Your Name. (Kimi no Na wa.) #1
Que começo empolgante, belo, emocionante!
COMPLETAMENTE APAIXONADO POR ESSE MANGÁ LINDÍSSIMO! Tudo me chamou a atenção desde a primeira vez que vi “Your Name” à venda… lançado no Brasil pela editora JBC, o mangá está completo em três volumes lindíssimos – e o primeiro traz uma imagem de Mitsuha e Taki na capa que chama a atenção, e é muito bom abrir o mangá, folhear as páginas e acompanhar essa linda história e perceber que os traços são mais bonitos a cada virada de página. “Your Name” é uma leitura bonita, dinâmica e emocionante, contando a história de Mitsuha, uma garota do interior, que se sente presa por “amarras sociais” e tradições, e Taki, um garoto bonito que mora em Tóquio, que acabam trocando de corpos durante a passagem de um cometa… eles nunca se viram, eles moram muito longe um do outro, mas essa experiência vai mudar a vida deles para sempre.
A história
me cativou já na sinopse, e, ao lê-la, eu me apaixonei mais a cada página… os
personagens são carismáticos, belos e bem-construídos, resultando em uma
história que é uma delícia de acompanhar! Adoro a introdução – Mitsuha é
apresentada ao lado de sua angústia por morar em uma cidadezinha pequena, que nem tem um café, por ter um pai
candidato a algum cargo político e por se sentir presa a tradições. Por isso,
ela sente que seria mais feliz se fosse
um garoto da cidade grande… se fosse um garoto bonito, então, melhor ainda.
Gosto da ideia de Mitsuha de querer ser um garoto, e do que isso representa,
porque esse seu “desejo” tem a ver com a sensação de que, se fosse um garoto, ela poderia ser livre e fazer o que bem
entendesse… então, Mitsuha acaba enunciando esse seu desejo e, por um
tempo, acaba sendo atendida.
“Não
aguento mais essa cidade! Não suporto mais essa vida! Por favor! Quero ser um
garoto bonito de Tóquio! […] Se eu pudesse escolher, teria uma vida exatamente
oposta da minha. Eu seria um garoto, e livre. Faria o que quisesse, sem dar
importância pro meu pai ou pras tradições. Por favor, Deus. Nem que seja só um
pouquinho…”
A história
me cativou mais a cada segundo, a cada quadrinho lido, a cada página virada… me
diverti com Mitsuha e Taki, me emocionei com as histórias deles, e as
ilustrações de Ranmaru Kotone são IMPECÁVEIS – poderíamos viver dentro desse mangá lindíssimo. Na primeira parte da primeira
edição, vemos a família e os amigos de Mitsuha comentar que “ela estava agindo
estranha no dia anterior”, e ela não tem ideia do que eles estão falando… ela
só vai entender isso quando o seu “pedido” é finalmente atendido, e ela
desperta no corpo e na vida de Taki – um
garoto bonito de Tóquio, como ela sempre sonhou. Inicialmente, ela acha que
é um sonho, então age como se estivesse em um, e essa primeira experiência de
Mitsuha no corpo de Taki é um máximo! Acho que pensar que está sonhando torna a experiência muito mais inusitada
para Mitsuha.
Mas até que
ela não faz nenhuma loucura…
Até porque
Mitsuha passa o tempo todo pensando sobre como aquele sonho parece muito real. Desde o despertador que ela
desliga, ao acordar, quanto a conversa com o pai de Taki, o uso do banheiro, os
amigos, o café com o qual ela sempre sonhou… amo, particularmente, aquele
momento em que Mitsuha, no corpo de Taki, sai do apartamento e descobre que “mora” em Tóquio… o sorriso
tão sincero me EMOCIONOU. Depois de passear por Tóquio, chegar atrasada para a
aula de Taki e gastar dinheiro em um café caro (mas tudo bem, “é tudo um sonho
mesmo”), Mitsuha descobre que Taki tem um trabalho e precisa ir para ele – e, enquanto ela trabalha de garçom em seu
lugar, o pessoal começa a comentar que “o Taki está estranho” naquele dia…
assim como fizeram com Mitsuha.
E, aí,
ficamos esperando que eles retornem… que eles entendam.
Mitsuha,
inclusive, quase arruma encrenca por Taki com um cliente desonesto (“Ele briga, ele trabalha… será que os
garotos de Tóquio são todos assim?”), e quando eu achei que ela causaria
confusão no trabalho de Taki (!), ela acaba se saindo muito bem, e ainda chama
a atenção da Veterana Okudera, a superior de Taki por quem, aparentemente, ele tem um amor platônico… Mitsuha até
aumenta suas chances com ela, sendo gentil e costurando a saia dela quando ela
rasga, por exemplo – Mitsuha ganha até um beijo no rosto e um elogio da
Veterana Okudera, que fala que, embora todo mundo esteja comentando sobre como ele está agindo de modo estranho, ela
gostou do “novo” Taki: “ele está
esbanjando charme”. Próximo ao fim do dia, Mitsuha descobre uma espécie de diário no celular de Taki, e deixa
algumas anotações para que ele veja no dia seguinte.
Quando Taki
acorda, no outro dia, ele está perdido em relação ao “dia anterior”, exatamente
como foi com ela, lá no início do mangá… E TUDO É MUITO INTERESSANTE. Amo a
dinâmica da história, amo como as coisas, nessa parte, ficam mais leves e
divertidas, enquanto os dois começam a entender o que está acontecendo através
das anotações e sinais deixados… o pai de Taki conversa com ele sobre o diário,
por exemplo (algo que Mitsuha lhe contara na noite anterior), e a Veterana
Okudera faz comentários que fazem Taki perceber que as anotações misteriosas
que encontrou em seu celular pela manhã representam
coisas que aconteceram de verdade, de alguma maneira… de alguma maneira, a
pessoa que escreveu em seu celular estava mesmo “dentro dele”. Assim, com
as anotações de Mitsuha no celular de Taki, e as anotações de Taki no caderno
de Mitsuha, eles se dão conta da verdade…
Eles trocaram de corpos.
Ali, então,
as coisas mudam, e o terceiro e o último capítulo dessa primeira edição traz
uma série de trocas de corpos que se tornam rotineiras na vida de Mitsuha e
Taki ao longo de um mês todo – elas acontecem duas ou três vezes por semana, e
ambos podem aproveitar a oportunidade, desde que sigam algumas regras em
relação aos corpos um do outro e às pessoas ao seu redor. Mesmo assim, mesmo
com regras explícitas, Mitsuha acaba ajudando
a melhorar a relação de Taki com o seu pai, por exemplo, enquanto Taki vive
umas tradições ao lado da irmã e da avó de Mitsuha, talvez com mais interesse do que ela teria vivido aqueles momentos, e tudo
é bastante bonito. Enquanto isso, eles trocam mensagens, pelo celular ou pelo
caderno… o fim da edição traz um encontro de Taki com a Veterana Okudera, e ele
descobre que talvez não goste mais dela.
Talvez esteja apaixonado por outra pessoa.
A proposta é
interessante, o encontro é um “desastre”, e Mitsuha deixa um recado para ele,
dizendo que gostaria de ser ela nesse encontro, mas, se for ele, que ele se
divirta… também deixa umas dicas para “um
garoto tímido como ele”. A ajuda de Mitsuha, que aproximou Taki de Okudera,
no entanto, não é o suficiente para que o encontro dê certo, e tudo o que ele
quer é poder falar com Mitsuha sobre isso… contar sobre o desastre que foi – e
a própria Mitsuha quer saber de todos os detalhes! O final da edição, no
entanto, nos deixa com o coração na mão, e ansiosos para continuar a história,
porque Taki decide que “vai contar tudo a
Mitsuha quando eles trocarem de corpo novamente”, mas então ele compartilha
conosco uma informação dolorosa: por
algum motivo, no entanto, a troca de corpos com Mitsuha “nunca mais aconteceu”.
WHAT?!
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