[Series Finale] The 100 7x16 – The Last War
“The only
way to win is not to fight”
Depois de
uma temporada instável, incoerências no roteiro, descaracterização de
personagens e injustiças promovidas por birra do produtor, “The 100” chega ao fim com um episódio que é melhor do que eu
imaginava que seria… apesar de ter ficado profundamente decepcionado com a
série em sua reta final e de ter sido difícil
assistir à sétima temporada, o último episódio entrega momentos muito bons – ao
lado de bizarrices que parecem desconexas com o que vimos até aqui, mas talvez
seja a forma do roteiro de mostrar que “a humanidade melhorou”. De todo modo,
adorei toda a sequência de Emori e Murphy, que foram minha única constante
nessa temporada (sempre os amei e continuo os amando), e eu acho que os
momentos finais, depois de toda a “última guerra”, quando descobrimos o destino de Clarke, foi algo bem
emotivo e bonito.
A última
cena é emocionante!
O episódio
fala sobre a TRANSCENDÊNCIA – no fim, Jordan estava certo e Bill Cadogan estava
errado: para transcenderem, eles não
precisavam promover uma última guerra e mais matança, mas um teste. Bill é
o primeiro a tentar o teste, mas então Clarke invade o lugar e o mata com um
tiro na cabeça, e podemos dizer? Foi um
alívio. Então, o “ser evoluído” (eu não gostei muito deles, vou dizer: se
colocam muito como superiores e isso
é meio irritante) toma uma nova forma, de alguém que significa algo para
Clarke, para continuar o teste… Lexa.
Os maiores fãs da Lexa surtaram com a sua “aparição”, mas a verdade é que, por
mais que tenha sido legal ver a atriz de volta e tudo o mais, não era a Lexa que estava ali… não era a
Lexa, nem tampouco havia memórias dela nem nada, então acho que o pessoal
exagerou nas reações como se fosse algo muito maior do que foi.
Mas enfim…
Como o teste
de Bill foi interrompido com a sua morte, o ser evoluído diz a Clarke que elas
continuarão o teste através dela: a
humanidade será julgada através dela, e então o ser “evoluído” diz que a humanidade não merece transcender… não
gostei, como disse, desses seres porque eles se colocam na posição de alguém
que pode julgar outras espécies de
acordo com suas crenças e, quando elas “não passam no teste”, elas são aniquiladas, ao invés de simplesmente
poderem continuar com suas vidas sem transcender. E parece um pouco dura demais a maneira como o julgamento
acontece. O ser “evoluído” não sabe reconhecer a dor pela qual Clarke passou,
ao perder Lexa, ao perder a mãe, ao perder Bellamy e ao perder Madi… ela só
sabe condenar Clarke dizendo que isso não é justiça, e que ela se sacrificou
para que os outros não tivessem que fazê-lo.
Clarke fez
muita coisa errada, mas o julgamento dela deveria ser tão literal daquele modo. De todo modo, ela falha no teste, sai e diz a
Raven que deveria ter sido ela… e
embora o teste tenha chegado ao fim e a humanidade já esteja condenada, Raven acaba entrando no constructo para tentar
remediar isso – para ela, o lugar escolhido é a Arca, e a forma que o ser
“evoluído” toma é a de Abby, e eu não senti nada em ver a Abby de volta, porque
não gostava da personagem, mas amei ver a Raven defendendo a Clarke, dizendo
que ela “deu a sua alma para que ninguém mais tivesse que dar a sua”. Ela
reconhece tudo o que Clarke fez por cada um deles, e diz ao ser que, se não
querem que os humanos se juntem a eles, tudo bem, mas que os deixem viver…
afinal de contas, eles não deveriam ter o direito de escolher que espécie vai
viver ou vai morrer – não é?
Em paralelo,
acompanhamos um pouco de Emori e Murphy e, como eu disse, ESSA É MINHA PARTE
FAVORITA NO EPISÓDIO – eu amo os dois, e amo o que o último episódio trouxe
para eles. Emori está mal desde o episódio passado, e Murphy pede que Jackson
faça qualquer coisa para salvá-la, e ele realmente tenta, mas ela acaba morrendo… eu senti um baque tão forte quando ela
morreu, e a reação do Murphy, chorando sobre ela, é de partir o coração – o
Murphy não merece sofrer daquela maneira. Quando não há mais nada a ser feito,
Murphy decide que vai tirar o mind drive
de Emori e colocá-lo em sua própria mente: assim, ele pelo menos pode ter mais
algumas horas ao lado dela, E AQUELA SEQUÊNCIA É BELÍSSIMA. Murphy e Emori se
encontrando dentro da mente de Murphy, e não importa se Murphy também vai
morrer por ter duas mentes no seu corpo, é uma escolha que ele fez.
“I would
take a few more hours with you over forever without”
O MURPHY
ESTAVA MUITO PERFEITO! O AMOR DAQUELES DOIS.
Eu teria
passado muito mais tempo ao lado deles no mindspace,
sinceramente. Só acompanhando o amor tão sincero e tão bonito deles, mas o
episódio precisa nos levar de volta para a “última guerra” e a intervenção de
Raven. O ser tenta dizer a Raven que, por mais que ela diga que a humanidade
“está mudando”, isso não está acontecendo, e a leva ao cenário da última guerra
que parece prestes a acontecer em Bardo. E,
se depender de Sheidheda, ainda haverá muito mais matança… o primeiro
humano a invadir o campo de guerra e tentar impedir que aquilo siga em frente é
o Levitt, sem muito sucesso. Ele diz que eles não transcenderão pela violência,
e por um minuto parece que as coisas podem funcionar, mas Sheidheda atira em
Levitt e eu prendi a respiração naquele momento… porque, mesmo em pouco tempo,
aprendi a gostar de Levitt… não queria
que ele morresse.
Octavia
invade o campo de batalha no meio dos tiros para salvar Levitt, enquanto Echo a
segue para salvá-la, e acaba levando um tiro também. Octavia manda Jordan e
Hope não deixarem Echo e Levitt morrerem,
porque “os mortos não transcendem”, e então ela mesma resolve SALVAR A
HUMANIDADE – e eu acho que foi muito bonito que a missão de salvar a
humanidade, no fim de tudo, fosse compartilhada por Raven e Octavia: duas personagens incríveis de “The 100”.
Octavia consegue que os tiros cessem por algum tempo, e então ela precisa
atingir as pessoas de algum modo… precisa que eles a escutem, que abaixem as
armas, que desistam da guerra e da morte. E
ela faz um discurso inspirado e bonito que realmente parece atingir as pessoas,
e então a guerra para… e Raven diz ao “ser evoluído” que eles podem sim mudar, só precisam de tempo.
E isso a
convence… quando Echo parece prestes a morrer, ela transcende, antes dos
demais. Ela é seguida por Levitt, por Jordan, por Hope, enquanto Octavia
assiste feliz: “Bellamy was right”. Aos poucos, então, todo o exército que
estava prestes a lutar acaba transcendendo. Amei
ver a Octavia e a Raven transcendendo, porque isso tudo só foi possível graças
a elas. Mas o que me emocionou mais que tudo foi VER EMORI E MURPHY
TRANSCENDENDO – afinal de contas, eles não estavam mortos, e tudo graças a
Murphy, que colocou o mind drive de
Emori no seu próprio corpo… e essas horas que eles passaram juntos por escolha
de Murphy foram o suficiente para que a humanidade pudesse transcender,
consequentemente salvando a vida de ambos. Me
emocionei de verdade com o Murphy e a Emori transcendendo. Madi é a última
a transcender, só quando Clarke a “libera”, dizendo que a entende.
Então, Madi
transcende.
“I love you forever, Madi”
Depois que
toda a humanidade transcende, Clarke é deixada para trás, e retorna para
Sanctum e, depois, para a Terra… sozinha.
Ela tem o Picasso ao seu lado, pelo menos, e diz que “não quer ficar sozinha”,
e então o ser aparece na forma de Lexa para dizer que ela não está sozinha, mas eu estava um pouco revoltado, achando que
aquilo tudo era uma sacanagem… afinal de
contas, muitas outras pessoas também tiveram atitudes erradas como Clarke, e
por que ela tinha que pagar enquanto todos os demais transcendiam? Não era justo com ela. “Am I the only human being who
ever sinned?” O ser fala sobre Madi e como ela está bem, e diz a Clarke
que ela nunca poderá se juntar a eles,
porque precisa pagar por suas ações, mas ela também fala sobre como “a
transcendência é uma escolha e ninguém, até então, tinha escolhido voltar”. Mas, por Clarke, um grupo escolheu. Não
vou negar, FIQUEI MUITO EMOCIONADO COM OS AMIGOS DE CLARKE ESCOLHENDO VOLTAR
POR ELA. Vê-los ali na praia, sem conflitos e sem problemas, vivendo em paz, se
divertindo, só esperando Clarke se juntar a eles… e estão todos ali… a Raven, a Octavia, o Levitt, o Murphy…
No fim, quem
diria, foi um final bonito.
Ótima cena
final da Clarke com os amigos na praia. Emocionante.
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