Star Trek: Discovery 3x01 – That Hope is You

 

“The Federation is gone? That’s impossible! What happened?”

Eu estou MUITO FELIZ com o retorno de “Star Trek: Discovery”, e como a série está se estabelecendo e construindo temporadas completamente diferentes umas das outras – ah, e vale lembrar que a série já foi renovada para a quarta temporada! “Discovery” começou explorando o Mirror World na primeira temporada, e construiu uma história bem bacana com referências à série clássica na segunda, trazendo de volta os uniformes da Enterprise e até o próprio Spock, mas agora estamos entrando em uma fase completamente nova e interessante de “Star Trek: Discovery”, na qual eles estarão livres para fazer o que quiser… antes, a série acabava presa para se encaixar no cânone e no que já tinha sido feito, como se passava antes da série de 1966, mas agora que Michael (e, eventualmente, toda a Discovery) foi jogada a 3.188, isso mudou.

Agora, estamos no futuro de qualquer produção que já levou o nome de “Star Trek”, o que quer dizer que o roteiro pode, à vontade, criar coisas novas, sem se limitar pelo que foi feito antes. Por exemplo, descobrimos que, nesse futuro, a Federação já não existe (um choque para Michael Burnham), mas o que mais me encanta é a possibilidade de explorar novas tecnologias – muita coisa mudou em nosso mundo de 1966 para cá, e as ideias para um futuro tecnológico estão muito mais avançadas, e é legal poder ver a série usar isso aogra, sem restrições… os cenários são lindos, a cidade de Requiem ficou incrível, e várias novidades foram apresentadas, como a noção do teletransportador portátil – há tanto que se pode fazer com esse universo agora! E a série também ganha um novo personagem importante, o Book, e ele já se mostra alguém muito legal de acompanhar!

Book é a primeira pessoa que Michael encontra depois de passar pelo buraco de minhoca e chegar a Hima, em 3.188, e ele tem uma série de comentários sobre as “antiguidades” que ela carrega, como sua arma, seu uniforme e a própria insígnia da Federação, que já não existe. Tudo é muito novo para Michael, e um tanto quanto assustador, e Book fala algo sobre a Combustão, que acabou com todo o dilítio do universo ou qualquer coisa assim… a sequência em que Book leva Michael até Requiem, uma cidade desse futuro, me fez pensar em “Blade Runner”, e eu adorei todo o visual e o ritmo da sequência, sem contar que foi um máximo ver a Michael descobrindo todo esse novo mundo ao lado de Book, enquanto o mundo também era apresentado para nós… e eu amei ver a fascinação dela com algumas novidades. Até que ela acaba capturada.

Book tem seus próprios planos e objetivos… mas não é uma má pessoa.

Interrogada, Michael acaba recebendo uma substância que a faz soltar a língua e que a deixa divertida e diferente do que já a vimos na série! Ela fala sem parar, conta tudo sem saber parar, e ri bastante! Eventualmente, ela acaba escapando de lá com a ajuda de Book, e eu gostei bastante da sequência de ação que se segue, explorando cenários diferentes e nos mostrando o teletransportador portátil em ação, além de suas características: como os 30 segundos que leva para recarregar. Também gostei muito da “reza” de Book quando eles finalmente estão sozinhos, fazendo com que uma espécie de planta se levante da água, com algo medicinal que Michael pode passar no braço para que ele não inflame… existe tanta coisa que ela não conhece nesse mundo, e que vai ser bom conhecer ao seu lado. Inclusive, descobrimos que a viagem no tempo foi proibida depois da “Guerra Temporal”.

Enquanto o restante da tripulação da USS Discovery e a própria nave não chegam a Hima, Michael Burnham está sozinha com Book, e eu estou gostando da relação que está surgindo entre eles, mesmo que ele fosse todo durão e bravo inicialmente, por ela ter batido na sua nave e na carga que ele estava roubando, porque descobrimos que ele tem um bom coração, e que embora tenha os seus interesses e tenha a entregado lá em Requiem para poder escapar, ele acabou a ajudando e a salva quando um transverme a engole e tudo o mais… ainda é possível que uma espécie de romance nasça entre eles, eventualmente, mas não sei se posso julgar isso pela maneira como Michael olhava (e tentava não olhar) para o Book sem camisa enquanto ele cuidava dela… quer dizer, com toda aquela situação, era praticamente impossível não olhar, não é?

“Hello, welcome to Star Fleet”

Agora, Michael só quer encontrar sua nave e sua tripulação, e quem sabe reerguer a Federação, que não é “coisa do passado” como ele acredita, embora tenha, de algum modo, “caído”. Mas chegamos a uma estação na qual Aditya Sahil a recebe dando as boas-vindas à Federação, e se voluntariando para ajudá-la… eles vão encontrar a USS Discovery e mais pessoas como eles, espalhadas pelo universo. O que eles sabem, por enquanto, é que a USS Discovery não deve estar em um lugar distante – a nave estava logo atrás de Burnham quando ela passou pelo buraco de minhoca, então o que acontece é que ela ainda não chegou… ela pode chegar amanhã, ou em mil anos; é muito difícil de saber. De qualquer modo, a cena de Burnham com Sahil é muito bonita, com ele dizendo que ela é a esperança de que eles precisavam – acho que a história da temporada vai ser bonita!

Amei a introdução à temporada, há muito a ser explorado!

E amando o novo estilo, novas cores, novas tramas!

 

Para mais postagens de Star Trek: Discovery, clique aqui.

 

Comentários