Supernatural 15x19 – Inherit the Earth
“Finally free”
EU ESTOU
EMOCIONADO, CHORANDO, MAS COMPLETAMENTE CONFUSO… esse é um dos meus episódios
favoritos na história de “Supernatural”,
e fico muito feliz de poder estar
comentando essas coisas na última temporada da série, depois de tantos altos e
baixos – apesar de todos meus pedidos pelo fim da série ao longo dos anos, vai deixar saudade… afinal de contas,
mesmo já sendo a hora de ser finalizada, foram 15 anos de história, 15 anos que
acompanhamos esses personagens e eles se tornaram parte de nossas vidas. “Inherit the Earth” tem toda a cara de
um Series Finale. Foi um excelente
episódio, conseguindo encerrar a trama principal muito melhor do que eu podia esperar, e contou com cenas e
finalizações épicas que me fizeram sorrir e chorar – mas isso tudo é
extremamente esquisito se ainda
estamos no penúltimo episódio. Tudo
que eu fiquei pensando era:
O que vai acontecer no último episódio?
Fico até com
medo, sério.
“Inherit the Earth” começa nos
apresentando o mundo como Chuck o deixou no fim do episódio passado: vazio. O mundo todo completamente vazio,
a não ser por Sam, Dean e Jack, andando por cenários desolados e estranhos, se
perguntando o que podem fazer agora, e descobrindo que talvez não haja muito que eles possam fazer… eles até tentam falar
com Chuck, tentam se render e aceitar um dos finais meio “Cam e Abel” que ele
queria para a história, mas Chuck diz que agora
é tarde demais e ele já não quer isso – agora, ele quer assistir enquanto
Sam, Dean e Jack caminham por um mundo vazio, sabendo que a culpa é deles, por
não ter se rendido nem uma única vez… é quase filosófico, mas cruel, e Chuck
acentua seu posicionamento dando a Dean uma esperança, com aquele cachorro que eles encontram, só para, logo em seguida,
tirá-lo dele.
Então,
começam os retornos, e tivemos um confronto INTERESSANTÍSSIMO sendo trazido de
volta… primeiro, encontramos Michael, usando o corpo de Adam como receptáculo
(Adam já está morto mesmo, podemos esquecê-lo) e, logo em seguida, o próprio
Lucifer (!), que reaparece chegando ao bunker
e entrando se fazendo passar por Castiel no telefone, ao ligar para Dean… é
interessante ver ambos os personagens de novo, e ver os confrontos nos quais eles
se envolvem estando no bunker com os
Winchesters, enquanto todos tentam ler o fatídico Livro da Morte que talvez
lhes diga como derrotar Chuck de uma vez por todas… então, Lucifer nos
apresenta Betty, uma ceifadora que acaba
de se tornar a nova Morte – alguém que pode ler o livro e contar para eles…
quer dizer, se não fosse o fato de que o
Lucifer acaba de trair todos eles.
Nenhuma
surpresa aqui.
Lucifer mata
Betty e pega o Livro da Morte aberto, para entregá-lo a Chuck, como o próprio
pai lhe pedira ao tirá-lo do Vazio, onde ele estava preso/morto há muito tempo:
aparentemente, agora ele é o novo
favorito, o que não é algo que Michael gosta muito. Tanto é que ele mata
Lucifer para impedi-lo de levar o livro a Chuck. O Livro fica aberto, e embora
a Morte não esteja mais ali para lê-lo, aparentemente temos Sam e ele pode
decifrar o que está ali – inclusive, um feitiço para destruir Chuck de uma vez
por todas. E tudo parece sair de controle absurdamente rápido, o que é uma
característica marcante desse episódio: tudo
parece ter acontecido muito depressa, uma sucessão de cenas e de acontecimentos
que me fazem temer que isso tudo não seja real, no fim das contas. Mas
precisa ser… precisa ser porque seria o final perfeito para “Supernatural”.
Michael
acaba traindo os Winchesters, avisando Chuck sobre o feitiço, e acaba sendo
assassinado pelo próprio pai, que não se importa o mínimo com ele… depois de
matar, Michael, Chuck se volta contra Sam e Dean, dizendo que eles perderam, e
é uma sequência extremamente dolorosa… com
as próprias mãos, liberando toda sua raiva e frustração, Chuck espanca os
Irmãos Winchester, e é de arrepiar, com direito a muito sangue e ossos
quebrados… e tudo parece estar indo muito bem para Chuck, até que Sam e Dean
comecem a sorrir, aparentemente satisfeitos, apesar de toda a dor, e Chuck
perceba a presença de Jack – alguém que ele já não pode mais matar com um
simples estalar de dedos. O DESESPERO DO CHUCK ESTALANDO OS DEDOS E PERCEBENDO
QUE NÃO ACONTECIA NADA COM O JACK FOI IMPAGÁVEL!
Então, Jack
se aproxima de Chuck e toca seu rosto, sugando suas forças e seu resto de
poder, deixando-o caído no chão, derrotado, enquanto estala os dedos e cura os
Winchester, e então começamos a entender o que aconteceu – E EU ADOREI COMO
TUDO FEZ PERFEITO SENTIDO. É impressionante o que “Supernatural” conseguiu fazer em simples 42 minutos de episódio, e
novamente eu reforço: seria um final
perfeito para a série. O que nos espera, no entanto, na próxima semana? Sam
e Dean não deixam Chuck curioso: eles explicam que o livro estava em branco e
eles não podiam lê-lo, mas que eles inventaram toda aquela história de
“feitiço” porque sabiam que, desesperado para ser o favorito, Michael traria Chuck até eles. Mas o grande detalhe do
plano é como Jack se encaixa nisso tudo, e como isso se encaixa bem com o que
sabíamos ao longo da temporada…
Tinha que ser o Jack para vencer o Chuck.
Desde a
explosão de Jack no Vazio, ele se tornou uma espécie de força que suga toda a
energia ao seu redor… ao longo do episódio o vimos sugar energia de plantas
pelas quais passavam, e então ele absorveu energias muito mais poderosas do que de plantas ao longo do episódio.
Primeiro de Michael e Lucifer durante a briga deles no bunker; mais ainda depois, com a morte de ambos. Mas o mais legal é
a última energia que ele absorveu: do
próprio Chuck. Sam e Dean sabiam que Chuck se voltaria contra eles, que
bateria neles e que liberaria todo tipo de poder divino, enquanto Jack assistia
à luta e absorvia aquilo tudo… o poder de
Chuck agora é de Jack. Chuck já não é mais Deus, já não é nada, e Sam e
Dean não o matam, como ele esperava: eles
o deixam lá, para envelhecer e morrer da forma mais patética possível: sem
ninguém ligar, ninguém sentir falta.
Sendo esquecido.
Por fim, O
NOVO JACK, O NOVO DEUS.
“People don't need to pray to me or to sacrifice to
me. They just need to know that I'm already a part of them and to trust in
that. I won't be hands on. Chuck put himself in the story. That was his
mistake. But I learned from you and my mother and Castiel that... when people
have to be their best... they can be. And that's what to believe in”
Depois de
destruírem Chuck e de completarem a sua missão final, Sam, Dean e Jack
aproveitam de um novo mundo… Jack
traz todas as pessoas de volta e o mundo pode recomeçar, e é uma cena
perfeitamente emocionante – as cores
dos lugares, a trilha sonora, o Jack com todo aquele ar divino. Ele se tornou
Deus, de alguma maneira, e agora ele se despede de Sam e Dean porque não vai
voltar com eles para o bunker: de algum
modo, ele já “está em casa”, em todos os lugares. É uma cena LINDÍSSIMA, um
diálogo bem escrito que exige entrega de todos os atores, e eu a encontrei na
emoção de Jack e nos olhos cheios de lágrimas do Sam. O episódio termina sendo
o perfeito final de uma série que acompanhamos a 15 anos, com Sam e Dean se
sentindo finalmente livres, deixando
para trás o bunker, pegando a estrada
no Impala, enquanto vemos uma edição com cenas dos 15 anos de história de “Supernatural”. Uma sequência que ME FEZ
CHORAR.
Mas sério… o
que ficou?
O que vai
ser o último episódio?!
TEVE TANTA
CARA DE FINAL!
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gostaria de saber o nome da musica que toca enquanto se passa um flasback das 15 temporadas
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