His Dark Materials 2x01 – The City of Magpies
Bem-vindo a
Cittàgazze…
AI, COMO EU
AMO ESSA SÉRIE! E VOLTOU COM TUDO, NÉ?! “His
Dark Materials” adapta a trilogia de Philip Pullman, “Fronteiras do Universo”, e se o primeiro livro foi uma adaptação
praticamente perfeita de “A Bússola de Ouro”, a segunda temporada
começa nos colocando no universo de “A
Faca Sutil” e é uma estreia magnífica! Um
pouco mais ágil e cheia de informações do que eu esperava, mas perfeita –
digo isso porque muita coisa já foi colocada aqui, e eu achei que seria mais
uma apresentação de Cittàgazze mesmo e o Will e a Lyra se conhecendo… tivemos
muito mais do que isso, como as outras crianças da cidade fantasma, o Will
salvando o gato, a Torre dos Anjos, flashes
da Faca Sutil… o fim do episódio, no
entanto, é exatamente o que eu esperava dessa estreia da segunda temporada: o
momento em que Lyra pergunta ao aletiômetro sobre Will.
As primeiras
páginas de “A Faca Sutil” foram
incorporadas ao longo da primeira temporada de “His Dark Materials”, e contava, basicamente, a história de Will, o
sofrimento que foi cuidar da mãe durante toda sua vida, e o momento em que ele mata um homem – a temporada termina
com o momento em que Lyra atravessa a ponte que Lorde Asriel ergueu depois da
morte de Roger e Will atravessa uma “janela no ar”, guiado por um misterioso
gato… a estreia da segunda temporada explora o novo mundo ao qual ambos chegam,
além das consequências das ações de Lorde Asriel no mundo que Lyra deixou para
trás… ainda não revisitamos o mundo de Will, embora ouçamos falar um pouco
sobre ele em diálogos incríveis – a visita ficará para o próximo episódio, e é
certamente um dos momentos que eu mais anseio em assistir nessa segunda
temporada…
Uma das minhas partes preferidas do livro.
Mas eu amo o
livro todo. “A Faca Sutil” é
INCRÍVEL!
No mundo que
Lyra deixou para trás, acompanhamos brevemente o Magistério, a Sra. Coulter e a
vemos torturar uma feiticeira em busca de informações sobre Lyra Belacqua e o
que uma antiga profecia diz a seu respeito… mas a feiticeira escolhe a morte
antes de dizer algo que vá trair a garota. As cenas são angustiantes, mas
visualmente impressionantes – podemos esperar grandes coisas das feiticeiras
durante essa temporada. Também tivemos um pouco de Lee Scoresby, e uma reunião
de feiticeiras no meio da floresta, durante a noite, e o trailer nos mostrou
alguns momentos de cair o queixo para as feiticeiras, e eu mal posso esperar… para ver mais delas, para ver como elas se
unirão à jornada de Lyra, de algum modo, além de outros seres incríveis que
elas encontram e eu estou bem curioso para saber se a série vai adaptar e, se
sim, como.
Para mim, no
entanto, o destaque do episódio é Cittàgazze e a relação de Will e Lyra. Acompanhamos
Lyra conhecendo esse novo mundo, vendo a cidade ao longe, e eu acho que pouco
se explorou a respeito dos prédios vazios, embora tenhamos tido toda a sensação
de uma cidade fantasma – e Cittàgazze está linda, com destaque à Torre dos
Anjos, que será o cenário do que pode facilmente ser o melhor e o mais forte episódio da temporada. Will e Lyra se
encontram em uma casa abandonada, e a melhor parte do episódio é acompanhar os
dois conversando, se conhecendo, acompanhar Will estranhar Lyra pelo seu “animal
falante”, e Lyra estranhar Will por ele não ter um daemon aparente, embora Pan
acredite que eles podem confiar nele e que Will talvez seja a única esperança
que eles tenham de se dar bem nesse novo mundo.
Nenhum
diálogo jamais substituirá os diálogos impressionantes das páginas de “A Faca Sutil”, com Lyra falando sobre o
daemon, ou a maneira como Will entende a situação tão perfeitamente e de uma
maneira íntima, quase irracional, mas o roteiro da série fez um trabalho muito
bom adaptando e agilizando os diálogos para caberem no episódio. Amei, também,
as conversas sobre mundos, o reconhecimento de coisas que têm nomes diferentes
na Oxford de Lyra e na Oxford de Will, como os teólogos experimentais x
cientistas, ou o Pó, cujo nome Lyra ainda desconhece no mundo de Will… mas uma cientista falará abertamente sobre
isso no próximo episódio. Também gostei das interações sobre comida (a
omelete com casca de Lyra!) ou sobre banho, e acho que Will e Lyra apresentam
uma dinâmica muito boa já no primeiro
episódio!
Então, de
maneira ágil, o episódio avança para páginas futuras do livro, e conhecemos um
pouco mais sobre o mundo deserto de Cittàgazze – encontramos crianças que nos
falam sobre os espectros, seres que devoram
o interior dos adultos; eles estão seguros, enquanto forem crianças, mas Will
está perto da “mudança”; no mundo de Lyra, a mudança se caracterizaria pelo
fato de o daemon assumir uma forma fixa.
Também conhecemos brevemente um adulto que foi atacado por um espectro, e ele
continua “vivo”, mas tão completamente vazio que é macabro, assustador e
deprimente, tudo ao mesmo tempo. Também vemos os espectros pela primeira vez, e
eles são bem diferentes da imagem que eu tinha em mente, mas principalmente
porque eu os imaginava demais como dementadores,
e acho que a série propositalmente quis fugir disso.
Espectros
serão importantes nos próximos episódios, e ver aquele rondando Will é perturbador. O fim do episódio traz
algumas coisas bem interessantes… além da possibilidade próxima de Will levar
Lyra até a sua Oxford, em busca de algum estudioso que possa lhe falar sobre o
Pó (!), também vemos Lyra voltar a conversar com o aletiômetro e receber uma
resposta a respeito de Will: ele é um
assassino. Mas isso a faz pensar em Iorek e, então, faz com que ela se sinta
segura… mas tem algo a mais: uma maneira como Will está conectado a esse lugar, e me surpreendi em ver Will apresentando
inclinações à Torre dos Anjos, com direito, até, a flashes da Faca Sutil, que estão ali para nos provocar, PORQUE EU
NÃO VEJO A HORA DE PODER VER ESSA PARTE! Mas isso deve ficar para alguns
episódios à frente ainda. Um retorno fenomenal,
estou adorando.
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