Rubí (2020) – Lucas ajuda Rubí a fugir da Espanha
“Es mi
mami, tengo que estar con ella”
A vida de
Rubí é um verdadeiro inferno na Espanha… Hector nunca prestou, e nós notamos isso desde o primeiro capítulo da
novela, mas desde que Alejandro apareceu em um evento seu em Madrid, ele perdeu completamente o controle.
Tomado pelo ciúme e demonstrando ser possessivo e abusivo, Hector partiu para a
violência contra Rubí, e agora ela sabe bem o que tem que fazer: fugir para longe de Hector. Ela já até
falou sobre querer o divórcio, mas ele riu dela e disse que “ela o teria só
sobre o seu cadáver”, e depois bateu nela
quando ela insistiu no assunto, e tudo aquilo causou uma repugnância e um
mal-estar tremendo! Para piorar toda a situação, Refugio está no hospital de
volta no México, e Rubí só quer a chance
de ir visitar a sua mãe – ela tem problema no coração há muito tempo, e Rubí
quer vê-la.
Mas Hector a
proíbe… Rubí insiste, diz que precisa ver a mãe, e da forma mais desprezível
possível, Hector pergunta “o que ela vai fazer lá”, dizendo que “a mãe precisa
ser vista por um médico, não por ela”. Ele está cada vez mais insuportável e
mais violento, e nós detestamos o
personagem com todas as nossas forças. Rubí, no entanto, diz que ela vai ver a mãe, a não ser que ele “quebre
o resto da sua cara”. A ignorando, Hector a manda “se arrumar”, porque
“eles têm um compromisso naquela noite”, e Rubí é obrigada a ir, porque Hector não se importa o mínimo com ela…
tudo isso foi me deixando tão mal, me fez torcer tanto por Rubí, e me fez
querer ver a ruína de Hector, o mais rápido possível! Angustiado e
inconformado, Loreto diz que “vai chamar a polícia da Espanha” quando Rubí liga
para ele e conta o que aconteceu… ele é
um amigão.
Durante o
jantar daquela noite, Hector manda “Rubí mudar a cara”, mas ela responde: “Esa es mi cara cuando se está muriendo mi
mamá”. CARA, QUE RESPOSTA PERFEITA! A cena do jantar é angustiante porque
sentimos o quanto Rubí queria estar com a
mãe, e acompanhamos aquela cena de uma apresentação de dança no bar em que
ela está, em paralelo com a cena da cirurgia de Refugio, e uma lágrima escorre do olho de Rubí. Assim que tem uma chance,
Rubí vai ao banheiro sozinha e liga para Lucas, e diz que Hector ficou
violento, que bateu nela e Lucas pergunta se ela está bem, e ela diz a verdade:
não está. Rubí está implorando por
ajuda, e ela conta, também, que a mãe está doente no México e Hector não quer
deixá-la ir – e ela precisa ver a mãe, e precisa do divórcio, o mais rápido
possível. Então, Lucas diz que vai ajudar
Rubí com isso.
Enquanto
isso, controlador e possessivo, Hector manda
a esposa de seu amigo ir até o banheiro “ver se Rubí estar bem”, e ela chega
bem no momento em que Rubí está dizendo, ao telefone, que quer se divorciar de
Hector, e eu confesso que tive um pouco de medo, porque ninguém podia saber, mas eu também senti, naquele momento, que a
mulher a protegeria… e o olhar e o sorriso que ambas trocaram foi de
cumplicidade. Aquela mulher, que ela nunca
tinha nem conhecido, foi a sua segurança pelo restante da noite, antes que
ela pudesse fugir daquele lugar de uma vez por todas. Quando Hector fica todo
violento, novamente, por Rubí estar ao telefone (dessa vez falando com Loreto),
ela aparece e a apoia, quebrando todo o clima tenso, e a maneira como isso faz
com que Rubí, disfarçadamente, chore… ela
estava tão sensível nesse capítulo!
Enquanto
isso, no México, Fernandita mostra desenhos a Cayetano e fala sobre a tia,
sobre como a ama muitíssimo, e como
“ela é a melhor tia do mundo inteiro”. Fernandita
a amava tanto, e esse é o melhor combustível para a mágoa que eventualmente ela
vai começar a nutrir pela tia. Ela deve ter se sentido traída, abandonada…
quando voltamos a ver Fernandita no futuro, como “a jornalista Carla”, ela
pergunta a Rubí se ela teria voltado ao México para fugir de Hector se não
fosse pela mãe estar no hospital, e Rubí não chega a responder, de fato, a essa
pergunta, mas ela diz algo pertinente: diz que pensa que o infarto da mãe foi a sua maneira de salvá-la. Não sabemos o que poderia ter acontecido, mas aquilo
certamente agilizou o processo, porque tudo o que queríamos era ver a Rubí sair
de perto de Hector – embora eu tema o que
ele fará a seguindo até o México.
No dia
seguinte ao jantar, Rubí já tem tudo
organizado, E O TEMPO TODO NÓS FICAMOS TENSOS. Ela está, oficialmente, se
preparando para “sair para correr”, e Hector fica todo desconfiado, mas ela
joga bem, e ainda é debochada,
dizendo que ele pode mandar o seu
detetive segui-la. E, então, ela consegue a “autorização” para sair de
casa, e aquela cena foi uma grande vitória… Rubí, com seu ótimo preparo físico,
faz exercícios no parque enquanto é seguida pelo detetive, até que ele não aguente mais e despistá-lo seja fácil… então, ela
liga para Lucas, dizendo que “é a hora”, e ela está tão leve, tão feliz, e eu
fiquei realmente emocionado por vê-la
escapar – o alívio dela é palpável, e é o alívio de todos nós que queríamos
vê-la livre de Hector… mas o detetive logo avisa Hector, dizendo que ela
desapareceu, e ele fica ainda mais assustador.
Rubí,
poderosíssima, então, entra em um avião particular de Lucas com destino ao
México, e com as chaves da casa do milionário – a liberdade dela é
reconfortante. Antes de embarcar, ela escuta umas mensagens ameaçadoras de
Hector, mas não se importa com elas. Desliga o telefone, e o entrega, junto com
sua aliança, para que alguém os jogue
fora. MARAVILHOSA. Hector, enquanto isso, vai atrás de Lucas em seu
atelier, e a cena é apavorante – ele pergunta de Rubí, e Lucas é bem debochado,
mandando ele procurar embaixo da mesa, ou da cama… depois diz que “o seu ramo é
a moda, não o sequestro”, e garante que Rubí
não está com ele. Hector é louco e descontrolado, e o Lucas estava levando
bem a cena, até que o Hector o ameace com uma tesoura, antes de cortar alguns
de seus desenhos… a cara de louco de
Hector.
CARA, QUE MEDO!
De volta ao
México, Rubí liga para Cristina pedindo o endereço da clínica, porque quer ir
para lá imediatamente, mas Cristina manda ela ir para casa, tomar um banho, se
trocar e ver a Fernandita, que vai ficar feliz em vê-la… e, nesse momento, eu
voltei a ficar tenso. Voltei a ficar tenso porque eu torci demais por Rubí ao longo desse capítulo inteiro, e eu
sabia que ela ia fazer alguma coisa contra o Cayetano, porque “achava um
absurdo que a irmã estivesse namorando um chofer”, e eu simplesmente não queria ficar com raiva de Rubí… não agora, não
nesse momento, pelo menos. E é uma tristeza, porque O CAYETANO É TÃO
PERFEITO PARA ESSA FAMÍLIA! Ele ama a Cristina e a Fernandita
incondicionalmente, e as cenas dele com a garota são lindas, porque ele é absolutamente fofo e atencioso, e a Fernandita
também está feliz em tê-lo por perto.
Mas chega
Rubí…
Fernandita
também ama a tia, mais que tudo. A
maneira como aquele rostinho inocente se ilumina ao ver Rubí é de arrepiar – o
que elas têm é especial e bonito, por isso é ainda mais triste ver o que
aconteceu com as duas no futuro… e estou
curioso para saber a reação de Rubí quando ela descobrir a identidade de Carla,
a sua jornalista. Se é que ela já não sabe, lá no fundo… os olhos de
Fernandinha se enchem de vida e de alegria quando veem a tia, e ela corre para
abraçá-la, mas Rubí já chega pegando pesado com Cayetano e sendo uma filha da
p*ta (eita, Rubí!), porque ela se recusa a apertar a sua mão quando ele a
estende, e faz um comentário sobre “como sua irmã tem mau gosto”. Depois, ela
vai para a clínica para visitar a mãe e, claro, para mostrar para o Alejandro
que ela está de volta… bem quando as
coisas estavam prestes a se arrumar com Sonia.
Enfim.
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