“If you
can’t find the rainbow, then stand in the rain and scream”
Já estou
bastante
tenso com o que pode
acontecer no próximo episódio – quem diria que a aparição de fantasmas do
passado seria tão importante para a história de
“Dash & Lily”? Para Dash, vemos ressurgir Sofia, uma
ex-namorada que está voltando para Nova York e que quer encontrá-lo; para Lily,
temos Edgar, um garoto que a traumatizou há muitos anos a chamando de
esquisita, e aquilo a marcou e a tornou
a pessoa fechada e com medo de baladas e de sair com os amigos como a
conhecemos agora. É impressionante como esse episódio reforça o impacto do
caderninho vermelho na vida de Dash e de Lily, e como os desafios os ensinam e
os fazem crescer como pessoas…
Lily
precisa ensinar Dash a ter calma e a “escutar o seu mochi”; Dash precisa
ensinar Lily que nem sempre encontraremos o arco-íris e que está tudo bem…
é um episódio e tanto!
O episódio
começa com dois desafios importantes… Dash está em uma espécie de aula de
culinária, tentando acertar o
mochi
perfeito, sem muito sucesso, até porque ele não está 100% concentrado desde que
Sofia começou a mandar mensagens
insistentes
dizendo que está de volta à cidade e que quer vê-lo; ele só consegue completar
a receita quando ele esquece tudo ao seu redor e se concentra nas palavras de
Lily no caderninho vermelho e na voz dela que escuta dentro de sua cabeça.
Lily, por sua vez, está em uma aula de artesanato à qual Dash a enviou, e ela
está toda animada, falando alegremente sobre como
isso não é um desafio e que talvez ele não a conheça assim tão bem,
mas Dash conhece…
Dash sabe que vai ser
um desafio para ela terminar a proposta da aula de artesanato: quebrar tudo o
que criaram, para extravasar.
No fim, Lily
não tem coragem e vai embora com o muppet
de Dash que ela mesma fez!
As
reverberações desses dois desafios e o que um queira dizer ao outro com eles
perduram durante todo o episódio, e é uma construção muito bonita da trama!
Dash é surpreendido pelo retorno inesperado do pai e um jantar chato com a nova
namorada dele – e é toda uma situação quase insuportável; o pai de Dash é um
completo babaca e eu quase quis ouvi-lo responder o que ele estava pensando.
Dash acaba sucumbindo à insistência de Sofia e a convida para esse jantar, para
que ela esteja lá com ele,
mas a verdade
é que, no fim das contas, o Dash não precisava dela… no fim das contas, a voz
de Lily e o seu ensinamento de “ouvir o seu mochi” acabam sendo o suficiente,
e Dash sai muito bem de toda aquela situação complicada, quem sabe até
construindo uma ponte para um relacionamento
um pouco melhor com o pai no futuro…
Lily, por
sua vez, está angustiada. Primeiro, ela encontra Edgar novamente, o cara babaca
que estragou a sua infância, sua adolescência e, mais recentemente, o show de
punk ao qual Dash a enviou, e ela não sabe bem como lidar com ele, a princípio.
E é irritante como ele parece não se
lembrar de como a magoou, o que nos leva a refletir sobre como as pessoas
magoam as outras sem nem perceber, e como isso pode mudar a vida de alguém.
Depois, quando seu irmão termina o relacionamento com Benny porque ele está se
mudando e Langston não quer um
namoro a
distância, Langston acaba sendo um pouco rude com Lily sobre como o que ela
tem com “o garoto do caderno” não é “um namoro a distância”, e como “ela pode
continuar se correspondendo com ele de Fiji”.
Aparentemente, existe a possibilidade de os pais de Lily se mudarem para
lá…
E ela não quer ir.
Então, Lily
coloca em prática o que aprendeu com Dash:
que
se ela não conseguir encontrar o arco-íris, não tem problema ficar na chuva e
gritar. É LINDO ver Lily gritando e destruindo bonecos de leve para aliviar
a tensão, e é lindo ver a força que isso lhe proporcionou, sendo capaz de
enfrentar Edgar em um sarau de poesia, falando sobre como ele fazia
bullying com ela e como isso a fez
crescer recusando convites dos amigos para sair, com medo de festas, com medo
de ser ridicularizada de novo… a cena é forte e explica muito a respeito da
Lily que conhecemos. No fim, Edgar pede desculpas e diz que
também era apenas uma criança, mas não
dá para confiar nele…
de qualquer
maneira, ele convida Lily para uma festa de natal no dia seguinte; a mesma
festa de natal para a qual Sofia convida Dash. O QUE QUER DIZER QUE ELES
ESTÃO PRESTES A SE ENCONTRAR.
Que tensão!
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