Todo Garoto Tem (Meg Cabot)

“O amor é apenas uma reação química no cérebro”

Tem como não amar Meg Cabot quando a lemos? A autora é tão irreverente, ela sabe tão bem o que faz… Meg Cabot está, dessa vez, contando a história de Jane Harris, uma cartunista criadora do Wondercat (também conhecida como “A Moça das Águas”), e Cal Langdon, um jornalista viajado e sério (também conhecido como “O Cara do Celular”), que acompanham seus respectivos melhores amigos para um casamento às escondidas em uma região pequena e bela da Itália. Como sempre, Meg Cabot sabe contar uma história que nos faz sorrir, que nos faz nos apaixonarmos, além de nos divertir horrores… eu dou risadas tão gostosas e tão verdadeiras enquanto leio obras da autora, e “Todo Garoto Tem” é divertidíssimo. Publicado em 2005, esse é o livro que finaliza (PERFEITAMENTE, por sinal!) a trilogia original do “Garoto”, iniciada em 2002.

Em “Todo Garoto Tem”, Meg Cabot extrapola um pouco a premissa básica estabelecida em “O Garoto da Casa ao Lado”, o único livro da série que foi mesmo inteiramente escrito em e-mails. “Todo Garoto Tem” também traz muitas entradas de diários, como “O Diário da Princesa”, seja através do “Diário de Viagem de Holly Caputo e Mark Levine Jane Harris”, ou mesmo do “Palmtop de Cal Langdon”, algo que eu vi com certo receio, a princípio, porque são os e-mails que deixam a trilogia mais única, mas eles continuam lá. Além dos e-mails e dos “diários”, a autora inclui outras coisas que nos ajudam a entrar no clima do livro e da viagem à Itália, seja um bilhete de embarque, um passaporte carimbado ou o cardápio do que será servido no voo. E é interessante o quanto isso é importante para construir todo o clima da história e inteligentemente nos adicionar a ela.

Mas o livro ainda traz outros tipos de entradas, e é isso o que torna “Todo Garoto Tem” tão interessante, divertido e inteligente. Já no início, temos o recibo das compras de Cal Langdon e de Jane Harris no Free Shop do aeroporto (com as várias águas dela e tudo o mais), e é perfeito para expressar o quanto eles são diferentes… porque é assim que os conhecemos: brigando. Mais ou menos. Porque a primeira entrada de Jane no seu diário fala bastante sobre o “Cara do Celular”, falando sobre como ele parece bravo e tudo o mais, mas como ele é interessante, ao mesmo tempo, e como fica bonito em uma calça jeans e tudo o mais. Ah, e não podemos deixar de mencionar OS BILHETES que Jane e Holly trocam no aeroporto enquanto o Cal dorme, como se elas estivessem de novo na escola… tudo isso sempre me faz lembrar o quanto eu AMO ler Meg Cabot.

Jane não vai admitir fácil que gostou de Cal… ainda mais quando ele parece tão difícil. E quando ele não se mostrou empolgado com o casamento do melhor amigo e, pior, disse que NÃO ACREDITA EM CASAMENTO. Mas a química entre os dois é estranhamente perfeita, mesmo em pequenos momentos… seja tentando dividir o encosto entre as poltronas do avião, naquela infinita guerra de cotovelos, ou quando ele pergunta “O que é um Wondercat?” para ela ou ri da mala dela na esteira de bagagem – são momentos simples, quase tolos, que significam muito, e nós começamos a nos apaixonar pelo casal. Na chegada à Itália, Jane e Holly trocam uma série de e-mails no táxi rumo ao hotel, e Jane conta que ele já foi casado, há uns 10 anos, com uma modelo, e o casamento não deu certo, e “isso explica muita coisa”. Ele só está meio desacreditado e tal…

Mas o que eu MAIS AMO nos livros da Meg é a irreverência. Passamos páginas e páginas avidamente devorando os e-mails de Jane e Holly, ansiosos por mais, adorando essa conversa entre as amigas, quando somos interrompidos por um e-mail de Mark a Cal: “As garotas estão trocando e-mails sobre a gente”, e Cal responde: “Isto é inteiramente óbvio”. Eles passam pouquinho tempo em Roma, antes de irem para a cidadezinha onde fica a casa do tio de Holly e onde vai ser o casamento, mas são momentos muito divertidos, a começar pelo táxi, e aquele comentário do Cal sobre como não sabe se Jane ficou mais empolgada ao ver o Coliseu por ser algo que está ali há mais de 2.000 anos ou porque a Britney Spears gravou um comercial ali recentemente. Eu sempre digo que a Meg ARRASA nas suas referências, e por isso é TÃO DIVERTIDO lê-la.

O dia passado em Roma tem poucos acontecimentos realmente importantes, mas é divertido de acompanhar. Vemos Holly e Jane passeando pelos pontos turísticos e sendo estafadas pela cafetina de um gostosão na frente do Coliseu, por exemplo, e quase invadem um casamento, ficando entre a noiva e o noivo, tirando fotos e tudo o mais. E a Holly sofre porque, afinal de contas, seu pai não estará lá para levá-la ao altar, porque ele nem sabe que ela está se casando – mas a culpa é dos pais dela (e dos pais do Mark) que não aceitam que eles se casem porque eles são de religiões diferentes. Bem antiquado, huh? Jane continua empolgadíssima com tudo o que vê, com tudo o que prova, e está teoricamente feliz porque o Cal não pôde vir almoçar com eles e tudo o mais, mas a verdade é que ela não gosta muito de saber que ele estava com uma supermodelo no quarto de hotel.

Enfim.

O jantar também é excelente, e temos momentos importantes aqui, como quando Cal reconhece que a tatuagem de Jane do Wondercat é “charmosa”, ou quando ele a ajuda a tirar o salto que fica preso no calçamento e ela comenta sobre “como as mãos dele são grandes”. Ou mesmo quando eles estão voltando para casa e conversam um pouquinho e ele continua não acreditando no amor e tudo o mais. Mas é o típico discurso desacreditado de quem já teve seu coração partido, e ela não devia levá-lo tanto em consideração. Porque ele vai ter que provar que acredita no amor, no fim das contas. Mas depois que eles conseguirem colocar todas as malas no carro pequeno demais que mandaram para eles, e se o Mark não os matar enquanto dirige pelas montanhas rumo à casa do tio da noiva, já que ele dirige muito mal, segundo informações de Jane e corroboradas pela própria Holly…

Felizmente, Cal dirige nas montanhas.

Cal tem dificuldades em acreditar em amor e em casamento, e ele quer “conversar a sós” com Jane sobre isso, mas ela não acha que eles vão ficar sozinhos em algum momento pela próxima semana inteira que devem passar em Le Marche… que, por sinal, é uma cidadezinha encantadora. Ou quase. É linda, e autenticamente italiana, mas a Jane se irrita com algumas coisas, como o fato de as pessoas não falarem inglês, ou as lojas fecharem no domingo (!), ou o fato de eles não poderem usar o fogão elétrico e ligar as luzes ao mesmo tempo, porque a chave cai – “Certo. É assim que voltam a ligar a luz quando cai na Itália. Eles PEGAM a estrada, PASSAM pelo portão, VÃO até a estátua da VIRGEM MARIA, ABREM as costas dela e ligam a chave de força. Ah, sim. No escuro. Embaixo de uma chuva torrencial”. Mesmo assim, o lugar É, SIM, encantador.

E é aqui, nesse cenário especial (e acolhedor), que Jane e Cal vão FINALMENTE TER QUE SE APROXIMAR. Não é fácil, e eu adoro a dinâmica deles. Ela adora dizer que ele é irritante ou que está errado, mas também adora olhar para ele e reconhecer qualidades, eventualmente (amei a cena em que ela descobre que ele tem medo de cobra e fica feliz em saber que ele é humano, afinal, e tem uma fraqueza), não apenas físicas (como o suposto Anexo Grande), e ele adora provocar, porque no fundo acha fofa o queixinho dela empinado quando o desafia e tudo o mais. A química dos dois é FANTÁSTICA. Mas Jane vai fazer o possível para escapar de “estar a sós com ele”. Ela sabe sobre o que ele quer falar, e ela não vai mudar de ideia: Holly e Mark são perfeitos demais juntos, e eles precisam ter O CASAMENTO MAIS ESPECIAL da história ali na Itália!

Uma das coisas MAIS DIVERTIDAS da chegada deles à Villa Beccacia é o Peter, o bisneto da alemã que cuida da casa do tio de Holly, que ADORA o Wondercat e fica todo empolgado quando a Holly conta que aquela é a Jane Harris, a criadora do personagem. E é claro que a Jane ADORA todo esse ataque do fanboy, e o incentiva, só para provocar o Cal e mostrar para ele que o seu personagem é sim conhecido, internacionalmente, inclusive. Como ele pode nunca ter ouvido falar do Wonderca? Jane é divertida, um tanto quanto birrenta, e eu adoro como ela parece uma criançona se aproveitando do Peter para provocar o Cal, e ela até se voluntaria para “desenhar uns originais para ele postar num site que ele tem dedicado ao personagem”. E o Cal precisa esconder um sorrisinho nesses momentos, porque a verdade é que esses momentos a tornam mesmo encantadora.

E o Cal nem é tão contra o casamento assim quanto ele quer que Jane acredite que ele é… quando acompanhamos o “Palmtop de Cal Langdon”, percebemos que ele sabe o quanto o seu melhor amigo está apaixonado por Holly, e o quanto ela realmente parece perfeita para ele. Ele só tem medo que ele esteja “se casando jovem demais, sem viver”, mas é uma preocupação pessoal. E eu ADORO as “discussões” por e-mail! Com direito a: “P.S. Você é um imbecil” vs “P.S. Alguém já disse para você que fica meio fofa quando está brava?” Uhm. De todo modo, Jane faz de tudo para não deixá-lo sozinho com o Mark. Ela vai proteger o casamento da melhor amiga, mesmo quando a Itália parece estar contra ele! Acontece que as coisas acabam não dando tão certo como eles esperavam, porque eles precisarão retornar para Roma e conseguir um carimbo se quiserem se casar.

E eles só conseguem com a ajuda de Frau Schumacher!

Que é um máximo, por sinal, ameaçando o prefeito HAHA

[Comentário solto: Holly e Jane trocando mensagens sobre o corpo de Cal quando ele pula na pscina. Wow]

Então, eles terão que voltar para Roma, e Cal prontamente se voluntaria para “ir junto”, e então Jane não tem outra opção: ela diz que, se ele vai, ela também vai. Fica evidente, eventualmente, que Cal jamais conseguiria separar aquele casal perfeito… Mark a ama demais e ele garante a Jane que isso nunca seria possível, o que a deixa mais aliviada. Mas tem uma série de outros problemas que parecem quase fazer com que o casamento não aconteça. Como aquele e-mail nojento da mãe de Holly que acaba com ela (“Aliás, estou começando a achar que este casamento está fadado a não acontecer”), ou o pior de tudo: as ostras estragadas que Holly e Mark comem, e que os deixam com intoxicação alimentar, vomitando de cinco em cinco minutos, e totalmente incapacitados de irem para Roma buscar o formulário que falta. Para o total desespero de Jane…

 

“Se uma pessoa quer se casar aqui, e trouxe todos os formulários certos dos EUA, por que NÃO PODE??? Por que precisam mandar que ela se desdobre para arranjar MAIS formulários??? Será algum tipo de teste para ver se o casal está mesmo comprometido com a ideia de se casar? Quer dizer, é só um FORMULÁRIO, qualquer pessoa pode conseguir um formulário…

Puta que pariu.

Qualquer pessoa pode conseguir um formulário”

 

Então, é claro o que Jane está decidida a fazer… mas o mais legal é a maneira como ela faz isso, praticamente sequestrando um Cal quase desacordado, roubando os óculos de Mike e decidindo que eles vão se passar por Holly e Mark na embaixada dos Estados Unidos - “Jane, você está me sequestrando e me obrigando a ir a Roma com você para cometer fraude contra o governo dos Estados Unidos?” E, por incrível que pareça, Cal está mais se divertindo do que achando a história um absurdo… e ele nem parece mais tão disposto a não deixar o casamento acontecer. e isso é fofo. Jane precisa admitir que está gostando cada vez mais dele, e essa “viagem” a Roma é que vai fazer com que eles se aproximem de uma vez por todas… E É TÃO GOSTOSO LER ESSAS PÁGINAS! Até porque as coisas não saem tão perfeitamente quanto a Jane esperou que fossem sair.

Pra começar, eles chegam pertinho do horário de almoço, pegam a senha 92 e ouvem o próximo número chamado: NÚMERO 28! Logo em seguida, o local fecha para almoço, E SÃO TRÊS HORAS DE ALMOÇO. Jane fica inconformada, e mais brava ainda quando eles vão em um restaurante fast food que não tem privada no banheiro, só um buraco no chão (!), mas Cal a convence a ir para outro lugar… um restaurante lindo, com uma vista perfeita, e extremamente romântico… e é o mesmo lugar onde Britney Spears e Pink ficaram quando gravaram aquele comercial da Pepsi no Coliseu. Jane adora! “Aqui simplesmente é LINDO, tudo é amarelo e verde, com uma vista de MORRER. Dá para enxergar tudo até o Vaticano. Dá para dar tchauzinho para o Papa. Oi, Papa! A mãe da Holly mandou lembranças! Tenho certeza de que o Dan Brown não fez por mal!”

Cal marcando pontinhos! <3

ESSES DOIS SÃO O CÚMULO DA FOFURA.

Então, Jane e Cal conseguem o documento e falsificam a assinatura de Holly e Cal, garantindo o casamento dos amigos para o dia seguinte – e a Holly e o Mark não podiam ficar mais felizes quando eles chegam com a notícia desconcertante. Mas aquela noite em especial ainda tem mais surpresas, em relação a Jane e Cal. No caminho de volta para casa, eles conversam sobre casamento e Jane tenta convencê-lo de que ele não pode “não acreditar em casamento só porque a sua esposa não estava preparada para isso” ou qualquer coisa assim. E a verdade é que a Jane (e os seus sapatos, e a sua tatuagem do Wondercat, e tudo o mais…) está mexendo demais com Cal. Por isso, naquela noite, depois de dar 20 euros para o Peter se mandar, Cal acaba BEIJANDO A JANE. E é um desastre. Ela ama o beijo (porque ele é lindo, beija bem, tem mãos enormes, e sabe ser bem legal, no fundo), mas ela o empurra e diz que eles não podem fazer isso.

Afinal de contas, ele nem acredita em casamento, então o que eles estariam fazendo? Segundo ela, ele não pode pensar que ela iria para a cama com ele ou qualquer coisa assim, numa coisa de uma noite só, para depois eles nunca mais se olharem e tudo o mais… ELA acredita em casamento. No fundo, a discussão é divertida, ele fica completamente desconcertado, e ela sobe para o quarto para escrever em seu diário, enquanto ele escreve em seu palmtop, e é interessante perceber a narração dos mesmos acontecimentos sob diferentes perspectivas. E as coisas ficam ainda mais intensas quando ela vai à cozinha, esquece seu diário lá, e Cal acaba o encontrando, e se convence a lê-lo ao ver que ele diz “Diário de Viagem de Holly Caputo e Mark Levine”, porque se é algo que ela vai dar para o Mark e a Holly, então não tem problema que ele leia, tem?

E ele precisa saber o que ela fala dele…

E EU ACHEI UM MÁXIMO. Foi uma invasão, mas eu não posso dizer que, no lugar dele, eu teria me controlado… e eu amei que ele ainda tenha pensado em uma justificativa para seu atos. Ele acaba lendo tudo, vendo todos os “apelidos” que ela deu a ele, de “Tarado por Modelos” a “Anexo Grande”, mas ele também percebe e tem que admitir para si mesmo o que sempre esteve lá: que com Jane era realmente diferente. QUE ELE ESTÁ APAIXONADO POR ESSA GAROTA. Mas ele estragou tudo falando sobre casamento e sobre feniletilamina, e agora ele tem que fazer alguma coisa para provar que com ela é diferente. Mas o que ele pode fazer? Como ele pode demonstrar para ela que entendeu o que ela vive dizendo, e que talvez ele não seja totalmente contra casamento, e talvez o problema tenha sido ele e Valerie, mas não a instituição de modo geral…

No dia seguinte, O DIA DO CASAMENTO DE HOLLY E MARK, Cal está mais sedutor que nunca, mas de uma maneira razoavelmente contida. Ele tem pequenos gestos maravilhosos como intervir quando o prefeito parece não estar disposto a celebrar o casamento, duvidando que as assinaturas no documento sejam falsas (!), ou preparar um brunch para todos os convidados do casamento depois da cerimônia. Um Cal totalmente apaixonante. Como a Jane pode resistir a isso tudo? É ele cometer perjúrio com ela pelo casamento dos amigos, salvar a cerimônia conversando com o prefeito, organizar toda essa FESTA que é maravilhosa e deixa a Holly radiante, fazer um brinde que fala sobre “endorfina” e é perfeitamente maravilhosa, e prova que ele acredita sim em amor a longo prazo, e o presente de casamento dele a Holly e Mark: uma noite num hotel cinco estrelas.

É muita coisa.

Ela tem que admitir que ele é um cara legal

Mas as coisas ainda dão um pouquinho errado. Quando Jane já está praticamente nos braços dele, Grazi aparece subitamente – ele tinha mesmo dito a ela que ela podia ir ao casamento, quase há uma semana, e quando ele tentou falar com ela e falar para ela não vir, ela já estava no meio do caminho… a Jane fica uma fera, empurra ele dentro da piscina (!), e escreve enfurecida em seu diário sobre como o detesta, até que ele apareça para consertar tudo… E A CONVERSA DOS DOIS É TÃO LINDA. Eu lamento um pouco que a finalização da trilogia tenha fugido ao estilo proposto lá em “O Garoto da Casa ao Lado”, porque os e-mails acabam sendo o de menos no fim, e são substituídos aos montes pelo diário de viagem da Jane e o palmtop de Cal. E, infelizmente, aquelas conversas transcritas simultaneamente simplesmente não fazem sentido.

Não tem como manter uma conversa e transcrevê-la por completo no diário…

AO MESMO TEMPO!

Ignorando isso, no entanto, a conversa é linda. Cal Langdon pede uma chance para provar que é um cara legal e que acredita no amor, e quando ela pergunta o que o fez mudar de ideia, ele diz que foi ela. E ele continua falando, fala sobre tudo que lhe encanta nela e como se divertiu como nunca se divertira nas últimas 48 horas, e como o dia anterior, quando passou horas trancado em um carro com ela, ele se apaixonou por ela… e tem quase certeza que ela também se apaixonou por ele. Ela quer refutar a ideia, quer dizer que ele não sabe o que ela sente por ele, e ele diz que sabe sim, que ela o acha um “Nazista do Encosto de Banco bitolado” e um “Tarado por Modelos”, e não tem nem como ficar bravo com ele por ter lido o diário… ele tem uma boa explicação, e quando ele percebeu que não era mais um presente pro Mark e a Holly, já era tarde demais, ele já estava muito envolvido.

E ele fez uma última loucura, uma última coisa para provar para ela que está falando sério: UMA TATUAGEM DO WONDERCAT IDÊNTICA À DELA. WHAT THE F*CK? Então, eles se beijam, se entregam ao que estão sentindo há quase uma semana. Eles transam (em quase todos os cômodos da casa vazia, e o lance do “Anexo Grande”, aparentemente, era verdade), e parecem estar muito felizes… a última coisa que sabemos de Cal e Jane é que eles vão passar mais um tempo na Itália. Ela pode desenhar o Wondercat de lá, e vai precisar voltar para Nova York só se conseguir aquele contrato para um desenho animado do personagem, e ele decidiu o tema de seu próximo livro, que vai ser Le Marche, de uma forma bem inteligente, conforme ele explica para seu editor, então eles vão poder ficar por lá mais um tempo… só falta levar o Cara, o gato da Jane, para lá…

Ficamos tão feliz por eles. Imaginamos os dois juntos em Le Marche.

A Meg Cabot escreve histórias românticas lidas. Queremos viver nesses livros! <3

 

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