la nisso…
Tudo acontece quando Malva está prestes a se casar com um velho milionário apenas para ficar com todo seu dinheiro, mas o casamento acaba não dando certo, porque o velho morre antes de conseguir dizer “Sim”. Nós achamos que Malva vai ficar morrendo de raiva disso tudo, porque seu plano deu errado e tudo o mais, mas a verdade é que isso a faz ter uma realização: o que será dela no futuro se continuar assim? Depois da morte do quase-marido, o que causou uma impressão muito grande nela, Malva se interna em seu próprio quarto, e chama Maria Flor para conversar… ela conta que “viu o seu futuro” e não vai ter salvação para ela…sua única chance é se tornar uma boa pessoa, e quem melhor para ajudá-la nisso do que Maria Flor? Flor pode ajudá-la a se redimir de todo o mal que ela já fez… talvez ela tenha um amuleto para ajudá-la?
Flor, então, dá um amuleto de presente para Malva, e diz que tudo o que ela precisa é colocar o amuleto e acreditar que ele vai ajudar, e quando Malva o coloca em volta do pescoço, as fadinhas aparecem, realmente dispostas a fazer a Malva mudar. Malva chora, emocionada, e a mudança parece verdadeira… pelo menos por enquanto. Então, ela começa a conversar com Flor, começa a se abrir com ela, e é DIVERTIDÍSSIMO como ela retorna a uma história de quando ela tinha dois anos de idade e roubou a chupeta de uma amiguinha, porque achava que todas as chupetas deviam ser suas. E então ela conta mais um monte de podre, um pior do que o outro, e termina dizendo que ainda tem um muito pior, pior que qualquer outra coisa: “Eu escondi de você… eu nunca te contei… que meu falecido marido é seu pai”. UMA REVELAÇÃO BOMBÁSTICA DESSA!
Mas a história não dá fruto algum.
Flor deve ter achado que era brincadeira ou maluquice…
Dali em diante, a Malva se torna uma nova mulher. Vestida de rosa ou roupas coloridas e alegres, sempre sorridente, ajudando na limpeza da casa, dando “bom dia” para a Maria Flor, oferecendo café para o Eduardo… uma bizarrice que só! Delfina, inconformada, tenta ensinar a mãe a ser má novamente, no seu divertido “Workshop de Maldade”, mas a nova Malva é tão boa que nada funciona… então, Delfina apela para algo pior: AS CRIANÇAS. Pede que elas atormentem Malva como nunca atormentaram antes, e as crianças não têm nada a perder com isso, não é? Então, elas topam. MAS A NOVA MALVA NÃO SE INCOMODA COM NADA, E ISSO É MARAVILHOSO DEMAIS! As crianças ficam confusas com o sorriso e as falas de Malva, mas continuam… afinal de contas, elas sempre gostaram de atormentar a bruxa velha, por que parar agora?
Mas Malva se diverte… enquanto as crianças a atormentam na cozinha jogando comida nela, por exemplo, ela devolve e entra na brincadeira, e acaba rindo, dançando (“Como é divertido ser criança!”, ainda diz!), e as crianças não entendem como a Malva pode ter mudado tanto e em tão pouco tempo, se até ontem ela era “a essência do mal”. Então, as crianças continuam atormentando, pintam a cara da Malva, fazem de tudo, e tudo para ela é uma grande brincadeira, uma grande diversão – E ESSA MALVA É MUITO FOFA. Mas é claro que isso não podia durar muito tempo, e Delfina estava empenhada em conseguir sua “mamily” de volta, e quando ela descobre que a Maria Flor deu um amuleto para a Malva, ela sabe que só pode estar vindo desse amuleto tamanho “bondade”. Então, assim que Delfina arranca o amuleto do pescoço de Malva, ela volta a ser a bruxa velha de sempre…
Mas foi bom enquanto durou!


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